Teste 2 - matéria (parte 1) Flashcards

FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO AUTACÓIDES E SEUS MODULADORES ANTI-INFLAMATÓRIOS E ANALGÉSICOS FÁRMACOLOGIA ENDÓCRINA FÁRMACOS DO SANGUE FÁRMACOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR FÁRMACOS DIGESTIVOS

1
Q

Sistema nervoso somático

A

(voluntário)
* Enerva o músculo esquelético, controla as funções motoras do organismo
* Os axónios com origem na medula espinal libertam a acetilcolina na junção neuromuscular (organização)
* Nervos cranianos
* Nervos raquidianos
(acetilcolina é um neurotransmissor excitatório)

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2
Q

Sistema nervoso autónomo

A

(ou vegetativo; não depende da vontade da pessoa; tem autonomia intrínseca)
* Atua de forma integrada com o SNC, para regular as funções orgânicas (terminações nervosas que
vão chegar a cada um dos órgãos)

  • Sistema nervoso simpático (favorece a vida; fight or flight)
  • Sistema nervoso parassimpático (contraria as funções do simpático; rest and digest)
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3
Q

FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO

A
  • Regula as atividades do: coração, células secretoras e músculo liso
  • Estão envolvidos dois neurónios na transmissão (seja o SN simpático ou parassimpático)
    • 1º neurónio tem origem no SNC e faz sinapse com um gânglio fora do SNC
    • 2º neurónio enerva o tecido alvo (efetor)
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4
Q

Fármaco Parassimpaticomimético

A

copia as funções do SNParassimpático e liga-se aos seus recetores;

é um agonistas parassimpático (têm afinidade e atividade intrínseca) (mimético/mímica – cópia). Contrai a
pupila, estimula a salivação, reduz os batimentos cardíacos, contrai os brônquios, estimula a atividade do
estômago e do pâncreas, estimula a vesícula biliar, contrai a bexiga e promove a ereção.

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5
Q

Fármaco Simpaticomimético

A

copia as funções do SNSimpático e liga-se aos seus recetores; é um

agonista simpático. Dilata a pupila, inibe a salivação, acelera os batimentos cardíacos, relaxa os brônquios, inibe a atividade do estômago e do pâncreas, estimula a libertação de glicose pelo fígado, estimula a produção de adrenalina e noradrenalina, relaxa a bexiga e promove a ejaculação.

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6
Q

Fármaco Parassimpáticolítico

A

antagonista do SNParassimpático, mas ao mesmo tempo um
agonista do SNSimpático; (Simpaticomimético)

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7
Q

Fármaco Simpáticolítico

A

antagonista do SNSimpático, mas ao mesmo tempo um agonista do SNParassimpático; (Parassimpaticomimético)

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8
Q

SNA: quais os neurónios

A
  • Sistema nervoso simpático:
    • Neurónio pré-ganglionar
      • Origem na porção torácica e lombar da medula espinal e termina no gânglio para- ou pósvertebral, ou enerva diretamente a medula adrenal. Funcionalmente a medula adrenal funciona como um gânglio.
      • Libertam acetilcolina nos recetores nicotínicos dos neurónios pós-ganglionares ou na medula adrenal (neurotransmissor excitatório)
    • Neurónio pós-ganglionar
      • Origem no gânglio e enerva a célula efetora
      • Libertam noradrenalina/norepinefrina nos recetores adrenérgicos a e b do tecido efetor.
        • dopamina nos recetores D1 do tecido efetor.
        • acetilcolina nos recetores muscarínicos do tecido efetor.
  • Sistema nervoso parassimpático
    • Neurónios pré-ganglionares
      • Origem no mesencéfalo, medula cerebral, ou na porção sagrada da medula espinal. Terminam nos neurónios pós-ganglionares. As terminações dos neurónios pré-ganglionares e gânglios estão localizados dentro ou próximo da célula efetora.
      • Libertam acetilcolina nos recetores nicotínicos dos neurónios pós-ganglionares
    • Neurónios pós-ganglionares.
      • Enervam os tecidos
      • Libertam acetilcolina nos recetores muscarínicos na célula efetora.
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9
Q

NEUROTRANSMISSORES

A

Substâncias químicas libertadas no terminal pré-sináptico, que atravessam a fenda sináptica para estimular ou inibir a célula pós-sináptica

  • Existem dúzias de neurotransmissores nos neurónios
  • Os neurotransmissores podem ser excitatórios e inibitórios
  • Cada neurónio usualmente sintetiza e liberta um único tipo de neurotransmissor
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10
Q

Para que uma determinada substância seja o transmissor de uma sinapse específica é preciso que:

A
  • O neurónio pré-sináptico a contenha (em vesículas) e seja capaz de a sintetizar (deve possuir as enzimas específicas envolvidas na sua síntese ou deve possuir transportadores para a sua recaptação neuronal);
  • A substância deve ser libertada pelos neurónios pré-sinápticos em resposta à estimulação apropriada;
  • A aplicação da substância na membrana pós-sináptica deve mimetizar os efeitos da estimulação de neurónios pré-sinápticos (através de recetores específicos). (pode se usar fármacos que vão copiar os neurotransmissores)
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11
Q

NEUROTRANSMISSORES MAIS IMPORTANTES DO CORPO

A
  • Acetilcolina
  • Dopamina
  • GABA (ácido gama-aminobutírico)
  • Glutamato
  • Glicina
  • Norepinefrina
  • Serotonina
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12
Q

Acetilcolina

A

Neurotransmissor usado pelos neurónios da medula espinhal para controlar os músculos e por vários neurónios do cérebro para regular a memória. Na maioria das instâncias a acetilcolina é excitatória.

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13
Q

Dopamina

A

Neurotransmissor que produz sensação de prazer quando libertado pelo cérebro ao longo de todo o sistema. Tem múltiplas funções dependendo do local no cérebro onde atua. É normalmente inibitória.

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14
Q

GABA (ácido gama-aminobutírico)

A

O maior neurotransmissor inibitório no cérebro.

liga-se aos recetores de Cl-, abre os recetores e promove a entrada de Cl- → potencial negativo no interior do neurónio

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15
Q

Glutamato

A

O mais comum neurotransmissor excitatório no cérebro

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16
Q

Glicina

A

Neurotransmissor usado por vários neurónios na medula espinhal. Provavelmente quase sempre atua como neurotransmissor inibitório.

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17
Q

Norepinefrina

A

Atua como neurotransmissor ou como hormona. No sistema nervoso periférico, em resposta ao fight-or-flight. No cérebro atua como neurotransmissor regulando as funções normais do cérebro. É normalmente excitatória, mas é inibitória em algumas áreas cerebrais.

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18
Q

Serotonina

A

(hormona do prazer)
Neurotransmissor envolvido em muitas funções, incluindo humor, apetite e perceção sensorial. Na medula espinhal, é inibitória da dor

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19
Q

MECANISMO FISIOLÓGICO DA LIBERTAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES

A

À medida que o potencial de ação circula, há alteração das cargas elétricas do neurónio, entra Na+, por repolarização entra Ca2+ (para compensar as cargas) que faz com que as vesiculas (contendo os neurotransmissores) circulem dentro do neurónio em direção à membrana, se fundam com a membrana, libertem os neurotransmissores e estes atuem nos recetores.

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20
Q

Recetores colinérgicos

A

(medeiam ação da acetilcolina):
* Recetores muscarínicos (metabotrópicos) (cogumelos)
* Recetores nicotínicos (tabaco)

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21
Q

Recetores muscarínicos

A

(Recetores metabotrópicos – acoplados à proteína G)

  • M1: Nos neurónios e medeiam o potencial pós-sináptico excitatório
  • M2: Coração a onde decrescem a sua excitabilidade
  • M3: Músculo liso, esfíncteres e glândulas secretoras
  • M4: SNC
  • M5: Nos neurónios dopaminérgicos do mesencéfalo (para aumentarem a libertação de dopamina), artérias e arteríolas cerebrais, vasos sanguíneos periféricos e linfócitos
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22
Q

Recetores nicotínicos

A
  • NM: No músculo na junção neuromuscular
  • NN: Nos neurónios do SNC e nos gânglios do SNA

Estes recetores fazem parte dos canais catiónicos não seletivos; a sua ativação conduz a abertura de canais que permitem a passagem de Na, K e Ca, mas predominantemente de Na, o que despolariza a membrana e permite de seguida a abertura dos canais de cálcio para aumentar o seu influxo.

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23
Q

Recetores adrenérgicos

A

medeiam a ação da epinefrina e da norepinefrina):
* Recetores α
* α1: Células efetoras pós-sinápticas (músculo liso vascular)
* α2: Terminações pré-sinápticas, plaquetas, adipócitos, músculo liso vascular
* Recetores β
* β1: Células efetoras pós-sinápticas, coração (~70%), adipócitos, cérebro, terminais présinápticos adrenérgicos e colinérgicos.
* β2: Células pós-sinápticas no músculo liso (brônquios, útero) e coração (~30%)
* β3: Células efetoras pós-sinápticas: adipócitos (++) e no miocárdio

Efeito:
α → norepinefrina > epinefrina > isoprenalina
β → isoprenalina > epinefrina > norepinefrina
(curva de agonistas; são todos seguros pois a inclinação das
curvas é igual; o que tem mais efeito é o que com menor dose
produzir o mesmo – isoprenalina – promove maior efeito)

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24
Q

Alguns efeitos mediados pelos adrenorecetores

A
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25
Q

Alguns efeitos mediados pelos adrenorecetores

A

α1:
* Vasoconstrição
* Aumento da resistência periférica
* Aumento da pressão arterial
* Midríase
* Maior fechamaneto interno da bexiga urinária

α2:
* Inibição da libertação da norepinefrina
* Inibição da libertação de insulina

β1:
* Taquicardia
* Aumento da lipólise
* Aumento da contractibilidade do miocárdio
* Aumento da libertação de renina

β2:
* Vasodilatação
* Leve redução da resistência periférica
* Broncodilatação
* Aumento da glicogenólise hepática e muscular
* Aumento da libertação de glucagónio
* Relaxamento da musculatura uterina

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26
Q

Síntese da acetilcolina

A

Colina + Ácido acético → Acetilcolina
(Acetilcolinotransferase)

(se tivermos uma doença com excesso de acetilcolina, inibe-se esta enzima)

Acetilcolina → Colina + Ácido acético
(Acetilcolinesterase)

(se tivermos uma doença com falta de acetilcolina, inibe-se esta enzima)

Acetilcolina liga-se aos aas colinérgicos, nicotínicos e muscarínicos, liga-se ao recetor e quando é desligada é degradada pela acetilcolinesterase → colina e ácido acético são recaptados pelo neurónio pré-sináptico para voltar a sintetizar acetilcolina

Ex: Veneno do escaravelho → atua na acetilcolinesterase → acetilcolina constantemente ligada

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27
Q

Potencial de membrana em repouso

A

carga negativa no interior e carga positiva no exterior

O potencial de repouso é estabelecido quando a entrada de K e a sua saída são iguais

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28
Q

Porque entra o K para o interior da célula?

A

Porque as proteínas no interior têm carga negativa

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29
Q

Porque sai o K para o exterior da célula?

A

Porque existe > concentração de K no interior do que no exterior

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30
Q

Propagação de potenciais de ação nas células nervosas

A
  • Em resposta a um estímulo os canais de Na+ abrem uns a seguir aos outros
  • O Na+ entra dentro dos axónios e em consequência o K+ sai para o exterior
  • A despolarização avança
  • Quando o potencial de ação atinge a terminação nervosa induz a abertura de canais de Ca2+ dependentes da voltagem e ocorre a difusão deste ião para o axoplasma
  • As vesículas da acetilcolina são atraídas para a membrana do axónio despolarizado e libertam a
    acetilcolina
    contida nas mesmas na fenda sináptica
  • Por sua vez o Ca2+ induz a libertação de ACh
  • A ligação do neurotransmissor ao recetor abre na membrana pós-sináptica os canais de Ca2+
  • Depois da neurotransmissão o neurotransmissor é degradado enzimaticamente e retorna ao neurónio
    pré-sináptico
    através de um transportador
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31
Q

O que desencadeia fisiologicamente a acetilcolina?

A

SLUDGE
* S-salivação
* L-lacrimejar
* U-urinar
* D-defecar
* G-gastric motility (motilidade gástrica)
* E-emesis (vomitar)

(todos os fármacos que inibem a acetilcolinesterase são colinérgicos indiretos; não atuam no recetor, bloqueiam a enzima que degrada a acetilcolina; usado em inseticidas, parasiticidas…)

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32
Q

Como pode um fármaco interferir na neurotransmissão?

A
  • No potencial de ação na fibra pré-sináptica
  • Na síntese do neurotransmissor (bloqueando a enzima acetilcolinotransferase)
  • No seu armazenamento
  • No seu metabolismo (bloqueando da enzima acetilcolinotransferase)
  • Na sua libertação (impedir a fusão das vesículas)
  • No seu reaproveitamento
  • Na sua degradação
  • No recetor (fármacos antagonistas de recetores não deixando que o neurotransmissor se ligue) (os fármacos podem atuar em qualquer uma das etapas da síntese do neurotransmissor)
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33
Q

A acetilcolina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* No potencial de ação na fibra pré-sináptica

A
  • Variando a condutibilidade, na membrana do neurónio, através da alteração da condutância do Na+
    • Batracotoxina
    • Ciguatoxina
    • Graianotoxina (venenos)
    • MANTÉM OS CANAIS DE Na+ ABERTOS
  • Estabilização das membranas
    • Tetradotoxina
    • Saxitoxina
    • Maculotoxina
    • ENCERRAMENTO DOS CANAIS DE Na+
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34
Q

A acetilcolina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* Na síntese do neurotransmissor – acetilcolina

A

BLOQUEIO DA ACETILCOLINOTRANSFERASE:
* Iodoacetilcolina,
* Bromoacetilcolina,
* Cloroacetilcolina,
* Quinonas,
* Etilpiridina

BLOQUEIO DA SÍNTESE DE ACETILCOLINA PELA ADIÇÃO DE UM FALSO SUBSTRATO:
* Troxónio e Troxipirrólio

BLOQUEIO DA REENTRADA DA COLINA:
* Hemicolina

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35
Q

A acetilcolina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* Na sua libertação

A

BLOQUEIO DA EXOCITOSE DAS VESÍCULAS COM ACETILCOLINA, POR ADIÇÃO DE Mg
(ANTAGÓNICO AO Ca2+):
* Toxina botulínica

FACILITAR A LIBERTAÇÃO DA ACETILCOLINA, ELEVANDO-A ACIMA DO VALOR FISIOLÓGICO:
* Oxotremorina

ELIMINAR AS RESERVAS DE ACETILCOLINA:
* Toxina da aranha viúva negra e beta-bungarotoxina (veneno de cobras)

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36
Q

A acetilcolina pode ser ainda controlada ao nível sináptico
* Na sua degradação

A

BLOQUEIO DA ACETILCOLINESTERASE:
* Organofosforados
(a acetilcolina não é degradada, logo, não há colina para ser recaptada para sintetizar acetilcolina)

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37
Q

A acetilcolina pode ser ainda controlada ao nível pós-sináptico
* No recetor

A
  • Agonistas da acetilcolina - FÁRMACOS PARASSIMPATICOMIMÉTICOS (copiam a ação da acetilcolina, tem capacidade de se ligar ao recetor, afinidade e atividade intrínseca)
  • Antagonistas competitivos da acetilcolina - FÁRMACOS PARASSIMPATICOLITICOS (ligam-se ao recetor da acetilcolina e não desencadeiam resposta fisiológica)

Considerando que as ações do SNS e SNP são antagónicas os f. parassimpaticomiméticos têm o mesmo efeito que as substâncias simpaticolíticas (e vice-versa)

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38
Q

Agonistas colinérgicos

A

(copiam a ação da acetilcolina)
Naturais:
* Acetilcolina (fraca biodisponibilidade logo não tem aplicação clínica)
* Betanecol
* Pilocarpina
* Arecolina
* Muscarina (Amanita muscaria)
Também há compostos de semi-síntese sem aplicação clínica

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39
Q

Acetilcolina

A
  • Tal como o seu recetor é uma molécula alifática, isto é, não tem uma estrutura cíclica nem fixa, é flexível e reconhece vários recetores
  • É um mau fármaco, porque é facilmente hidrolisável e pouco seletiva no local de ação
  • Aplicação tópica para contração da pupila em cirurgia ocular
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40
Q

Acetilcolina

A
  • Tal como o seu recetor é uma molécula alifática, isto é, não tem uma estrutura cíclica nem fixa, é flexível e reconhece vários recetores
  • É um mau fármaco, porque é facilmente hidrolisável e pouco seletiva no local de ação
  • Aplicação tópica para contração da pupila em cirurgia ocular
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41
Q

Betanecol

A
  • Administração SC para tratar distensão da bexiga porque aumenta a sua contratilidade, em Animais de Companhia e aumenta a motilidade GI em Grandes Animais mas com eficácia questionável
  • Poucos estudos feitos em animais, doses resultam da extrapolação humana
  • Efeitos adversos: aumento da motilidade GI, desconforto abdominal e diarreia
  • Não administrar em suspeita de obstrução GI ou urinária (pois se houver obstrução, ao contrair pode ruturar)
  • Pouco usado
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42
Q

Pilocarpina

A
  • Aplicação tópica para tratar glaucoma e induzir miose (contração da pupila, que favorece a redução da pressão intraocular; glaucoma – aumento da pressão intraocular devido à acumulação de líquido)
  • Efeitos adversos: irritação e inflamação da uvia
  • Repetição das doses ou sobredose pode ter efeitos sistémicos (vómitos, diarreia e hipersiália)
  • Produto armazenado no frio, prazo de validade curto
  • Administração a horas rigorosas senão não provoca efeito desejado
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43
Q

