temas sociais abrangentes Flashcards

1
Q

O que é Abayomi?

A

São bonecas feitas de tecido, feitas pelas mães negras durante a época onde os escravos eram trazidos ao brasil, e os filhos eram separados das mães, elas eram feitas para que de alguma forma as mães pudessem mostrar que estavam ali com seus filhos

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2
Q

Caracteristica dos Abayomis

A

*sem costura
*não tem demarcação de olhos
*simboliza proteção
*adereços que remetem a cultura africana

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3
Q

Conquista e Colonização do Brasil

A

Antes da chegada dos portugueses em 1500, o território brasileiro não era desabitado, sendo disputado por diferentes povos nativos.
O século XVI trouxe um choque cultural entre portugueses, indígenas e africanos, com visões de mundo antagônicas.
Aspectos culturais de africanos e indígenas contribuíram para a formação do Brasil, apesar da violência histórica.
Colonização se inseriu na expansão ultramarina europeia, buscando novos mercados e recursos, eliminando outros povos.
Diferentes visões de mundo dificultaram a convivência pacífica entre colonizadores e colonizados.

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4
Q

Táticas de Resistência Cultural

A

Conceito de “arte de fazer” de Michel de Certeau: indivíduos criam táticas de resistência e sobrevivência.
Africanos e indígenas burlaram regras, mesclando suas culturas com a dominante, tornando o Brasil plural.
Estratégias e táticas para enfrentar o padrão dominante, sem destruí-lo.

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5
Q

Percepção dos Indígenas pelos Europeus

A

Europa encontrou América e povos nativos, percebendo diferenças culturais e físicas.
Visão de “bom selvagem” e “mau selvagem” sobre indígenas, criando arquétipos de comportamento.
Masculinização e desumanização dos indígenas pelos europeus.

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6
Q

Indianismo na Literatura Brasileira

A

Gonçalves Dias: iniciou idealização do indígena na literatura, associando a coragem, nobreza e solidariedade.
Obras como “I-Juca-Pirama” e “Canção do Tamoio” apresentam índios nobres e valorosos.

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7
Q

Denúncia da Escravidão na Literatura

A

Joaquim Manuel Macedo: “As Vítimas-Algozes” denuncia a escravidão, defendendo o fim do sistema.
Destaca a corrupção moral causada pela escravidão nas sinhazinhas e na sociedade.
Escravos também se tornaram algozes, reproduzindo a violência do sistema.

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8
Q

Machado de Assis e a Violência da Escravidão

A

Machado de Assis: abordou a escravidão de maneira explícita em suas obras.
“Pai contra Mãe” retrata a violência de caçadores de escravos e dilemas éticos.

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9
Q

fechamento

A

A história da colonização do Brasil envolveu choque cultural, resistência e transformações culturais.
As representações literárias contribuíram para a construção de ideais e críticas sobre os povos indígenas e escravizados.
O conhecimento desses aspectos é crucial para compreender a formação complexa e plural da sociedade brasileira contemporânea.

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10
Q

As Mudanças Climáticas

A

Aumento do debate público e político sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global.
Consequências visíveis, como aumento do nível do mar e eventos climáticos extremos.
Contradições e divergências entre cientistas sobre as causas do aquecimento global.

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11
Q

Discurso Antrópico e Naturalista

A

Discurso antrópico: Ação humana é responsável pelo aquecimento global através de emissões de gases de efeito estufa.
Discurso naturalista: Mudanças climáticas intensas ocorreram no passado, questionando a influência humana.

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12
Q

Alterações de Comportamento Causadas pelas Mudanças Climáticas

A

Aumento da temperatura global leva ao derretimento de calotas polares e elevação do nível do mar.
Previsão de eventos climáticos extremos, como tempestades e secas.
Impacto nas populações mais pobres e vulneráveis.

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13
Q

Impactos na Saúde Humana

A

Mudanças climáticas afetam a saúde humana de várias formas.
Variações no regime de chuvas causam enchentes e secas, alterando ecossistemas e ciclos biológicos.
Expansão de micro-organismos devido ao aumento da temperatura, afetando principalmente idosos, crianças e portadores de doenças crônicas.

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14
Q

Definição de Globalização

A

Processo orientado pelas práticas econômico-produtivas no capitalismo.
Busca de mercados amplos para progressão de produção, acumulação e lucro.

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15
Q

Relação entre Globalização e Estados

A

Estados formados com base nas dinâmicas econômicas desde século XVIII.
Interações comerciais entre países levam à reprodução de modelos produtivos e organizacionais.

