TB Flashcards

1
Q

Tratamento padrão

A

Fase intensiva: 2 meses de RIPE (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol)

Fase de manutenção: RI -> rifampicina e isoniazida
- tempo varia de 4-10 meses

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2
Q

Tratamento TB resistente
- resistência a Isoniazida

A

1) antes de iniciar esquema
Inclui levofloxacino.

2 meses: RPE + levo
7 meses: RE + levo
Total: 9 meses

2) em fase manutenção + evolução boa:
- estender tempo de tto por 9 meses

3) em fase intensiva + evolução ruim:
- fazer esquema de multirresistencia por 18 meses

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3
Q

Tratamento TB resistente
- rifampicina

A

2 meses: capreomicina, isoniazida, levo, piranzinamida, etambutol
10 meses: isoniazida, levo, piranzinamida, etambutol.
Total: 12 meses

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4
Q

Tratamento TB multirresistente:
- rifampicina e isoniazida

A

8 meses: capreomicina + levo + terizidona + piranzinamida + etambutol
10 meses: levo + terizidona + etambutol

Total: 18 meses

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5
Q

Tratamento TB resistente
- etambutol

A

Faz tratamento padrão sem etambutol

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6
Q

Efeitos colaterais
- rifampicina

A
  • urina alaranjada
  • intolerância gástrica
  • interação medicamentosa: indutora P450- diminui nível sérico de medicamentos (cumarinicos, anticonvulsivante, ACO, betabloq)
  • NIA
  • Anemia hemolítica
  • agranulocitose
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7
Q

Efeitos colaterais
- isoniazida

A
  • neuropatia periferica - por isso associamos piridoxina
  • psicose
  • crise convulsiva
  • exantema hipersensibilidade
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8
Q

Efeito colateral:
- piranzinamida

A
  • aumento ac. úrico
  • hepatotoxico
  • poliaartralgia
  • rabdomiolise
  • mioglobinuria e IRA
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9
Q

Efeito colateral:
- etambutol

A
  • neurite óptica (perda de visão, principalmente cores)
  • não usar em < 10 anos - criança pode não referir sintoma
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10
Q

Hepatotoxicidade
1) intensidade
- quando é leve
- quando é grave
2) droga potencialmente causadora
3) como abordar

A

1) intensidade
- Leve: elevação transaminases até 3x LSN, sem outros sintomas ou icterícia
- Grave:
• transaminases >=3x LSN com sintomas dispépticos
• transaminases >=5x LSN sem outros sintomas
• icterícia em qq grau

2) piranzinamida > isoniazida > rifampicina
3) como abordar:
- suspende RIPE. Espera normalização dos exames.
- se hepatotoxicidade grave e após 4 semanas não reduzir transaminases: usar tto alternativo (capreomicina, etambutol e levofloxacino)
- reintroduzir rifampicina + etambutol
- depois introduz isoniazida
- depois introduzir piranzinamida
Introduzir 5/7 dias cada. Sempre dosar TGO/TGP.

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11
Q

Como é feito o seguimento do paciente em TTO:
- consulta
- HIV
- adesão
- baciloscopia
- rx
- glicemia e função hep/renal

A
  • consulta: todo mês
  • HIV: no dx
  • adesão: todo mês
  • baciloscopia: todo mês
  • rx: 2º e 6º mês
  • glicemia e função hep/renal: primeira consulta e se sintomas dispépticos
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12
Q

Seguimento:
- o que queremos? (Baciloscopia e clínica)
- em quanto tempo queremos?
- quando suspeitar de falência de tto?

A
  • o que queremos?
    • baciloscopia negativa + melhora clínica-lab
  • quando queremos?
    • em 15 dias (baciloscopia pode demorar 2 meses para negativar.
  • falência de tto:
    • persistência de positividade até 4º mês, se fortemente bacilifero.
    • nova positividade (após negativação) após 4º mês (confirmado c 2º baciloscopia)
    • excluir má adesão/tomada errada da medicação (jejum?) -> suspeitar de resistência
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13
Q

O que é considerado abandono de tto, e quando deve se reiniciar contagem?

A

> 30 dias sem medicação

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14
Q

TB + HIV
- como é feito o tto ?
- qual primeiro?
- medicações?

A
  • recomenda-se genotipagem de HIV pré-tto
  • iniciar tto TB antes de HIV- devido síndrome de recuperação imune (8 semanas de GAP neuroTB e 2 semanas TB pulmonar)
  • coinfeccao TB-HIV sem gravidade: tenofovir, lamivudina e efavirenz
  • coinceccao TB-HIV com critérios de gravidade: tenofovir, lamivudina e raltegravir ou dolutegravir em dose dobrada

Critério de gravidade:
- tb disseminada
- necessidade de internação
- CD4 < 100

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15
Q

TB latente:
- definição
- em quem investigar?

A
  • definição: paciente assintomático, mas com bacilos viáveis intramacrofagicos. São passíveis de reativação.
  • em quem investigar?
    • HIV, imunossuprimidos por corticosteroide (> 15 mg/dia de prednisona por 30 dias) ou anti-TBF
    • contactante domiciliar
    • pré-transplante
    • neo cabeça/pescoço, linfoma
    • insuf renal diálise
    • DM
    • Prof saude ou sistema prisional
    • pessoas c alt radiológicas fibroticas sugestiva de sequela de TB
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16
Q

TB latente:
- como investigar

A

1) diferenciar TB latente de ativa -> clínica, rx, escarro
- sem clínica: tb latente

2) PPD ou IGRA
PPD positivo
- > 5 mm -> PVHIV, imunossuprimido, pre-transplante, TNF, alt rx
- > 10 mm -> Prof saude, sistema prisional, neo, silicose, DM

  • no caso de contactante domiciliar ou profissional da saúde -> se <5 mm repetir em 6/8 semanas -> se aumentar > 10 mm em relação ao PPD passado : positivo
17
Q

Tratamento TB latente
- esquema

A
  • isoniazida 300 mg/dia 9 meses + piridoxina (evitar neuropatia periferica)
  • alternativa:
    1) rifapentina + isoniazida semanal/ 3 meses
    2) Rifampicina + isoniazida diária/3 meses
    3) rifampicina diária/4-6 meses (esquema preferível em > 50 anos e hepatopata)
18
Q

TTO TB latente:
- o que é considerado abandono

A
  • 3 meses sem medicação, consecutivas ou não.
  • deve-se reiniciar todo o esquema
19
Q

TTO TB latente - situação especial
- gestante
- gestante + HIV
- HIV - contacte domiciliar

A
  • gestante: tratar após parto
  • gestante + HIV: tratar após o 3º mês de gestação
  • PVHIV que é contactante domiciliar, deve-se realizar o tto, independente do resultado do PPD
20
Q

Padrão radiológico TB

A
  • mais comum: presença de caverna com paredes espessadas. Com presença de vidro fosco perilesional.
  • atelectasia
  • vacinações com paredes espessadas