exam n2 Flashcards
Juízos de verdade
Descrever a realidade (descritivos), têm valor de verdade
Juízos de valor
Avaliar a realidade, (normativos, prescritivos), atribui um valor positivo ou negativo
Problema da metaética
Emotivismo
Perspetiva não cognitivista : os juizos morais não têm valor de verdade
Juizos de moral expressam estados emocionais ou afetivos
Não há crenças morais
Problema da metaética
SUbjetivismo Moral
Valores morais: subjetivos, dependentes da avaliação que o sujeito faz da realidade, traduzem preferências pessoais
Valor de verdade: relativo ao sujeito
Subjetivismo moral
Argumentos a favor
existência de desacordos entre pessoas sobre questões morais
promove a tolerância
SUbjetivismo moral
Objeções
Impossibilidade de discutir questões morais
Consequências indejesáveis (todos os comportamentos acabam por ser aceitáveis)
Admite formas de intolerância
Relativismo
Valores morais: relativos a diferentes sociedades ou comunidades, convenções. Pressupõe a coesão social (a maioria dos membros da sociedade tem os mesmos valores)
Valor de verdade: relativo à cultura/comunidade
Relativismo
Argumentos a favor:
existência de diversidade cultural
promove tolerância
Relativismo
Objeções:
Desacordo entre sociedades não implica que não exista uma verdade moral objetiva (certas socieadedes podem estar erradas)
Há valores morais comuns a todas as culturas (ex: valor da vida humana)
Um código moral ser aceite pela sociedade não o torna justo (ex: escravatura)
Dissidência (um membro de uma cultura não concorda com os seus valores morais)
Leva ao confomismo
Progresso moral (se nenhuma sociedade esteve errada, como se explica o progresso moral)
Objetivismo
Valores morais: objetivos
Valor de verdade: independente de preferências individuais ou contextos culturais
Fundametação: razão humana e critério da imparciabilidade
Objetivismo
Argumentos a favor:
Juízos morais descrevem factos morais (realistas morais)
A tolerância é objetiva (não é relativa a uma sociedade)
Objetivismo
Objeções
O argumento da tolerância relativa não prova que a tolerância é objetiva
A ideia de tolerância do objetivista pode ser relativa à sua cultura
Existência de muitos desacordos
As pessoas não são imparciais nas decisões morais (emoções também contam)
A existência de factos morais é discutível
Desafios das sociedades multiculturais
Intolerância face à diversidade cultural:
Etnocentrismo (avaliação das outras culturas a partir da sua: estou certo e tu estás errado)
Relativismo (reconhecer a diversidade de culturas, mas não querer misturar)
Desafios das sociedades multiculturais
Tolerância face à diversidade cultural – Interculturalismo:
Modelo de compreensão da realidade multicultural
Contacto e diálogo entre culturas são essencias à sobrevivência de Humanidade
Universalidade dos direitos humanos
Ética deontológica (dever) de Kant
Boa vontade:
única coisa boa em si mesma; pussui um valor intrínseco, incondicional e absoluto
Ética deontológica (dever) de Kant
Valor moral
reside na intenção do sujeito moral (ser com razão, consciência, vontade e liberdade)
Ética deontológica (dever) de Kant
Ação moralmente correta:
guiada pelo dever, puramente racional (vontade santa)
Ética deontológica (dever) de Kant
Dever:
a necessidade de realizar uma ação por respeito pela lei (mas moralidade ≠ legalidade)
Ética deontológica (dever) de Kant
Tipos diferentes de dever
Ações contrárias ao dever (imorais)
Ações meramente conforme ao dever (movidas pelo interesse/emoções) (legais)
Ações realisadas por puro respeito ao dever (morais)
Ética deontológica (dever) de Kant
Imperativo categórico
fórmula para determinar pela razão o que fazer para agir corretamente
Ética deontológica (dever) de Kant
Imperativo hipotético:
fazer uma ação (meio) para atingir um fim desejado
Ética deontológica (dever) de Kant
Imperativo categórico (de Kant):
fazer uma ação porque é objetivamente necessária
Ética deontológica (dever) de Kant
Fórmula da lei universal:
Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”
Ética deontológica (dever) de Kant
Fórmula da humanidade:
“Age de tal forma que trates a humanidade sempre simultaneamente como um fim, e nunca simplesmente como um meio”
Ética deontológica (dever) de Kant
autonomia da vontade
Cada indivíduo (ser racional) é autor da sua lei moral