Taquiarritias, bradarritmias e PCR Flashcards

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Q

(F) Qual estrutura comanda a frequência cardíaca em condições normais?

A

Nodo sinusal

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2
Q

(F) Por que o nodo sinusal comanda a frequência cardíaca em condições normais?

A

Porque ele é mais rápido

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3
Q

(F) Por que é necessário o atraso na condução elétrica entre o átrio e o ventrículo?

A

Porque se não, o enchimento ventricular não seria adequado

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4
Q

(F) Qual estrutura é responsável pelo atraso na condução elétrica entre o átrio e o ventrículo?

A

Nodo AV

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Q

(F) Quais as estruturas do sistema de condução elétrica do coração?

A

Nodo sinusal Fibras atriais Nodo AV Feixe de His Fibras de Purkinje

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6
Q

(F) O que a onda P representa no ECG?

A

Despolarização atrial

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7
Q

(F) O que representa o complexo QRS no ECG?

A

A despolarização ventricular

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8
Q

(F) Por que o complexo QRS é mais estreito e alongado que as outras ondas?

A

Mais estreito porque a depolarização é muito rápida Mais alongado porque a massa ventricular é muito grande

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9
Q

(F) Por que não visualizamos a repolarização atrial no ECG em condições normais?

A

Porque ela coincide com a despolarização ventricular. Como a massa ventricular é muito maior, ela esconde a onda da repolarização atrial

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10
Q

(F) O que representa a onda T no ECG?

A

Repolarização ventricular

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11
Q

(F) Como identificar as ondas Q e S no ECG?

A
  • Q - onda negativa antes do R - S - onda negativa depois do R
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12
Q

(D) Qual a definição de bradicardia e taquicardia?

A

Bradicardia - FC <60 Taquicardia - FC >100

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13
Q

(D) Como afirmar a presença de taquicardia no ECG?

A

Distância entre duas ondas R menor que 3 quadrados grandes.

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14
Q

(D) Como identificar o intervalo PR no ECG?

A

Início da onda P até o início do complexo QRS

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15
Q

(F) O que o intervalo PR indica?

A

O tempo que a onda elétrica demora para chegar do átrio no ventrículo (condução atrioventricular)

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16
Q

(F) Qual a característica da condução atrioventricular no intervalo PR curto e no PR alargado?

A

Curto - condução AV muito rápida Alargado - condução AV muito lenta

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17
Q

(D) Qual o valor normal da duração do intervalo PR no ECG?

A

120-200ms (3-5 quadrados pequenos no ECG)

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18
Q

(D) Cada quadrado pequeno no ECG equivale a quantos milissegundos?

A

40ms

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19
Q

(F) Qual o valor de normalidade da duração do complexo QRS?

A

Até 120ms (3 quadradinhos)

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20
Q

(F) Como encontrar o intervalo QT no ECG?

A

Início do QRS até o final da onda T

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21
Q

(F) O que o intervalo QT avalia?

A

O tempo que demora para despolarizar e repolarizar o ventrículo.

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22
Q

(F) Por que os ventrículos não respondem a novos estímulos elétricos durante o intervalo QT?

A

Porque nesse momento, ele está despolarizado. Para ocorrer a resposta a um novo estímulo, é necessário antes haver a repolarização (que corresponde ao fim do intervalo QT)

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23
Q

(D) Qual intervalo no ECG corresponde ao período refratário ventricular?

A

Intervalo QT, porque o ventrículo está despolarizado

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24
Q

(D) Qual o valor de normalidade da duração do intervalo QT?

A

440ms (11 quadradinhos)

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25
Q

(D) Relacione os intervalos com a respectiva duração máxima deles Intervalo PR - […] Complexo QRS - […] Intervalo QT - […]

A

(D) Relacione os intervalos com a respectiva duração máxima deles Intervalo PR - 120-200ms (3-5 quadradinhos) Complexo QRS - 120ms (3 quadradinhos) Intervalo QT - 440ms (11 quadradinhos)

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26
Q

(D)Quais os 5 passos para análise de um ECG?

A
  1. Avaliar a FC 2. Avaliar se ritmo sinusal 3. Avaliar presença de ondas F 4. Avaliar se QRS estreito ou alargado 5. Avaliar se intervalo RR regular ou irregular
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27
Q

(D) Qual a característica do ritmo sinusal no ECG?

A

Onda P positiva e regular antes de todo complexo QRS em DII

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28
Q

(D) A presença do QRS estreito indica alterações na condução ventricular. V ou F?

A

Falso. O QRS normal é estreito (até 120ms)

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29
Q

(D) Qual o diagnóstico diante de ritmo sinusal com QRS alargado?

A

Bloqueio de ramo

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30
Q

(D) Qual a melhor derivação para avaliar bloqueio de ramo?

