exam n2 Flashcards

1
Q

Juízos de verdade

A

Descrever a realidade (descritivos), têm valor de verdade

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2
Q

Juízos de valor

A

Avaliar a realidade, (normativos, prescritivos), atribui um valor positivo ou negativo

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3
Q

Problema da metaética

Emotivismo

A

Perspetiva não cognitivista : os juizos morais não têm valor de verdade

Juizos de moral expressam estados emocionais ou afetivos

Não há crenças morais

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4
Q

Problema da metaética

SUbjetivismo Moral

A

Valores morais: subjetivos, dependentes da avaliação que o sujeito faz da realidade, traduzem preferências pessoais

Valor de verdade: relativo ao sujeito

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5
Q

Subjetivismo moral

Argumentos a favor

A

existência de desacordos entre pessoas sobre questões morais

promove a tolerância

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6
Q

SUbjetivismo moral

Objeções

A

Impossibilidade de discutir questões morais

Consequências indejesáveis (todos os comportamentos acabam por ser aceitáveis)

Admite formas de intolerância

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7
Q

Relativismo

A

Valores morais: relativos a diferentes sociedades ou comunidades, convenções. Pressupõe a coesão social (a maioria dos membros da sociedade tem os mesmos valores)

Valor de verdade: relativo à cultura/comunidade

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8
Q

Relativismo

Argumentos a favor:

A

existência de diversidade cultural

promove tolerância

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9
Q

Relativismo

Objeções:

A

Desacordo entre sociedades não implica que não exista uma verdade moral objetiva (certas socieadedes podem estar erradas)

Há valores morais comuns a todas as culturas (ex: valor da vida humana)

Um código moral ser aceite pela sociedade não o torna justo (ex: escravatura)

Dissidência (um membro de uma cultura não concorda com os seus valores morais)

Leva ao confomismo

Progresso moral (se nenhuma sociedade esteve errada, como se explica o progresso moral)

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10
Q

Objetivismo

A

Valores morais: objetivos

Valor de verdade: independente de preferências individuais ou contextos culturais

Fundametação: razão humana e critério da imparciabilidade

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11
Q

Objetivismo

Argumentos a favor:

A

Juízos morais descrevem factos morais (realistas morais)

A tolerância é objetiva (não é relativa a uma sociedade)

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12
Q

Objetivismo

Objeções

A

O argumento da tolerância relativa não prova que a tolerância é objetiva

A ideia de tolerância do objetivista pode ser relativa à sua cultura

Existência de muitos desacordos

As pessoas não são imparciais nas decisões morais (emoções também contam)

A existência de factos morais é discutível

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13
Q

Desafios das sociedades multiculturais

Intolerância face à diversidade cultural:

A

Etnocentrismo (avaliação das outras culturas a partir da sua: estou certo e tu estás errado)

Relativismo (reconhecer a diversidade de culturas, mas não querer misturar)

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14
Q

Desafios das sociedades multiculturais

Tolerância face à diversidade cultural – Interculturalismo:

A

Modelo de compreensão da realidade multicultural

Contacto e diálogo entre culturas são essencias à sobrevivência de Humanidade

Universalidade dos direitos humanos

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15
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Boa vontade:

A

única coisa boa em si mesma; pussui um valor intrínseco, incondicional e absoluto

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16
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Valor moral

A

reside na intenção do sujeito moral (ser com razão, consciência, vontade e liberdade)

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17
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Ação moralmente correta:

A

guiada pelo dever, puramente racional (vontade santa)

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18
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Dever:

A

a necessidade de realizar uma ação por respeito pela lei (mas moralidade ≠ legalidade)

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19
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Tipos diferentes de dever

A

Ações contrárias ao dever (imorais)

Ações meramente conforme ao dever (movidas pelo interesse/emoções) (legais)

Ações realisadas por puro respeito ao dever (morais)

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20
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Imperativo categórico

A

fórmula para determinar pela razão o que fazer para agir corretamente

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21
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Imperativo hipotético:

A

fazer uma ação (meio) para atingir um fim desejado

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22
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Imperativo categórico (de Kant):

A

fazer uma ação porque é objetivamente necessária

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23
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Fórmula da lei universal:

A

Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”

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24
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Fórmula da humanidade:

A

“Age de tal forma que trates a humanidade sempre simultaneamente como um fim, e nunca simplesmente como um meio”

