test n5 Flashcards

1
Q

Ética

A

disciplina filosófica que se ocupa de questões relativas à moralidade, tendo em conta, sobretudo, os conceitos de bem e mal.

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2
Q

Valores

A

encontram-se na base das nossas avaliações e decisões.
Os juizos morais, remetendo para valores morais, podem classificar-se como juizos de valor.

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3
Q

Os valores morais servem…

A

de critérios na avaliação de comportamentos e atitudes.

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4
Q

Juízos de facto

A

Pretendem apenas descrever a realidade (descritivos). Têm valor de verdade, independentmente dos sujeitos individuais ou das culturas.

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5
Q

Juízos de valor

A

Pretendem avaliar a realidade, atribuindo a algo negativo, ou reconheçer nela a presença de determinado valor. Podem ser considerados normativos ou prescritivos (mas também descritivos segundo algumas perspetivas)

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6
Q

Perspetiva cognitivista

A

É possível o conhecimento no domínio da moral. Os juízos morais possuem valor de verdade.

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7
Q

Perspetivas não cognitivista:

A
  • Não podemos falar de conhecimento acerca de questões morais. Os juízos morais não têm valor de verdade.
  • exemplo - emotivismo - nao ha juizos de valor pois os pensamentos sao expressos por emocoes
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8
Q

Perspetiva cognitivista
-subjetivismo moral

A

os juízos morais não são objetivos - identifica o juizo de moral como juizos de facto

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9
Q

Perspetiva cognitivista
-Realtivismo moral

A

os juízos morais não são objetivos - identifica o juizo de moral como juizos de facto

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10
Q

Perspetiva cognitivista
-objetivismo moral

A

os juízos morais são objetivos - identifica juizos morais como juizos de facto

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11
Q

Subjetivismo moral:

A

Perspetiva segundo a qual valores morais são subjetivos, totalmente dependentes da avaliação que os sujeitos fazem da realidade. Os juízos morais traduzem as preferências pessoas, sendo a sua verdade relativa ao sujeito e puramente subjetiva.

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12
Q

Subjetivismo moral argumentos

A
  1. Argumento da tolerância - se aceitares as differentes culturas es tolerante
  2. Argumento de desacordos sobre questões morais
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13
Q

Objeções ao subjetivismo moral:

A
  1. Não dá conta da nossa failibilidade
  2. Impossibilita a discussão sobre questões ou problemas morais
  3. Pode levar a conseuquências indesejáveis do ponto de vista moral
  4. Torna difícil explicar a esitência de consensus e acordo éticos
  5. Admite aparentemente alguma formas de intolerância
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14
Q

Relativismo moral

A

Perspetiva que considera que os valores morais - e os respetivos juízos morais - são relativos às diferentes sociedades ou comunidades. Os juízos morais só são verdadeiros ou falsos relativamente a uma cultura ou comunidade.

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15
Q

Relativismo moral argumentos

A
  1. Argumento da tolerância
  2. Argumento da existência de desacordos sobre questões morais
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16
Q

Objeções ao relativismo moral

A
  1. O desacordo entre as crenças mrais de diferentes sociedades não implica que não haja uma verdade moral objetiva
  2. O facto de existir diversidade cultural não quer dizer que não exista valores morais comuns entre as diferentes culturas
  3. A aceitação de detrminado código moral pela maior parte de os membros de uma sociedade não basta para ser considerado justo
  4. O fenómeno de díssidência mostra que os juízos de valor morais nem sempre são um reflexo exato da cultura
  5. O relativismo pode levar a confurmismo e levar a tolerar atitudes intulerantes - uma vez que nao ha pontes de aceitacao de culturas diferentes, pode levar a intolerancia, reconheces que ha diferentes culturas mas nao queres misturar
  6. Se o relativismo moral for verdadeiro o progresso moral acaba por se tornar incompréensível
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17
Q

Objetivismo moral:

A

perspetiva que considera que o de verdade dos juízos morais é independente de preferências individuais ou de contextos culturais, sendo os juízos morais objetivos (à semelhança dos juízos de facto)
1. Os realistas morais entendem que os juízos morais descrevem factos morais, podendo ser considerados objetivamente verdadeiros ou falsos
2. Outros filósofos destacam o papel da razão e consideram que um juízo moral será objetivo se resultar de uma avaliação imparcial

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18
Q

Objeções ao objetivismo moral

A
  1. O argumento contra a tolerância relativa não consegue provar que a tolerância é um valor objetivo
  2. Os desacrodos das perspetivas éticas põem em causa a objetividade ética
  3. EM questões de decisão moral as pessoas não são rigorosamente imparciais
  4. Ao admitir que os valores existem de facto no mundo, teremos de pressupor a existência de propreidades bizarras (descritivas e prescrivitvas ao mesmo tempo)
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19
Q

Atitudes face à diversidade cultural:

A

Etnocentrismo:
Relativismo:
Interculturalismo:

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20
Q

Etnocentrismo:

A

Tendência ou atitude em que os indivíduos tomam a sua propria cultura ou sociedade como centro, norma e modelo de referência para avaliação de outras culturas

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21
Q

Relativismo:

A

Prespetiva que procura perceber a aceitar a diversidade cultural. Uma atitude conformista e relativista pode levar a promover a separação das diferentes culturas e comunidades

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22
Q

Interculturalismo:

A
  • Modelo de compreensão da realidade multicultural que assenta no diálogo, na interação e no respeito, encaramdo a possibilidade de alguns valores serem universais.
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23
Q

Deonotolgia-

A

o dever, o que se deve e nao deve fazer, regras

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24
Q

Ética kantiana

A

O valor moral da ação assenta-se no dever, independentemente das suas consequências

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25
Q

Existem dois planos distintos no ser humano:
Kant

A
  • Plano da natureza/ necessidade
  • Plano da ação/ liberdade
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26
Q

Boa vontade:

A

única coisa que pode ser concebida como sendo boa em si mesma
Possuis um valor intrinseco/ incondicional e absoluto

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27
Q

Intenção e boa vontade

A

o valor de uma ação reside na intenção

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28
Q

Intenção pura:

A

Decorre da vontade (boa) que segue a razão ⇒ só mediante uma intenção pura a ação se torna legítima Decorre da vontade (boa) que segue a razão ⇒ só mediante uma intenção pura a ação se torna legítima

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29
Q

Ação contrárias ao dever

A

não cumprem as regras morais nem o dever, violando direitos humano fundamentais

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30
Q
A
30
Q
A
31
Q
A
31
Q
A
32
Q
A
33
Q

Ações meramente conformes ao dever

A

Cumprem o dever, mas apenas porque o agente pode obter alguma satisfação pessoal ou vantagem

33
Q

O que é decisivo para a moral é

A

Intenções/ motivações

33
Q

Ações realizadas por dever

A

Cumprem o dever por dever, decorrem de uma exigência puramente racional. São as únicas com valor moral

33
Q

Intenções/ motivações VS. consequências

A

consquências- fora do nossos controlo
o que está no nossos controlo são as intenções/ motivações- o que é decisivo para a moral

33
Q

Imperativo hipotético =/= imperativo categórico:

A

imperativo hipotético- Ordem ou mandamento que nos diz o que fazer se queremos realizar um certo desejo ou atingir um certo fim.

imperativo categórico- Ordem ou mandamento que possui um caráter absoluto e incondicional. Representa uma ação como objetivamente necessária

33
Q

Legalidade:

A

Conformidade (exterior) à lei moral e ao dever

33
Q

Moralidade

A

Respeito (interior) pela lei moral e pelo dever

33
Q

O imperativo categórico:

A

Kant não pertende apontar um conjunto de regaras concretas de ação, mas encontrar o fundamento universal das leis morais
É na razão que importa encontrar esse fundamento, a fórmula que nos indica o que devemos fazer

34
Q

O imperatívo categórico constitui

A

constitui todos os imprativos categóricos, indicando absoluta, incondicional, e universalemente a forma como devemos agir.

35
Q

Duas fórmulas principais do imperatívo categórico:

A
  1. fórmula da lei universal
  2. Fórmula da humanidade (ou fim em si mesmo)
36
Q

Fórmula da lei universl:

A

Age apenas segundo uma máxima tal que possas querer que ela se torne universal-

37
Q

Os deveres

A

perfeitos têm uma prioridade em relação as deveres imperfeitos.

38
Q

Fórmula da humanidade ou fórmula em fim de si mesmo:

A

Age de tal forma que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na de qualquer outro, sempre simultaneamente como um fim e nunca como um meio.
- Tratar os outros como fins é respeitá-los como agentes racionais ou pessoas, é respeitar a dignidade deles e reconhecer a sua dignidade.

39
Q

Autónomia + liberdade moral do agente

A

A moralidade das ações não depende de nada que nos seja imposta do exterior.

39
Q

Autonomia

A

Capacidade de auto-determinação e do indivíduo dar leis a ele mesmo, agindo em função delas.