Agonistas colinérgicos indiretos

A

(favorecem a ação da acetilcolina nos recetores impedindo que a acetilcolina seja degradada – indiretos; bloqueiam a ação da acetilcolinesterase)

Fármacos anticolinesterase → Bloqueio da acetilcolinesterase → Aumenta a concentração disponível de acetilcolina, sendo um maior nº de recetores ocupados → > resposta nicotínica e muscarínica (e temos SLUDGE)

Bloqueiam a acetilcolinesterase por 3 mecanismos:
- Inibição reversível por ligação ao sítio aniónico
- Carbamilação da ACh no sítio ativos (reversível)
- Fosforilação da ACh ligação covalente com efeito longo, irreversível, ex. organofosforados (ligações covalentes – mais estáveis)

Tipos:
* Reversíveis - substâncias naturais dos derivados dos CARBAMATOS; Usar com cuidado com outros Agonistas Colinérgicos
* Irreversíveis (utilizados maioritariamente como inseticidas)

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44
Q

Agonistas colinérgicos indiretos reversíveis

A
  • edrofónio,
  • neostigmina,
  • fisiostigmina
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45
Q

Edrofónio

A

Indicações e aplicação clínica
* Ação curta
* Diagnóstico de miastenia gravis (Anselmo Ralph)
* Reverter ação do pancurónio

RA/Efeitos laterais (EL)
* Mínimos (ação curta)
* Overdose: hipersiália, náuseas, vómitos e diarreia
* Atropina

Contra-indicações
* Gatos são muito sensíveis
* Potencia outros ACI

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46
Q

Neostigmina (Brometo de neostigmina)

A

Indicações e aplicação clínica
* Tratamento de miastenia gravis
* Antídoto intoxicação anticolinérgicos
* Tratar retenção urinária pósoperatória pois > a contração do músculo liso
* Ruminantes estimula motilidade ruminal e intestinal
* Cavalos estimula motilidade intestinal, mas não estomacal

RA/Efeitos laterais (EL):
* Efeitos colinérgicos semelhantes à inibição da acetilcolinesterase: (SLUDGE) diarreias e aumento das secreções
* A piridoestigmina (brometo de piridoestigmina) tem menos efeitos secundários

Contra-indicações:
* Não usar quado há obstrução intestinal, urinária, asma, broncoconstrição ou arritmias cardíacas

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47
Q

Fisiostigmina

A

(atravessa a BHE)

Indicações e aplicação clínica
* Tratamento de intoxicações por anticolinérgicos e de retenção urinária

RA/Efeitos laterais (EL)
* Efeitos colinérgicos semelhantes à inibição da acetilcolinesterase: (SLUDGE) Diarreias e aumento das secreções, miose, bradicardia, fraqueza muscular

Contra-indicações
* Não administrar com esteres da colina como o betanecol

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48
Q

Intoxicações por agonistas colinérgicos reversíveis. O que fazer?

A
  • Regeneradores das colinesterases (administrar)
  • Só funcionam numa fase inicial do processo
  • Diacetilmonoxina e Pridina Aldoximetilcloreto
  • Atropina doses mais elevadas
  • NUNCA ADMINISTRAR LEITE NEM MORFINA - o 1º aumenta a absorção o 2º deprime o centro respiratório
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49
Q

Agonistas colinérgicos indiretos irreversíveis

A
  • Diflupinal
  • Pirofosfato de tetraetilo
  • Ecotiofato

Não são usados em Med. Vet: Inseticidas e pesticidas, matar insetos por exaustão devidos à excitação permanente;
Efeitos laterais: Intoxicações

  • Organofosforados:
    • Malatião
    • Paratião
    • Mipatox

Miastenia gravis, Doença de Alzheimer, Glaucoma ocular
Efeitos laterais: Intoxicações

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50
Q

Antagonistas colinérgicos

A
  • São antagonistas competitivos da acetilcolina e dos compostos parassimpaticomiméticos, atuam nos recetores pós-ganglionares do Sistema Nervoso Parassimpático – PARASSIMPATICOLÍTICOS (ou simpaticomimético) (atuam na contração muscular)
  • Atuam nos recetores muscarínicos
  • Antagonistas competitivos reversíveis (se for adicionado maior quantidade de acetilcolina consegue-se reverter o seu efeito pois é reversível, porque quem tem maior capacidade de se ligar ao recetor é a acetilcolina)
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51
Q

Antagonistas colinérgicos
Compostos

A

Compostos naturais:
* Atropina
* Escopolamina (Hiosciamina)

Compostos de semi-síntese:
* Butilescopolamina

Compostos de síntese:
* Ciclopentolato
* Glicopirrolato
* Propantelina
* Tropicamida

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52
Q

Atropina

A

antagonista colinérgico do tipo muscarínico (recetores muscarínicos)

Indicações e aplicação clínica
* Adjuvante da anestesia ou em procedimentos que aumentem a frequência cardíaca e reduzam as secreções GI (salivar), respiratórias e a frequência respiratória
* Contraria a estimulação vagal
* Antídoto de intoxicação por organofosforados e por cogumelos

RA/Efeitos laterais (EL)
* Ílio paralítico
* Constipação
* Taquicardia
* Retenção urinária
* Xerostomia
* Cabras e coelhos são resistentes porque comem a beladona (planta)

Contra-indicações
* Não usar em doentes com glaucoma, ílio paralítico, taquicardia
* Administração sempre via parentérica nunca oral!

Interações
* Não misturar com soluções alcalinas (ex: bicarbonato)

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53
Q

Escopolamina = Hioscina

A

Indicações e aplicação clínica
* Ação anti-emética para reduzir o vómito associado ao transporte e algumas doenças GI

RA/Efeitos laterais (EL)
* Xerostomia (boca seca),
* ílio paralítico,
* Constipação,
* Taquicardia

Contra-indicações
* Não usar em doentes com glaucoma, ílio paralítico, taquicardia

Interações
* Não misturar com soluções alcalinas (ex: bicarbonato)

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54
Q

Propantelina

A

Indicações e aplicação clínica
* Reduz a contração da ms. lisa e as secreções do TGI
* Trata bradicardia e bloqueio cardíaco
* Pouca evidência científica (não muito usada em vet)

RA/Efeitos laterais (EL)
* Ílio paralítico
* Retenção urinária
* Xerostomia

Interações
* Interfere com a metoclopramida (agonista dos recetores de serotonina usada para tratar vómitos)

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55
Q

Curare

A

antagonista colinérgico do tipo nicotínico (recetores nicotínicos)

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56
Q

Recetores nicotínicos: funções

A

Fibras musculares esqueléticas
Abertura de canais de Na+ (despolarização) (constante)

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57
Q

Recetores muscarínicos: funções

A

Fibras musculares cardíacas
Abertura de canais de K+ (hiperpolarização)
Fibras musculares lisas

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58
Q

Butilescopolamina

A

Utilizado em cólicas em cavalos e animais de companhia

Indicações e aplicação clínica
* Tratar dor, espasmolítico, reduz espasmos dolorosos dos órgãos abdominais e pélvicos (ex: cólicas)
* Ação no músculo liso

RA/Efeitos laterais (EL)
* Aumento da frequência cardíaca, decréscimo das secreções, mucosas secas

Contra-indicações
* Decresce a motilidade intestinal

Interações
* Antagoniza fármacos colinérgicos

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59
Q

Glicopirrolato

A

Indicações e aplicação clínica
* Inibir efeitos vagais e aumentar a frequência cardíaca
* Adjuvante anestésico

RA/Efeitos laterais (EL)
* Xerostomia, ílio paralítico, constipação, taquicardia, retenção urinária

Contra-indicações
* Não usar em doentes com glaucoma, ílio paralítico, gastroparesis e taquicardia

Interações
* Não há reportadas

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60
Q

Tropicamida e ciclopentolato

A

Indicações e aplicação clínica
* Após a remoção cirúrgica de cataratas, como profilático para reduzir sinequias
* Efeito + rápido que a atropina

RA/Efeitos laterais (EL)
* Ciclopentolato demora + a fazer efeito em olhos escuros
* Tropicamida não é afetada pela cor do olho

Contra-indicações

Interações

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61
Q

FARMACOLOGIA DA TRANSMISSÃO ADRENÉRGICA - SNSimpático

A

No SN Simpático o neurotransmissor presente no terminal pós-ganglionar é a noradrenalina (catecolamina) e a adrenalina

(o SNSimpático dilata a pupila, dilata os brônquios, aumenta a frequência cardíaca, vasoconstrição, relaxa o TGI, relaxa a bexiga, relaxa o útero; tudo a favor da vida)

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62
Q

Síntese da noradrenalina e da adrenalina

A
  • A partir da Fenilalanina é sintetizada a Dopamina, Norepinefrina e a Epinefrina
  • A síntese é citoplasmática:
    • Fenilalanina → Tirosina → DOPA → Dopamina → Norepinefrina → Epinefrina
  • Ficam acumuladas em vesículas
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63
Q

Síntese da noradrenalina e da adrenalina

A
  • A partir da Fenilalanina é sintetizada a Dopamina, Norepinefrina e a Epinefrina
  • A síntese é citoplasmática:
    • Fenilalanina → Tirosina → DOPA → Dopamina → Norepinefrina → Epinefrina
  • Ficam acumuladas em vesículas
  • Gl. Adrenal - sintetiza epinefrina que atua como neurotransmissor;
  • A dopamina tem uma estrutura próxima do neurotransmissor podendo funcionar como tal.
  • Liberação da noradrenalina: a despolarização da membrana da terminação nervosa abre canais de Ca2+ na membrana, e a consequente entrada de Ca2+ promove a fusão e o esvaziamento das vesículas sinápticas.
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64
Q

Como é controlada a libertação de noradrenalina?

A
  • Feed-back negativo (quando as concentrações são baixas dentro das vesículas, produz-se e circula para se libertar; quando as concentrações são altas dentro das vesículas, à menos libertação)
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65
Q

Degradação das catecolaminas

A
  • A ação da noradrenalina libertada termina quando ocorre captura do transmissor nas terminações nervosas noradrenérgicas. A adrenalina e a noradrenalina circulantes são degradadas enzimaticamente, porém muito mais lentamente do que a acetilcolina, porque a acetilcolinesterase localizada na sinapse inativa o neurotransmissor em milissegundos. As 2 enzimas principais que metabolizam as catecolaminas estão localizadas intracelularmente, por isso a captação pelas células precede a sua degradação metabólica.
  • As catecolaminas endógenas e exógenas são metabolizadas principalmente por 2 enzimas: a monoaminooxidase (MAO) e a catecol-O-metil transferase (COMT).
    • A MAO está no interior das células, ligada à membrana externa das mitocôndrias.
    • A COMT está ausente nos neurónios noradrenérgicos, mas encontra-se na medula da supra-renal e em muitas outras células e tecidos.
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66
Q

Como podemos controlar farmacologicamente a noradrenalina ao nível pré-sináptico?

A

Pode-se usar fármacos que inibem a MAO e todas as enzimas que intervêm na síntese das catecolaminas.

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67
Q

A noradrenalina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico

A
  • Interferência na síntese do mediador
  • Bloqueio da captação do mediador (captação de novo para ser degradada pelas células)
  • Variação na excitabilidade da membrana neuronal (importante para a entrada de Ca2+ e depois as vesiculas de fundirem)
  • Na alteração na libertação do mediador (mediador=neurotransmissor)
  • Bloqueio na metabolização do mediador (das enzimas MAO e COMT)
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68
Q

A noradrenalina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* Interferência na síntese dos mediadores

A

uso de falsos substratos que bloqueiam a enzima (falsos substratos – são antimetabolitos; a enzima pega nele e trabalha com ele ficando bloqueada)

  • Segunda hidroxilação: alfa-metil-tirosina (inibe a 2ª enzima: tirosina hidroxilase)
  • Descarboxilação: alfa-metil-dopa (inibe a 3ª enzima: DOPA descarboxilase)
  • Terceira hidroxilação: sulfiran (inibe a 4ª enzima: dopamina hidroxilase)
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69
Q

A noradrenalina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* Bloqueio do armazenamento da dopamina

A

impede a acumulação nas vesículas
* RESERPINA
* RESCINAMINA

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70
Q

A noradrenalina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* Bloqueio da condutibilidade na membrana do neurónio

A

conseguido pela alteração na condutância do Na+ (despolarização ou hiperpolarização permanente)
* Impossibilita a síntese da noradrenalina (tudo aquilo que interfere mantendo o canal aberto ou não o deixando fechar)

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71
Q

A noradrenalina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* Alteração da libertação do mediador

A

> ou < a libertação de NOR por onda de despolarização:

  • Fármacos excitatórios (facilitam a libertação de NOR) – Anfetaminas (estimulantes corticais)
  • Fármacos inibitórios (indicam que não é necessário libertar NOR) – Xilazina (usado para anestesiar)
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72
Q

A noradrenalina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* Bloqueio da metabolização da noradrenalina depois de ser utilizada

A

Iproniazida (iMAO) (bloqueia a MAO)

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73
Q

A noradrenalina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* Bloqueio do transporte ativo da noradrenalina para dentro do terminal

A

Cocaína e Imipramina

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74
Q

A noradrenalina pode ser assim controlada ao nível pré-sináptico
* Bloqueio do transporte ativo da noradrenalina para dentro do terminal

A

Cocaína e Imipramina

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75
Q

Como é feito o controlo farmacológico da noradrenalina a nível dos recetores pós-sinápticos?

A
  • Fármacos simpaticomiméticos (agonistas)
  • Fármacos simpaticolíticos (antagonistas)
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76
Q

Simpaticomiméticos f. agonistas da noradrenalina

A
  • Catecolaminas:
    • Epinefrina,
    • Norepinefrina,
    • Dopamina,
    • Isoproterenol
  • Não catecolaminas:
    • Fenilefrina,
    • Dobutamina (a Dobutamina e a Dopamina são isómeros)
    • Fenilpropanolamina,
    • Albuterol
    • Isoxsuprina,
    • Terbutalina
    • Zilpaterol
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77
Q

Epinefrina, Norepinefrina, Dopamina
Farmacocinética

A
  • Inalação
  • PO - metabolizadas por oxidação e conjugação
  • SC - fazem vasoconstrição
    (ficamos reduzidos a administração IV)
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78
Q

Afinidade dos recetores α e β

A

α→ norepinefrina > epinefrina > Isoprenalina
β→ Isoprenalina > epinefrina > norepinefrina

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79
Q

Epinefrina

A

Uso terapêutico:
* Reduz o broncoespasmo
* Trata reações de hipersensibilidade e choque anafilático nas quais há broncoespasmos
* Ao reduzir o fluxo sanguíneo cutâneo serve para prolongar o efeito da anestesia local
* Aplicada topicamente controla a hemorragia localizada
* Reduz a pressão intraocular no glaucoma de angulo aberto
* Restaura a função cardíaca quando há paragem cardiovascular

Efeitos adversos:
* Ansiedade
* Medo
* Hemorragia cerebral
* Arritmias cardíacas

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80
Q

Norepinefrina

A

Sem aplicação terapêutica e sem efeitos adversos

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81
Q

Dopamina

A

Uso terapêutico:
* Choque cardiogénico – atua nos recetores beta 1 (que aumentam a frequência de contração do coração, a automatização, o ritmo, a contratilidade…)
* Cronotropo positivo
* Choque séptico
* Insuficiência cardíaca aguda (ICA)

Efeitos adversos:
* Taquicardia e arritmia ventricular
* Idênticas à anterior, mas mais rápidas por ser rapidamente metabolizada

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82
Q

Isoproterenol

A

Mecanismo de ação:
* Estimula os recetores Beta (1 e 2), pouco efeito nos recetores alfa
* Aumenta a frequência, a contratilidade a condutância do coração
* Relaxa a musculatura lisa dos brônquios

Indicações terapêuticas:
* Quando necessária a pronta estimulação do coração (inotropo e cronotropo)
* Aliviar broncoespasmo agudo

Administração:
* IV ou inalatória

Efeitos adversos:
* Taquicardia e taquiarritmias (é sempre o exagero do efeito terapêutico)

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83
Q

Fenilefrina

A

Alfa 1; contração ms lisa dos vasos, induz vasoconstrição
Aplicação tópica para constrição de vasos periféricos
Cirurgia para aumentar pressão sanguínea
Descongestionante nasal, uso oftálmico

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84
Q

Dobutamina

A

Beta 1 e 2; ICA, pq tem efeito inotropo sem aumentar a frequência cardíaca.
Tratamentos curtos, IV, semivida rápida (rapidamente biotransformada)

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85
Q

Fenilpropanolamina

A

Alfa e beta; descongestionante nasal, broncodilatador moderado, aumenta a contração do esfíncter uretral, tratar priapismo no cão.
PO (adm. em animais que tem incontinência urinária)

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86
Q

Albuterol

A

Beta 2; relaxa a ms lisa dos brônquios, inibe a libertação dos mediadores da inflamação dos mastócitos. (adm. no caso de alergia; fazem bronquioconstrição)
Cavalos inalação

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87
Q

Isoxsuprina

A

Beta 2, vasodilatador que relaxa os vasos sanguíneos dos dígitos do cavalo.
Tratar laminites.

