Taquicardias e Bradiarritmias Flashcards
Qual a duração normal do complexo QRS no eletrocardiograma?
Até 3 quadradinhos - 120 ms.
Qual a duração normal do intervalo PR?
De 3 a 5 quadrinhos (120-200 ms) entre o início da P e o início do QRS.
Quais os principais sinais de instabilidade hemodinâmica no contexto das taquiarritmias?
Hipotensão, redução do nível de consciência, choque, isquemia ou desconforto torácico e insuficiência cardíaca aguda (edema agudo de pulmão).
Qual deve ser a conduta em uma taquiarritmia com instabilidade hemodinâmica?
Cardioversão elétrica.
Quais são as características da taquicardia sinusal no eletrocardiograma (ECG)?
Frequência cardíaca > 100 bpm, ritmo sinusal, QRS estreito.
Como está o intervalo R-R no flutter atrial típico?
Regular.
Quais as características do flutter atrial no eletrocardiograma (ECG)?
Presença de ondas F em “dente de serra”, QRS estreito e R-R regular
Qual o tratamento do flutter atrial no paciente instável?
Cardioversão elétrica.
Quando é necessário anticoagular para realizar cardioversão no flutter atrial?
Quando a cardioversão é feita quando há mais de 48h de arritmia, não há ecocardiograma transesofágico disponível ou se o ecocardiograma transesofágico apresentar trombo em cavidades cardíacas.
Por quanto tempo se deve anticoagular para cardioverter nos casos de flutter há mais de 48h?
Por 3-4 semanas.
Quais as principais características da taquicardia supraventricular paroxística no eletrocardiograma (ECG)?
Frequência cardíaca > 100 bpm, complexo QRS estreito e intervalo R-R regular. Geralmente não é vista a onda P.
Como é feito o tratamento da taquicardia supraventricular paroxística no paciente instável?
Cardioversão elétrica (50 a 100J).
Qual o primeiro passo no tratamento da taquicardia supraventricular paroxística no paciente estável?
Manobra vagal (por exemplo: massagem do seio carotídeo).
Qual o medicamento usado para reverter a taquicardia supraventricular paroxística no paciente estável?
Adenosina.
Quais as alterações vistas no eletrocardiograma (ECG) da síndrome de Wolff-Parkinson-White?
As principais são intervalo PR curto (< 120ms) e onda delta.
Quais os principais fatores de risco para fibrilação atrial?
Idade avançada, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, valvopatias (principalmente doença mitral), doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertireoidismo, intoxicação alcoólica e apneia obstrutiva do sono.
Quais as principais alterações no exame físico cardiovascular do paciente com fibrilação atrial (FA)?
Ritmo cardíaco irregular, perda da onda A no pulso venoso e a ausência de B4.
Quais as principais alterações eletrocardiográficas na fibrilação atrial (FA)?
Ausência de onda P, intervalo R-R irregular, frequência cardíaca geralmente > 100 bpm e QRS estreito.
Como a fibrilação atrial pode ser classificada de acordo com seu tempo de duração?
Paroxística (menos de 7 dias), persistente (mais de 7 dias) ou permanente (mais de 1 ano).
Qual o tratamento da fibrilação atrial (FA) no paciente instável?
Cardioversão elétrica (120-200J).
Quais os medicamentos usados para controle da frequência cardíaca em pacientes com fibrilação atrial (FA)?
Betabloqueadores, digitálicos ou bloqueadores de canais de cálcio não-diidropiridínicos.
Como é avaliada a necessidade de anticoagulação no paciente com fibrilação atrial (FA)?
A partir do escore CHA2DS2-VASc.
Em quais pacientes com fibrilação atrial (FA) não se pode anticoagular com anticoagulantes orais diretos?
Pacientes com FA por estenose mitral moderada a grave ou portadores de prótese valvar mecânica.
Qual o anticoagulante de escolha para pacientes com fibrilação atrial (FA) por estenose mitral moderada a grave ou prótese valvar mecânica?
Varfarina.