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16
Q

Cidadania e Participação Democrática

A

Cidadania: conjunto de direitos para sujeito, sociedade e Estado.
Necessidade de participação do povo nas democracias para emergência do conceito de cidadania.

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17
Q

Impacto da Globalização na Cultura e Sociedade

A

Homogeneização de práticas econômicas e produtivas.
Efeitos variados devido a diferenças históricas, sociais e geográficas.

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18
Q

Conceito de Globalização

A

Processo de homogeneização de práticas de mercado e produção.
Relações comerciais orientadas pelo mercado global, não por regras nacionais.

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19
Q

Visões sobre Globalização

A

Ianni: Visão neoliberal do mundo a partir dos anos 70.
Variações na disseminação das práticas neoliberais devido a diferenças culturais e históricas.

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20
Q

Teorias sobre Globalização

A

Teoria da Dependência: Homogeneização econômica com efeitos culturais diversos.
Teoria dos Sistemas-Mundo: Conexões entre globalização, produção em escala e revolução da informação.

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21
Q

Nacionalismo e Transformações no Século XX

A

Constituição dos Estados-nação influencia produção e organização social.
Nacionalismo leva a regimes autoritários e guerras mundiais.

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22
Q

impacto Social da Globalização

A

Nacionalismo mal-orientado leva a ultranacionalismo e ideologias excludentes.
Transformações políticas e sociais no século XX devido ao nacionalismo e à globalização.

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23
Q

Organizações Funcionais (OFs) e Liga das Nações

A

OFs: Organizações supranacionais que orientam práticas comerciais e políticas.
Liga das Nações: Primeira grande OF, buscava regular e interferir nos Estados.
Formação da ONU após a recusa da Liga das Nações

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24
Q

Objetivos da ONU e Declaração Internacional dos Direitos Humanos

A

ONU busca normatizar dinâmicas baseadas na dignidade humana.
Declaração Internacional dos Direitos Humanos orienta ações internas e externas.

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25
Q

Relação entre Otimização Produtiva e Guerras Mundiais

A

Guerras mundiais geram necessidades produtivas especiais.
Remodelação da organização produtiva com sistemas como fordismo e taylorismo.

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26
Q

Otimização Produtiva e Consumo de Bens Duráveis

A

Fordismo e taylorismo promovem produção em massa.
Toyotismo lida com demanda e controle de estoques.
Essas táticas ampliam consumo de bens duráveis pós-guerra.

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27
Q

Globalização da Produção e Comunicação

A

Migração da produção para virtualização após saturação pós-guerra.
Desenvolvimento e exportação de tecnologias de comunicação integrada.

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28
Q

Blocos Econômicos Regionais e Retomada do Nacionalismo

A

Blocos visam integração social e cultural.
Fortalecimento dos princípios de livre circulação e livre comércio

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29
Q

Impacto dos Blocos Econômicos e Globalização Neoliberal

A

Blocos econômicos entre 1970 e 1990 com influência neoliberal.
Queda do Muro de Berlim e polarização ideológica.

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30
Q

Desafios da Nova Ordem Internacional e Desigualdades

A

Ideias de integração global e nova ordem internacional.
Disparidades de poder político, econômico, democrático e social.

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31
Q

instabilidades nos Países Periféricos

A

Busca pelo desenvolvimento em relações globalizadas nem sempre positiva.
Emergência de conflitos bélicos e regimes autoritários.

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32
Q

Guerra Fria e Polarização Ideológica

A

Guerra Fria: Conflito indireto EUA x União Soviética.
Impacto global com campos de apresentação de poder e hostilidade.

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33
Q

Globalização:

A

Processo complexo de integração econômica, política, cultural e social entre países.
Inclui intercâmbio de bens, serviços, ideias e culturas em escala global.

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34
Q

Cidadania

A

Associa-se aos direitos civis, políticos e sociais que o Estado garante a seus cidadãos.
Cidadãos possuem direitos e deveres perante o Estado e a sociedade.

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35
Q

Justiça Social

A

Busca promover igualdade de oportunidades, acesso a serviços e qualidade de vida.
Inclui políticas para reduzir desigualdades econômicas e sociais.

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36
Q

Dimensões da Globalização

A

Comercial: Intercâmbio de bens e serviços entre nações.
Produtiva: Organização da produção em âmbito global.
Política: Organização de regimes políticos e dinâmicas comerciais e produtivas.
Social: Interação dos sujeitos com o Estado e o mercado.

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37
Q

Cidadania e Democracia:

A

Democracias asseguram igualdade entre cidadãos.
A cidadania inclui direitos sociais, civis e políticos.

38
Q

Equidade Social

A

Reconhecimento das particularidades dos grupos sociais.
Proporciona acesso igualitário ao bem-estar e participação.