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88
Q

Terbutalina

A

Beta 2. Broncodilatador, inibe a libertação dos mediadores da inflamação dos mastócitos.
Cavalos IV; cão e gato PO e SC (usado em animais com alergias)

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89
Q

Zilpaterol

A

Beta 2. Semelhante à norepinefrina. Promotor de crescimento e melhorar eficácia alimentar. Bovinos (não se pode usar, é proibido)

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90
Q

Simpaticolíticos-f. antagonistas da norepinefrina

A

(antagonista do SNSimpático = agonista da acetilcolina = Parasimpaticomimético; agonista tem afinidade e atividade intrínseca; antagonista apenas tem afinidade)

Bloqueadores adrenérgicos alfa 1 e alfa 2 (reverter os efeitos da anestesia):
* Fenoxibenzamina,
* prazosin,
* fentolamina,
* Ioimbina,
* atipamizole

Bloqueadores adrenérgicos beta 1 e beta 2:
* Propranolol,
* atenolol,
* metoprolol,
* esmolol,
* sotalol

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91
Q

Fenoxibenzamina

A

a-1 e 2 no ms liso, relaxa-o.
Ligação covalente (com o recetor; duração de ação prolongada, ligação +estável).
Trata vasoconstrição periférica. Relaxa a ms lisa uretral, tratando espasmos uretrais. Tratar laminites, pq aumenta a perfusão vascular.
Cães e gatos PO, cavalos IV.

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92
Q

Prazosin

A

a-1, vasodilatador, semelhante a fenoxibenzamina.
Cão e gatos PO. Cavalos experimental

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93
Q

Fentolamina

A

a-1 e 2, vasodilatador, tratar hipertensão aguda.
Cão e gato IV

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94
Q

Loimbina

A

a-2, antagonista de fármacos agonistas a-2 como xilazina e detomidina, medetomidina, IV, IM, SC

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95
Q

Atipamizole

A

a-2, antagonista de fármacos agonistas a-2 como xilazina e dexmedetomidina.
Os animais recuperam a sedação em 5-10 min. IV.

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96
Q

Propranolol

A

b-1 e 2, lipofílico, sofre efeito da 1ª passagem. Usado para decrescer a frequência cardíaca.
IV e PO (lipofílico, por PO é bem absorvido no intestino; é +eficaz adm. IV porque PO há decréscimo da biodisponibilidade)

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97
Q

Atenolol

A

b-1, dos + usados em cão e gato, como antiarrítmico, ou outras condições em que é necessário diminuir o ritmo sinusal. PO

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98
Q

Metoprolol

A

b-1, lipofílico, sofre efeito da 1ª passagem, controlar taquiarritmias, controlar frequência ventricular, decréscimo da condução AV e SA. PO

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99
Q

Esmolol

A

b-1. Semi-vida muito curta (metabolizado pelos eritrócitos - estearases)
Controlo rápidos de hipertensão e taquiarritmias. IV (no caso de urgências)

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100
Q

Sotalol

A

b-1 e 2, controlar arritmias ventriculares. PO

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101
Q

Agonistas ganglionares nicotínicos

A

Nicotina e agentes idênticos à nicotina
* Só têm interesse terapêutico os agentes idênticos à nicotina como antiparasitários. (ligam-se aos recetores da acetilcolina, o parasita contrai fica com espasmos e não consegue se agarrar tão bem à mucosa intestinal)

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102
Q

FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
* Sistema nervoso somático: (voluntário)

A
  • Enerva o músculo esquelético, controla as funções motoras do organismo
  • Os axónios com origem na medula espinal libertam a acetilcolina na junção neuromuscular (organização)
    • Nervos cranianos
    • Nervos raquidianos
      (acetilcolina é um neurotransmissor excitatório)
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103
Q

Bloqueadores neuromusculares

A
  • Despolarizantes (despolarizam o neurónio)
    • Succinilcolina (sem aplicação med vet)
  • Não despolarizantes (bloqueadores competitivos) (não despolarizam o neurónio)
    • Pancurónio, Atracurio (Derivados do amónio quaternário)

Uso terapêutico:
* Relaxamento muscular o que facilita a cirurgia e permite reduzir a dose do anestésico
* Facilitam a entubação endotraqueal
* Reverter ação com inibidores reversíveis da colinesterase (agonistas colinérgicos indiretos) como neostigmina e edrofónio

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104
Q

AUTACÓIDES: o que são

A

(substância endógenas (própria do organismo) que atuam como hormonas)
* RESPONSÁVEIS PELA HOMEOSTASIA
* Área localizada (síntese e ação) (secretados numa área específica; ex: ácido clorídrico produzido no estômago devido a recetores de histamina nas células parietais responsáveis pela produção)
* Resposta ao trauma (fisiológica ou fisiopatológica) (Ex: inchaço de alguma pancada)
* Não são hormonas circulantes, mas atuam como tal (funções semelhantes; atuam por mecanismos de feedback, liga/desliga)
* Semivida curta e rapidamente degradados

Ex de modulador deos autacóides: anti-histamínicos

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105
Q

FUNÇÃO DOS AUTACÓIDES

A
  • Modulação processos secretores (histamina e secreção gástrica)
  • Modulação fluxo sanguíneo em certos tecidos (vasodilatação)
  • Modulação da ação do músculo liso (bronquiodilatação e bronquioconstrição associado a alergia)
  • Importante na alergia (picadas de insetos e medicamentos), na inflamação e na dor
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106
Q

CLASSE DOS AUTACÓIDES

A
  • Aminas biogénicas: Histamina e Serotonina
  • Autacóides derivados dos lípidos:
    • Eicosanóides:
      • PG (prostaglandinas)
        * LTS (leucotrienos)
        * TXS (tromboxanos)
    • Ativadores das plaquetas
  • Peptídeos biogénicos: Bradiquinia e Angiotensina
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107
Q

Histamina
* Agonistas

A

(ligam-se aos recetores da histamina)
* 2-metilhistamina (protótipo de agonista H1)
* 4-metilhistamina e impromidina (protótipos de agonista H2)

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108
Q

Histamina
- Biosíntese

A

Histidina da dieta → Histamina
(L-histidina descarboxilase)

(histidina é um a.a. presente na alimentação; histamina acumula-se preferencialmente nos mastócitos)

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109
Q

Histamina
Biotransformação

A

Histamina → N-metilhistamina (50%)
(N-metiltranferase da histamina)

Histamina → Ácido imidazoleacético (25%)
(Histaminase)

(os restantes 25% sai sobre a forma não biotranformada)

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110
Q

Histamina
Armazenamento e distribuição

A

Bem distribuída nos tecidos, a sua síntese e [ ] varia entre tecidos:
* Pulmões, pele e mucosa gástrica (reações alérgicas respiratórias e cutâneas) libertação de histamina pelos mastócitos (pele e pulmões)
* Alimento e estimulação vagal - libertação de histamina das células enterocromafins, que
iniciam a secreção de HCl - Estomago
* Mastócitos armazenam a histamina em associação com a heparina, a sua síntese nos mastócitos é pequena
* SNC - o hipotálamo contém histamina (neurotransmissor);
* Venenos e insetos contém histamina;
* No alimento é digerida no intestino, logo sem importância.

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111
Q

Histamina
- Mecanismos de libertação

A
  • Danos físicos (frio, calor, trauma) → rompem os mastócitos
  • Libertação mediada pelo sistema imunitário (IgE desgranulam os mastócitos e há libertação)
  • Medicamentos (morfina, polimixina, penicilina) (mastócitos desgranulam, fazem edema da
    glote e vasoconstrição dos bronquíolos e causam asfixia)
  • Picadas de animais e plantas libertam histamina e causam dor e eritema
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112
Q

Hipersensibilidade do tipo I

A

No mastócito aos recetores de IgE liga-se a IgE, o mastócito tem no seu citoplasma grânulos que que a histamina está ligada ao sulfato de heparina e ao sulfato de condroítina, o mastócito rebenta e a histamina entra em circulação.

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113
Q

Recetores para a histamina

A

(metabotrópicos porque utilizam fosfatoinositol e AMPc como mecanismo para o recetor; são semelhantes aos recetores da glicoproteína P)

  • H1 - Medeiam contração ms. lisa (↑Ca2+ e ativação da proteína quinase C; bronquíolos e intestinos); vasodilação (artérias e veias); permeabilidade capilar (endotélio) e prurido (Quando a histamina se liga a um recetor H1, é agonista, pois promove a contração da musculatura lisa porque há da [ ] de Ca2+ e a ativação da proteína quinase C) (Se adm. um anti-histamínico H1 os bronquíolos dilatam (favorece as trocas respiratórias), há vasoconstrição e diminui o prurido);
  • H2 - Secreção gástrica ácida e vasodilatação (recetores H2 no estômago; promove a digestão) (Se adm. um anti-histamínico H2 diminui a digestão e há vasoconstrição)
  • H3 - Localização pré-sináptica nos neurónios, medeiam libertação neurotransmissores
  • H4 - Mastócitos, basófilos e eosinófilos
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114
Q

Histamina
* Efeitos farmacológicos

A
  • Aparelho cardiovascular (↑ contratilidade
    do ❤️, hipotensão por diminuição da resistência periférica, dilatação das arteríolas, capilares e vénulas; ↑ permeabilidade capilar - edemas)
  • Aparelho respiratório (contração da ms. lisa H1; exceção gatos)
  • Tecidos glandulares (ação nos recetores H2 (c. parietais) - secreção de HCl e pepsina; ↑ secreção de catecolaminas pela medula adrenal; estimula a secreção salivar)
  • Tecido intradérmico (picada de inseto: vermelhidão; edema/calor; dor) (A injeção ID de histamina produz a tripla resposta de Lewis: vermelhidão, pápula, vasodilatação)
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115
Q

Histamina
* Indicações terapêuticas

A

A histamina não tem indicações terapêuticas (há à venda compostos:)

Betazole - análogo da histamina, agonista dos recetores H2, aumenta a secreção gástrica ácida (não tem relevância farmacológica)

Fosfato de histamina - menos utilizado; utilizado para diagnóstico (testar a secreção gástrica); tem muitos efeitos laterais. (se suspeitamos que o animal não consegue produzir HCl, podemos adm. fosfato de histamina e depois medir a produção de HCl e se o animal aumentar a produção de HCl significa que não está a produzir histamina, tem deficiência na síntese de histamina; Se não continuar a produzir é pq não há recetores da histamina)

Pentagastrina (ex. de um nome comercial de um composto semelhante ao betazol)

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116
Q

FÁRMACOS ANTIHISTAMÍNICOS

A
  • Para os recetores H1 e H2;
  • Os anti-histamínicos H3 não têm aplicação terapêutica;
  • Os 1ºs a serem utilizados foram os H1, referidos como antihistamínicos clássicos
  • Eram classificados como antagonistas competitivos dos recetores da histamina, atualmente como agonistas inversos
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117
Q

Antihistamínicos H1
Fármacos

A
  • Antihistamínicos de 1ª geração (são os +antigos)
    • Difenidramina,
    • dimenidrato,
    • hidroxizina,
    • clorfeniramina,
    • meclizina,
    • prometazina,
    • ciproheptadina,
    • pirilamina
  • Antihistamínicos de 2ª geração (são os +recentes)
    • Loratidina,
    • cetirizina,
    • fexofenadina
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118
Q

Antihistamínicos 1ª de geração
Caraterísticas farmacocinéticas

A

Fármacos não ionizados a pH fisiológico, atravessam a barreira HE, sedação (não são tão bons pois atravessam facilmente as barreiras principalmente a BHE causando sonolência)

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119
Q

Antihistamínicos de 2ª geração
Caraterísticas farmacocinéticas

A

Fármacos ionizados a pH fisiológico, não atravessam a barreira HE, não causam sedação (por isso são os melhores)

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120
Q

Antihistamínicos H1
Efeito

A

– Relaxam o ms. liso contraído nos bronquíolos e no intestino
– Inibem a vasodilatação periférica, assim contrariam a formação de edemas
– Inibem a sensação de picada (inibem a tripla resposta de Lewis)
- não tem efeitos adversos

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121
Q

Antihistamínicos H1
Indicações terapêuticas

A
  • Urticária e prurido
  • Reações alérgicas aos medicamentos
  • Anafiláxia (idiopática)
  • Prevenir o enjoo associado aos transportes (difenidramina, dimenidrato, meclizina)
  • Indução de sedação (prometazina e difenidramina)
  • ++ seguros que corticoesteróiddes (tem menos efeitos secundários)
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122
Q

Farmacocinética
H1 - 1ª Geração

A
  • Não há dados para os animais (nunca foram feitos estudos em animais - são muito caros)
  • Informação proveniente de medicina humana
    • Bem absorvidos por via oral
    • Boa distribuição e ligados às proteínas plasmáticas (>=60%)
    • Biotransformação hepática citocromo p450 (no RER onde se encontra o citocromo p450)
    • Excreção maioritariamente na urina
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123
Q

Farmacocinética
H1 - 2ª Geração

A

Os da 1ª geração +
* Excreção as fezes

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124
Q

Antihistamínicos H1
Reações adversas

A
  • Depressão do SNC (letargia, sonolência, ataxia); diminuem com o tempo (por haver ligeira habituação)
  • Boca seca, retenção urinária (i.e. efeitos antimuscarínicos); cuidado com o glaucoma
  • Alergia (reações de hipersensibilidade)
  • Tolerância
  • Em doses elevadas estimulação do SNC (ex. pirilamina em cavalos)
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125
Q

Antihistamínicos H2
Características

A
  • São inibidores da secreção gástrica
  • Competem com a histamina pela sua ligação aos recetores H2 das células parietais, diminuindo assim a secreção de HCl
  • CIMETIDINA; RANITIDINA, FAMOTIDINA
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126
Q

Antihistamínicos H2
Indicações terapêuticas

A
  • Tratamento de úlceras gástricas, duodenais e abomasais
  • Não é muito utilizado em vet mas quando é utilizado é sempre com recurso à cascata

Em situações em que a produção de HCl está associada a erosões e úlceras gástricas – gastrites – deve-se administrar um anti-histamínico H2 porque este vai ligar-se ao recetor e atuar como agonista inverso, ou seja, não vai haver AMPc nem excreção de H+ e por sua vez de HCl pelo que se resolve a sintomatologia.

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127
Q

Antihistamínicos H2
Farmacocinética

A
  • Bem absorvidas quando administradas por via oral
  • Distribuição ligadas às PP
  • Metabolização hepática (P450)
  • Excretadas pelos rins
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128
Q

Antihistamínicos H2
Reações adversas

A

(poucas em Med. Vet)
* Pouco comuns quando administradas nas doses recomendadas
* No homem tem um efeito antiandrogénico com a possibilidade de ocorrer ginecomastia (cimetidina) (crescimento das mamas)
* A cimetidina inibe as enzimas do CP450, podendo reduzir a biotransformação de outros fármacos.
(A cimetidina é +usada por existir em apresentações comerciais compatíveis com a adm. a animais, porém é um inibidor da biotransformação de fármacos a nível hepático pelo que não se deve adm. fármacos de inibição da secreção gástrica misturados com outros fármacos sendo que a maior parte é biotransformada no fígado exceto os eliminados em natureza)

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129
Q

Inibidores da libertação da histamina

A
  • Cromolina de sódio (Inibidor da desgranulação dos mastócitos, não é um anti-histamínico)
    – Hiperpolariza os mastócitos, por abertura dos canais de Cl-, impedindo que estes libertem a histamina (entra Cl- e a hiperpolarização impede a desgranulação)
    – Não inibe os recetores H1 e H2, abre os canais de cloro
    – Indicada para o tratamento:
    * Reações alérgicas nasais e pulmonares
    * Não absorvida por via oral
    * Utilizada profilaticamente (preventivamente)
    * Nebulizações em equinos com máscara
    * A 4% tópica serve para tratar conjuntivites
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130
Q

Serotonina
* Biosíntese

A

Triptofano → 5-hidroxitriptofano → Serotonina
(Hidroxilase do triptofano) (Descarboxilase do ácido L-aromático)

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131
Q

Serotonina
Armazenamento

A
  • SNC (síntese e armazenamento, pensa-se que atue como neurotransmissor)
  • TGI (sintetizada pelas células enterocromafins) (motilidade intestinal – peristaltismo de propulsão)
  • Sangue e plaquetas (transportam e armazenam)
  • Venenos
  • Plaquetas
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132
Q

Serotonina
Catabolismo

A

Serotonina → 5-hidroxiindoleacetaldeído → ácido 5-hidroindoacético
(monoaminaoxidase) (reação de oxidação)

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133
Q

Serotonina
Recetores

A

Conhecidos pela sigla 5-HT, e há do 1 ao 7

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134
Q

Funções da serotonina

A

Controlo da motilidade intestinal, temperatura corporal, sono, agressão, funções endócrinas

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135
Q

Serotonina
Efeitos farmacológicos

A
  • Pode provocar vasoconstrição ou vasodilatação (depende do recetor envolvido)
  • A serotonina não tem efeito terapêutico (não se adm. serotonina, mas sim compostos que favorecem a sua síntese, ex: triptofano)
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136
Q

Agonistas da serotonina na natureza

A
  • Ergotamina,
  • ergonovina,
  • ergocriptina,
  • ergocristina,
  • ergosina,
  • ergovalina (Fungos Claviceps purpúrea)

Atuam em recetores adrenérgicos e serotonérgicos (podem ser agonistas e antagonistas)
Sem uso clínico

  • Cetanserina (inibidor dos recetores da serotonina) (antagonista, liga-se e não deixa a ergovalina ligar-se)
    • Tratar a severa vasoconstrição induzida pela ergovalina
      (se um animal ingerir “Fungos Claviceps purpúrea” vai ter porções do corpo a sofrer necrose, pois a ergovalina presente, vai atuar nos recetores serotonérgicos das extremidades e causar vasoconstrição e deixa de haver irrigação sanguínea)
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137
Q