A

V1

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31
Q

(D) A morfologia rSR’ no ECG indica qual alteração?

A

Bloqueio de ramo direito

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32
Q

(F) Por que o QRS é alargado no bloqueio de ramo?

A

Porque a falta de condução por um dos ramos, faz com que a despolarização tenha que ocorrer de célula por célula, a partir do ventrículo que está com a condução preservada. Logo, a despolarização ocorre mais lentamente

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33
Q

(D) Como identificar se o bloqueio de ramo é esquerdo ou direito no ECG?

A

QRS positivo em V1 - direito QRS negativo em V1 - esquerdo (bizu - quando levanta a seta no Volante (V1), quer dizer que vai fazer a curva para a direita. Quando abaixa a seta, é para a esquerda)

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34
Q

(D) Como identificar a taquicardia sinusal no ECG?

A

Onda P positiva em DII Distância RR <3 quadradões

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35
Q

(D) Como identificar uma taquicardia de origem atrial?

A

Onda P negativa em DII Distância RR <3 quadradões

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36
Q

(F) Por que a onda P é negativa na taquicardia de origem atrial?

A

Porque a onda elétrica surge em um local diferente do nodo sinusal, de forma que o vetor da despolarização é contrário

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37
Q

(F) Qual a fisiopatologia da taquicardia de origem atrial?

A

Hiperexcitabilidade de fibras atriais (hiperautomatismo)

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38
Q

(D) Quais as principais hipóteses diante de ECG com onda P e taquicardia?

A

Taquicardina sinusal - onda P positiva Taquicardia de origem atrial - onda P negativa

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39
Q

(D) Qual a onda presente no flutter atrial?

A

Onda F

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40
Q

(D) Quais as derivações que permitem a visualização do flutter atrial?

A

As que avaliam as paredes mais inferiores do coração: DII DIII aVF

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41
Q

(D) Qual o aspecto característico da linha de base no flutter atrial?

A

Aspecto serrilhado

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42
Q

(D) Qual o tipo de flutter atrial mais comum?

A

2:1. Há 2 ondas F entre cada complexo QRS, ou seja, o átrio bate 2 vezes mais que o ventrículo. Pode ser 3:1 (muito raro) e 4:1

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43
Q

(F) Por que o ventrículo não tem a mesma frequência que o átrio no flutter atrial?

A

Porque o nodo AV impede a condução do estímulo elétrico

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44
Q

(D) Qual a frequência ATRIAL nos casos de flutter atrial?

A

Na faixa de 300bpm.

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45
Q

(D) Como identificar a frequência ventricular nos quadros de flutter atrial?

A

Depende do número de ondas F. Se for 4:1, vai ser a frequência atrial dividido por 4, e assim vai.

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46
Q

(D) Como identificar uma extrassístole de origem atrial no ECG?

A

Surgimento de um complexo QRS estreito, precedido por onda P diferente da sinusal, antes do momento esperado.

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47
Q

(D) Qual a origem da alteração cardíaca evidenciada por batimento sem onda P, com QRS alargado?

A

Ventricular. Não há onda P porque não induz despolarização atrial, e o QRS é alargado porque a condução não ocorre por His-Purkinje

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48
Q

(D) Quais os achados da extrassístole ventricular no ECG?

A

Ausência de onda P e QRS alargado na extrassístol Complexo QRS surge antes da hora esperada

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49
Q

(D) Em que consiste o bigeminismo ventricular?

A

Presença de uma extrassístole ventricular para cada batimento sinusal

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50
Q

(D) O bigeminismo ventricular é benigno ou maligno?

A

Benigno, pois não degenera para fibrilação ventricular, ou seja, não mata.

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51
Q

(D) Em que consiste o trigeminismo ventricular?

A

Presença de 1 extrassístole ventricular para cada 2 batimentos sinusais

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52
Q

(D) Em que consiste a extrassístole ventricular pareada?

A

Duas extrassístoles ventriculares consecutivas

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53
Q

(D) Qual o diagnóstico diante de 3 ou mais extrassístoles ventriculares?

A

Taquicardia ventricular

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54
Q

(D) Em que consiste a taquicardia ventricular não sustentada?

A

Dura menos de 30 segundos E não causa instabilidade hemodinâmica

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55
Q

(D) Como classificar uma taquiarritmia como instável?

A

Causa alterações hemodinâmicas no pulmão, coração, circulação e cabeção. Dura >30s

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56
Q

(F) Quais as principais manifestações clínicas causadas pelas taquiarritmias instáveis?

A

Congestão (pulmão) Angina (coração) Hipotensão (circulação) Síncope (cabeção)

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57
Q

(D) Quais as principais extrassístoles ventriculares especiais?

