Taquiarritmias Flashcards
Ritmo sinusal + QRS alargado:
o Ritmo sinusal + QRS alargado = BLOQUEIO DE RAMO
Como se caracteriza o BRE e BRD?
Bloqueio de ramo direito
rSR’- Patognomônico do Bloqueio de ramo direito
Bloqueio de ramo esquerdo
QRS mais baixo é bloqueio de ramo esquerdo
rS – patagnomônico
Taquiarritmia com onda P
- Sinusal:
- Taquicardia atrial
TAQUIARRITMIA COM ONDA “P”
• Sinusal: P (+)+ e “bonitinha”
o Pessoa que fez exercício, tomou um susto, ficou nervosa…
• Taquicardia atrial: P diferente da sinusal (ex: onda P negativa, mostra que o átrio começou a comandar então o problema é ele)
o Paciente com DPOC
Taquiarritmia com onda “F”:
TAQUIARRITMIA COM ONDA “F”
• Flutter: F (-) em DII, DIII e AVF (300x/min)
o FC: 150 bpm (2:1) – 2 ondas F para 1 QRS
o Flutter atrial: aspecto cerrilhado que vai se repetindo, é a onda F negativa. Só pode ser visto em D2,D3 e AVF (são quem permite ver a parede inferior do coração)
Quais extrassístoles principais que temos?
EXTRASSÍSTOLE (“antes do tempo…”)
• Atrial: P diferente / QRS estreito
o Qualquer pessoa pode ter em caso de estimulo simpático
• Ventricular: sem “P”/ QRS alargado
o Desde que não tenha doença de base no coração, é do BEM
SEM onda P e QRS alargado é:
Extrassístole ventricular
Quais extrassístole ventriculares especiais?
EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES ESPECIAIS – SÓ ACONTECE EM DOENÇA CARDÍACA… SE Sintomático: beta bloqueador
• Bigeminismo: 1 extrassistole ventricular /1 sinusal
• Trigeminismo: 1 extrassistole / 2 sinusais
• Pareada: 2 extrassistoles juntas
• TAQUICARDIA VENTRICULAR: 3 ou mais extrassistoles juntas
o NÃO sustentada: < 30 s E estável (sem alterações hemodinâmicas)
INSTÁVEL: pulmão, coração, circulação, cabeção
(congestão) ( angina) (hipotensão) (sincope)
o Sustentada: > 30 s OU instável
Monomórfica: QRS iguais
- Sustentada: pode lembrar o padrão do BRD ou BRE
Polimórfica: QRS diferentes – muito grave
É um paciente que está em PCR
Torsade des Pointes (Torção de pontas) – ocorre inversão de polaridade, a onda começa negativa ou positivo e muda a polaridade só pode acontecer com o intervalo QT longo – distúrbios hidroeletrolíticos (hipoCa/K/Mg), antiarrítmicos, tricíclico, BAVT, loratadina, azitromicina, amitriptilina e outras medicações podem aumentar o QT
Sulfato de Mg não é recomendado usar amiodarona em torsade des pointes porque alarga o QT
Como se caracteriza a fibrilação ventricular?
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
• NÃO existe QRS
• Múltiplos circuito de reentrada presente, os ventrículos ficam apenas chacoalhando
• É a causa mais comum de PCR em adultos
TAQUICARDIA SEM “P”/QRS ESTREITO
- Fibrilação Atrial:
- Taquicardia supraventricular:
TAQUICARDIA SEM “P”/QRS ESTREITO
• Fibrilação atrial: SEM P / RR irregular
• Taquicardia supraventricular: SEM P / RR regular
Como se caracteriza WOLFF-PARKISON WHITE (Pré-excitação ventricular)?
WOLFF-PARKISON WHITE (Pré-excitação ventricular): PR curto + onda delta - via acessória: indivíduos predispostos ao longo da vida em ter taquicardia ventricular
Individuo com via acessória tem 2 achados no ECG, mesmo em ritmo sinusal: onda P muito próxima do QRS (condução do átrio indo muito rápido para o ventrículo) e o outro achado é o inicio do ventrículo ser mais alargado que é o chamado de onda delta.
Quais 5 perguntas que guiam as taquiarritmias?
ALOGORITMOS DE TAQUIARRITMIAS: 5 PERGUNTAS 1) EXISTE TAQUICARDIA? RR < 3 quadradões 2) EXISTE ONDA P? Se existir: ou é atrial ou é sinusal 3) EXISTE ONDA F DE FLUTTER ATRIAL? Se existir: é flutter 4) QRS ESTREITO OU ALARGADO? Se alargado: ventricular... 5) RR REGULAR OU IRREGULAR? Se irregular: fibrilação atrial
Qual a conduta para qualquer paciente instável?
• Qualquer taquiarritmia em paciente instável a conduta é choque
Qual tratamento da TV monomórfica sustentada?
• TV monomórfica sustentada:
o Causas: IAM agudo, cocaína, pós-IAM, IC, cardiomiopatia
o Instável: Cardioversão elétrica
o Estável: Amiodarona, procainamida
o Se causa não reversível, prevenção de morte…: Beta bloqueador + / - Cardiodesfibrilador implantável (CDI)
Qual tratamento da fibrilação atrial?
• Fibrilação atrial
o Qual o primeiro exame usado para sabermos a sua causa? Ecocardiograma
o Estando o ECO normal, qual próximo exame que vamos pedir? TSH e T4L
o Causas: HAS, IC, doença mitral, tireotoxicose, isolada…
o Tipos: paroxística (< 7 dias) X persistente (> 7 dias) X permanente (> 1 ano ou não responde as condutas)
o Consequências:
Baixo débito (Aumenta FC / não contração)
Tromboembolismo (estase) – o risco é quando ele fica mais de 48 horas com o sangue em estase devido a fibrilação
CHA2DS2VAS pouco usado. Na pratica sempre manda para casa com anticoagulante
C - Congestão
H – Hipertensão
A – Age > 75 a (2)
D - Diabetes
S – Stroke, TIA … (2)
V – Vasculopatia
A – Age > 65 a
S – Sexo feminino
1 ponto – pode usar ou não anticoagulante
2 pontos ou mais – sem usa anticoagulação
o Instável: Cardioversão elétrica
o Estável: as duas estratégias são iguais em termo de eficácia, porque tende a se repetir de qualquer forma
Controle da frequência: mais usada
< 110 bpm em repouso
1) Redução da FC: betabloqueador, BCC e excepcionalmente digital
2) Anticoagulação: warfarin, dabigatran (os novos anticoagulantes são os preferenciais)…
Obs: se tiver FC boa eu só anticoagulo
Controle do ritmo: refratários
O grande risco é embolizar um trombo que esteja ali. Quem tem risco? Paciente com FA a mais de 48 horas Importante nesse caso fazer eco transesofágico
Se > 48h: ECO… (Sem ECO: warfarin 3-4 sem)
1) Reversão (amiodarona) até 4 semanas após reversão tem risco de forma trombo então tem que fazer anticoagulação junto
2) Anticoagulação: 4 sem X crônica (não é bem definido na literatura)
REFRATÁRIOS = ABLAÇÃO
Qual tratamento de flutter atrial?
• Flutter atrial
o Difícil reverter com droga, mas muito fácil reverter com choque, por isso a tendência é sempre fazer choque
o Instável / Estável: Cardioversão elétrica (poderia ser usado Ibutilida, mas na pratica não é feito porque não tem disponível)
o Cura = ablação
o Rastreio de trombo = FA crônica ou que não sei quanto tempo começou