Fármacos modificadores dos recetores da serotonina

A
  • Agonistas ou antagonistas da serotonina
  • Aumentando ou diminuindo a motilidade do TGI

(agonistas estimulam a motilidade GI e antagonistas diminuem a motilidade GI; situações em que há aumento da motilidade GI são quando se vomita e quando se tem diarreia; alterações de motilidade GI podem ser contrariadas com a adm. de um fármaco antagonista dos recetores da serotonina e diminui-se a motilidade do TGI)

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138
Q

Fármacos pró-cinéticos agonistas dos recetores da serotonina

A
  • Cisaprida
  • metoclopramida
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139
Q

Cisaprida

A

Uso clínico
* Aumentar a motilidade
* Tratar refluxo gástrico
* Gastroparesia
* Constipação

Alvo
* Magistral
* Retirado do mercado por ter efeitos adversos sobre o coração (Homem)
* Cão, gato e cavalo

agonista, liga-se aos recetores de serotonina e controla a motilidade

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140
Q

Metoclopramida

A

Uso clínico
* Antiemético (controla o vómito)
* Aumenta a motilidade

Alvo
* Cão
* Gato
* Cavalo

causa intusceção; é um antiemético que aperta o cárdia, aumenta a motilidade da porção proximal do intestino delgado e esta porção pode invaginar na restante; fármaco que se pode adm., mas só para controlar o vómito, não durante muito tempo

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141
Q

Fármaco antagonista dos recetores da serotonina

A

Ciproheptadina
* Utilizado na estimulação do apetite em gatos, tratamento da asma felina, urinar inadequado (Spray Urinário) em gatos

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142
Q

Prostaglandinas (PGS) e Tromboxanos (TXS)
- Biosíntese

A

Provenientes do ácido araquidónico

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143
Q

Prostaglandinas (PGS) e Tromboxanos (TXS)
Efeitos neuroendócrinos

A

aumentam a secreção de algumas hormonas pela hipófise anterior: hormona do crescimento, prolactina

144
Q

Prostaglandinas (PGS) e Tromboxanos (TXS)
Aplicações terapêuticas

A

(só os análogos da PGE e da PGE2a)
* PGF2a mais utilizada
* Indução de luteolíse e sincronização de cios: controlo de programas reprodutores
* Tratamento de piómetra e endometrite crónica
* Expulsão de fetos mumificados
* Indução de aborto após cruzamentos indesejáveis; <150 dias g. (até aos 150 dias de gestação - vacas, varia com a espécie)
* Indução do parto (se for na fase final)

145
Q

Análogo da PGE1

A

misoprostol (inibe secreção gástrica, por ação nas células parietais)

(em doses elevadas estimula a lise do corpo lúteo e é abortivo; obrigatório receita médica; nas células parietais liga-se ao recetor semelhante ao das PGS (que também são importantes na síntese de ácido clorídrico), liga-se e impede a ligação de PGS; é um inibidor negativo da síntese de HCl e por isso também tem ação protetora das úlceras gástricas)

146
Q

Análogos da PGF2a

A

dinoprost, cloprostenol, induzir luteolise e controlar o ciclo éstrico
CUIDADO (mulheres grávidas, crianças)

147
Q

Leucotrienos (LTS)
* Biosíntese

A

(neutrófilos, monócitos, macrófagos, mastócitos, queratinócitos; pulmões, baço, cérebro e coração) por ação da 5-lipoxigenase

Estímulos para a sua síntese: fagocitose presença de complexos imunitários nos macrófagos; anti-IgE à superfície dos mastócitos; libertação do fator ativador das plaquetas pelos mastócitos e basófilos

148
Q

Leucotrienos (LTS)
* Efeito farmacológico

A
  • Contração ms. lisa (musculatura dos bronquíolos contrai e há dificuldades respiratórias)
  • Aumentam a permeabilidade vascular (edema)
  • Aumentam a secreção de muco

+ dificuldade respiritória → utilizar antagonistas

149
Q

Antagonistas dos LTS

A

Montelucaste
Zafirlucaste - Tratamento da asma (comum em gatos e cavalos)
Zileuton – pouco utilizado em Med. Vet. (custos - caro, toxicidade hepática)

caros e muito tóxicos → não são muito utilizados

150
Q

Ativadores das plaquetas

A
  • Fator ativador das plaquetas (PAF), liga-se ao recetor PAF que ativa 2 tipos de proteínas G (Gi/0 e Gq) levando à síntese do óxido nítrico no endotélio (promove a agrgação das plaquetas)
    • Efeito farmacológico
      • Vasodilatação marcada
      • Aumento da permeabilidade vascular
      • Agregação plaquetária
      • Contracção da ms. lisa TGI, útero e bronquíolos
  • Não são utilizados do ponto de vista clínico (área de investigação)
151
Q

Angiotensinas

A
  • Polipeptídeos que aumentam a pressão sanguínea, por induzirem vasoconstrição

Angiotensinogénio —1→ Angiotensina I —2→ Angiotensina II —3→ Angiotensina III
1 - Renina (enzima sintetizada pelas células justaglomerulares, nas arteríolas renais)
2 - ACE (enzima presente nas células endoteliais dos capilares pulmonares)
3 - Aminopeptidase

152
Q

Angiotensinas
Efeitos farmacológicos

A

vasoconstrição, produção de aldoesterona

153
Q

Antagonistas dos recetores da angiotensina I

A
  • Losartan,
  • candesartan,
  • valsartan

Utilizados em Med. Humana como anti-hipertensores, exceto o Losartan

154
Q

Inibidores da Renina

A

Aliscireno, em Med. Humana como anti-hipertensor
(um anti-hipertensor é um hipotensor)

155
Q

Losartan

A
  • Bloqueador do recetor mais que inibidor da enzima
  • O seu metabolito (E-3174) é o responsável pelo seu mecanismo de ação no Homem
  • Nos animais de companhia não há síntese deste metabolito; a dose no cão tem de ser maior
  • Irbesartran e Telmisartan (antagonistas da angiotensina)
  • Alternativa aos ACE (ou ECA)
156
Q

ANTI-INFLAMATÓRIOS E ANALGÉSICOS

A

(Classificam-se em:)
* Anti-inflamatórios não esteroides - AINES
* Corticosteroides
* Agonistas a2 adrenérgicos (ligam-se aos recetores a2 adrenérgicos e vão controlar a dor - anestesiologia)

157
Q

CASCATA INFLAMATÓRIA

A

Estímulos inflamatórios que atuam nos fosfolípidos da membrana, fazem com que a fosfolipase A2 converta os fosfolípidos em ácido araquidónico; a inibição da fosfolipase A2 é através da ação de corticosteroides; por norma só se adm. corticosteroides (de forma prolongada) para reduzir inflamação se esta estiver associada a alergia; em outros casos de inflamação não se administra corticosteroides porque estes tem muitos efeitos adversos e inibem a síntese dos corticosteroides endógenos (inibem a funcionalidade da gl. adrenal); posteriormente o ácido araquidónico é transformado em prostaglandinas, e tromboxanos pela enzima cicloxigenase 2 (COX2)

158
Q

Prostaglandinas

A

PGE2 e PGI2
PGs
TXA2

159
Q

Funções fispatológicas das PGs e efeitos dos AINES
PGE2 e PGI2

A

Função:
* Sensibilização das terminações nervosas das fibras nociceptoras

AINES:
* Analgésico (dor leve a moderada) (dor profunda adm.um agonista a2 adrenérgico ou um opioide)

160
Q

Funções fispatológicas das PGs e efeitos dos AINES
PGE2

A

Função:
* Centro termorregulador febre

AINES:
* Antipirético

161
Q

Funções fispatológicas das PGs e efeitos dos AINES
PGs

A

Função:
Mediador do processo inflamatório

AINES:
Anti-inflamatório

162
Q

Funções fispatológicas das PGs e efeitos dos AINES
TXA2

A

Função:
* Potente agregante plaquetário

AINES:
* Anti-agregante plaquetário

163
Q

COX-1

A

é uma boa enzima, medeia funções homeostáticas (homeostasia): controla as funções do TGI (digestão, produção de suco gástrico), a função renal, a função das plaquetas e a diferenciação dos macrófagos

164
Q

COX-2

A

é uma má enzima porque provoca dor e febre (inflamação), é estimulada pela presença de citocinas como a IL-1, TNF (fator de necrose tumoral) e fatores de crescimento; se há síntese de COX-2, ativa-se a cascata da inflamação (o ácido araquidónico é convertido nas PGS…); a COX-2 pode ser inibida com a adm. de glucocorticoides, IL-4 e AINES (quem inibe a COX-2 são os AINES). (a maioria dos AINES não são específicos pelo que inibem a COX-1 e a 2)

165
Q

COX-3

A

é constitutiva; presente no cérebro e coração

166
Q

ANTI-INFLAMATÓRIOS E ANALGÉSICOS
Características

A
  • Grande e crescente aplicação em Med. Vet./Med. Humana
  • Combatem a dor, a inflamação e a febre
    – Analgésicos
    – Anti-inflamatórios
    – Antipiréticos
  • Exceto o acetaminofeno
    – Anticoagulantes
167
Q

Analgésicos

A
  • Alívio sintomático da dor, não alterando a evolução da doença
  • Menos potentes que os fármacos opiáceos
  • Eficazes na dor ligeira a moderada (Ex: numa fratura ósssea não são recomendados)

Ao bloquear a síntese de PG, previnem a formação de PGE2, PGI2, PGF2a

168
Q

Antipirético

A
  • Diminuem a temperatura corporal no estado febril
  • Ao inibir a síntese de PG impedem que os pirógenos aumentem a temperatura corporal, por impedir que estes atinjam o centro termorregulador do hipotálamo
  • Estimulam a vasodilatação cutânea, o suor e a respiração
  • Inibem a ação da PGI2 no hipotálamo, alívio da febre e aumento do apetite (PGI2 no hipotálamo aumenta a febre, se a inibirmos deixa de haver febre)
169
Q

Anti-inflamatória (propriedades:)

A
  • Estabilização das membranas dos lisossomas (que têm enzimas que degradam os constituintes celulares)
  • Inibição do sistema do complemento
  • Inibição da fagocitose
  • Inibição da acumulação de leucócitos
  • Ação antagónica ao mecanismo das bradiquininas (bradiquininas – não têm aplicação terapêutica, mas promovem a vasodilatação, causando edema)
  • Inibem a síntese dos mucopolissacáridos e da histamina
170
Q

Antiagregante plaquetário

A

As prostaglandinas inibem a síntese do tromboxano, o qual favorece a agregação plaquetária.

171
Q

AINEs

A
  • Derivados do ácido salicílico
  • Derivados do ácido fenilacético
  • Indolinas
  • Derivados do ácido propiónico
  • Derivados do ácido enólico
  • Derivados do ácido antranílico
  • Derivados do ácido aminonicotínico
  • Inibidores seletivos da COX-2-COXIBS
172
Q

Derivados do ácido salicílico ou salicilatos

A

Ácido acetilsalicílico (aspirina)

173
Q

Salicilatos
Características

A
  • Ação analgésica (impede a síntese de PGS), antipirética (impede a síntese de PGI2), e anti-inflamatória, anti-agregante plaquetário (excelente antiagregante plaquetário para tratar CID – coagulação intravascular disseminada ou hemoparasitas)
  • IM, PO, SC ou IV (entérica e parentérica)
  • + antigos → como não são específicos têm mais efeitos adversos (inibem COX1 e COX2)
174
Q

Salicilatos
Farmacocinética

A

(pka ácido, absorvido no estômago porque está na forma não ionizado)
* São ácidos fracos (absorção no estômago ou intestino delgado porção proximal, retal - errática)
* Biotransformação todos os tecidos, principalmente hepática por glucoronoconjugação
* Gatos défice na glucoroniltransferase, semivida 40h; cães semivida 7,5h (pode-se dar a gatos a dose e o intervalo entre doses é diferente)
* Excreção urinária (sendo um ácido, ao alcalinizar a urina, ex: bicarbonato de sódio, favorece-se a excreção devido ao aprisionamento iónico)

175
Q

Salicilatos
Farmacodinamia

A
  • Inibição irreversível não seletiva da ciclooxigenase, enzima envolvida na síntese das prostaglandinas (não seletiva – inibe a COX-1 e a COX-2) (tem de ser sintetizada nova enzima)
  • Inibe a agregação plaquetária por bloqueio do tromboxano A2 nas plaquetas
176
Q

Salicilatos
Indicações terapêuticas

A

– Dor, febre, traumatologia, urologia, oncologia (propriedades anti-tumorais)
– Alívio da dor músculo-esquelética
– Tratamento da CID, laminites

177
Q

Salicilatos
Contraindicações

A

– Fêmeas gestantes (são teratogéneos)
– Interferência nos processos de coagulação (não administrar a animais com problemas de coagulação)
– Alergias
– Alterações na filtração glomerular - IR (importante manter os animais hidratados; pq inibem a COX1)
– Doenças hepáticas, por indução das enzimas hepáticas
– Úlceras gástricas

Efeitos secundários são reversíveis, bastando parar o tratamento

178
Q

Úlceras GI

A
  • Resultam da inibição da síntese das prostaglandinas (que controlam o fluxo de sangue na mucosa gástrica e estimulam a síntese de muco e bicarbonato)
  • Podem ser controladas com:
    • Posologia adequada
    • Citoproteção gástrica

(adm. juntamente com a comida ou sucralfato meia hora antes ou um inibidor da bomba de protões ou um agonista inverso (anti-histamínicos, ex:cimetidina))

179
Q

Derivados do ácido fenilacético

A

Acetaminofeno ou paracetamol

180
Q

Acetaminofeno ou paracetamol

A
  • Inibe reversivelmente as ciclooxigenases 1 e 2
  • COX-3 no SNC
  • Pouca atividade anti-inflamatória, tem atividade anti-pirética e analgésica
  • Provoca menos úlceras GI
  • Não inibe a agregação plaquetária (pois não inibe a síntese do tromboxano A2)
181
Q

Acetaminofeno ou paracetamol
Farmacocinética

A

– Conjugação no fígado com ácido glucurónico (gato tem deficiência nas enzimas de glucoronoconjugação, ou seja, biotransforma mais lentamente pelo que o fármaco torna-se toxico)
– Excretado na urina
– Aumento da dose, aumenta um dos metabolitos (N-acetil-p-benzoquinona) que se pensa ter efeitos tóxicos
– Cuidado nos animais de companhia, porque é considerado um fármaco inseguro (não está indicada a dose para animais de companhia, não fazer extrapolação da dose)

182
Q

Acetaminofeno ou paracetamol
Uso terapêutico

A

Pouco utilizado em MED VET, associado à codeína (anti-tússico de ação central derivado dos opiáceos, da morfina; inibe o centro da tosse)

183
Q

Acetaminofeno ou paracetamol
Efeitos adversos

A

Dependem da dose
* Induz a formação de metahemoglobina que provoca desnaturação das membranas dos glóbulos vermelhos, com o aparecimento de anemias hemolíticas e necrose hepática.
* Gatos muito sensíveis, formam corpos de Heinz (os corpos de Heinz no interior dos eritrócitos – é a metahemoglobina)

184
Q

Derivados do ácido propiónico

A
  • Ibuprofeno,
  • naproxeno,
  • carprofeno,
  • ketoprofeno,
  • vedaprofeno
185
Q

Carprofeno (Rimadyl)

A

– Inibe as ciclooxigenases 1 e 2
– PO (bem absorvido 90%), forte ligação às PP
– Biotransformação hepática, eliminação dos metabolitos nas fezes e na urina, faz CEH
– Tratamento de osteoartrites, dor aguda associada à cirurgia ortopédica em cães
Efeitos adversos: TGI (vómitos, úlceras, diarreias), efeitos renais e hepáticos raros

186
Q

Cetoprofeno

A

Inibe não seletivamente as ciclooxigenases 1 e 2
– Eficácia no maneio da dor cirúrgica ortopédica semelhante aos opióides
PO
– Biotrasnformação hepática, eliminação dos metabolitos na urina,
– Maneio da dor aguda em cães e gatos
– Cavalos: cólicas e osteoartrites
Efeitos adversos: semelhantes aos outros AINES, hepatopatias e problemas renais (alterações no TGI (vómitos, úlceras, diarreias))

187
Q

Vedaprofeno

A

Inibe irreversivelmente a ciclooxigenase 1 e 2
PO, a sua biodisponibilidade pode ser reduzida se associado a comida
– Metabolização por hidroxilação, eliminação dos metabolitos na urina e nas fezes
Cólicas em equinos, em pasta
Dor músculo-esquelética

188
Q

Ibuprofeno

A

– Não está aprovado o uso em Med. Vet.
– Tem sido utilizado como agente anti-inflamatório em cães (da responsabilidade do médico vet que o administra e com 1 acordo de consentimento assinado pelo tutor)
– Pode ter muitos efeitos secundários

189
Q

Naproxeno

A

Inibe não seletivo da COX 1 e 2
– Utilizado apenas em cavalos
– Problemas dos tecidos moles como miosites
PO
– Metabolização hepática por glucoronoconjugação
– Pode provocar erosões gástricas quando administrados no estômago vazio
Tóxico em cães

190
Q

Derivados do ácido enólico

A
  • Pirazolonas:
    • fenilbutazona,
    • dipirona
  • Oxicans:
    • Meloxicam,
    • piroxicam,
    • tenoxicam,
    • droxicam,
    • isoxicam
191
Q