A

Bigeminismo Trigeminismo Pareada Taquicardia ventricular

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58
Q

(T) Quando está indicado o tratamento das extrassístoles ventriculares especiais?

A

Quando o paciente é sintomático

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59
Q

(T) Qual é o tratamento das extrassístoles ventriculares especiais?

A

β-bloqueador, se o paciente estiver sintomático.

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60
Q

(F) Por que normalmente as extrassístoles ventriculares especiais não precisam de tratamento?

A

Porque elas não degeneram para FV, ou seja, não matam

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61
Q

(D) Qual a definição de taquicardia ventricular sustentada?

A

Dura >30s OU causa instabilidade hemodinâmica

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62
Q

(D) Como diferenciar uma TV monomórfica de uma polimórfica?

A

A monomórfica tem os complexos QRS iguais na mesma derivação

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63
Q

(D) Como classificar as TV monomórficas sustentadas como padrão BRD ou BRE?

A

Padrão BRD - V1 positivo Padrão BRE - V1 negativo A classificação segue mesma lógica do bloqueio de ramo, mas na TV, não há onda P

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64
Q

(F) Qual a fisiopatologia do circuito de reentrada nas extrassístoles?

A

A extrassístole faz com que haja propagação da condução pelas células do miocárdio. Porém, se houver alguma lesão no miocárdio, o estímulo é conduzido de volta às primeiras células, que já tiveram tempo de repolarizar. Com isso, há nova despolarização e perpetuação do ciclo Preto - lesão Vermelho - local de origem da extrassístole e circuito de reentrada

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65
Q

(D) A presença de apenas um circuito de reentrada faz com que a TV seja […]

A

(D) A presença de apenas um circuito de reentrada faz com que a TV seja monomórfica Porque gera estímulos de um mesmo local de origem, logo, o QRS é igual

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66
Q

(F) Qual o mecanismo mais comum de taquiarritmia?

A

Circuito de reentrada

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67
Q

(D) Quando a TV é chamada de polimórfica?

A

Quando os complexos QRS são diferentes

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68
Q

(D) A síncope normalmente ocorre […] após um quadro de taquiarritmia/bradiarritmia importante.

A

(D) A síncope normalmente ocorre 3 segundos após um quadro de taquiarritmia/bradiarritmia importante.

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69
Q

(F) Qual a fisiopatologia da TV polimórfica associada ao IAM?

A

A hipoperfusão causa início do metabolismo anaeróbio, que gera acidose lática, deflagrando múltiplos circuitos de reentrada

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70
Q

(D) Qual a condição mais associada à TV polimórfica?

A

IAM

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71
Q

(QC) A TV polimórfica é uma importante causa de morte, associada ao […]

A

(QC) A TV polimórfica é uma importante causa de morte, associada ao IAM

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72
Q

(D) Em que consiste a TV em Torsade de Pointes?

A

TV polimórfica com intervalo QT prolongado. Há uma inversão da polaridade, de forma que o QRS começa mais negativo, e depois fica mais positivo (torção das pontas)

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73
Q

(F) Qual a condição necessária para o desenvolvimento da TV em Torsades des Pointes?

A

Intervalo QT longo

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74
Q

(F) Quais DHE aumentam o risco de desenvolvimento de TV em Torsades des Pointes?

A

Hipocalemia Hipocalcemia Hipomagnesemia

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75
Q

(F) Quais fármacos aumentam o risco de desenvolvimento de TV em Torsades des Pointes?

A

Antiarrítmicos Cloroquina Azitromicina

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76
Q

(F) Por que os antiarrítmicos aumentam o risco de TV em Torsades des Pointes?

A

Porque eles aumentam a refratariedade do miocárdio a novos estímulos, de forma que o intervalo QT fica prolongado.

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77
Q

(F) Por que o BAVT predispõe à TV em Torsades des Pointes?

A

Porque deixa o intervalo QT muito longo

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78
Q

(T) Qual a droga usada na reversão da TV em Torsades des Pointes?

A

Sulfato de magnésio

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79
Q

(F) Qual a fisiopatologia da fibrilação ventricular?

A

Formação de múltiplos circuitos de reentrada, de forma que a FC chega a 600bpm, logo, há isquemia do miocárdio, além de hipoperfusão de outros órgãos

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80
Q

(F) Qual a utilidade da adrenalina na PCR?

A

Causar vasoconstrição periférica, fazendo com que o sangue seja direcionado para órgãos nobres.

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81
Q

(T) Como reverter uma FV?

A

Desfibrilação

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82
Q

(D) Como identificar se a alteração é atrial ou ventricular no ECG?

A

Avalia o QRS. QRS estreito - atrial QRS alargado - ventricular

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83
Q

(D) Quais os achados da fibrilação atrial no ECG?