39
Q

Desafios da Justiça Social

A

Reconhecimento das múltiplas identidades.
Lutas pelo reconhecimento em questões de gênero, raça, etc.

40
Q

Ações para Justiça Social

A

Políticas públicas que promovem acesso ao bem-estar.
Inclusão de grupos marginalizados.

41
Q

Impacto da Globalização na Justiça Social

A

Desigualdades podem ser agravadas pela globalização.
Importância de políticas equitativas diante das dinâmicas globais.

42
Q

Introdução à Violência

A

Situações de violência são frequentes na sociedade contemporânea.
Resultam das desigualdades entre capital e trabalho e do sistema capitalista.
No Brasil, a estruturação para lidar com a violência ainda é insuficiente.

43
Q

Fenômeno da Violência

A

A violência no Brasil remonta à colonização e passa por revoluções e ditaduras.
Manifestou-se em revoltas, coronéis na República Velha e período da Ditadura Militar.
Transformações societárias e relação com o capitalismo influenciam a violência.

44
Q

Sociedades Contemporâneas e Capitalismo

A

As sociedades contemporâneas são influenciadas pelo capitalismo globalizado.
Desigualdades sociais são intensificadas pela globalização econômica.
O capitalismo gera contradições que afetam direitos sociais e de cidadania

45
Q

Violência: Definição e Categorias

A

Violência resulta do uso da força e coerção entre pessoas.
Pode causar danos físicos, morais, psicológicos, culturais e materiais.
Categorias: autoinfligida, interpessoal, coletiva; física, psicológica, social.

46
Q

Políticas Públicas e Legislação

A

Brasil desenvolveu políticas e legislações contra a violência.
Lei Maria da Penha (violência doméstica), Estatuto do Idoso, Estatuto da Criança e do Adolescente.
Luta por direitos LGBT+ e políticas de segurança pública.

47
Q

Violência e Questão Social

A

A Questão Social é a contradição entre capital e trabalho no capitalismo.
Violência é uma manifestação da Questão Social, relacionada à desigualdade.
Desigualdade, falta de acesso a direitos básicos favorecem a violência.

48
Q

Enfrentamento e Papel do Serviço Social

A

Enfrentamento da violência exige ações articuladas e integração de áreas.
Serviço Social contribui com respostas eficazes, participação popular e mobilização.
Importância do assistente social em inserir a violência nas demandas governamentais.

49
Q

Discriminação nos Estados Unidos

A

Os Estados Unidos têm uma história de discriminação racial e étnica, incluindo segregação, tratamento desigual e preconceitos que afetaram diversos grupos minoritários.

50
Q

Lei dos Direitos Civis de 1964

A

Essa legislação histórica proibiu a discriminação com base em raça, cor, religião, sexo ou origem nacional em instalações e acomodações públicas.

51
Q

Ação Afirmativa

A

Programas de ação afirmativa visam abordar a discriminação histórica, promovendo a recrutamento de grupos minoritários e mulheres em empregos e educação.

52
Q

Funcionalismo e Preconceito

A

Funcionalistas veem o preconceito como tendo funções para grupos dominantes, justificando a desigualdade, desencorajando questionamentos de subordinação e mantendo a ordem social.

53
Q

Teoria do Conflito e Preconceito

A

Teóricos do conflito enfatizam como o racismo pode beneficiar economicamente a classe dominante, explorando grupos minoritários e mantendo uma mão de obra barata.

54
Q

Perspectiva Interação e Hipótese do Contato

A

Interação propõe a Hipótese do Contato, sugerindo que contatos positivos entre indivíduos de diferentes raças podem reduzir o preconceito e promover entendimento.

55
Q

Perfil Racial

A

O perfil racial envolve a seleção de indivíduos com base em sua raça ou etnia, em vez de seu comportamento, muitas vezes associado a práticas de aplicação da lei.

56
Q

Hipótese do Contato em Ação

A

A hipótese do Contato em Ação afirma que o contato inter-racial cooperativo entre indivíduos de igual status pode reduzir o preconceito e abandonar estereótipos.

57
Q

Relações Intergrupais

A

Diversas formas de relações intergrupais existem, variando de interações amigáveis a conflitos e exploração entre diferentes grupos raciais e étnicos.

58
Q

Diáspora Africana

A

Movimento de dispersão de um povo e de uma cultura em âmbito mundial. No contexto do Brasil, refere-se principalmente ao movimento forçado de africanos devido à escravidão, mas também inclui momentos de emigração voluntária.