Fenilbutazona

A

Bloqueio das COX não competitiva e reversível

Farmacocinética
* PO ou IV (PO ligam-se ao feno da dieta - quelação com o feno, diminui a biodisponibilidade)
* SC ou IM provoca irritação
* Semivida de 5 a 6h em cães e cavalos, mais de 30h nos bovinos (relacionado com intervalos entre adm.)
* Ligação às PP
* Metabolização hepática e excreção dos metabolitos urinária
* Uso em cavalos (muito indicado para cavalos: dor osteoarticular, tb para cólica, mas não como de 1ª linha)

Indicações terapêuticas
* Analgésico em cavalos: claudicações, osteoartrites e laminites
* Inflamações não específicas (não se sabe a etiologia)

Efeitos adversos
* Anorexia, depressão, cólicas, hipoproteinemia, diarreia, erosão e úlceras GI, necrose renal

192
Q

Dipirona

A

= metamizol
Bloqueio reversível e competitivo das COX

Farmacocinética não conhecida

Usos terapêuticos
* Analgesia e antipirética em cães, gatos e cavalos
* Tratamento de espasmos GI (cólicas) ou hipermotilidade, antagoniza os espasmos induzidos pela bradiquinina (bradiquinina - um dos mediadores da inflamação; espasmos GI+hipermotilidade=cólicas)

Efeitos adversos
* Induz agranulocitose e leucopenia
* Aumento das hemorragias
* Doses elevadas podem causar convulsões
* (ao inibir a COX 1 e 2, também tem efeitos nocivos ao nível renal e gástrico)

193
Q

Meloxicam

A

(acaba por ser melhor que o piroxicam, não faz CEH)

Inibidor da COX-2 em maior proporção que a COX-1 (pelo que é muito utilizado no tratamento concomitante de neoplasias mamárias)

Farmacocinética
* PO, grande ligação às PP,

Indicações terapêuticas
* Inflamação aguda e crónica, associada a problemas músculo-esqueléticos
* Maneio da dor após a cirurgia
* Menos efeitos GI

194
Q

Piroxicam

A

(não seletivo das COX)
* Animais com tumores (o mais usado em tumores)
* Faz CEH
* Provocou úlceras GI e hemorragias
* PO, grande ligação às PP

195
Q

Derivados do ácido antranílico

A

Ácido meclofenâmico e Ácido tolfenâmico

196
Q

Ácido meclofenâmico e Ácido tolfenâmico

A

Farmacocinética
* PO, IM, SC
* Ácido meclofenâmico efeito aos 30 min

Indicações terapêuticas
* Cavalos transtornos osteoartríticos e inflamação dos tecidos moles
* Cães DA (displasia da anca)
* Choque anafilático

Efeitos adversos
* Erosões orais, anorexia, distúrbio GI, diminui o hematócrito, diminui a hemoglobina, leucocitose

197
Q

Derivados do ácido aminonicotínico

A

Flunixim meglumina

198
Q

Flunixim meglumina

A

Inibição não seletiva das COXs 1 e 2
é caro

Farmacocinética
* PO, ou IM
* Eliminação renal

Indicações terapêuticas
* IM ou IV,
* Cavalos, analgésico muito potente, 4x superior à fenilbutazona, em problemas músculo esqueléticos, GI (cólicas), efeito antiendotóxico (qualquer infeção bacteriana provoca uma endotoxémia que provoca uma cólica)
* Cães e gatos não mais que 3 dias
* Porcos e ruminantes

Efeitos adversos
* Úlceras da língua, do palato e dos lábios, depressão do SNC e anorexia (CÓLICAS – fenilbutazona, flunixim meglumina, dipirona!)

199
Q

CÓLICAS

A

fenilbutazona,
flunixim meglumina,
dipirona!

200
Q

Indolinas

A

Indometacina, diclofenac, aceclofenac

  • Não está aprovado o seu uso em Med. Vet.
  • Pode provocar úlceras graves, hematémese e melena
  • Tóxica para o TGI em cães
201
Q

Inibidores seletivos da COX-2 – COXIBS

A

Parecoxib,
firocoxib,
mavacoxib,
robenacoxib

202
Q

Deracoxib

A
  • Aprovado para uso em Med. Vet.
  • Inibidor seletivo da COX2, impede a síntese da PGE2
  • Uso Terapêutico
    • Controlo da dor e inflamação associada à cirurgia ortopédica e dor/inflamação associada à osteoartrite
203
Q

Firocoxib

A

(não está aprovado para Med. Vet)
* Poucos efeitos secundários
* Bem absorvido PO, metabolização hepática e os metabolitos são excretados nas fezes
* Inibidor seletivo da COX2, impede a síntese de PGE2
* Uso Terapêutico
* Controlo da dor e inflamação associada à osteoartrite

204
Q

Outros AINEs

A
  • Orgoteína
  • DMSO
  • Glucosaminoglicanos

(têm alguma aplicabilidade para tratar inflamação)

205
Q

Orgoteína

A

Proteína que contém zinco e cobre, isolada do fígado do bovino

Mecanismo de ação
* Efeito anti-inflamatório através da sua atividade superóxido dismutase. Durante a inflamação ocorre um aumento da respiração celular com a produção de superóxido, este composto provoca a despolimerização do ácido hialurónico, reduzindo a viscosidade e as propriedades lubrificantes do fluido sinovial. A orgoteína provoca a lise dos radicais superóxido, em água e oxigénio. (e o superóxido já não provoca destruição do ácido hialurónico nas articulações)

Farmacocinética não conhecida

Indicações terapêutica
* Só aprovada em cães (doenças do disco, espondilose) e cavalos (artrites, inflamação dos tecidos moles)

Administração
* IM, SC, intra-articular

Efeitos adversos
* Pode exacerbar os sinais clínicos
* Hipersensibilidade

206
Q

DMSO

A

Solvente para hidrocarbonetos aromáticos e não saturados (veículo)

Farmacocinética
* Bem absorvido após aplicação tópica, bem distribuído, calçar luvas

Ações
* Ação anti-inflamatória, analgésica e antimicrobiana, antifúngica, antidiurética (este não por via tópica)

Efeitos adversos
* Seguro se for utilizada a dose correta

Usos Terapêuticos
* Redução das tumefações músculo-esqueléticas
* Traumatismo agudo da medula espinal
* Cistite associada a obstrução uretral dos gatos
* Queimaduras superficiais
* Edema das extremidade por fraturas
* Inflamação severa por injeções extravasculares

207
Q

Glicosaminoglicanos

A

(obtidos da cartilagem de tubarão)
Semelhantes aos mucopolissacáridos da cartilagem (adm. PO; proteínas que ao chegar ao estômago são digeridas e tem de atingir a articulação, mas para isso é necessário não haver destruição pelo pH gástrico, em algumas pessoas funciona como efeito placebo pois não chega à articulação; por PO o que chega à articulação e muito pouco que não tem grande ação terapêutica)

  • Inibem as enzimas proteolíticas, diminuem ou revertem a perda de mucopolissacáridos da articulação
  • Melhoram a função articular
  • Farmacocinética não conhecida
  • Utilizados em cavalos e cães
  • IM ou intra-articular (para funcionar bem tem de ser intra-articular)
208
Q

Terapêutica AINES

A
  • Vigiar hemograma (porque a funcionalidade renal fica afetada, e para a síntese de eritrócitos, no rim, é sintetizada a eritropoietina que é importante; forma indireta de perceber o grau de toxicidade renal)
  • Função hepática (fosfatase alcalina e alanina aminotransferase)
  • Função renal (creatinina e ureia)
  • Associar administração à alimentação (ou usar protetores gástricos; ex: sucralfato, eventualmente um bloqueador de protões; não a cimetidina porque os AINES são biotransformados no fígado e a cimetidina inibe a biotransformação hepática; o sucralfato implica adm. 30min ou 1h antes da alimentação ou adm. dos AINES, ou seja, requer a sua própria digestão (desdobramento) e depois faz uma pelicula sobre a mucosa gástrica e se não houver tempo suficiente para o seu desdobramento, não temos a sua ação terapêutica; se dermos sucralfato e logo a seguir os AINES, o sucralfato não vai revestir a mucosa gástrica)

Importante para fármacos para tratar doenças crónicas, que duram muito tempo e cujos efeitos adversos aumentam principalmente a nível renal pela falta de perfusão sanguínea

(tentar acima de tudo tratar a causa da inflamação)

209
Q

Corticosteroides:

A

Sintetizado a partir do colesterol e é uma molécula endógena;

Sempre que há trauma, agente químico, stress e ritmo diurno tem ação sobre o hipotálamo. O hipotálamo liberta CRH (hormona libertadora de corticosteroides), que vai atuar na hipófise, esta secreta ACTH que vai atuar no córtex da glândula adrenal e vai pegar no colesterol para sintetizar corticosteroides.

  • Glucocorticoides endógenos e corticosterona
  • Mineralocorticóides endógenos, aldosterona, deoxicorticosterona
210
Q

Corticosteroides:

A

Sintetizado a partir do colesterol e é uma molécula endógena;

Sempre que há trauma, agente químico, stress e ritmo diurno tem ação sobre o hipotálamo. O hipotálamo liberta CRH (hormona libertadora de corticosteroides), que vai atuar na hipófise, esta secreta ACTH que vai atuar no córtex da glândula adrenal e vai pegar no colesterol para sintetizar corticosteroides.

  • Glucocorticoides endógenos e corticosterona
  • Mineralocorticóides endógenos, aldosterona, deoxicorticosterona
211
Q

Glucocorticoide

A

metabolismo dos carbohidratos, proteínas e lípidos – atividade anti-inflamatória e imunossupressora – hidrocortisona (cortisol) e corticosterona

212
Q

Mineralocorticóide

A

equilíbrio hidroeletrolítico – hormona endógena: aldosterona
(Podemos ter interesse em aumentar ou reduzir a quantidade de corticosteroides)

213
Q

ACTH

A

Hormona Adeno-corticotrópica (só tem finalidades de diagnóstico)
* Polipeptídeo sintético, propriedades semelhantes entre as diferentes espécies
* Liga-se aos recetores do sistema G adenilciclase
* Indicações terapêuticas
* Diagnóstico de insuficiência da glândula adrenal (e de forma indireta a hipófise)
* Insuficiência adrenal primária – pouco ou nenhum aumento na secreção do cortisol (a adrenal é que não funciona)
* Insuficiência adrenal secundária – grande aumento na secreção do cortisol (a hipófise é que não funciona)
* Sem efeitos secundários (só temos de doear)

214
Q

Classificação dos fármacos corticosteroides

A

Ação curta (<12h) – efeito imediato após adm.; IV ou topicamente:
* Hidrocortisona
* Cortisona
Muita retenção de sódio, - potência anti-inflamatória (AI)

Ação intermédia (12-36h) – efeito demorado após adm.
* Prednisona
* Prednisolona
* Metilprednisolona
* Triamcinolona

Ação longa (36-72h) – efeito muito demorado após adm.:
* Parametasona
* Betametasona
* Dexametasona
* Flumetasona
Sem retenção de sódio, + potência AI

215
Q

Mecanismo ação dos corticosteroides

A

Inibem a fosfolipase A2, que é responsável pela conversão dos fosfolípidos em ácido araquidónico. Se inibirmos a síntese do ácido araquidónico, inibe-se toda a inflamação associada, ou seja, a síntese de PGS e de Leucotrienos. Tem ação imunomediadora.

216
Q

Farmacocinética dos corticoesteróides

A
  • Boa absorção no TGI, pele e mucosas (pode-se adm. por todas as vias)
  • Transportados ligados à albumina (fármacos de carater ácido)
  • Biotransformação por redução seguida de conjugação
    • Cortisol biotransformado em hidrocortisona
    • Prednisona biotransformada em prednisolona (preferível dar a um GATO prednisolona, porque os gatos têm redução da concentração hepática das enzimas de glucoronoconjugação; porém podíamos dar prednisona; não se prescreve cortisol, prescreve-se hidrocortisona ou cortisona; não prescrever prednisona a animais com problemas hepáticos)
217
Q

Efeitos anti-inflamatórios dos corticosteroides

A
  • Acumulação de leucócitos (impede);
  • Diminui a atividade dos leucócitos;
  • Monocitopenia e eosinopenia (induz);
  • Diminui os componentes do complemento
  • Diminui as reações mediadas pela histamina
218
Q

Efeitos imunossupressores dos corticosteroides

A
  • Diminui a atividade dos linfócitos e monócitos;
  • Linfocitopénia e monocitopenia (induz);
  • Diminui os níveis de complemento.

(os corticosteroides são leucocíticos, diminuem as concentrações séricas dos leucócitos: monócitos e linfócitos; podem ser prescritos a animais com linfomas pois os corticosteroides diminuem as concentrações de linfócitos, são linfocíticos)

219
Q

Efeitos dos corticosteroides

A
  • Efeitos metabólicos
    • ↑ Gluconeogénese, ↑ lipólise e redistribuição dos lípidos (animais ficam + gordinhos); antagonismo periférico à ação da insulina (animais com diabetes não devem tomas corticosteroides por esta ação antagónica que aumenta os níveis de açúcar)
  • Estimulação do sistema SNC (euforia)
  • Mantém a função cardiovascular (potenciação das catecolaminas)
  • Função muscular
    • Doses normais mantém a função em doses elevadas desgasta a massa muscular, e inibem a síntese
      proteica
  • ABORTO (contração uterina consequente à queda do nível sanguíneo de progesterona e ao aumento dos valores sanguíneos de estrógenos e prostaglandina)
  • Áreas inflamadas diminui a atividade dos fibroblastos, síntese de colagénio e a reparação dos tecidos (se tivermos uma cicatriz, nunca se deve adm. corticosteroides (pomadas) na zona da cicatriz porque os fibroblastos são responsáveis pela síntese de colagénio e reparação de tecidos, ou seja numa ferida os fibroblastos têm de atuar e inibindo a sua ação as feridas não cicatrizam; o mesmo acontece no caso de úlceras na córnea - deve-se fazer 1º teste fluresceína e só se der negativo é que podemos aplicar o corticesteróide)
  • Diminuem a permeabilidade vascular (diminui a vermelhidão e a tumefação, ex: após picadas pulga, mosquito…)
  • Menor nº de neutrófilos nos tecidos (impede que os corticos passem da circulação sanguínea para os tecidos quando têm de combater uma infeção)
  • Diminuem a produção de anticorpos
  • Membranas dos lisossomas são estabilizadas (os lisossomas têm ação destrutiva sobre as células, se destabilizarmos as membranas dos lisossomas, não há destruição celular porque os lisossomas não estão ativos; ex: Doenças autoimunes)
220
Q

Indicações terapêuticas dos corticoesteróides

A
  • Glucocorticoides de ação curta
    • Aplicação tópica, IV (Tópica ex: no caso de alergias)
  • Glucocorticoides de ação intermédia
    • Controlo de alergias, inflamação crónica e imunossupressão (doenças autoimunes)
  • Glucocorticoides de ação longa
    • Alívio imediato da hipersensibilidade, prurido e indução do parto (choque anafilático)
  • Terapia de reposição:
    • Insuficiência suprarenal (doença de Addison) (quando a suprarenal não funciona)
  • Terapia anti-inflamatória e imunossupressora:
    • Asma (por inalação, ou, nos casos graves, por via sistémica)
    • Topicamente, em inflamação da pele, dos olhos, ouvidos
    • Hipersensibilidade (reações alérgicas graves a drogas ou insetos)
    • Doenças auto-imunes (Lupus, artrite)
    • Anemia hemolítica
    • Após transplante de órgãos (para não haver rejeição do órgão, ou seja, produção de Ac por parte da pessoa contra o órgão; mas não se faz em Med. Vet.)
  • Terapia de doenças neoplásicas:
    • Em combinação com agentes citotóxicos no tratamento de malignidade especificas (linfomas)
    • Edema cerebral em pacientes com tumores primários e metastáticos (dexametasona) (tem ação +longa)
  • Outras:
    • Choques (choque anafilático, choque após um acidente)
    • Hipercalcemia (os corticosteroides reduzem as concentrações séricas de Ca+)
221
Q

Vias de administração dos corticoesteróides

A

PO, IM, IV, tópica

(para adm. em situações de alergia, adm. por via oral, em situações de aborto adm. via IV)

222
Q

Efeitos secundários dos corticoesteróides

A
  • Hipercortisolismo iatrogénico – Síndrome de Cushing (aumento da concentração sérica dos corticosteroides)
  • **Supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal **(para evitar um falso Sídrome de Addison, quando estamos a administrar corticosteroides e decide-se parar com a sua administração, devemos fazer um desmame reduzindo a dose e aumentando o intervalo entre administrações)
  • Miopatias (desgaste da massa muscular)
  • Aumento da suscetibilidade às infeções
  • Desequilíbrio de eletrólitos (retenção de Na2+)
  • Osteoporose (inibem a atividade dos osteoblastos)
  • Hipocalcemia (diminui absorção e aumenta excreção Ca2+)
  • Edema (associados aos desequilíbrios eletrolíticos)
  • Degenerescência hepática
  • Hiperglicemia (ação contraria à insulina)
  • Úlceras GI (quando são administrados durante muito tempo temos de dar um protetor gástrico)
  • Aborto
223
Q