A
  • Taquicardia sem onda P - Intervalo RR irregular - QRS estreito
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84
Q

(F) Qual a fisiopatologia da fibrilação atrial?

A

Presença de múltiplos circuitos de reentrada nos átrios. Felizmente, o nodo AV impede que os ventrículos fiquem com a mesma frequência.

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85
Q

(D) Quais os achados da taquicardia supraventricular no ECG?

A

Taquicardia sem onda P RR regular QRS estreito

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86
Q

(Ep) Quais os principais pacientes acometidos pela taquicardia supraventricular?

A

Mulheres jovens

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87
Q

(F) Qual o mecanismo mais comum de taquicardia supraventricular?

A

Reentrada nodal

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88
Q

(F) Qual a fisiopatologia da taquicardia supraventricular por reentrada nodal?

A

A extrassístole em pessoas com a via de condução alfa faz com que o novo estímulo elétrico seja conduzido por essa via, uma vez que a via beta está no período refratário após a sístole normal. Quando a via beta sofre a repolarização, ela recebe o novo estímulo pela via alfa, criando o circuito de reentrada.

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89
Q

(F) Qual a diferença entre as vias alfa e beta de condução elétrica no coração?

A

Beta - condução mais rápida. Alfa - condução mais lenta, porém repolariza mais rápido. É uma via anômala, presente em 25% das pessoas

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90
Q

(F) Por que não visualizamos a onda P na taquicardia supraventricular por reentrada nodal?

A

Como o circuito de reentrada é no nodo AV, há despolarização simultânea do átrio e do ventrículo. O ventrículo tem maior massa, logo, a onda P será escondida.

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91
Q

(F) Qual a fisiopatologia da taquicardia supraventricular por via acessória?

A

Como a via acessória demora para se repolarizar, ela não conduz o estímulo elétrico inicial da extrassístole. Porém, enquanto o miocárdio vai sendo despolarizado pela extrassístole, a via acessória tem tempo para repolarizar, de forma que cria um circuito de reentrada.

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92
Q

(F) Quais as características da via acessória de condução na taquicardia supraventricular?

A

Conduz rapidamente, mas demora para repolarizar. Por isso que ela não conduz o estímulo da extrassístole, sendo ativada apenas após a propagação pelo ventrículo.

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93
Q

(F) Quais os principais mecanismos de taquicardia supraventricular?

A

Reentrada nodal Reentrada por via acessória

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94
Q

(D) Como diferenciar a taquicardia supraventricular por reentrada nodal da reentrada por via acessória?

A

Via acessória - onda P’ Reentrada nodal - não tem onda P

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95
Q

(D) Como identificar uma via acessória no ECG em ritmo sinusal?

A
  • Intervalo PR curto (< 3 quadradinhos) - Onda delta - pré-excitação ventricular É a síndrome de Wolff-Parkinson-White
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96
Q

(F) Por que o intervalo PR é curto nos pacientes com a via acessória?

A

Porque essa via conduz rapidamente o estímulo elétrico entre o átrio e o ventrículo.

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97
Q

(D) A presença da via de condução acessória no coração está relacionada com qual síndrome?

A

Síndrome de Wolff-Parkinson-White ou síndrome da pré-excitação ventricular

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98
Q

(D) Quais as características da síndrome de Wolff-Parkinson-White?

A

Intervalo PR curto Onda delta presente

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99
Q

(F) O que significa a onda delta no ECG?

A

Pré-excitação ventricular, por conta de uma via acessória. Ela dá um aspecto de alargamento do QRS no início.

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100
Q

(F) Qual a fisiopatologia da formação da onda delta no ECG?

A

A despolarização ventricular inicia por uma via acessória, ocorrendo mais lentamente, e depois ocorre o estímulo do nodo AV, havendo condução normal. Por isso que inicia com um aspecto de QRS alargado, mas depois normaliza.

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101
Q

(Et) A síndrome de Wolff-Parkinson-White aumenta o risco de que tipo de arritmia?

A

Taquicardia supraventricular

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102
Q

(D) A presença de taquicardia sem onda P e com intervalo RR irregular e QRS estreito indica o que?

A

Fibrilação atrial

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103
Q

(D) Como diferenciar a fibrilação atrial da taquicardia supraventricular no ECG?

A

RR regular - taquisupra RR irregular - fibrilação atrial Lembrar que elas não têm onda P

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104
Q

(T) Qual a conduta nos casos de taquiarritmias com instabilidade hemodinâmica?

A

Cardioversão elétrica, independentemente da etiologia

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105
Q

(Et) Quais as principais causas de TV monomórfica sustentada?

A

IAM Cocaína

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106
Q

(T) Qual o tratamento de uma TV monomórfica sustentada ESTÁVEL?

