TCE Flashcards

1
Q

Classificação do TCE

A

Leve: 13 a 15 (80%)
Moderado: 9 a 12 (10%)
Grave: 3 a 8 (10%)

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2
Q

Tipos de Lesões

A

Crânio (calota, base)
Intracranianas (focais - hematoma epidural, hematoma subdural, intracerebral; difusas - concussão leve, concussão clássica, lesão axonal difusa)

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3
Q

Ponto de descompensação da PIC

A

20 (a partir daqui os mecanismos de compensação não conseguem mais dar conta)

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4
Q

PIC normal

A

Em torno de 10

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5
Q

Estado compensado da PIC

A

Entre 10 - 20 (redução do volume venoso e líquor)

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6
Q

Fórmula da PPC

A

PAM - PIC (quando maior PIC ou menor a PAM, menor PCC)

PCC menor que 70 - evolução desfavorável

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7
Q

Complicação grave do aumento da PIC

A

Hérnia de uncus - herniação do giro parahipocampal ou de sua extremidade anterior (uncus) para a fossa posterior através do orifício da tenda do cerebelo

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8
Q

Alterações pupilares que indicam lesão intracraniana

A

Anisocoria > 1 mm ; miose ou midríase fixas

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9
Q

Tríade de Curshing (25% das Hipertensão Intracranianas)

A

Hipertensão, bradicardia e alteração do rítmo respiratório (bradpneia ou ritmo de Cheyne-Stokes)

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10
Q

Síndrome do Entalhe de Kernohan

A

Lesão de massa empurrando o lado OPOSTO do mensencéfalo contra a tenda do cerebelo causando hemiplegia e midríase HOMOLATERAL à lesão

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11
Q

Midríase unilateral com reação à luz ausente ou lenta

A

Compressão do oculomotor (nervo 3), secundária à herniação tentorial, seguido de ptose e paresia muscular medial (olho para baixo e para fora)

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12
Q

Midríase bilateral

A

Perfusão cerebral baixa, paralisia bilateral do 3 nervo

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13
Q

Midríase unilateral com reação cruzada (de Marcus Gunn)

A

Lesão do 2 nervo (óptico)

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14
Q

Miose bilateral

A

Drogas (opiáceos), lesões de ponte, encefalopatia metabólica

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15
Q

Hemorragia subaracnoidea (manifestações)

A

Cefaleia, rigidez de nuca, RNC

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16
Q

Escalas Clínicas

A

Hunt-Hess: hemorragia subaracnoidea
Fischer: presença de sangue na tomografia
Ramsay: Grau de sedação
Richmond (RASS): Sedação/Agitação

17
Q

Indicações de TC no TCE leve (obrigatórias?)

A
ECG < 15 2h depois
Suspeita de fratura aberta ou fechada
Sinal de fratura de base de crânio
Mais de 2 episódios de vômito
Idade > 65 anos
Uso de anticoagulante
Perda de consciência por mais de 5 minutos
Amnésia retrógrada de mais de 5 minutos
Mecanismo do trauma
18
Q

Conduta no TCE leve

A

Não realizou TC: observar por 12-24h
TC normal: Alta com observação doméstica por 12h
TC alterada: Avaliação com neurocirurgia

19
Q

Critério de internação/observação no TCE leve (não é ATLS)

A
Indisponibilidade de TC
Piora no NC
Intoxicação por álcool e drogas
Fraturas de crânio
Rinorreia/Otorreia
Falta de acompanhamento em casa
Impossibilidade de retornar ao serviço
20
Q

Conduta no TCE Moderado

A

TC
Se alterada, avaliação com neurocirirgia
Interna para observação mesmo com TC normal
Realizar avaliações seriadas
Repetir TC antes da alta ou se piorar
Se melhorar: alta + seguimento ambulatorial
Se piorar: repetir TC e conduzir como grave

21
Q

Conduta no TCE Grave

A

Seguir o ABC! (hipoperfusão cerebral piora o quadro)
IOT precoce com O2 a 100%
TC seriadamente para identificar lesão
Se hipotensão, procurar e tratar causa (não é do TCE)
Identificar e manejar a hipertensão intracraniana