Efeitos secundários dos corticoesteróides

A
  • Hipercortisolismo iatrogénico – Síndrome de Cushing (aumento da concentração sérica dos corticosteroides)
  • **Supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal **(para evitar um falso Sídrome de Addison, quando estamos a administrar corticosteroides e decide-se parar com a sua administração, devemos fazer um desmame reduzindo a dose e aumentando o intervalo entre administrações)
  • Miopatias (desgaste da massa muscular)
  • Aumento da suscetibilidade às infeções
  • Desequilíbrio de eletrólitos (retenção de Na2+)
  • Osteoporose (inibem a atividade dos osteoblastos)
  • Hipocalcemia (diminui absorção e aumenta excreção Ca2+)
  • Edema (associados aos desequilíbrios eletrolíticos)
  • Degenerescência hepática
  • Hiperglicemia (ação contraria à insulina)
  • Úlceras GI (quando são administrados durante muito tempo temos de dar um protetor gástrico)
  • Aborto
224
Q

Contraindicações para a administração de corticoesteróides

A
  • Infeções não controladas
  • Diabetes (provoca resistência à insulina)
  • Úlceras da córnea
  • Problemas cardíacos (só se pode usar 1 vez; provoca esgotamento do miocárdio)
  • Gestação (pois induz aborto)
225
Q

HORMONAS DA TIRÓIDE

A

As células da glândula tiroide utilizam o iodo que retiram da circulação sanguínea para sintetizarem a iodina, que é depois combinado com vários aminoácidos para dar origem às hormonas T3 e T4 (o sal iodado usado na comida deve ser sal iodado para combater a deficiência de iodo)

226
Q

Funções das hormonas da tiroide

A
  • Taxa metabólica
    • quem tem hipertiroidismo → magro, acelerado
    • quem tem hipotiroidismo → gordinho, sonolento
  • Crescimento
  • Desenvolvimento
  • Temperatura corporal
  • Frequência cardíaca
  • Metabolismo dos nutrientes
  • Aspeto da pele
  • Resistência às doenças
227
Q

Situações clínicas

A
  • Hipotiroidismo (a tiroide não funciona)
  • Hipertiroidismo (a tiroide funciona de mais; animal magro, alerta, hiperativo, taquicárdia…)
228
Q

Hipotiroidismo - fármacos

A

Tirotropina
Levotiroxina de sódio - T4
Liotironina de sódio - T3

229
Q

Hipotiroidismo - fármacos

A

Tirotropina
Levotiroxina de sódio - T4
Liotironina de sódio - T3

230
Q

Tirotropina

A

Hormona estimulantes da tiroide
– Forma purificada da TSH bovina
– Podem ocorrer reações alérgicas (porque são proteínas e têm muita antigenicidade)
– É utilizada para diagnóstico do hipotiroidismo primário (adm. tirotropina e se: aumentar as concentrações séricas significa que a tiroide funciona, mas a hipófise não está a produzir a TSH; se não houver aumento das concentrações séricas da tiroide significa que a tiroide não trabalha)

231
Q

Levotiroxina de sódio - T4

A

(usa-se mais; substituto da T4)
– Poucos efeitos secundários
– Levoisómero da T4, ideal para todas as espécies
– Comprimidos ou em pó

232
Q

Liotironina de sódio - T3

A

(alternativa; também adm. por via oral)
– Utiliza-se quando há uma resposta diminuta à Levotiroxina de sódio

233
Q

Hipertiroidismo

A

(aumento da produção de T3 e T4; interfere-se na síntese de nova T3 e T4)
Alguns fármacos são utilizados para diminuir os níveis circulantes destas hormonas

  • Metimazole
  • Ipodato
  • Propiltiouracilo
  • Iodo radioativo
234
Q

Metimazole

A

– Interfere na incorporação da iodina nas moléculas precursoras de T3 e de T4, não afeta a hormona em circulação (impede que a iodina entre nas células)
– PO
– Gatos é o composto de eleição
– Efeitos secundários: anorexia, vómitos, erupção cutânea

235
Q

Propiltiouracilo

A

(antimetabolito)
– Utilizado no Homem, mas considera-se perigoso no gato, provoca alterações hematológicas

236
Q

Iodo radioativo (I-131)

A

AGENTES UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA DIABETES(para destruir as células foliculares da tiroide que sintetizam a T3 e a T4)
– Via IV ou por via oral, o I-131 é concentrado na tiroide e destrói as suas células foliculares
– Mais usado no carcinoma da tiroide
– Necessárias condições especiais para a sua manipulação
– Pode surgir hipotiroidismo (destruição da glândula)
– Não utilizar em fêmeas gestantes (é radioativo)

237
Q

AGENTES UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA DIABETES

A
  • A insulina é sintetizada pelas células b dos ilhéus de Langerhans (do pâncreas)
  • O glucagon é sintetizado nas células a
  • Efeito do glucagon contrário à insulina
  • Só a insulina tem aplicação clínica
  • Diabetes mellitus tipo I ou insulino dependente – inadequada secreção de insulina - hipoinsulinema; irreversível; mais comum (as células b produzem uma quantidade inadequada)
  • Diabetes mellitus tipo II ou não insulino dependenteresistência dos tecidos à insulina; cerca de 20% (menos comum)
  • A maioria das preparações com insulina são de origem bovina, suína, ou humana biossintética.
  • SC, IV as insulinas cristalinas
238
Q

Forma de ligação da insulina

A

Na superfície das membranas citoplasmáticas encontram-se recetores da insulina com uma subunidade α e β; por norma a α inativa a β e não há entrada de glicose na célula; quando a insulina se liga ao recetor da insulina, ativa a subunidade α e β; é um recetor de insulina do tipo tirosina quinase, que ativa sinais de transdução intracitoplasmáticos que chegam ao núcleo e fazem a expressão génica para que o recetor GLUT-4 seja sintetizado e se desloque até a superfície das membranas citoplasmáticas das células de forma a que ao GLUT-4 se vai ligar a glicose e entrar dentro da célula.

Se não houver insulina, não há ativação logo não vai entrar glicose; se houver resistência dos recetores à ação da insulina também não entra glicose

239
Q

AGENTES UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA DIABETES

A

(consoante o tempo que demoram a fazer ação e a duração do efeito da ação)

  • Insulina regular
  • Insulina lenta
  • Insulina protamina
  • Insulina protamina de zinco e ultralenta
240
Q

Insulina regular

A

– Ação curta (SOS)
– Efeito 10-30 min após administração por via SC, o pico máximo 2-4h depois e dura 5-7 h
– SC
– Resolver cetoacidose diabética (não é usada para tratar diabetes)

241
Q

Insulina lenta

A

– Pico de ação em menos de 1h depois de ter sido administrada
– Efeito dura 2-8h
– SC
– Escolha de eleição para cães diabéticos

242
Q

Insulina protamina

A

– SC
– Início do efeito 30 min a 3h
– Duração do efeito 4-12h

243
Q

Insulina protamina de zinco e ultralenta

A

(pode ser usada em animais com diabetes, 1 adm. diária)
– SC
– Início do efeito 1 a 4h/8h
– Duração do efeito 6 a 24h

244
Q

Administração da insulina

A

Os fatores que podem afetar a absorção e o tempo de ação da insulina são:
Local de aplicação (SC, na região interescapular; se mais do que uma adm. não se adm. no mesmo local)
Grau de atividade física do cão
Dosagem (ajustada)
Armazenamento (frascos de insulina que não estiverem em uso devem ser mantidos em refrigeração. A insulina em uso pode ser mantida em temperatura ambiente),
Origem da insulina (se destinada a animal ou ao homem)

245
Q

Efeitos adversos da administração de insulinas

A
  • Hipoglicemia
  • Resistência à insulina
    • Anticorpos contra a insulina
    • Stresse
246
Q

Outros fármacos para tratar
diabetes

A

Sulfonilureias
Metformim

247
Q

Sulfonilureias

A

(derivados das sulfonamidas)
Glipizida, Gliburida e Glimeperida
* Estimulam a secreção de insulina por parte das células β (tem efeito se houver células β)
* Glipizida → + utilizada e em gatos; os outros 2 pouco eficientes em cães mas eficazes em gatos
* Pouco utilizados em Med. Vet., porque na maioria das vezes quando a diabetes é diagnosticada os animais já perderam todas as células β (vantajoso adm. apenas numa fase inicial de diabetes)
* Com algum sucesso em gatos; ineficazes em cães

248
Q

Metformim

A

Composto antihiperglicemiante, não se trata de um fármaco hipoglicémico (não reduz as concentrações séricas de glicose)
– Diminui a absorção de glucose a partir do TGI
– Diminui o output de glicose a partir do fígado
– Aumenta a sensibilidade dos recetores à insulina
– Administrado por via oral com a comida, em gatos apresenta algum sucesso a sua associação à sulfonilureia

249
Q

INIBIDORES DA SÍNTESE DE ESTERÓIDES E FÁRMACOS ADRENOLÍTICOS

A

(servem para quando há um excesso de produção de corticosteroides endógenos)
– Doença de Cushing
– Excesso de cortisol
– 90% dos casos resulta de um excesso de secreção da ACTH (que estimula a produção de corticosteroides ao nível da adrenal)

  • Mititano
  • Trilostano
  • Ketoconazole
250
Q

Mitotano

A

– Semelhante ao DDT (organofosforado), destrói seletivamente as células da glândula adrenal que sintetizam o cortisol – zona fasciculata e reticulata (controlar com doseamentos séricos de corticosteroides endógenos senão podemos provocar hipoadrenocorticisimo)
PO
Efeitos secundários: hepatotoxicidade, ataxia, letargia, fraqueza, anorexia, vómito e diarreia
– necessário fazer análises periódicas

251
Q

Trilostano

A

Inibe a produção de cortisol, mas não destrói as células (logo tem menos efeitos adversos)
– Inibidor competitivo e reversível da 3-betadesidrogenase do hidroesteróide
– Bloqueia a síntese dos glucocorticoides, mineralocorticóides e hormonas sexuais
PO
– Tal como com o mitotano é necessário fazer análises periódicas

252
Q

Ketoconazole

A

(tem propriedades antifúngicas (nas membranas dos fungos há muito colesterol, para tratar micoses sistémicas)
– Atua no colesterol impedindo a síntese estradiol, testosterona e cortisol
– Anorexia e vómitos, dores abdominais
– Teratogénico (não pode ser administrado a fêmeas gestantes)

253
Q

Terapia de substituição de mineralocorticóides

A
  • Diminuição da síntese de mineralocorticóides

Acetato de fludrocortisona (usa-se mais)
Pivalato de desoxicorticosterona
* Mimetizam a ação da aldosterona no corpo, aumentando a reabsorção de sódio ao nível renal

254
Q

HEMATOPOIESE

A
  • É a produção de eritrócitos, plaquetas e leucócitos circulantes a partir das células tronculares ou estaminais indiferenciadas
  • Ocorre na medula óssea e requer nutrientes essenciais:
    • Ferro, Vitamina B12 e Ácido fólico …
    • Fatores de crescimento hematopoiéticos, proteínas que regulam a proliferação e a diferenciação das células hematopoiéticas.
255
Q

FÁRMACOS QUE ESTIMULAM A SÍNTESE DE ERITRÓCITOS

A
  • Vitamina B12 (cianocobalamina)
  • Ácido fólico
  • Ferro
  • Eritropoetina (aumenta a proliferação de eritrócitos; doping)
  • Esteróides anabólicos (doping)
256
Q

Vitamina B12

A
  • Co-factor para a maturação nuclear dos eritrócitos
  • Na sua ausência surgem megaloblastos, células sem capacidade de transporte de oxigénio - Anemia megaloblástica
  • Fonte dieta (rim e fígado)
  • Necessita de ácido clorídrico e suco pancreático para ser absorvida no ílio e armazenada no fígado, faz ciclo enterohepático (comprimidos, cápsulas)

Hidroxicobalamina e cianocobalamina

257
Q

Hidroxicobalamina e cianocobalamina

A
  • PO, ou parenteral (em casos graves)
  • Sem toxicidade
  • Indicações terapêuticas:
    • Ilectomia (remoção do íleo)
    • Anemia perniciosa: resulta de falta de secreção de fator intrínseco pelas células da mucosa gástrica, necessário à absorção da vit B12 (Helicobacter pylori) (ocorre anemia perniciosa quando há infeção por Helicobacter pylori)
258
Q

Ácido fólico

A
  • Ácido pteroilglutâmico (outra designação)
  • Necessário para a síntese de DNA, aminoácidos e de bases púricas
  • Fornece um grupo metilo para a síntese de vitamina B12
  • Armazenado no fígado, faz ciclo enterohepático
  • Transportado por uma proteína plasmática?
  • PO ou parentérica
  • Indicações terapêuticas: doenças hepáticas, quimioterapia oncológica, síndrome de má absorção e anemia
259
Q

Ferro

A
  • Sulfato de ferro, glutamato de ferro, fumarato de ferro – Administração entérica (oral)
  • Dextrano de ferro - Administração parentérica
  • Administração: IM (cor e dor) e IV (febre, linfadenopatia, artralgias e urticária)(provoca reações de hipersensibilidade)
  • Não pode ser associado aos antiácidos, nem as tetraciclinas (reduz a sua biodisponibiliade)
  • Indicações terapêuticas: anemias microciticas hipocrómicas e hemorragias
  • Leitões (nas primeiras horas de vida tem de lhes ser adm. Fe senão morrem de anemia porque o leite da porca não tem ferro)
260
Q

Eritropoetina

A
  • Hormona glicoproteica endógena (dopping)
  • Rim (sintetizada no rim; animais com insuficiência renal principalmente crónica têm anemias)
  • O produto existente no mercado é obtido por tecnologia recombinante
  • Mecanismo de ação:
    • Liga-se aos precursores dos eritrócitos e inicia-se a fosfoliração, estimulando a sua proliferação e diferenciação
  • IV ou SC
  • Podem surgir reações alérgicas, febre, dor articular, os animais podem desenvolver anticorpos contra esta eritropoetina (reações alérgicas porque é um fármaco obtido por tecnologia recombinante e faz com que tenha uma determinada antigenicidade que pode provocar reações)
  • Indicações clínica: IRC e Alterações na medula óssea
261
Q

Esteróides anabólicos

A

Estimulam a diferenciação das STEM cells

262
Q

FÁRMACOS HEMOSTÁTICOS

A

Prevenir e atenuar hemorragias

  • Hemostáticos Tópicos
  • Hemostáticos sistémicos
263
Q

Hemostáticos Tópicos

A

Quando temos uma hemorragia

– Trombina
– Esponjas de gelatina
– Filmes de gelatina
– Celulose oxidada
– Colagénio microfibrilhar
– Compostos adestringentes: Sulfato de ferro, nitrato de prata, percloreto de ferro

264
Q

Hemostáticos sistémicos

A

Epinefrina e norepinefrina – Ação vasoconstritora
Sangue fresco
Vitamina K (K1-fitonadiona) – Co-fator: II, VII, IX e X (estimula a síntese dos co-fatores para a cascata da coagulação)
Sulfato de protamina (para sobredosagem por heparina) (heparina - para o animal estar hipocoagulado)
Desmopressina (deficiência do fator de Willebrand)
Inibidores da fibrinolisina (enzima que degrada as fibras)

265
Q

ANTICOAGULANTES

A

(usados nos venenos dos ratos)
Para evitar tromboses

  • Derivados da cumarina: dicumarol, etildicumarol
  • Derivados da indanodiona: difenadiona e fenindiona
  • Warfarina decresce a síntese de fatores de coagulação, por ser um análogo da vitamina K
  • EDTA, citrato fosfato dextrose e ácido cítrico dextrose
  • Heparina (in vitro e in vivo)
266
Q

EDTA, citrato fosfato dextrose e ácido cítrico dextrose

A

– Quelação do cálcio
– Sangue recolhido para transfusão conserva-se em citrato fosfato dextrose 3 a 7 semanas desde que conservado a 4°C. (para conservar o sangue)

267
Q

Heparina

A

Previne a conversão da protrombina em trombina, pelo que o fibrinogénio não é convertido em fibrina
– IV ou SC profunda, nunca IM (risco de hematomas)
Antídoto sulfato de protamina (reverte o efeito da heparina)

268
Q

ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS

A
  • Ácido acetilsalicílico (+barato; anti-inflamatório em dose subterapeutica)
    • Inibição da síntese de tromboxano, inibe a agregação das plaquetas
  • Tienopiridinas:
    • Clopidogrel (fixação do ADP aos recetores membranares) (das plaquetas, e não as deixa ativar a cascata da coagulação)
269
Q

TROMBOLÍTICOS

A

Em vet é pouco usado
Só quando há tromboses - destroem o coágulo; enzimas proteolíticas; adm. IV quando há diagnostico de trombo

Ativadores do plasminogénio:
* Streptoquinase de origem bacteriana (Streptococcus beta-hemololítico)
* Uroquinase (sintetizada no rim)
* Activase
* Aboquinase
* Alteplase

270
Q

Hormonas produzidas adenohipófise

A
  • TSH - hormona estimuladora da tiroide,
  • ACTH – hormona adrenocorticotrofica,
  • LH – hormona luteinizante,
  • FSH – hormona estimuladora dos folículos,
  • GH – hormona de crescimento,
  • Prolactina
271
Q

Hormonas armazenadas neurohipófise

A

Oxitocina, vasopressina (ADH)

272
Q

CONTROLO APARELHO REPRODUTOR

A
  • Ciclo reprodutivo dividido 4 fases: proestro, estro, diestro e anestro (controlado pelos estrogénios e progesterona)
  • Hipotálamo (fotoperíodo ou ferhormonas) liberta GnRH que estimula a libertação de FSH e LH da adenohipófise (e depois vão atuar no ovário)
273
Q

CONTROLO APARELHO REPRODUTOR
FSH

A

estimula crescimento e maturação folículo que começa a produzir estrogénio responsável pela manifestação de proestro e estro

274
Q

CONTROLO APARELHO REPRODUTOR
LH

A

provoca ovulação e formação corpo lúteo (produz progesterona: prepara útero para gestação e mantém gestação)

