taquiarritmias Supraventriculares Flashcards

1
Q

Quais as arritmias mais comuns numa monitorização com ECG por tempos prolongados?

A

ESA

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2
Q

as ESA são terríveis e dão imensos sintomas. V ou F?

A

F! tipicamente assintomáticas

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3
Q

4 características das ESA

  • como sao as ondas P
  • Morfologia das P
  • Como fica o intervalo PR
  • Consegue fazer reset ao no SA? Pausa compensatoria ou não?

O resultado da soma dos intervalos RR pré e pós-ESA é menor que dois intervalos PP sinusais. V/F

A
  1. ondas P antes do tempo
  2. P diferentes das P sinusais
  3. intervalo PR aumenta
  4. faz reset do nó sinusal e origina uma pausa não-compensatória

O resultado da soma dos intervalos RR pré e pós-ESA é menor que dois intervalos PP sinusais. V

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4
Q

Quando é que as ESAs dão P’s iguais às sinusais?

A

se tiverem origem na

  1. apendice auricular direito
  2. VCS
  3. porção superior da crista terminal
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5
Q

quando é q podemos confundir ESA com ESV?

A

quando é conduzida rapidamente pelo nó AV o q provoca um padrão de BRD ou BRE e pode não se ver a P precedente.

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6
Q

tratamento da ESA + cardiopatia estrutural faz-se com antiarritmicos classe IC. V ou F

A

falso!! Porque apesar dos AR classe IC poderem eliminar as extra-sistoles, eles devem ser evitados nas cardiopatias estruturais pelo risco de MSC

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7
Q

ESJuncionais

  • ESJuncionais formam-se no nó AV/feixe His e são muito frequentes. V ou F?
  • Podem cursar com pseudo ondas Q e S nas derivações DII, DIII e aVF. V/F
  • Podem produzir um prolongamento inexplicável do PR. Nestes casos tem origem onde?
A
  • ESJuncionais formam-se no nó AV/feixe His e são muito frequentes. F! São extremamente raras! V - NAV e His (junção AV)
  • Podem cursar com pseudo ondas Q e S nas derivações DII, DIII e aVF. V! Podem levar a ativação retrograda das aurículas com Ps a distorcer a parte inicial do QRS.
  • Podem produzir um prolongamento inexplicável do PR. Nestes casos tem origem onde? Feixe His
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8
Q

taqui sinusal inapropriada caracteriza-se por aumento da FC espontaneo ou desproporcional em relação ao grau de stress/exercicio. qual é a etiologia?

A

Em muitos há infecção viral precedente e há resolução espontânea em 3-12 meses, o que sugere Disautomonia pós-viral.

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9
Q

taqui sinusal inapropriada é assintomática. V ou F?

A

F.
frequentemente: tonturas, sincope e palpitações.
pode ser incapacitante!! e é comum estar associada a Dor torácica, Cefaleias, Queixas gastrointestinais

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10
Q

Taqui sinusal inap

  • dx diferenciais de taqui sinusal inapropriada.
  • A ablação por cateter é a primeira linha de tx. V/F
A
  • dx diferenciais de taqui sinusal inapropriada: taqui sinusal fisiologica, TA automática
  • A ablação por cateter é a primeira linha de tx. F! Tem alta taxa de recorrência!
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11
Q

Qual é a arritmia sustentada mantida mais comum?

e a + diagnosticada no ECG?

A
  1. FA
    e
  2. ESA
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12
Q

caracteristicas da FA: como é a atividade auricular? e Frequencia ventricular?

A

atividade auricular desorganizada, rapida e irregular, resp ventricular irregular
Onda P caotica e resposta ventricular irregularmente irregular.

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13
Q

FA

  • na FA a frequencia ventricular é independente da NAV. V ou F?
  • na FA qual é a FC típica?
A
  • na FA a frequencia ventricular é independente da NAV. Falso! na FA a FV tende a ser elevada, mas depende inteiramente das propriedades de condução da NAV
  • na FA qual é a FC típica? 120-60bpm, mas pode ser 200bpm ou +
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14
Q

FA

  • Rara nas crianças a não ser que exista cardiopatia estrutural ou outra arritmia que precipite a FA, como TSV paroxistica em WPW. V/F
  • % de adultos com mais de 70 anos com FA? (mais de %% ou mais de 20%?)
A
  • Rara nas crianças a não ser que exista cardiopatia estrutural ou outra arritmia que precipite a FA, como TSV paroxistica em WPW. V
  • % de adultos com mais de 70 anos com FA? (mais de %% ou mais de 20%?)
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15
Q