A

Amiodarona Procainamida Sotalol

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107
Q

(T) Como prevenir recidiva de TV monomórfica nos pacientes que têm fatores de risco?

A

β-bloqueador ± cardiodesfibrilador implantável

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108
Q

(T) Quando está indicada a implantação de cardiodesfibrilador em pessoas com risco de TV monomórfica?

A

Quando mesmo com o uso dos β-bloqueadores, a pessoa tem recidivas.

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109
Q

(T) Qual a diferença no tratamento das bradiarritmias instáveis e das taquiarritmias instáveis?

A

Bradiarritmias - usa marca-passo Taquiarritmias - usa cardiodesfibrilador implantável

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110
Q

(Ep) Qual a taquiarritmia mais comum?

A

Fibrilação atrial

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111
Q

(D) Qual o primeiro exame a ser solicitados na investigação de fibrilação atrial, além do ECG?

A

Ecocardiograma

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112
Q

(D) Diante de FA com eco normal, qual a principal etiologia?

A

Tireotoxicose

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113
Q

(D) Qual exame deve ser solicitado nos casos de fibrilação atrial com ecocardiograma normal?

A

TSH e T4 livre, para avaliar se há tireotoxicose

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114
Q

(Et) Quais as principais causas de fibrilação atrial?

A

HAS IC Doença mitral

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115
Q

(F) Quais as principais repercussões da fibrilação atrial?

A
  • Baixo débito cardíaco - Tromboembolismo
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116
Q

(F) Quais os principais fatores de risco associados ao tromboembolismo na FA?

A
  • Duração >48h - Sintomas (critérios de CHA2DS2-VASc)
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117
Q

(D) Quais as condições presentes nos critérios de CHA2DS2-VAS?

A

Congestão Hipertensão Age - >75 anos (2 pontos) Diabetes Stroke, AIT (2 pontos) Vasculopatia Age - >65 anos Sexo ♀

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118
Q

(D) Qual a utilidade dos critérios de CHA2DS2-VAS?

A

Avaliar o risco de tromboembolismo em pacientes com fibrilação atrial. Pode indicar uso de AAS

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119
Q

(T) Quais as 2 opções de conduta na fibrilação atrial?

A
  • Controle da FC + anticoagulação - Controle do ritmo - cardioversão O prognóstico é igual, mas prefere-se a primeira opção
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120
Q

(T) Qual o alvo da FC no tratamento crônico da fibrilação atrial?

A

<110bpm em repouso

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121
Q

(T) Quais fármacos são usados na redução da FC na fibrilação atrial?

A

β-bloqueador Antagonistas do cálcio Digitálicos

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122
Q

(T) Quais anticoagulantes são usados no tratamento da fibrilação atrial?

A
  • Novos anticoagulantes - dabigatran, rivaroxaban - Warfarina - se doença valvar/renal
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123
Q

(T) Quando está indicada a anticoagulação com warfarina nos pacientes com fibrilação atrial?

A

Prótese valvar metálica FA valvar

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124
Q

(T) Por que o controle da FC+anticoagulação é preferível à cardioversão no tratamento da fibrilação atrial?

A

Porque o risco de recidiva na cardioversão é alto, além de ser invasivo. Lembrar que o prognóstico é o mesmo

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125
Q

(T) Quando está indicada a cardioversão como tratamento de escolha para fibrilação atrial?

A

FA>48h ou <48h e refratária ao controle medicamentoso. Lembrar que quando >48h, é necessário realizar o ecocardiograma, para descartar a presença de trombos.

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126
Q

(T) Qual exame deve ser solicitado antes da cardioversão nos pacientes com fibrilação atrial >48h?

A

Ecocardiograma, pois pode haver um trombo atrial, que pode se desprender e causar um AVC após a cardioversão.

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127
Q

(T) Qual a conduta diante de pacientes com FA >48h que precisam de cardioversão, mas o ecocardiograma não está disponível?

A

Warfarin por 3-4 semanas e depois cardioverte.

128
Q

(T) Qual a conduta nos pacientes com FA>48h refratária ao tratamento medicamentoso?

A

Realização de ecocardiograma, e depois, cardioversão, se não houver trombos nas câmaras cardíacas. Se não tiver como fazer eco, faz controle da FC + warfarin por 3-4 semanas e depois cardioverte.

129
Q

(T) Qual a droga usada para cardioversão na FA?

A

Amiodarona

130
Q

(T) Qual conduta é obrigatória após cardioversão com amiodarona na FA?

A

Anticoagulação por 4 semanas

131
Q

(T) Por que é necessária a anticoagulação após a cardioversão com amiodarona nos pacientes com FA?

A

Porque nas primeiras 4 semanas após o uso dela, a contração atrial fica deficiente, de forma que ainda há risco de formação de trombos

132
Q

(T) Qual a conduta nos casos de FA refratária ao controle da FC+anticoagulação, de acordo com o tempo desde o início dos sintomas?