275
Q

CONTROLO APARELHO REPRODUTOR
ACTH

A

Final gestação o feto produz ACTH que leva as adrenais a libertarem cortisol (o feto decide o momento do parto)

276
Q

CONTROLO APARELHO REPRODUTOR
Cortisol

A

estimula a produção de estrogénios e prostaglandinas pelo útero (sensibilizam útero para contração pela oxitocina)

277
Q

CONTROLO APARELHO REPRODUTOR
Prostaglandina

A

lise corpo lúteo, baixa a progesterona e ocorre o parto.
(podemos usar prostaglandinas para provocar o parto ou impedir a gestação e podemos usar progesterona para manter a gestação)

278
Q

GONADOESTIMULINAS

A

(estimulam as gónadas, atuam nos ovários e testículos)

GLICOPROTEÍNAS: (proteína com um grupo açúcar associado; a sua adm. não pode ser por via oral porque seriam degradadas no TGI)
GnRH (Gonadotropin-releasing hormone)
FSH (Follicle-stimulating hormone)
eCG (Equine corionic gonadotropin) = Pregnant mare serumgonadotropin – PMSG)
LH (Luteinizing hormone)
hCG (Human corionic gonadotropin)

279
Q

Farmacocinética das glicoproteínas

A

Absorção: destruídas no TGI se administradas per os → Via parenteral (injetavel)
Distribuição: por todo corpo. Não penetram SNC
Metabolismo: metabolizadas lentamente no fígado e rim. Semi-vida plasmática 1-12 h

280
Q

GnRH (Gonadorelina)

A
  • Produzida endógenamente pelo hipotálamo. Pode ser de origem natural ou sintética (desorelina).
  • Administração IM
  • Provoca libertação FSH e LH pela adenohipófise (como estimula a libertação FSH e LH, só é usada em ♀)
  • Tratamento de quistos foliculares em vacas ♀
281
Q

FSH e eCG (atividade semelhante FSH)

A

(apesar de ser H. estimuladora dos folículos, pode ser usada em ♂)

  • ♂Aumenta diâmetro dos tubos seminíferos e espermatogénese
  • Usadas Tx infertilidade, melhoram a libido e as contagens espermatozoides
  • ♀Estimula desenvolvimento folicular e síntese de estrogénios
  • Usadas para estimular desenvolvimento folicular e induzir o estro (↑ gémeos)
  • Para induzir superovulação ou induzir cio fora época reprodutiva
  • Efeitos adversos:
    • Podem ocorrer choques anafiláticos após administrações repetidas de gonadoestimulinas com origem noutra espécie (sendo glicoproteínas de outra espécis, têm componente Ag na proteína)
282
Q

LH e hCG (atividade semelhante LH)

A

*♂ aumenta síntese testosterona pelas células Leydig
* Usadas Tx infertilidade por baixos níveis testosterona e criptorquidismo (testosterona estimula descida testículos até escroto) (1 ou os 2 testículos ficam retidos na cavidade abdominal; quando a descida não ocorre, podemos suplementar os animais com testosterona, LH ou hCG)
*♀ provoca ovulação e estimula luteinização, levando ↑ síntese progesterona (pico de LH provoca a ovulação do folículo maduro e depois forma-se o corpo lúteo que produz progesterona)
* Usadas controlar ovulação e Tx infertilidade persistente.
* A HCG pode ser usada para tratar quistos ováricos (ninfomania) em vacas leiteiras
* Efeitos adversos:
* Podem ocorrer choques anafiláticos após administrações repetidas de gonadoestimulinas com origem noutra espécie

283
Q

ESTERÓIDES SEXUAIS

A
  • Estrogénios
  • Progestinas
  • Androgénios
284
Q

Estrogénios

A

Esteróides: Estradiol, Estrona, Estriol
Não esteróides: Zeranol, Dietilestilbestrol (DES)

285
Q

Progestinas

A

– Progesterona, Medroxi- e Hidroxi-progesterona
– Megestrol, Melengestrol, Altrenogest

286
Q

Androgénios

A

– Testosterona, Mibolerona, Trembolona
– Nandrolona, Boldenona, Stanozolol

287
Q

Farmacocinética dos Esteróides Sexuais

A

Absorção: bem absorvidos do TGI se administrados per os, mas rapidamente metabolizados no fígado
Distribuição: 90% ligação proteínas plasmáticas, distribuídos por todo organismo
Excreção: metabolizados por hidroxilação. Conjugação (glucoronatos e sulfatos) e eliminação na urina e fezes

288
Q

Estrogénios

A
  • Grupo de hormonas sintetizadas pelos ovários e em menor quantidade pelos testículos (garanhões), adrenal e placenta
  • Bem absorvidos via oral.
  • ≈ 90% ligam-se proteínas plasmáticas.
  • Rapidamente metabolizados fígado (estrogénios naturais). Os sintéticos metabolizam-se lentamente
  • Eliminação urina ou bílis
  • Estimulam trato reprodutivo (hiperémia, hipertrofia, edema durante estro - ♀)
  • ↑ tónus uterino e proliferação endométrio - ♀
  • ↑ dilatação cérvix - ♀
  • Estimulam** crescimento glândula Mamária**
  • ↑ ossificação linhas epifisárias (limita crescimento)
  • ↑ recetividade sexual - ♀
  • Estimulam síntese proteica (anabolizantes)
  • Antagonizam recetores andrógenos
289
Q

Estradiol

A
  • Estrogénio endógeno + potente
  • Mecanismo ação desconhecido
  • Cipionato de estradiol - IM
  • Benzoato de estradiol - administrado forma de implantes (SC/auric)
  • Agente anabólico potente em ruminantes (não é eficaz porcos)
  • ↑ retenção de água
  • ↑ síntese proteica
  • ↑ deposição de gordura
  • ↑ libertação GH (somatotropina) (cresce + rápido)
  • Pode provocar problemas comportamentais em vacas com cio
290
Q

Cipionato de estradiol

A
  • Administração IM. Absorção lenta
  • Distribuição todo organismo
  • Acumulação tecido adiposo
  • Metabolização hepática, excreção urinária e biliar
291
Q

Dietilestilbestrol (DES)

A
  • Bem absorvido per os nos monogástricos
  • Lentamente metabolizado no fígado, excretado na urina e fezes
  • Utilizado como promotor de crescimento em animais de produção. Proibido!
  • Efeitos cancerígenos. Proibido!!!
292
Q

Aplicações Tx dos esteróides sexuais

A

– Correção anestro em vacas
– Tx corpo lúteo persistente em vacas
– Tx piómetra e fetos mumificados (expulsão material purulento, placentas retidas)
– Indução aborto em cadelas
– Tx incontinência urinária cadelas
– Tx hiperplasia ou tumores prostáticos (associados atividade androgénica)

293
Q

Efeitos adversos dos esteróides sexuais

A

– Prolapso vaginal e rectal (Tx prolongado)
– Aborto, quistos foliculares
– Fraturas ósseas (ossificação excessiva)
– Anemia aplástica e leucopenia (por supressão da medula óssea em cães e gatos)

294
Q

PROGESTINAS

A

São um grupo de compostos com efeitos semelhantes à progesterona
As progestinas endógenas são produzidas pelo corpo lúteo

  • Progesterona
  • Megestrol
  • Medroxiprogesterona
  • Altrenogest
295
Q

Progesterona

A
  • Secretada pelo corpo lúteo, pela placenta de éguas e ovelhas e cortex adrenal.
  • 90% liga-se proteínas plasmáticas
  • Administrada per os rapidamente inativada pelas enzimas hepáticas
  • ↑ secreções endométrio (alimentar embrião)
  • ↓ motilidade do útero (preparar a gestação)
  • ↑ desenvolvimento secretor glândulas mamárias
  • Inibe libertação gonadoestimulinas (feedback negativo - não precisa de foliculos se está grávida)
  • Pode ↑ níveis sanguíneos glucose
296
Q

Megestrol

A
  • Progestina sintética para cadelas e gatas
  • Bem absorvido per os em monogástricos
  • Metabolização hepática
  • Semi-vida 8 dias em cães
  • Usado como contraceptivo em cadelas
  • Tx de pseudo-gestação (não estão inseminadas → 2 meses depois → agem como grávidas, fazem ninho…)
  • Prevenir hiperplasia vaginal (causado por muito estrogénio)
  • Tx galactorreia severa
  • Controlo comportamento masculino (química ≃ testosterona)
  • Supressão estro em gatas
  • Tx alterações dermatológicas (alopecia endócrina felina)
  • efeitos adversos
    • Hiperglicemia,
    • ↑ apetite (suposta gravidez → comem mais)
    • Supressão adrenal,
    • Hiperplasia endometrial
297
Q

Medroxiprogesterona

A
  • Administração SC ou IM
  • Usado para controlar agressividade e problemas urinários comportamentais
  • Usado em problemas dermatológicos
  • Supressão estro em cadelas e gatas
  • Efeitos adversos:
    • Piómetra,
    • Alterações mamárias (tumores)
    • Depressão,
    • Letargia,
    • ↑ apetite
    • Não indicado atualmente !
298
Q

Altrenogest

A
  • Administração per os em éguas para sincronizar ou suprimir o estro, para prolongar a fase lútea
  • Para manter a gestação em éguas com baixos níveis de progesterona
299
Q

ANDROGÉNIOS

A
  • São hormonas sexuais produzidas nos testículos, ovários e córtex adrenal
  • Promovem aparecimento caracteres sexuais secundários e libido.
  • Têm atividade anabolizante
  • Provocam aumento peso
  • Estimulam formação eritrócitos

Fármacos:
* Testosterona
* Mibolerona
* Trembolona
* Zeranol
* Esteróides Anabolizantes:
* Nandrolona
* Baldenona e Stonozolol

300
Q

Testosterona

A
  • Secretada pelo testículo e adrenais
  • Na próstata e cél. Sertoli é reduzida a dihidrotestosterona (dobro atividade biológica)
  • Metabolizada fígado e excretada na urina
  • Em conjunto com FSH e LH promove espermatogénese e ↑ líbido
  • ↑ eritropoiese (promove secreção eritropoietina)
  • Os ésteres de testosterona (cipionato, enantato e propionato) administrados IM
  • Têm duração de ação de 2 a 4 semanas

Efeitos anabólicos
* Liga-se a recetores andrógenos no músculo
* ↑ síntese de proteína
* retenção de potássio e fósforo
* ↑ crescimento ósseo, cartilagem e tecidos
* ↓ ligação glucocorticoides a recetores musc.

Aplicações terapêuticas
* Tx impotência e infertilidade
* Tx incontinência urinária e dermatite em cães castrados

Efeitos adversos
* Infertilidade e oligospermia
* Adenomas perianais, hérnias perineais, desordens prostáticas e alterações de comportamento
* Masculinização de ♀s e fetos ♀s
* Hepatotoxicidade

301
Q

Mibolerona

A
  • Absorvida per os, rápida metabolização hepática
  • Excreção renal e fecal, Inibe gonadoestimulinas
  • Usada como contracetivo em cadelas (inibe a ação do ovário e a formação dos folículos)
302
Q

Trembolona

A
  • Agente anabólico sintético - Acetato de trembolona (TBA)
  • Mal absorvida per os → implantes SC
  • Hidrolizada no fígado, metabólitos conjugados com ác. Glicorónico, excretados na bílis
  • Pc efeitos secundários, Pc androgénico, mas grande atividade anabolizante
303
Q

Zeranol

A
  • Micotoxina (produzido por um fungo)
  • Absorção SC lenta
  • Metabolização fígado, excreção na bilis
  • Fortes efeitos anabolizantes
  • ↑ secreção hormona crescimento (GH)
304
Q

Nandrolona

A

(Esteróide Anabolizante)
* Quimicamente semelhante testosterona
* Esteróide anabolizante
* Usada associada a ácidos: fenilpropionato, laurato, decanoato

305
Q

Baldenona e Stonozolol

A

(Esteróide Anabolizante)
* absorvidos IM
* Stanozolol usado per os
* Obtidos para evitar efeitos masculinizantes
* ↑ apetite, ganho peso, melhoram condição física
* Usados em cães, gatos e cavalos com anorexia, perda de peso, debilitados
* Promovem eritropoiese (usados em alguns tipos de anemias)

306
Q

MEDICAMENTOS OXITÓCICOS

A
  • Compostos com capacidade de aumentar a contractilidade do músculo uterino

Fármacos:
* Oxitocina
* Ergonovina
* Bromocriptina
* Prostaglandina F2α

Nota:
* Quando usados para induzir o parto, são denominados oxitócicos
* Quando usados para induzir o aborto são denominados abortivos

307
Q

Oxitocina

A
  • Contrações uterinas fortes (↑ contractilidade das miofibrilhas uterinas)
  • Descida do leite da Glând. Mamária (estimulação cél. Mioepiteliais da parede dos alvéolos)
  • Facilita transporte do sémen através do trato ♀
  • Só pode ser aplicada quando já ocorreu dilatação do cérvix
  • Aplicações terapêuticas
    • Indução parto e reverter a inércia uterina (cérvix dilatado e feto em apresentação normal)
    • Ajudar na expulsão da placenta
    • Facilitar a involução uterina (reduzir a hemorragia ou facilitar a resolução de um prolapso)
    • Induzir descida do leite, Tx de agaláxia em porcas
    • Éguas final da gestação: os agentes oxitócicos isolados podem induzir parto
308
Q

Ergonovina

A

(efeito ≃ oxitocina)
* Alcalóide derivado de um fungo (Ergot)
* Ativa recetores α-adrenérgicos com contração musculo liso (miométrio e vasos sanguíneos)
* Administração IM
* Indução da involução uterina
* Controlo da hemorragia pós-parto
* Expulsão da placenta (em vacas e cadelas) quando a oxitocina não é eficaz

309
Q

Bromocriptina

A
  • Alcalóide derivado de um fungo (Ergot)
  • Atividade agonista dopaminérgica, inibe a secreção da prolactina
  • Usada no Tx de galactorreia e experimentalmente como abortivo canino
310
Q

Prostaglandina F2α

A
  • Substâncias endógenas naturais com origem em ácidos gordos insaturados
  • As prostaglandinas naturais têm semivida curta (90 seg) → análogos sintéticos:
    • Clorprostenol, Dinoprost, Fluprostenol, Luprostiol, Prostalino, Fenoprostaleno, Prostaniol
  • Efeito luteolítico
  • Efeito musculotropo (contracção músculo uterino e trompas uterinas)

Indicações médicas
* Anestro, Sub-estro, Fetos mumificados
* Piómetras e metrites → Contração miométrio e relaxamento cérvix (expulsão conteúdo purulento no interior)

Indicações zootécnicas
* Sincronização de cios (destroi o corpo luteo das vacas e o início para todas começa ao mesmo tempo)
* Indução do parto
* Interrupção gravidez (indução aborto)

311
Q

Prostaglandina F2α

A
  • Substâncias endógenas naturais com origem em ácidos gordos insaturados
  • As prostaglandinas naturais têm semivida curta (90 seg) → análogos sintéticos:
    • Clorprostenol, Dinoprost, Fluprostenol, Luprostiol, Prostalino, Fenoprostaleno, Prostaniol
  • Efeito luteolítico
  • Efeito musculotropo (contracção músculo uterino e trompas uterinas)

Indicações médicas
* Anestro, Sub-estro, Fetos mumificados
* Piómetras e metrites → Contração miométrio e relaxamento cérvix (expulsão conteúdo purulento no interior)

Indicações zootécnicas
* Sincronização de cios (destroi o corpo luteo das vacas e o início para todas começa ao mesmo tempo)
* Indução do parto
* Interrupção gravidez (indução aborto)

312
Q

Estimulantes do apetite

A
  • Anorexia comum doenças GI, Má ingestão nutrientes atrasa recuperação clinica
  • Alimentação entérica suplementos líquidos (Peq. Anim)
  • Comida palatável intervalos frequentes
  • Comida aquecida ↑ apetite carnívoros
  • Suplementos:
    • Ácido Cítrico
    • Esteróides anabolizantes, Megestrol

Fármacos:
* Ciproheptadina
* Glucocorticóides
* Zinco

313
Q

Ciproheptadina

A
  • Actua como antagonista serotonina (5HT-2) e da histamina (H1), suprimindo centro saciedade no hipotálamo;
  • Estimula apetite gatos e humanos. Não funciona no cão
  • Sedação. Mucosas secas. Em 20 % gatos provoca excitação SNC e comportamento agressivo.
314
Q

Glucocorticóides

A
  • supressor do Sist. Imunitário
  • estimulam o apetite; ↑ endorfinas SNC
  • parte é resultado do efeito eufórico (bem estar) e anti-inflamatório.
  • Peq. Animais: prednisona ou prednisolona
  • Gds Animais: prednisolona ou dexametasona
315
Q

Zinco

A
  • essencial para sensação de sabor.
  • Pode aumentar apetite animais com deficiência zinco.
  • Vit B em cavalos
316
Q

Anti-ácidos

A
  • Fármacos que reduzem secreção ácida e promovem proteção mucosa estômago
  • Diminuem o ácido clorídrico (HCl) no estômago:
    • inibindo a secreção ácida,
    • neutralizando o ácido,
    • revestindo e protegendo a mucosa gástrica.