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25
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

autonomia da vontade

A

Cada indivíduo (ser racional) é autor da sua lei moral

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26
Q

Ética deontológica (dever) de Kant

Críticas:

A

Rigor formal, carácter absoluto, afastamento das emoções -> ignorar um aspeto central do comportamento ético

Lei universal permite ações imorais, como “mata as pessoas que te pertubam”

Situações em que não oferece respostas satisfatórias (2 deveres em conflito/incompatíveis)

Aspetos implausíveis: não dar atenção às consequências da ação

27
Q

Ética utilitarista de Stuart Mill

Hedonismo:
Finalidade das nossas ações (supremo bem)

A

felicidade (prazer, ausência de dor)

28
Q

Ética utilitarista de Stuart Mill

Hedonismo quantitativo (Bentham)

A

intensidade e duração dos prazeres

29
Q

Ética utilitarista de Stuart Mill

Hedonismo qualitativo (Mill):

A

Prazeres inferiores (corpo)

Prazeres superiores (espírito: intelecto, imaginação, sentimentos morais). Permitem a realização plena do ser humano

Juízes competentes: aqueles que conhecem os dois tipos, conseguem determinar qual é preferível

30
Q

Ética utilitarista de Stuart Mill

Hedonismo altruísta

A

quem tem os maiores prazeres espirituais quer o bem geral

31
Q

Consequêncialismo

Consequêncialismo

A

As consequências determinam o valor moral da ação

Princípio da maior felicidade: “As ações estão certas na medida que tendem a promover a felicidade” (do agente, mas principalmente geral). Exige estrita imparcialidade e igualdade

Não há regras morais absolutas, mas devemos guiar-nos por princípios secundários (regras da moralidade comum)

32
Q

Prova do utilitarismo:

Prova do utilitarismo:

A

A felicidade geral é um fim último desejável (porque as pessoas desejam-na, é um bem para todas as pessoas)

Só a felicidade é desejável como fim último (todos os outros desejos são meios para alcançar a felicidade)

33
Q

Motivação moral (o que faz com que não sejamos egoístas):

Motivação moral

A

Reforma da educação (sanções da moralidade internas/externas): sentimentos morais (sanções internas) não são inatos, antes adquiridos

Poderoso sentimento social natural que nos leva a cooperar

34
Q

Stuart Mill

Críticas:

A

Máquina da felicidade põe em cause o hedonismo (só apreciamos a felicidade porque conhecemos a infelicidade)

Falácia naturalista (o que é desejado não é propriamente desejável)

Dificuldade de calcular a felicidade/infelicidade que causa uma ação

Demasiado ambiciosa e exigente: o utilitarismo pode implicar a destruição de relações humanas, o que vai contra a ideia de sentimento social natural

Justifica ações ilegais/imorais/injustas (ex: escravatura)

35
Q

Acontecimentos e ações

A

Todas as ações são acontecimentos mas nem todos os acontecimento são ações

36
Q

O que constitui uma ação

A

Envolve um agente- o sujeito da ação
É consciente, voluntária e intencional
Resulta muitas vezes de uma deliberação

37
Q

Liberdade circunstancial

A

Capacidade de relaizar uma ação sem a interferência de obstáculos, forças externas e limitações que restrinjam ou imponham

38
Q

Livre-arbítrio

A

Poder de escolher um curso de ação em vez de outro. Exercício da vontade de um agente racional autónomo que é capaz de escolher entre várias possibilidades da ação

39
Q

Liberdade Circunstancial
Condicionantes

A
  • limites e obstáculos da ação
  • condiconantes físico-biológicos
  • possibilidade de ação e condições do agir
  • condiconantes histórico-culturais
  • condicionantes psícológicas
40
Q

Problemas do livre arbítrio

A

será que temos livre-arbítrio?
Será possível contabilizar o detreminismo com o livre arbítrio?