A

<48h - cardioversão >48h ou não sabe há quanto tempo começou - ecocardiograma para depois cardioverter

133
Q

(T) Como decidir se o paciente com FA precisa de anticoagulação ad eternum?

A

Avaliando os critérios de CHA2DS2-VAS

134
Q

(T) Qual o tratamento dos casos de FA refratários ao controle da frequência e do ritmo?

A

Ablação

135
Q

(T) No primeiro episódio de FA, o tratamento com […] garante uma melhor qualidade de vida

A

(T) No primeiro episódio de FA, o tratamento com cardioversão garante uma melhor qualidade de vida

136
Q

(T) Qual a melhor forma de tratamento do flutter atrial?

A

Cardioversão elétrica, nos casos estáveis e instáveis. A reversão com drogas é pouco efetiva.

137
Q

(T) Qual o tratamento que cura o flutter atrial?

A

Ablação da via responsável pelo circuito de reentrada.

138
Q

(T) Qual a conduta obrigatória antes da cardioversão nos casos de flutter atrial >48h?

A

Realização de ecocardiograma, pelo risco de embolizar um trombo. É a mesma lógica do rastreio na fibrilação atrial

139
Q

(T) Qual a primeira conduta nos pacientes com taquicardia supraventricular estável?

A

Manobra vagal

140
Q

(F) Qual a fisiologia da reversão de uma taquisupra com manobra vagal?

A

Uma descarga parassimpática faz com que o nodo AV seja inibido, abortando o circuito de reentrada

141
Q

(T) Quais manobras vagais podem ser feitas para reversão de uma taquisupra?

A

Valsalva Valsalva modificada Compressão do seio carotídeo (evitar, pelo risco de ter aterosclerose) Todas elas são feitas por 10-15 segundos

142
Q

(T) Em que consiste a manobra de Valsalva modificada?

A

Faz a Valsalva normal por 10-15 segundos e depois deita o paciente e levanta as pernas dele.

143
Q

(T) Quando a taquisupra não responde à manobra vagal, qual a conduta?

A

Adenosina Verapamil

144
Q

(T) Qual o tratamento que cura a taquisupra?

A

Ablação da via que gera o circuito de reentrada

145
Q

(T) Relacione a taquiarritmia com sua respectiva conduta TaquiSupra - […] Taqui Ventricular - […] FA - […] Flutter atrial - […] Torsades des Pointes - […]

A

(T) Relacione a taquiarritmia com sua respectiva conduta TaquiSupra - manobra vagal ou adenosina Taqui Ventricular - amiodarona ou procainamida FA - cardioversão ou controle da FC + anticoagulação Flutter atrial - cardioversão elétrica Torsades des Pointes - sulfato de Mg ou cardioversão elétrica

146
Q

(D) Quais as derivações precordiais do ECG?

A

V1-V6

147
Q

(D) Quais as 12 derivações do ECG?

A

DI, DII, DIII aVF, aVL, aVR V1-V6

148
Q

(D) Como calcular a FC num ECG com intervalo RR regular?

A

Divide 300 pela quantidade de quadradões entre os RR

149
Q

(D) Como calcular a FC num ECG com intervalo RR irregular?

A

20 x quantidade de QRS em 15 quadradões

150
Q

(D) Qual a bradiarritmia mais comum?

A

Bradicardia sinusal

151
Q

(D) O intervalo PR alargado indica o que?

A

BAV

152
Q

(D) Como diagnosticar a bradicardia sinusal?

A
  • FC<60- Onda P antes de todo QRS - Intervalo PR normal (120-200ms)
153
Q

(T) Qual a conduta nos pacientes com bradicardia sinusal assintomática?

A

Observação

154
Q

(T) Qual a conduta nos pacientes com bradicardia sinusal sintomática?

A

Atropina 1mg a cada 3-5 min. Pode repetir até 3x

155
Q

(T) Qual a dose máxima de atropina usada no tratamento da bradicardia sinusal sintomática?

A

3mg

156
Q

(T) Quais as opções de conduta nos pacientes com bradicardia sinusal sintomática refratária à atropina?

A

Adrenalina Marca-passo Dopamina

157
Q

(T) Quando está indicado o tratamento medicamentoso da bradicardia sinusal?

A

Quando houver sintomas

158
Q

(QC) Normalmente, a bradicardia só gera sintomas quando a FC é […]

A

(QC) Normalmente, a bradicardia só gera sintomas quando a FC é <50

159
Q

(F) Qual a fisiopatologia do BAV?

A

Algum impedimento à condução elétrica do átrio para o ventrículo

160
Q

(D) Quais as subdivisões dos BAV?