59
Q

Origem da Humanidade na África

A

A África é o berço da humanidade.
Várias ondas migratórias saíram da África, contribuindo para o povoamento do mundo.
Avanços tecnológicos, como agricultura, criação de gado, comércio e metalurgia, originaram-se na África.

60
Q

Ressignificação e Adaptação

A

Africanos escravizados no Brasil preservaram algumas práticas culturais e religiosas.
A cosmovisão africana foi ressignificada e adaptada à realidade brasileira.
Surgimento de religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e o Batuque/Nação.

61
Q

Rota do Tráfico de Escravos

A

Africanos foram trazidos ao Brasil por meio do comércio de escravos.
Principais regiões de origem: Angola, Costa do Marfim, Costa Ocidental (Golfo de Benin) e Moçambique.

62
Q

Contribuição dos Estudos

A

Estudos sobre a diáspora africana no Brasil têm evoluído ao longo do tempo.
Primeira geração de estudos: antropologia, com foco nas características dos povos africanos.
Segunda geração: ciências sociais, enfatizando a miscigenação e a identidade brasileira.
Enfoque crescente no cotidiano dos escravos e nas relações dentro do sistema escravista.

63
Q

Sincretismo Cultural

A

Sincretismo: fusão de elementos de diferentes culturas.
Africanos adaptaram suas crenças e práticas religiosas ao contexto brasileiro.
Religiões afro-brasileiras incorporaram elementos das religiões tradicionais africanas e do catolicismo.

64
Q

Resistência e Sobrevivência

A

As religiões africanas no Brasil são formas de resistência e sobrevivência dos povos africanos.
O sincretismo no candomblé é uma maneira de preservar as práticas religiosas africanas.

65
Q

Pureza Nagô

A

Algumas vertentes defendem a “pureza nagô” nas religiões afro-brasileiras.
O sincretismo no candomblé resulta da característica de inclusão de outras divindades e liturgias.

66
Q

Imbricamento das Matrizes:

A

candomblé é fruto do imbricamento das matrizes africana e cristã.
O panteão do candomblé inclui divindades e santos de ambas as matrizes.

67
Q

Práticas Religiosas do Candomblé:

A

O centro das práticas dos candomblés envolve a invocação de divindades africanas.
Há adaptações, como o uso do calendário católico e aproximações entre histórias míticas cristãs e africanas.

68
Q

Relação entre Santos Católicos e Orixás:

A

Algumas divindades africanas têm correspondências analógicas com santos católicos.
A relação entre eles pode variar de sobreposição a fusão, dependendo da perspectiva e práticas culturais.

69
Q

Formação do Candomblé no Brasil:

A

O candomblé é resultado do imbricamento entre as matrizes africanas e cristãs.
Foi influenciado por líderes religiosos que viajavam entre a Bahia e a África, introduzindo elementos ritualísticos.

70
Q

Cosmovisão Africana

A

Conjunto de crenças, valores e visões de mundo presentes nas culturas africanas tradicionais. Essa cosmovisão influenciou as religiões afro-brasileiras e foi preservada através dos cultos e práticas religiosas.

71
Q

Religiões Afro-Brasileiras

A

O candomblé é uma das principais religiões afro-brasileiras, cultuando orixás.
Umbanda: Surgiu no início do século XX, combinando elementos cristãos, africanos e indígenas.
Quimbanda/Macumba: Religião de matriz africana que cultua Exus e Pomba-Giras, podendo ser separada da Umbanda.

72
Q

Culturas Afro-Brasileira e Indígena na Sociedade Contemporânea Brasileira

A

Reconhecer as influências das culturas africana e indígena na sociedade brasileira.
Analisar representações de africanos e indígenas na literatura brasileira.
Discutir estratégias para desconstruir estereótipos e preconceitos em relação a africanos e indígenas no Brasil moderno.

73
Q

Colonização do Brasil e Resistência Cultural

A

A colonização europeia levou a conflitos culturais entre europeus, povos indígenas e africanos.
Conceito de Michel de Certeau de “táticas” de resistência e sobrevivência por parte dos colonizados.
Apesar da violência, culturas indígenas e africanas sobreviveram, fundindo-se com a cultura dominante para criar um Brasil diverso.

74
Q

Visões Europeias sobre os Povos Indígenas

A

Chegada dos europeus levou ao contato com populações nativas americanas.
Europeus perceberam diferenças na organização social e cultural.
Conceito de “bom selvagem” e “mau selvagem” criado para categorizar populações indígenas.

75
Q

Papel da Literatura na Formação de Percepções

A

Literatura reflete visões e percepções da sociedade.
Gonçalves Dias, um poeta romântico, idealizou os indígenas como corajosos e nobres.
Poema de Dias “I-Juca-Pirama” retrata a coragem e o valor de um guerreiro indígena.