6 causas que provocam FA:

A
  1. Hipertiroidismo
  2. Anemia
    (São causas REVERSÍVEIS!)
  3. Episódio vagotónico agudo
  4. Intoxicação alcoólica aguda
  5. Pós-operatório de cirurgia vascular, abdominal ou torácica major
    (Causa comum de FA aguda)
  6. Desencadeada por outras TSV (ex: Taquicardia de Reentrada Nodal AV)
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16
Q

3 motivos pq a FA é tão perigosa.

A
  1. Perda da contractilidade auricular
  2. Resposta ventricular rápida inapropriada
  3. Perda da contractilidade e esvaziamento do apêndice auricular - Risco de formação de trombos, com tromboembolismo!
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17
Q

sintomas de FA (são 6)

A
  1. Muitos assintomáticos e sem consequências hemodinâmicas aparentes
  2. Sensação de pulso irregular
  3. Palpitações (muitos doentes experimentam palp intensas)
  4. Hipotensão, Congestão pulmonar e Angina (em alguns são severos)
  5. Intolerância ao esforço e Fadiga fácil, por falta de controlo da FC
  6. Tonturas severas ou Síncope, pela pausa pós-FA e antes do retomar do ritmo sinusal
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18
Q

FA num doente com disfunção diastolica do VE. Temos mais ou menos sintomas?

A

sim! Se Disfunção Diastólica VE que ocorre com HTA, MCH ou Dça valvular obstrutiva, os sintomais sao mais acentuados, em especial se a frequência ventricular não permitir adequado enchimento de ventrículo!

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19
Q

Com frequência confunde-se FA com flutter devido à crista terminais na derivação V1. O que faz?

A

Crista terminalis serve como barreira À condução e em V1 aparece atividade auricular organizada.

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20
Q

Como se confirma no ECG que é FA?

A

PP menor que 200 ms; e morfologia caótica das ondas P

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21
Q

Tratamento Agudo da FA sem compromisso hemodinamico

A
  1. Beta-bloqueantes
  2. Bloq canais cálcio (Verapamil, Diltiazem)
  3. Digoxina - Raro uso como agente único, especialmente na FA Aguda
  4. Heparina IV se FA > 12h + FR para AVC
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22
Q

FA e anticoagulação cronica –> inr de quanto?

A

INR 2-3

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23
Q

FA e anticoagulação cronica em que situações?

A
  1. FA paroxistica
  2. FA persistente
  3. FA frequente e de longa duração
  4. factores de risco
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24
Q

doente com FA > 24-48h, nao hipocoagulado e precisa de cardioversão imediata/precoce o que fazer?

A

ETE
+
anticoagulação aquando a eco e manter durante 1 mês após cardioversão eletrica/farmacologica

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25
Q

na FA a intolerancia ao esforço e a fadiga facil sao marcadores de mau controlo de FC?

A

sim

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26
Q

doente com FA longa duração/duração desconhecida, nao hipocoagulado e precisa de cardioversão imediata/precoce o que fazer?

A
  • Iniciar Anticoagulação com o ETE, mantendo-a pelo menos 1 mês após restauro do ritmo sinusal
  • Manter Heparina, em conjugação com Varfarina, até que INR > 1,8
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27
Q

doente com FA sem indicação para cardioversão imediata/precoce. o que fazer?

A

Manter Anticoagulação por mínimo de 3 semanas com INR >1,8 confirmado em duas ocasiões, antes da cardioversão

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28
Q

Como é a cardioversão eletrica para a FA?

A

Corrente contínua,
com choque bifásico de 200 J,
síncrono com QRS

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29
Q

é preciso confirmar o estado de anticoagulação para a reversão da FA excepto se..

A

emergencia!

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30
Q

C/o se faz reversão FA farmacologicamente?

A

amiodarona e procainamida -> sucesso moderado

ibutilide -> + efetivo; facilita cardioversao eletrica

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31
Q

apos cardioverter FA, o que se usa para manter ritmo sinusal?

A
  • betabloqueador
    se nao responder:
  • antiarrimticos (especialemnte se freq rapida e/ou sintomas significativos)
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32
Q

FA revertida + cardiopatia estrutural, q farmacos se podem usar?

