teste 1 2 periodo Flashcards

1
Q

tabelas da verdade

A

negação: é verdadeira quando a outra é falsa e falsa quando a outra é verdadeira

conjunção: só é verdadeira se as proposições forem verdadeiras, de resto são falsas

disjunção inclusiva: só é falsa quando as proposições são falsas (as duas), de resto é verdadeira

disjunção exclusiva: só é verdadeira quando as proposições tiverem valores de verdade diferentes

condicional: é falsa quando o antecedente for verdadeiro e o consequente falso, de resto é verdadeiro

bicondicional: só é verdadeira quando as proposições que a constituem têm valor de verdades iguais

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2
Q

valor lógico

A

tautologia: é verdadeiro em todas as interpretações. É universalmente válida

contradição: o resultado é falso em todas as interpretações. É inválida

contigência: resultado bivalente (algumas verdadeiras outras falsas). É inválida

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3
Q

formas e regras de inferência válida

A

modus ponens: a afirmação da antecedente permite afirmar a consequente

modus tollens: a negação da consequente permite negar a antecedente

silogismo hipotético: a primeira proposição é a causa da última

I lei de morgan: negar simultaneamente a disjunção de duas proposições é afirmar não P e não Q

II lei de morgan: negar simultaneamente a disjunção de duas proposições é afirmar nem P e nem Q

dupla negação: negar duplamente P equivale a afirmar P

Contraposição: a condicional de P e Q, implica a condicional contrária, ou seja, não Q implica não P

I silogismo disjuntivo: numa disjunção entre P e Q, a negação o antecedente permite afirma o consequente

II silogismo disjuntivo: numa disjunção P e Q, a negação do consequente permite afirmar o antecedente

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4
Q

falácias formais

A

falácia da afirmação do consequente: semelhante à regra modus ponens, afirma o antecedente através da afirmação do consequente ( oque não permite classificar o antecedente uma vez que a conclusão pode ser falsa)

falácia da negação do antecedente: semelhante à regra modus tollens, não é possivel negar o consequente apartir da negação do antecedente, já que podem haver outras causas para tal

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5
Q

argumentos não dedutivos

A

a verdade das premissas, não é suficiente para garantir a verdade da conclusão e tudo oque se pode aspirar é o grau de versimilhança e plausibilidade
são usados, deste tipo, argumentos por indução, analogia e autoridade

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6
Q

verosimilhança e plausibilidade

A

verosimilhança é o atributo daquilo que pode ser verdadeiro porque é semelhante à verdade.vero (verdade) simil (semelhante)

plausibilidade aplica-se quando há uma afirmação que é verdadeira e não há elementos que a falsifiquem

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7
Q

argumentos por indução

A

conhecimento adquirido para um conjunto de objetos para uma conclusão que se aplica a todos os objetos da mesma especie, dependem da relevancia para a conclusao e são classificados em generalizações ou previsões

generalizações:
foram observados N casos de X e todos eram Y, logo todos os X são Y

previsão:
até hoje, foram observados N casos de X e todos eles eram Y, logo qualquer X observado no futuro vai ser Y

1- devem basear-se num número significativo de casos e não pode haver contraexemplos conhecidos (falácia da generalização precipitada)

2- devem basear-se em casos que representem a diversidade de caracteristicas do universo em causa (falácia da amostra não representativa)

3-não pode ignorar ou omitir informação relevante (falácia de omissão de dados)

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8
Q

argumentos por analogia

A

a partir de um conjunto de semelhanças entre 2 exemplos para atribuir a um deles a caracteristicas observada apenas no outro

X tem caracteristicas de Y
X é como (ou semelhante) a D
Logo, (provavelmente) D também tem caracteristicas de Y

1- devem basear-se num numero suficiente de semelhanças
2- deve basear-se em semelhanças relevantes
3- não pode haver diferenças relevantes

nos 3 casos comete-se a falácia da falsa analogia

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9
Q

argumentos por autoridade

A

recorre à opinião de um perito ou especialista para reforçar a aceitação de uma determinada proposição

1- deve basear-se na opinião imparcial de especialistas no assunto em questão(falácia do apelo à autoridade (autoridade não reconhecida))

2- deve haver consenso entre os especialistas da área ( falácia do apelo à autoridade(ausência do consenso))

3- devem identificar claramente a autoridade invocada, caso se desrespeite comete-se a falácia do apelo à autoridade ( autoridade anónima)