A
  • Benigno - supra-hissianos - Maligno - infra/intra-hissianos
161
Q

(D) Como classificar o BAV em benigno/maligno?

A

Supra-Hissiano - benigno Infra/intra-Hissiano - maligno

162
Q

(F) Qual a fisiopatologia do BAV de primeiro grau?

A

Lentificação da condução elétrica. Não há bloqueio propriamente dito Por isso que o intervalo PR é alongado (>200ms)

163
Q

(F) Qual a fisiopatologia do BAV de terceiro grau?

A

Bloqueio total da condução atrioventricular

164
Q

(D) Quais os tipos de BAV de segundo grau?

A

Mobitz 1 e 2

165
Q

(D) Quais os BAV benignos?

A

1o grau 2o grau Mobitz 1

166
Q

(D) Quais os BAV malignos?

A

2o grau Mobitz 2 3o grau

167
Q

(D) O BAV de […] grau nunca bloqueia a condução elétrica.

A

(D) O BAV de primeiro grau nunca bloqueia a condução elétrica.

168
Q

(D) Quais os achados no ECG do BAV de segundo grau Mobitz 1?

A

Alargamento progressivo do intervalo PR, até que há bloqueio da condução (fenômeno de Wenkebach)

169
Q

(D) Em que consiste o fenômeno de Wenkebach?

A

Alargamento progressivo do intervalo PR, até que há bloqueio da condução Presente no BAV de segundo grau Mobitz 1

170
Q

(T) Qual a conduta nos BAV benignos?

A

Atropina 1mg (igual à bradicardia sinusal)

171
Q

(D) Como identificar uma onda P bloqueada no ECG?

A

Ausência de QRS

172
Q

(D) Relacione a característica em relação ao bloqueio da condução em cada tipo de BAV 1o grau - […] 2o grau - […] 3o grau - […]

A

(D) Relacione a característica em relação ao bloqueio da condução em cada tipo de BAV 1o grau - nunca bloqueia 2o grau - às vezes bloqueia 3o grau - sempre bloqueia

173
Q

(D) Quais as características do BAV de segundo grau Mobitz 2?

A

Intervalo PR normal, com bloqueios ocasionais (fenômeno de Hay). Não há alargamento progressivo do intervalo PR

174
Q

(D) O fenômeno de Hay no ECG indica qual diagnóstico?

A

BAV de segundo grau Mobitz 2

175
Q

(D) Em que consiste o fenômeno de Hay?

A

Intervalo PR normal, com BAV ocasional. Caracteriza o Mobitz 2 Lembrar que fenômeno de Wenkebach é de Mobitz 1

176
Q

(D) Qual a característica do BAVT no ECG?

A

Dissociação entre as ondas P e QRS, podendo ocorrer de elas se sobreporem. “A onda P entra e sai do QRS”

177
Q

(F) Qual a fisiopatologia da dissociação do batimento atrial e ventricular no BAVT?

A

O bloqueio atrioventricular faz com que o ventrículo assuma a função de marca-passo, pois ele não está recebendo o estímulo vindo do atrial O átrio persiste com seu estímulo independente, por isso que há dissociação entre as ondas P e QRS

178
Q

(D) Como identificar que as ondas P estão interpostas ao QRS no BAVT?

A

Encontra a distância entre 2 ondas P, e usa isso como base para identificar onde estão as ondas P de antes e depois.

179
Q

(T) Qual o tratamento dos BAVs malignos?

A

Marca-passo

180
Q

(T) Quais os tipos de marca-passo disponível para tratamento dos BAVs?

A

Transcutâneo Transvenoso Definitivo

181
Q

(T) Quais parâmetros são definidos no uso do marca-passo transcutâneo?

A

FC - 60-70 Modo - fixo Output - 10-20% acima do limiar

182
Q

(T) Em que consiste o parâmetro “output”, dos marca-passos transcutâneos?

A

Corresponde à força do choque dado pelo marca-passo.

183
Q

(T) Em que consiste o limiar de estimulação nos pacientes em uso de marca-passo transcutâneo?

A

A força do choque (output) necessária para estimular o coração

184
Q

(T) Como ajustar o output nos pacientes em uso de marca-passo transcutâneo?

A

Vai aumentando, até sincronizar o choque do marca-passo, com o QRS e o pulso do paciente (atingir limiar de estimulação). Depois disso, mantém 10-20% acima do limiar

185
Q

(T) Qual medida de suporte é importante nos pacientes em uso de marca-passo transcutâneo?

A

Analgesia (fentanil), sedação, por conta da intensidade do choque

186
Q

(T) Onde o cabo do marca-passo transvenoso é posicionado?

A

No ventrículo direito

187
Q

(T) Qual o tipo de marca-passo utilizado nos casos de urgência?