A

Mnemonica ADSE

  • Amiodarona
  • Dofetilide
  • Sotalol (uso limitado se depressão grave da função VE)
  • DronEdarona (excepto se depressão grave da função VE)
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33
Q

FA revertida e SEM cardiopatia estrutural ou com cardiop hipertensiva sem HV severa, q farmacos se podem usar?

A

Anti-arritmicos da classe IC

  • Flecainide
  • Propafenona
34
Q

FA
- % de doentes tratados com anti-arritmicos que tem recorrência da FA?
manter um ritmo sinusal numa FA revertida melhora muito a sobrevida. V ou F?

A
  • % de doentes tratados com anti-arritmicos que tem recorrência da FA? Mais de 50%
    manter um ritmo sinusal numa FA revertida melhora muito a sobrevida. F! Manutenção do ritmo sinusal com terapia farmacológica, Sobrevida NÃO é melhor do que nos tratados com controlo da frequência + anticoagulação
35
Q

como se faz o controlo agudo da FA?

A
  • Farmacos para controlar a frequência ventricular
  • Anticoagulação
  • Cardioversao electrica ou farmacologica
  • Anti-arritmicos para manter o ritmo sinusal
36
Q

o controlo cronico da frequencia nas FA persistentes faz-se facilmente com que farmacos?

A
  • Beta-bloqueantes
  • Diltiazem, Verapamil
  • Digoxina
37
Q

o controlo cronico da FA nao esta a ser adequado se temos FC acima de ___ em repouso e acima de ___ com exercício ligeiro

A
  • FC > 80 bpm em repouso

- FC > 100bpm com exercicio ligeiro

38
Q

Terapia ablativa FA

  • Terapia ablativa na FA quando?
  • Taxa de sucesso da ablação é de quanto? que outro efeito podemos ter na ablação?
A
  • Terapia ablativa na FA quando? FA sintomática recorrente; FA com mau controlo farmacológico da frequência (terapia ablativa é mais eficaz do que fármacos adicionais)
  • Taxa de sucesso da ablação é de quanto? que outro efeito podemos ter na ablação? 50-80%. Alguns doentes podem começar a responder a farmacos que antes eram ineficazes.
39
Q

ablação de FA por cateter tem 5 riscos (baixos), quais:

A
  • Estenose V.Pulmonar
  • Fístula auriculo-esofágica
  • Embolia sistémica
  • Perforação / Tamponamento
  • Lesão do nervo frénico
40
Q

ablação cirurgia (cox-maze), devemos suspender anti-arritmicos?

A
  • Em geral, podem ser suspensos!

- Em alguns, é necessário manter fármacos (previamente ineficazes)

41
Q

FA, auriculas contraem a que frequencia?

A

Não há contração auricular!!!

42
Q

o que é o flutter auricular (FLA)?

A

Arritmia atrial MACRO-reentrante com uma fonte não-focal

43
Q

quantos tipos de flutters ha? e qual o mais comum?

A
  • FLA Direito / Típico (É o + comum)
  • FLA Esquerdo
  • FLA Atípico
44
Q

FLA direito/típico onde ocorre? em que sentido?

A

Na AD, em redor do anel tricúspide em sentido anti-horário (80% dos flutters são dtos em sentido anti-horário) .

45
Q

FLA direito/típico ao ECG?

A

ondas P em dente de serra positivas em II, III e avF

46
Q

FLA direito/típico - frequencia auricular e resp ventricular.

A
  • Frequência auricular = 260-300 bpm

- Resposta ventricular de 2:1, com 130-150 bpm

47
Q

a freq auricular e a resposta ventricular no FLA direito/típico pode alterar-se quando disturbios de condução ou antiarritmicos. Para que valores?

A

Frequencia auricular pode ir para os 200. Nesse caso temos resposta ventricular rápida de 1:1, particularmente com esforço físico, produzindo efeitos hemodinamicos adversos.

48
Q

FLA atípico, 4 características

A
  1. em torno de incisões cx e fibrose
  2. Freq auricular menos previsivel
  3. maior probabilidade de freq ventriculares lentas
  4. dx dif com taqui auriculares focais
49
Q

Dx Dif de FLA é a FA. como distinguir?