41
Q

Problemas do livre arbítrio

Quais as correntes compatibilistas

A

determinismo radical+ libertarismo- incomptabilistas
determinismo moderado- comptabilista

42
Q

Determinismo

A
  1. Todos os eventos nos quais se incluem as ações humanas, são o resultado necessário de acontecimentos do passado e das leis da natureza
  2. Se fosse possível ter um conhecimento completo do universo no presente, seria possível prever rigorosamente o que aconteceria no futuro
  3. As escolhas desejos e ações são eventos do mundo resultando necessariamente de causas anteriores
43
Q

Determinismo

Determinismo radical

A
  1. Estamos determinados
  2. Se estamos determinados não temos a liberdade para sermos moralmente responsáveis
    3.(sujeito n tem livre-arbrito ent n pode ser responabilizado)
44
Q

Determinismo radical

Objeções

A
  1. As ações humanas podem ser fenómenos indeterminados
  2. A sociedade está organizada no pressuposto da liberdade e da responsabilidade
  3. Somo livres porque nos apercebemos que somos (argumento da experiência)
45
Q

Libertismo

A

Se estamos determinados não temos a liberdade patra sermos moralmente reponsáveis
Temos a liberdade necessária para sermos moralmente responsáveis

46
Q

Libertismo

Argumentos

A
  1. Argumento da experiência
  2. casualidade do agente: autodeterminação e dualismo entre mente/ alma e o corpo
  3. Argumento da responsibilidade
47
Q

Libertismo

Objeções

A
  1. O facto de termos experiência de liberdade não quer dizer que exista
  2. os sentimentos associados à responsabilidade moral podem não ser justificáveis
  3. O libertismo não nos fornece grandes explicações sobre aquilo que produz as nossas decisões
48
Q

determinismo moderado (comptabilista)

A

Estamos determinados, mas temos ao mesmo tempo a liberdade para sermos responsáveis
um ato pode ser ao mesmo tempo livre e determinado

49
Q

determinismo moderado (comptabilista)

Ações livres =/= ações não-livres

A

Ações livres: aquelas que fazemos por vontade de as fazer e sem que nada ne, ninguém nos force nem obrige

Ações não livres: Aquelas em que somos forçados ou constrangidos a fazer

50
Q

determinsimo moderado

Ações livres resultam de

A

resultam do exercício da vontade de um agente, das suas crenças e dos seus desejos, surgindo por um processo natural, sem coações apresar de ser determinada

51
Q

Compatibilismo clássico

A

Principio das possibilidades alternativas
Só há responsabilidade e livre-arbítrio se o sujeito pudesse ter agido de forma differente de como agiu
Ao conciliar o deteminismo com o livre-arbítrio, o comptabilismo permite responbalizar o agente

52
Q

determinismo moderado

Objeção ao determinismo moderado

A

o caráter, as crenças e os desejos dependem de forças que nós não controlamos, constagendo-nos a agir de determinados modo.
- Mas não temos consciência desses constrangimentos causais
- - Em rigor, nunca poderíamos ter agido de outro modo nem ter desejos diferentes
- – Assim, não somos realmente livres nem podemos ser responabilizados

53
Q

O compatibilismo de James Frankfurt

A
  • Autor comptabilista que põe em causa a teoria das possibilidades alternas
  • Mesmo que não poderia ter agido de maniera diferente de como agiu o agente tem livre-arbitrio e pode ser reponsabilizada
  • Afirmas o livre-arbítrio do ser humano é afirmar que ele é capaz de determinar as suas vontades e agir em função dessa determinação
54
Q

Spinosa

Spinosa enspirou-se de quem?

A

Inspirou-se de Descartes pois é raionalista

55
Q

Spinosa

O conhecimento leva a

A

liberdade
felicidade

56
Q

Spinosa

O que é que impede o conhecimento

A

as paixões humanas

57
Q

Spinosa

Panteismo

A

Deus é o mundo, tudo o que existe é deus

58
Q

Spinosa

Monismo

A

Tudo é uma substãncia- nós somos parte de Deus
Só deus tem livre arbitrio, ou seja nós somos determinados pelas leis da natureza/ deus

59
Q

Spinosa

A felicidade só se obtém quando…

A

Se parte de um grau de perfeição maior- menor

60
Q

Spinosa

Leis da natureza

A

Se perceberes as leis da natureza podes agir dentro das leis
so se ontem liberdade se se te conhecimento total universal

61
Q

Spinosa

apensa se obtem felicidade

A

quando se passa de um grau mais baixo de perfeição a um mais alto através da detenção de conhecimento das leis da natureza

62
Q

Spinosa

Contexto da eternidade

A

Conseguir-se identificar como ser temporario = mais conhecimento

63
Q

Spinosa

A ética de spinosa discute

A

Como ser feliz