39
Q

Heteronomia

A
39
Q

A vontade

A

A vontade não se limita a submeter-se à vontade moral
vontade é legisladora universal

A lei moral não é uma coisa que nos é imposta de fora, ela deriva de nós enquanto agentes racionais

O ser humano só é verdadeiramente livre quando a sua vontade se submeter às leis da razão

39
Q

Críticas à ética de Kant

A
  1. Apresenta rigor formal, com afastação das emoções em relação à vida moral
  2. Permite, aparentemente, ações imorais (objeção à formula da lei universal)
  3. Não oferecem soluções satisfatórias para situações como as que envolvem dilemas morais (conflitos de deveres)
  4. Parece não responder a situações de deveres incompatíveis: isso pode acontecer com dever absolutos.
  5. Tem alguns aspetos implausíveis, como não prestar atenção às conseuqências da ação.
40
Q

ética utilitarista de Stuart Mill

A

O valor moral das ações reside nas conseuquências e na utilidade que elas revelam

40
Q

Hedonismo

A

Doutrina a partir do qual o prazer (e conseuquentemente a aucência de dor) é a essência da felicidade, constituindo o supremo bem do ser humano.
mill- hedonista qualitativo

40
Q

Felicidade:

A

a única coisa que é intrinsicamente boa, sendo então o fim último

  • O máximo bem a promover numa sociedade devia ser a felicidade de todos (mill)
41
Q

Hedonismo qualitativo:

A

prazeres superiores =/= prazeres inferiores

41
Q

Consequêncialismo:

A
  • Na ética utilitarista de Mill as conseuqências determianm o valor da ação.
  • O utilitarimso apresenta como fundamento da avaliação moral fas ações a sua utilidade.
42
Q

prazeres inferiores

A

Prazeres ligados ao corpo, proveniente de sensações. Não permitem a realização plena da natureza humana.

42
Q

Prazeres superiores:

A

Prazeres ligados ao espirito e aos sentimentos morais. Permitem a realização plena do ser humano.

43
Q
A
43
Q
A
44
Q
A
45
Q
A
46
Q

Ato moralmente correto-

A

É aquele que efetuando uma avaliações imparicial da situação e tendo em conta as alternativas, permite maximizar a felicidade total.

  • Produz o maior bem estar- como quer que seja a forma
47
Q

Ações moralmente corretas:

A

Respeitam o princípio da Utilidade- tendo as melhores consequências possíveis e maximizando a felicidade.

48
Q

Ações moralmente erradas:

A

Não respeitam o principio da Utilidade- não tendo a melhores consequências e não maximizando a felicidade.

49
Q

Regras morais absolutas em Mill?

A

Não existem regras morais absolutas

50
Q

princípios secundários: (mill)

A
  • Nem todas as nossas ações têm de ser baseadas no princípio da maior felicidade sem ter qualquer outra princípio para apoiar.
    • O princípio da maior felicidade é um padrão, não é para ser confundido com um guia específico para tomar decisões
    • Devemos guiar-nos, sobretudo, pelas regaras de moralidade comum (princípios secundários), que normalmente levam a boas consequências, e recorrer ao primcipio da felicidade quando aquelas regras entrarem en conflito.
51
Q

Prova do Utilitarismo:

A
  • Por que razão devemos aceitar o princípio da maior felicidade?
    • A felicidade geral é um fim último desejavél
      • A felicidade de cada pessoa é um bem (desejável) para essa pessoa, como tal o bem de todas as pessoas é um bem para o agregado de todas as pessoas.
    • Só a felicidade é desejável como fim último
      • A virtude é também um fim último da ação, mas não um fim separado ou independente da felicidade.
52
Q

Motivação moral:
O que é que nos pode motivar a agir de acordo com a ética utilitarista?

A

É possível reformar a educação no sentido de motivar as pessoas a promover a felicidade total. As sanções da moralidade poderão ser colocados ao serviço do utilitarismo.

53
Q

Motivação moral:
O que pode constituir a força da moralidade utilitarista, fazendo co que não sejamos égoistas?

A

Existe um sentimento social natural que nos leva a cooperação mútua: ter em conta cada vez mais os interesses dos outros leva-nos a descobrir que a nossa vida é cada vez melhor também para nós próprios.

54
Q

críticas a Stuart Mill

A
  1. Assenta no hedonismo, uma perspetiva discutível (objeção baseada na “máquina da experiência)
  2. Incorre na falácia naturalista ao passar do indesejável ao desejável
  3. Suscita dificuldado ao nível de cálculo da felicidade e infelicidade
  4. É demasiado amibicioso e exigente, prometendo de certa forma, projetos individuais e relações pessoais.
  5. Revela uma certa incompatibilidade com a idea de justiça.
55
Q

Comparação entre Kant e Mill
O que é bom em si mesmo, tendo valor itrinseco?
Qual é o critério de determinação do valor moral de uma ação?
Qual é o principio ético fundamental ?
O que é uma ação moralmente correta?

A

O que é bom em si mesmo, tendo valor itrinseco
Boa vontade (guiado pelo razão) kant
Felicidade (identificável pelo prazer) mill

Qual é o critério de determinação do valor moral de uma ação
Intenções (as ações são boas ou más em si mesmas) kant
Consequências (as ações não são boas ou más em si mesmas) mill

Qual é o principio ético fundamental Imperstivo categórico kant
Princípio da utilidade ou princípio da felicidade total mill

O que é uma ação moralmente correta
Ação realizada por puro respeito pelo dever. kant
Ação realizada de modo a maximizar a felicidade total. mill