A

FA - Tempo de activação é mais acelerado e tem SEMPRE intervalos auriculares variáveis (alguns interv entre ondas P menos de 200 ms)

50
Q

é frequente o doente manifestar FA numa auricula e FLA noutra. V ou F?

A

F.

Menos comum.

51
Q

FLA precisa de cardioversão electrica de alta energia. V ou F?

A

F.

baixa energia 50-100J

52
Q

FLA apt risco de tromboembolismo alto e deve-se fazer anticoagulação. V ou F?

A

V.

53
Q

FLA e assintomático não deve fazer tx farmacologico para controlar a freq ventricular. V ou F?

A

F!

pode desenvolver sintomas de IC com disfunção severa VE e TODOS devem controlar a Freq Vent ou restaurar ritmo sinusal

54
Q

doentes toleram pior FLA do que FA. V ou F?

A

V!

pq Freq Ventricular tipicamente mais rapida

55
Q

Tx

  • Controlo farmacologico da frequencia e cardioversao com antiarritmicos é fácil e eficaz no FLA. V ou F?
  • se FA + FLA direito como tratar?
A
  • Controlo farmacologico da frequencia e cardioversao com antiarritmicos é fácil e eficaz no FLA. F! o controlo FC é dificil e transitório. antiarritmicos - alta taxa recorrencia >80%/ano
  • se FA + FLA direito como tratar? Antiarrítmicos (só previne a FA) + Ablação istmo AD
56
Q

Taquicardias auriculares multifocais

  • São características da doença de que orgao?
  • Para serem assim classificadas como é o seu ECG?
  • Beta-bloq sao os farmacos ideais para o tx desta patologia. V/F
A
  • São características da doença de que orgao? Doença pulmonar
  • Para serem assim classificadas como é o seu ECG? Pelo menos 3 morfologias diferentes de ondas P e pelo menos 3 intervalos PR diferentes.
  • Beta-bloq sao os farmacos ideais para o tx desta patologia. F! Atenção que eles são CI na D. pulmonar obstrutiva
57
Q

Taquicardias auriculares focais - automaticas ou por microrreentrada. Liga cada uma delas aos conceitos abaixo

  • Periodo de aquecimento/arrefecimento
  • Resposta a adenosina com diminuição da FC
  • BAV com adenosina
  • Nao responde a adenosina
  • morfologia da 1º onda P igual as restantes
  • morfologia da 1º onda p diferente das restantes
  • inicio por ES espontâneas ou pacing auricular
  • desencadeada por isoproterenol
  • Não desencadeada por pacing
  • Na ausencia de cardiopatia estrutural, a maioria tem origem em locais anatómicos específicos (cristas, anéis valvulares….)
A
  • Periodo de aquecimento/arrefecimento: automaticas
  • Resposta a adenosina com diminuição da FC: automaticas
  • BAV com adenosina: automáticas; microrreentrada
  • Nao responde a adenosina: microrreentrada
  • morfologia da 1º onda P igual as restantes: automaticas (Taqui e iniciada e mantida no mesmo sitio)
  • morfologia da 1º onda p diferente das restantes: microrreentrada
  • inicio por ES espontâneas ou pacing auricular: microrreentrada
  • desencadeada por isoproterenol: automaticas
  • Não desencadeada por pacing: automaticas
  • Na ausencia de cardiopatia estrutural, a maioria tem origem em locais anatómicos específicos (cristas, anéis valvulares….): microrreentrada; automáticas
58
Q

Dx diferencial das taqui auriculares focais (automatica ou microrreentrada) Vs Macro-reentrada (Flutter atipico)

  • em qual pensar se cx previa?
  • sem linha isoelectrica
  • entre as duas qual tem o ritmo mais lento?
  • qual é mais comum em doentes sem cardiopatia estrutural?
A
  • em qual pensar se cx previa? Macro-reentrada (Flutter atipico)
  • sem linha isoelectrica: Macro-reentrada (Flutter atipico)
  • entre as duas qual tem o ritmo mais lento? Taquis focais
  • qual é mais comum em doentes sem cardiopatia estrutural? Taquis focais
59
Q

qual a principal distinção entre TA focal reentrante e TRNAV?

A

TA Focal reentrante não responde Às monobras vagais e persiste com adenosina.

60
Q

é obrigatorio anticoagular os doentes com TA focal. V ou F?

A

F!

só se dilatação auricula severa (AE >5cm) e hx de FA paroxistica

61
Q

ablação por cateter nas TA focais tem uma taxa de cura > 90%. V ou F?