76
Q

Representações Literárias de Indígenas

A

Poema “Canção do Tamoio” de Gonçalves Dias retrata um pai explicando o papel do guerreiro a seu filho recém-nascido.
O poema destaca os valores de coragem, força e honra na cultura indígena.

77
Q

Influência Africana e Indígena na Literatura Brasileira

A

As obras de Gonçalves Dias influenciam percepções de africanos e indígenas.
A literatura captura medos, aspirações e pensamentos da sociedade.
Representações literárias influenciam visões mais amplas e podem ser reforçadas por outras mídias.

78
Q

Obras Indianistas de Gonçalves Dias

A

“Marabá”: Poema que expõe o dilema de uma índia mestiça, Marabá, recusada pelos guerreiros indígenas devido à sua condição.
Representa a dificuldade da personagem em ser aceita por ambos os grupos.

79
Q

Escravidão no Brasil e Literatura

A

“As Vítimas-Algozes” (1869) por Joaquim Manuel Macedo: Romance que denuncia a crueldade da escravidão no Brasil e suas consequências na sociedade.
Personagens: Simeão, o crioulo; Pai-Raiol, o feiticeiro; Lucinda, a mucama; retratam a sociedade afetada pela escravidão.
Obra de Macedo reflete mudanças na percepção da escravidão.

80
Q

Educação Antirracista

A

Educação antirracista nas escolas: Reconhecer identidade e história dos grupos, ampliar currículo, materiais e ações para desconstruir preconceitos.
Importância dos professores em identificar, compreender e combater o racismo no ambiente escolar.
Necessidade de uma mudança epistemológica na formação de professores.

81
Q

Mito da Democracia Racial

A

Gilberto Freyre: Criou o mito da democracia racial no Brasil, defendendo a harmonia entre as raças.
Crítica por autores como Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso, que questionaram essa narrativa e revelaram o racismo na sociedade brasileira.

82
Q

Negros e Indígenas no Brasil Hoje

A

Resiliência cultural: Negros e indígenas ressignificaram suas culturas no Brasil, mantendo práticas como religiões afro-brasileiras, capoeira e línguas.
Folguedos dos reis negros: Manifestações culturais que refletem a forte influência africana no Brasil.
Luta por terras: Comunidades tradicionais indígenas e quilombolas lutam pela posse e manutenção das terras no Brasil contemporâneo.

83
Q

Continuidade da Luta Antirracista

A

A resistência de negros e indígenas persiste no Brasil contemporâneo.
Enquanto houver racismo, a luta antirracista é necessária para preservar suas culturas e direitos.
Importância de uma sociedade mais justa e igualitária para a convivência harmoniosa entre todos.

84
Q

Objetivos de aprendizagem

A

Construir um conhecimento acerca das mudanças climáticas.
Reconhecer alterações de comportamento causadas pelas mudanças climáticas.
Explicar como as alterações de comportamento podem mudar a vida do ser humano.

85
Q

Mudanças climáticas

A

Discussões sobre as mudanças climáticas destacam o aquecimento global como um tema crucial. A corrente antrópica responsabiliza a ação humana, como emissão de CO2, pelo aquecimento global, enquanto a corrente naturalista sugere variações climáticas em períodos prévios.

86
Q

Discurso antrópico e naturalista

A

O discurso antrópico culpa a ação humana, como queima de combustíveis fósseis, pelo aquecimento global. O discurso naturalista aponta para variações climáticas em períodos anteriores com mínima atividade humana.

87
Q

Alterações de comportamento

A

Mudanças climáticas resultam em impactos como aumento do nível do mar e eventos climáticos extremos. Efeitos como inundações, secas, derretimento de geleiras, entre outros, afetam ecossistemas e populações.

88
Q

Impactos na saúde humana

A

Mudanças climáticas afetam a saúde humana, causando doenças e mortes prematuras, com ênfase em populações vulneráveis. Variações climáticas impactam na disponibilidade de alimentos, qualidade da água e disseminação de doenças como dengue e malária.

89
Q

Desafios na área da saúde

A

Setor de saúde enfrenta desafios com as mudanças climáticas. Redução de doenças transmissíveis e não-transmissíveis depende da construção de ambientes mais saudáveis. Poluição do ar e doenças como dengue e malária estão associadas a fatores climáticos.

90
Q

Considerações finais

A

Mudanças climáticas têm implicações éticas e sociais. Compreender as causas, consequências e maneiras de mitigar os impactos é essencial para proteger o meio ambiente e a saúde das populações.

91
Q
A