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10
Q

falácias informais

A

são erros que cometemos ao argumentar, procedem de uma ligação incorreta entre as premissas e a conclusão e não têm diretamente a ver com a forma do argumento, como acontece nas falácias formais, mas com o conteúdo
neste tipo de falácias as premissas são sustentam a conclusão ou porque são irrelevantes ou não têm dados suficientes para a concluir

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11
Q

generalização precipitada

A

apresenta-se uma razão para suportar a tese que se procura defender, mas essa razão não fornece evidencia suficiente, oque leva à suposição de que houve precipitação e de que o assunto precisa de ser estruturado com mais rigor

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12
Q

amostra não representativa

A

quando a amostra de que se parte não é representativa do universo ao qual a conclusão se pretende aplicar

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13
Q

falsa analogia

A

estabelece-se uma comparação entre “objetos” que têm semelhanças acidentais e/ou não relevantes para a conclusão que se vai afirmar

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14
Q

apelo à autoridade

A

quando a autoridade invocada não é de modo algum especialista na matéria sobre a qual está a opinar

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15
Q

petição de principio

A

também conhecido como raciocínio circular ou circulo vicioso, pressupõe nas premissas aquilo que se quer ver provado na conclusão

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16
Q

falso dilema

A

apresentam apenas duas possibilidades, apesar de haver muitas mais

17
Q

falsa relação causal

A

confunde-se uma mera sucessão temporal com uma relação causal

18
Q

Ad hominem

A

procura-se mostrar que uma proposição é falsa atacando a credibilidade do seu autor

19
Q

ad populum

A

recorre-se à opiniao popular, ou seja à opinião da maioria, para estabelecer a verdade sobre uma proposição

20
Q

apelo à ignorância

A

tenta-se provar que uma proposição é verdadeira porque ainda não se provou que é falsa, ou vice-versa

21
Q

falácia do espantalho

A

tenta-se mostrar que refutou um argumento/teoria, atacando uma versão mais fraca ou distorcida

22
Q

falácia da derrapagem

A

argumenta-se com base numa cadeia de implicações pouco plausiveis

23
Q

textinho argumentos dedutivos ou não dedutivos

A

Os argumentos podem ser dedutivos ou não dedutivos, dependendo da relação entre as premissas e a conclusão.

Nos argumentos dedutivos, a conclusão é necessária. Se as premissas forem verdadeiras, a conclusão não pode ser falsa. Por exemplo: “Todos os mamíferos têm coração. O cão é um mamífero. Logo, o cão tem coração.”

Já nos argumentos não dedutivos, a conclusão é provável, mas não garantida. Mesmo com premissas verdadeiras, a conclusão pode ser falsa. Exemplo: “90% dos alunos que estudam regularmente passam no exame. João estuda regularmente. Logo, João provavelmente passará no exame.”

A diferença é que, nos dedutivos, a conclusão é certa, enquanto nos não dedutivos, é apenas uma probabilidade.

24
Q

vantagens dos argumentos não dedutivos

A

Os argumentos dedutivos têm a vantagem de proporcionar certeza e clareza. Se as premissas forem verdadeiras, a conclusão é necessariamente verdadeira, o que torna o argumento seguro e fácil de entender. Além disso, eles seguem uma estrutura lógica rigorosa, o que ajuda a evitar contradições e torna a análise do argumento mais simples. Outra vantagem é que os argumentos dedutivos são consistentes, já que a validade não depende de evidências externas, mas da relação lógica entre as premissas e a conclusão. Isso os torna bastante universais, podendo ser aplicados em diferentes contextos com garantia de precisão.

Já os argumentos não dedutivos oferecem flexibilidade. Como eles lidam com probabilidades e não com certezas absolutas, são mais adaptáveis a diversas situações, especialmente quando não é possível chegar a conclusões definitivas. Esses argumentos são baseados em evidências e experiências reais, o que os torna úteis para formar conclusões baseadas em dados observáveis. Além disso, eles permitem explorar probabilidades, o que é muito útil em áreas como a ciência ou em decisões cotidianas, onde as certezas não são sempre possíveis. Por fim, a abordagem dos argumentos não dedutivos é mais pragmática, pois permite que se tomem decisões e se tirem conclusões, mesmo quando a verdade absoluta não pode ser garantida.