A

V

62
Q

qual é a TSV regular paroxistica mais comum?

A

TRNAV

63
Q

TRNAV tende a ocorrer no sexo feminino, 2ª e 4ª decadas e sem cardiopatia estrutural. V ou F?

A

V (mnemonica: TRNAV é coelhinha loira da playboy que deu um beijo ao príncipe sapo)

64
Q

TRNAV apesar de ocorrer em jovens mulheres, dá sinais feios a nível do pescoço devido à contração simultanea da auricula e ventriculo. Qual é o sinal?

A

frog sign

65
Q

TRNAV pode ser bem tolerada nos doentes sem cardiop estrutural. E com cardiop estrutural o que acontece?

A

Se doença cardiaca a contração simultanea AeV limita ainda mais enchimento ventricular e da hipoTA e sincope

66
Q

TRNAV ocorre por que mecanismo?

A

2 vias de condução distintas.
1 rápida - acima do NAV - longo periodo refratario
1 via lenta - abaixo do NAV - curto periodo refratario

67
Q

como é geralmente o intervalo PR nas TRNAV?

A

normal!

Durante o ritmo sinusal, há condução por ambas as vias, mas apenas se manifesta a condução pela via rápida

68
Q

nas TRNAV quando estimulo prematuro (ESA) o que acontece?

A

estimulo da ESA vai pela via lenta
estimulo do ritmo sinual vai pela via rapida
forma-se circuito reentrante: descendente via lenta; ascendente via rapida

69
Q

TRNAV típico - 5 Principais características

  • Intervalo PR é longo ou curto? como é a relação do intervalo PR - RP?
  • QRS largos ou estreitos?
  • FC media?
  • Ps e QRS?
  • P é negativa ou positiva em DII, DIII e aVF?
A
  1. Intervalo PR longo. PR > RP.
  2. QRS estreitos
  3. FC 120-150 bpm
  4. P não visível, pode estar sobreposta ao QRS, distorcer a parte inicial ou final do QRS… Temos ativação simultânea de auriculas e ventrículos
  5. P negativa em II, III e avF
70
Q

TRNAV atipico

  • é o oposto do típico?
  • frequente ou raro?
  • como é a condução pelas duas vias?
  • Relação entre PR e RP.
A

sim.

  1. raro
  2. ativação contraria (pelo ventriculo) e ascende pela via lenta e desce pela rapida
  3. PR menor que RP.
71
Q

TRNAV

  • TRNAV responde bem à massagem seio carotideo?
  • TRNAV - qual o 1º fármaco que se dá?
A
  • TRNAV responde bem à massagem seio carotideo? sim! pode ser suf para a terminar
  • TRNAV - qual o 1º fármaco que se dá? adenosina (6-12 mg IV), caso massagem n funcione
72
Q
  • qual segunda linha tx na TRNAV?

- Que farmacos alteram a condução na via lenta? E na via rápida?

A
  • qual segunda linha tx na TRNAV? Beta-bloqueantes IV, Bloq.Canais Cálcio IV
  • Que farmacos alteram a condução na via lenta? beta-bloq, bloq canais de ca… E na via Rápida? Anti-aRRitimicos classe IA ou IC
73
Q

A ablação por cateter e sempre espectacular (sucesso acima de 90%) no tx das Taquis com 4 excepções. Quais?

A
  • Taqui sinusal inapropriada (mts recorrencias)
  • FA (sucesso de 50-80%)
  • Miocardiopatias dilatadas
  • Taqui juncional do no AV
74
Q

FR para AVC na FA
Mnemonica CHADDESS
Quais sao os que estão associados a risco mais alto?