Fármacos Inibidores secreção ácida:
* Anti-histamínicos H2
* Inibidores bomba protões
* Anti-ácidos de acção local
* Protectores gástricos

317
Q

Anti-histamínicos H2

A
  • Bloqueiam por competição receptores H2 das células parietais, inibindo a bomba de protões e diminuindo a secreção ácida.
  • Bem absorvidos PO.
  • Distribuição por todos os tecidos.
  • 50% Metabolizado no fígado.
  • Excreção renal
  • Ranitidina → pró-cinética (atividade anticolinesterase)
  • Ranitidina e Famotidina 1ª opção (seguras, eficazes, ↓ efeitos 2ºs)
  • Cimetidina inibe enzimas microssomais do fígado e altera o metabolismo de outros fármacos (+ antiga e - utilizada)
  • Cães e gatos: gastrites, úlceras gástricas, esofagites e gastrinomas.
  • Cavalos: gastrites ou erosões gástricas.
318
Q

Inibidores da bomba de protões

A
  • Diminuem a secreção de hidrogénio por inibição da bomba H+-K+-ATPase na membrana das células parietais.
  • absorvidos via oral, também IV
  • Metabolizados por enzimas microssomais hepáticas e excretados pelo rim
  • Omeprazole e pantoprazol utilizado em cães, gatos e cavalos (limitar a secreção ácida): gastrites, úlceras gástricas e esofagites.
  • Prevenção e tratamento de erosões gástricas induzidas por AINEs.
319
Q

Anti-ácidos de acção local

A
  • Sais de alumínio: hidróxido de alumínio, carbonato de alumínio, silicato de alumínio.
  • Sais de magnésio: óxido de magnésio (leita de magnésio), trissilicato de magnésio.
  • Neutralizam HCl gástrico e inibem a pepsina.
  • Efeito protector e adsorvente na mucosa do TGI.
  • Estimulam as prostaglandinas na mucosa.
320
Q

Protectores gástricos

A
  • Sucrafato: complexo de sacarose hidróxido de alumínio-sulfato. (tampa na úlcera como um penso)
  • Grupo sulfato liga-se às proteínas do tecido ulcerado e protege-as do ácido, sais biliares e pepsina.
  • Excretado em natureza urina
  • Tratamento de úlceras gastroduodenais em cães, gatos e cavalos.
  • Terapias prolongadas: constipação
  • Subsalicilato de bismuto:
    • Dividido pelas bactérias em salicilato + bismuto.
    • Bismuto absorve toxinas, cobre ulceras, não é
      absorvido, Radio-opaco.
    • Salicilato absorvido, efeito anti-prostaglandinas
321
Q

Protectores gástricos

A
  • Sucrafato: complexo de sacarose hidróxido de alumínio-sulfato. (tampa na úlcera como um penso)
  • Grupo sulfato liga-se às proteínas do tecido ulcerado e protege-as do ácido, sais biliares e pepsina.
  • Excretado em natureza urina
  • Tratamento de úlceras gastroduodenais em cães, gatos e cavalos.
  • Terapias prolongadas: constipação
  • Subsalicilato de bismuto:
    • Dividido pelas bactérias em salicilato + bismuto.
    • Bismuto absorve toxinas, cobre ulceras, não é
      absorvido, Radio-opaco.
    • Salicilato absorvido, efeito anti-prostaglandinas
322
Q

Fármacos pró-cinéticos

A

Cisapride
Metoclopramida
Ranitidina

323
Q

Cisapride

A
  • Mecanismo de ação:
    • estimula libertação Acetilcolina no plexo mioentérico
  • Bloqueia recetores dopaminérgicos
  • Estimula motilidade do esófago ao colon
  • Usado estase GI, esofagite por refluxo, megacolon em gatos
  • Farmacocinética: absorvido PO
  • Biodisponibilidade 35-40%. Forte ligação Prot. Plasmáticas
  • Metabolização hepática por desalquilação e hidroxilação
  • Efeitos adversos: diarreia, dor abdominal
324
Q

Metoclopramida

A
  • Mecanismo de ação: antagonista dos recetores dopaminérgicos D2
  • Agonista dos recetores serotoninérgicos 5-HT4
  • Estimula motilidade do TGI proximal (esfinter esofágico e estômago) - usamos em animais a vomitar, alimento passa + rápido para o intestino
  • Bem absorvida via oral, IV. 50-70% biodisponib/
  • Aplicada esofagite por refluxo, estase gástrica e hipomotilidade
325
Q

Ranitidina

A
  • Mecanismo de ação: além da atividade antisecretora, estimula motilidade GI por inibir atividade acetilcolinesterase
  • Agente potenciador parassimpático, estimula esvaziamento gástrico (+), motilidade intestinal
326
Q

Fármacos Doenças Hepáticas

A

Fármacos doenças hepatobiliares + dieta
alimentar

  • Ácido ursodeoxicólico (UDCA)
  • Anti-oxidantes
  • Anti-fibróticos
327
Q

Ácido ursodeoxicólico (UDCA)

A
  • Ácido biliar natural da circulação entero-hepática
  • Administração oral em cães e gatos
  • Protege células hepáticas de apoptose e previne lesões mitocondriais (que levam a lesões celulares)
  • Colerese (indução fluxo biliar)
  • Supressão síntese colesterol hepático (menos sobrecarga hepática)
  • Redução inflamação (imunomodulador)
  • Aumento glutationa e metalotioneína (previnem lesões oxidativas)
328
Q

Anti-oxidantes

A
  • Vitamina C
  • Vitamina E
  • Silimarina (capta radicais livres)
  • S-adenosil-L-metionina (SAMe) – metabolito normal dos hepatócitos , defesa contra radicais livres
  • Precursor cisteína: Glutationa
329
Q

Anti-fibróticos

A
  • Fibrose → cirrose (atrofia do órgão)
  • Colchicina – Único fármaco para reduzir fibrose
  • Estimula atividade colagenase → degrada colagénio que iria suportar a formação de fibrose
  • Ainda experimental em vet → em humana funciona
330
Q
A
  • Induzir vómito
  • Centro vómito ativado por estimulação vagal e simpática TGI, input dopaminérgico da CTZ e estimulação colinérgica e histaminérgica do sistema vestibular
  • Vómito desenvolvido carnívoros, primatas e suínos. Cavalos, ruminantes, roedores e coelhos não possuem este reflexo protector.
  • Não usar animais comatosos/convulsões (não estãs conscientes), sem reflexo faríngeo (provoca falsos trajetos), em choque, dispneicos ou que ingeriram substâncias cáusticas (veneno, tinta tóxica…)
  • Melhor lavagem gástrica (Pneumonias aspiração)

Fármacos:
* Eméticos de acção central
* Eméticos acção periférica
* Eméticos de acção mista

331
Q

Eméticos de acção central

A

Apomorfina
Xilazina

332
Q

Apomorfina.

A
  • Derivado da morfina estimula recetores dopamina na CTZ (Chemoreceptor Trigger Zone), induzindo o vómito
  • Emético eleição em cães mas gatos tem efeito excitante (ñ usar).
  • Administrada por via IV, IM, SC
  • PO absorção lenta
  • Conjugação no fígado e eliminada urina
333
Q

Xilazina

A

É um agonista α2 adrenérgico que induz o vómito em gatos
Em cães o efeito não é constante.

334
Q

Eméticos acção periférica

A
  • Cloreto de sódio em cristais ou solução saturada (+ eficaz cães)
  • Sulfato de cobre 1%, sulfato de zinco 1% ou peróxido de hidrogénio 3% (água oxigenada)
  • Estimulam receptores aferentes simpáticos e vagais na faringe e no estômago
335
Q

Eméticos de acção mista

A
  • O xarope de ipecacuanha (emetina) é obtido de raízes de plantas e é constituído por alcalóides que irritam a mucosa gástrica, (vómito 10-30 min.) – emético ação periférica
  • Também ocorre alguma estimulação da CTZ – emético ação central
  • administrado com precaução em doentes cardíacos
336
Q

Anti-eméticos

A

inibir o vómito = sedativos

  • Agentes anti-dopaminérgicos
    • Fenotiazinas
    • Metoclopramida
  • Anti-histamínicos H1
  • Maropitant
337
Q

Fenotiazinas

A

Clorpromazina, promazina, acepromazina,
proclorperazina.

  • Mecanismo de ação: bloqueiam receptores (D2) da dopamina CTZ e doses mais elevadas, no centro do vómito
  • Antagonistas α1/α2 adrenérgico e anti H1 e H2
  • Antagonistas fraca atividade anti-colinérgica e anti-histamínica
  • Farmacocinética: boa absorção PO, efeito 1ª passagem. Ampla distribuição
  • Metabolização hepática por glicoronoconjugação ou com sulfatos. Excreção urinária
  • Podem provocar hipotensão, bradicardia e sedação moderada
338
Q

Metoclopramida

A
  • Derivado da procaínamida com acção central e periférica
  • Acção central: bloqueio receptores D2 da dopamina na CTZ e doses + altas inibição recetores serotonina (5HT3)
  • Acção periférica: estimulação motilidade do estômago e duodeno pelo aumento da sensibilidade do músculo liso à acetilcolina (se não têm nada no estômago não vomitam)
  • Farmacocinética: Rapidamente absorvida TGI
  • Efeito 1ª passagem: 50-70% biodisponibilidade
  • Excreção 25% inalterada e 75% conjugada na urina
  • Pode originar alterações comportamentais
339
Q

Anti-histamínicos H1
Anti-eméticos

A
  • Mecanismo de ação: difenidramina, prometazina ou dimnidrato bloqueiam vias aferentes colinérgicas e histaminérgicas dos orgãos vestibulares para centro vómito
  • Farmacocinética: Bem absorvidas PO.
  • pouco estudo em Med Vet mas usa-se
  • Prevenir enjoo transportes em cães, podendo
    ocorrer alguma sedação
340
Q

Maropitant

A
  • Mecanismo de ação: Antagonista recetor Neuroquinina (NK1) no centro do vómito.
  • Bloqueia neurotransmissão das vias eméticas aferentes
  • Farmacocinética: biodisponibilidade oral 37%. 99% ligação Prot. Plasm. Metabolização hepática citocromo P450. Eliminação fecal
  • Não usar cachorros < 16 sems
  • Hipoplasia medular
341
Q

Laxantes

A
  • Promovem evacuação intestinal, pelo transporte de fluidos e electrólitos e incremento da motilidade propulsiva:
  • aliviar uma constipação aguda;
  • remover tóxicos do TGI;
  • esvaziar intestino antes de cirurgia ou
    radiografia

Farmacos:
* Laxantes osmóticos
* Laxantes expansores
* Lubrificantes
* Emulientes

342
Q

Laxantes osmóticos

A
  • Sulfato de magnésio,
  • óxido de magnésio,
  • sulfato de sódio,
  • polietilenoglicol,
  • lactulose

-
* Mecanismo de ação: são sais não absorvíveis ou polímeros que retêm água osmoticamente no lúmen intestinal.
* Amolecem as fezes e distendem receptores mecânicos parede intestinal, induzindo peristaltismo
* Lactulose: + eficaz. Ácidos orgânicos (láctico e acético) produzidos pela fermentação da lactulose (sacarose+lactose) no IG estimulam secreção fluidos no colon e motilidade propulsiva
* Polietilenoglicol: associado a sulfato de sódio, bicarbonato de sódio, cloreto de sódio ou cloreto de potássio
* Sulfato de magnésio (Epson salts) ou Hidróxido de magnésio (Leite de magnésio): Administração PO. Não usar em doentes renais (20% magnésio excretado pelo rim = sobrecarga do rim)

343
Q

Laxantes expansores

A

Aumentam o volume das fezes
* Metilcelulose;
* Lactulose;
* agar;
* psyllium

-
* Polissacáridos pouco digestíveis
* Hidrólise bacteriana no colon -> ácidos gordos, ↆ pH luminal, retendo líquido e estimula peristaltismo
* Contêm colóides hidrofílicos: absorvem água e expandem volume fezes, estimulando peristaltismo do IG.
* efeito em 1-3 dias

344
Q

Lubrificantes

A
  • Parafina,
  • vaselina,
  • óleo mineral,
  • Docusat
  • petrolatum → gato com problema de bola de pêlo

-
* óleos ou derivados hidrocarbonados que amolecem fezes e lubrificam a parede do intestino, facilitam progressão no TGI
* Deviam ser só administrados via retal para minimizar risco de aspiração → pneumonia por aspiração grave → animais de companhia bisnaga diminui o risco e pode ser PO

345
Q

Emulientes

A
  • Dioctil sulfosuccinato de sódio;
  • dioctil sulfosuccinato de cálcio (compostos tensioactivos que amolecem as fezes)

-
* Detergentes aniónicos ↑ miscibilidade entre água e lípidos ingesta, diminuindo absorção água
* Administrados via oral
* Também podem ser administrados em enemas

346
Q

Anti-diarreicos

A
  • Opiáceos
  • Espasmolíticos/anticolinérgicos
  • Agentes protectores/adsorventes
347
Q

Opiáceos Anti-diarreicos

A

opiáceos inibem libertação de acetilcolina: ↓ acetilcolina → ↓ motilidade
* Difenoxilato (Lomotil®),
* loperamida (Imodium®),
* codeína

-
* ↑ motilidade segmentação e ↓ propulsora atrasa trânsito intestinal: aumenta absorção
* Estimulam directamente absorção de fluidos e electrólitos
* Eficazes Tx sintomático diarreia aguda (4-5 dias)
* Nos gatos podem causar excitação

348
Q

Espasmolíticos/anticolinérgicos

A
  • Brometo de prifinium, bromobutilato de escopulamina - espasmolíticos
  • Isopropamida, aminopentamidina, propantelina

-
* Inibem motilidade intestinal propulsora e não propulsora
* Usados para tratar diarreia
* Utilizados tx espasmos gastrintestinais

349
Q

Agentes protectores/ adsorventes

A
  • Mecanismo de ação: Adsorvem toxinas, tóxicos, irritantes (adsorventes) e promovem revestimento protector mucosa inflamada (protetores);
  • Caolina = Silicato de alumínio hidratado
  • Pectina – carbohidrato obtido de citrinos e maçã, formando soluções coloidais de efeito adsorvente
  • Suspensões de caolina-pectina (Silicato de alumínio hidratado). 20% combinado pectina
  • Carvão vegetal ativado
  • Subsalicilato de bismuto. Acção antiprostaglandina + proteção + adsorvente
  • Os salicilatos não devem ser administrados a gatos
350
Q

Anti-inflamatórios intestinais

A
  • Sulfasalazina, Mesalazina
    • Sulfonamida entérica (união de sulfapiridina e de ácido 5-aminosalicilico)
  • Olsalazina
    • União de 2 moléculas de ácido 5-aminosalicilico

-
* No IG: dividida pelas bactérias, libertando sulfapiridina e salicilato
* Salicilato tem efeito anti-inflamatório na mucosa intestinal. Inibe síntese prostaglandina
* Administrada PO para Tx doença intestinal inflamatória crónica e colite cães e gatos (toxicidade em gatos)

351
Q

Estimulantes Goteira Esofágica

A

Encerramento goteira esofágica necessário para administração oral em ruminantes jovens. (Bypass reticulo-rumen)

Função ruminal: das 3-6 sem até 9-13 sem.
- Leite (papila gustativa sente e ativa a goteira esofágica)
- Bicarbonato de Sódio 10% (vitelos)
- Sulfato de Cobre 5% (vitelos)
- Sulfato de Cobre 2% (cordeiros)

Goteira esofágica em 2-5 seg. Dura 1 min.

352
Q

Relaxantes Esofágicos

A

Obstruçãões esofágicas por serem - seletivos (maçã, p. ex.)
Bloqueiam receptores Dopamina CTZ.
Efeito anti-colinérgico. Sedação:
* Acepromazina
* Clorpromazina

Relaxante muscular:
* Xilazina

353
Q

Compostos Ruminatórios

A
  • Benzamidas
    • Metoclopramida – efeito periférico. Estimula contracção ruminal, aumenta velocidade esvaziamento gástrico
  • Transfaunação
    • Transferência de Fluído Ruminal
      • De 1 animal saudável para 1 que precise
      • Inoculação de bactérias e protozoários vivos no rúmen
      • Meio mais eficaz para restaurar a flora ruminal e a motilidade ruminal, dp de corrigida a causa de estase.
354
Q

Compostos Anti-timpânicos

A

Alteram tensão superficial da espuma, rebentando bolhas gás aprisionado (liberta-se e sai por eructação ou trocarter)
* Poloxaleno
* Metil-silicone polimerizado

Administrados via orogástrica ou por trocarter directamente no rúmen (timpanismo espumoso, espuma não sai por eructação nem por sonda)

  • Óleos minerais e vegetais
  • Derivados etilénicos
  • Citrato de Acetiltributil
355
Q

Compostos Anti-ácidos

A

Tratar acidose láctica ruminal por excesso de carbohidratos. Administrados via oral. Sais de bases fracas → ligam-se ao ácido do rúmen neutralizando-o

  • Óxido de Magnésio (pode ocasionar alcalose sistémica
    por excesso de administração)
  • Carbonato de Magnésio
  • Hidróxido de Magnésio
  • Hidróxido de Alumínio
  • Bicarbonato de Cálcio
  • Carbonato de Cálcio
  • Carbonato de Amónio
  • Bicarbonato de Sódio
356
Q

Agentes Acidificantes

A
  • Vinagre
    • Ácido Acético 4-5%

Tratar indigestão simples, com excesso de salivação rica em bicarbonato que aumenta o pH.
Tx intoxicação aguda por ureia que reduz absorção amónia. Admin PO. Alcaloses ruminais

357
Q

Agentes Antizimóticos

A

Parar a fermentação ruminal; parar bactéricas, protozoários
Opõem-se à ação de fermentos ou enzimas
Usados Per os para parar ou diminuir a fermentação ruminal
* Formalina
* Antibióticos amplo espectro per os (penicilina, tetraciclinas)