22
Q

TCE + Hipotensão

A

Após reposição volêmica (C):
Se PAS < 100: LPD/FAST/Lapa; estabilização de pelve, etc
Se PAS > 100:
- Sem défict neurológico: TC de abdome e crânio
- Com déficit neurológico: TC de crânio será a prioridade

23
Q

Fratura de base de crânio

A
  • Comum em trauma fechado
  • Sinais do guaxinim/battle, hemotímpano, fístula liquórica (rinorreia/otorreia), paralisia do VII par (facial)
  • Confirmação: TC com cortes coronais
  • Normalmente tratamento conservador
24
Q

Hematoma extradural

A

Ruptura da artéria meníngea média por fratura craniana
Maioria é arterial
1/3 é venoso: ruptura de seio parieto-occipital ou seio da fossa posterior
Aspecto: lente biconvexa que respeita as suturas; localização temporal ou temporoparietal
Tratamento: drenagem precoce

25
Q

Aspecto frenquente/marcante dos hematomas extradurais:

A

Intervalo lúcido entre o TCE e a piora neurológica (por isso tem que deixar em observação)

26
Q

Hematoma subdural

A
  • Mais comum entre as lesões focais
  • Ruptura do plexo venoso meníngeo, entre o córtex cerebral e o seio venoso
  • Comum em pacientes com quedas repetidas (idosos. etilistas)
  • Aspecto: lesão concova comprimindo sulcos e grios, desviando a linha média e ventrículos
    Prognóstico pior que o epidural
27
Q

Contusões e hematomas intracerebrais

A
  • Fenômeno de desaceleração
  • Contusão pode se expandir e coalescer formando o hematoma intracerebral
  • Todo paciente com contusão deve repetir a TC em 24h
  • Hematoma intracerebral grande com TCE mínimo: suspeitar de diáteses hemorrágicas ou amiloidose vascular no idoso
28
Q

Lesões intracranianas difusas são mais comuns que as focais

A

Verdadeiro

29
Q

Concussão leve

A

Consciência preservada, com disfunção neurológica temporária

  • Quadro leve: confusão e desorientação sem amnésia
  • Quadro grave: amnésia retrógrada e anterógrada
30
Q

Concussão cerebral clássica

A

Perda da consciência transitória e reversível

Podem estar presentes: amnésia, tontura, náuseas, depressão (síndrome pós-concussão)

31
Q

Lesão Axonal Difusa

A
  • Coma pós-traumático, sem lesão de massa ou isquêmica
  • TC muitas vezes normais
  • Possíveis decorticação ou descerebração e disfunção autonômica: HAS, hiperidrose)
  • Sequelas neurológicas tardias
  • Mecanismo: cisalhamento após aceleração rotacional da cabeça
32
Q

Manejo da PIC

A

Evitar desidratação ou sobrecarga hídrica
Evitar ou corrigir a hiponatremia (cursa com edema cerrebral) - Se hipovolêmica: repor RL ou SF 0,915. Se euvolêmica. Se euvolêmico: solução hipertônica (não tem no ATLS)
Hiperventilação moderada (evitar pCO2 < 25). pCO2 baixo faz vasoconstrição cerebral e abaixa a PIC, mas se em excesso, causa isquemia. pCO2 muito alto faz vasodilatação e aumenta a PIC
Sedação e elevação de cabeceira
Manitol (para pacientes não hipotensos) - pacientes com pupilas normais que evoluem com midríase; pacientes com midríase bilateral fixas
Barbitúrico - se PIC refratária
Corticoide - evitar
Furosemida - opção
Fenitoína - tratar convulsão ou profilaxia na primeira semana pós-trauma
Alguns centros já consideram monitorização invasiva da PIC como padrão

33
Q

Fratura de Base de Cranio

A

Lesão do VIII par (vestibulo-coclear): vertigem, nistagmo batendo contra-lateral
Lesão de osso petroso -> otorragia/hipoacusia
Lesão periférica do VII facial -> paralisia de toda a hemiface ipsilateral

34
Q

Ferimento penetrante de crânio

A
  • Mais grave (tentativa de suicidio)
  • A maioria requer tto cirúrgico mesmo sem déficits por conta de risco de complicações tardias, como meningite e abscesso