A
Congestive heart failure
HTA
Age maior que 65/75
Diabetes
Disfunção VE; Dilatação Auricula mais que 5cm
Eco com auto-contraste
Stenosis mitral reumatica
Stroke (AVC; AIT, Embolia)
- Os S's tem o risco mais alto! Stenosis mitral e strokes
75
Q

Causas de Taquicardia juncional do no AV incluem qual/quais destas:

  • excesso de atividade adrenergica
  • efeito de farmacos em doentes com doença do no SA
  • intoxicação digitalica
  • Apos cx ou ablação por cateter
  • Pos EAM postero-inf
A

TODAS

76
Q

Taqui juncional do no AV

  • A manifestação mais comum da intoxicação digitalica é a regularização súbita da resposta a FA. V/F
  • A Taqui juncional provocada pela digoxina ____ (manifesta/nao manifesta) condução anterograda.
  • Se temos frequências menores que 100 bpm como chamamos a isto?
  • a ablação por cateter tem um risco baixo ou alto de BAV?
A
  • A manifestação mais comum da intoxicação digitalica é a regularização súbita da resposta a FA. V
  • A Taqui juncional provocada pela digoxina nao manifesta condução anterograda.
  • Se temos frequências menores que 100 bpm como chamamos a isto? Ritmo juncional acelerado
  • a ablação por cateter tem um risco baixo ou alto de BAV? Alto!
77
Q

Taqui associadas a vias acessorias

  • como é o QRS? E o intervalo RP?
  • vias acessórias conduzem rapido em que direção: anterograda ou retrograda?
  • 2 caracteristicas da pré-excitação ventricular em ritmo sinusal?
  • Caracteristica distintiva das vias acessórias aurículofasciculares?
A
  • como é o QRS? Normal/estreito. E o intervalo RP? Longo ou curto
  • vias acessórias conduzem rapido em que direção: anterograda ou retrograda? Nas duas direções
  • 2 caracteristicas da pré-excitação ventricular em ritmo sinusal? Onda delta (empastamento inicial do QRS) e PR curto
  • Caracteristica distintiva das vias acessórias aurículofasciculares? Tendencia a demonstrar condução anterograda decremental
78
Q

Taquis vias acessórias

  • Fibras de Mahaim ligam no AV aos fascículos. Como é o PR? existe onda delta?
  • Qual é a taquicardia macrorreentrante mais comum com o WPW? E como funciona a condução?
  • Como é feita a condução na taqui antidromica/macrorreantrante com pre-excitação?
A
  • Fibras de Mahaim tem PR normal e onda delta
  • Qual é a taquicardia macrorreentrante mais comum com o WPW? Taquicardia de reentrada AV ortodromica - condução para os ventrículos se faz pelo no AV e depois o estimulo volta para as aurículas por via acessória.
  • Como é feita a condução na taqui antidromica/macrorreantrante com pre-excitação? Condução para os ventrículos é pela VA anterograda e volta as aurículas via nó AV
79
Q

sindrome WPW

  • A resposta rapida a FA é a arritmia mais comum e, potencialmente mais grave, associada ao WPW. V/F
  • ___% dos individuos com vias acessórias estão predispostos a FA. (30/50%)
A
  • A resposta rapida a FA é a arritmia mais comum e, potencialmente mais grave, associada ao WPW. F! É a segunda mais comum!
  • 50% dos individuos com vias acessórias estão predispostos a FA.
80
Q

VA oculta

  • ___% dos doentes com vias acessórias não tem condução anterograda pela sua via. Manifesta-se em ritmo sinusal?
  • Estao sujeitos a resposta ventricular rápida na FA?
  • Estes doentes podem ter taquicardia com RP longo pela condução lenta pela via acessória com mais risco de taquicardia frequente. V/F
A
  • 50% dos doentes com vias acessórias não tem condução anterograda pela sua via. Não se manifesta em ritmo sinusal e apenas em taquis sustentadas
  • Estao sujeitos a resposta ventricular rápida na FA? Não, porque a sua VA não conduz em direção anterograda
  • Estes doentes podem ter taquicardia com RP longo pela condução lenta pela via acessória com mais risco de taquicardia frequente. V
81
Q

Tx agudo de taquis mediadas por via acessoria

  • Tx da ortodromica é semelhante a que entidade?
  • No tx agudo de FA com via acessoria a digoxina e verapamil o que fazem?
  • Se doente apresentar pré-excitação intermitente no ECG ou perda abrupta da condução pela via acessória durante o exercício tem risco ____ (alto/baixo) de ter resposta rápida a FA.
A
  • Tx da ortodromica é semelhante a que entidade? TRNAV
  • No tx agudo de FA com via acessoria a digoxina e verapamil o que fazem? Diminuem o período refractário da VA e podem agravar o quadro
  • Se doente apresentar pré-excitação intermitente no ECG ou perda abrupta da condução pela via acessória durante o exercício tem risco baixo de ter resposta rápida a FA (condução decremental - vias atriofasciculares)