A

Transcutâneo

188
Q

(T) Como definir se o marca-passo instalado será temporário ou definitivo nos pacientes com BAV?

A

Depende da causa Se for temporária, passa o temporário Se a causa for definitiva, passa o definitivo

189
Q

(D) Qual a definição de parada cardiorrespiratória?

A

Parada súbita da atividade cardíaca, havendo: - Irresponsividade - Respiração agônica ou apneia - Ausência de pulso em grandes artérias

190
Q

(D) Qual a definição de morte súbita?

A

PCR súbita que não foi revertida

191
Q

(D) Diante de uma suspeita de PCR, por quanto tempo devemos checar o pulso?

A

No mínimo 5s, no máximo 10

192
Q

(T) Qual o passo a passo do atendimento à PCR?

A

C - iniciar compressões A - manter VA pérvia B - 30 compressões:2 ventilações D - desfibrilação

193
Q

(T) Qual deve ser a profundidade da compressão torácica na PCR?

A

5-6cm

194
Q

(T) Qual deve ser a frequência das compressões torácicas na PCR?

A

100-120bpm

195
Q

(T) Quais são as características da RCP ideal?

A

5-6cm de profundidade 100-120bpm Permitir retorno total da parede torácia

196
Q

(T) Qual a proporção de compressões e ventilações na RCP?

A

30:2 A cada 5 ciclos, troca a pessoa

197
Q

(T) Quando a pessoas que está realizando a RCP deve ser substituída?

A

Após 5 ciclos de 30 compressões : 2 ventilações (2 minutos)

198
Q

(T) Quais os ritmos de PCR chocáveis?

A

FV TVSP

199
Q

(T) Qual a carga usada nos desfibriladores mono e bifásicos, nos pacientes em PCR?

A

Monofásico - 360J Bifásico - 200J

200
Q

(T) Qual a principal conduta após a desfibrilação nos pacientes em PCR?

A

Reiniciar RCP e fazer mais 5 ciclos de 30:2, e só depois disso que checa o ritmo no ECG

201
Q

(T) Quais os 5 passos da conduta nos pacientes em PCR que não melhoram após o primeiro choque?

A

Suporte avançado - 1) Considerar via aérea avançada 2) Acesso venoso 3) Tratar arritmia 4) Corrigir causas - 6Hs e 6Ts 5) Cuidados pós-parada (logicamente, mantendo as compressões)

202
Q

(T) Como deve ser feita a ventilação com AMBU nos pacientes em PCR?

A

De forma independente das compressões. Atualmente, não é mais necessário parar as compressões para fazer as 2 ventilações.

203
Q

(T) Qual a frequência da ventilação nos pacientes em PCR com via aérea avançada?

A

Ventilar 1 vez a cada 6s (10irpm)

204
Q

(T) Nos pacientes em PCR com via aérea avançada, quando devemos substituir a pessoa que está fazendo as compressões?

A

A cada 2 minutos

205
Q

(T) Qual a conduta nos pacientes em PCR com ritmo chocável, que não melhorou após o primeiro choque?

A

Adrenalina + novo ciclo de RCP

206
Q

(T) Qual a conduta nos pacientes em PCR com ritmo chocável, que não melhorou após a adrenalina e ao segundo choque?

A

Amiodarona 300mg ou Lidocaína 1-1,5mg/kg e novo ciclo de compressões *Só repete amiodarona 1x

207
Q

(T) Qual a dose da adrenalina usada na PCR?

A

1mg a cada 3-5 min

208
Q

(T) Qual a dose da amiodarona usada na PCR?

A

1a dose - 300mg 2a dose - 150mg

209
Q

(T) Qual a dose da lidocaína usada na PCR?

A

1-1,5mg/kg

210
Q

(T) Quantas vezes podemos repetir a amiodarona nos pacientes em PCR?

A

Apenas 1 vez

211
Q

(T) Quando repetimos a amiodarona lidocaína nos pacientes em PCR, qual deve ser a dose?

A

Metade da primeira dose (150mg de amiodarona e 0,5mg/kg de lidocaína)

212
Q

(D) Qual o primeiro passo diante de ECG mostrando assistolia?

A

Protocolo da linha reta - checar: Cabos Ganho Derivação CAGADA

213
Q

(T) Qual o fármaco usado no tratamento da PCR com ritmo não chocável?

A

Adrenalina 1mg a cada 3-5 minutos

214
Q

(T) Quais os alvos dos sinais vitais nos cuidados pós-PCR? SatO2 - […] PAS - […] PAM - […]

A

(T) Quais os alvos dos sinais vitais nos cuidados pós-PCR? SatO2 - 92-98% com a menor FiO2 PAS - >90 PAM - ≥65

215
Q

(T) Qual o cuidado pós-parada nos pacientes que retornam comatosos?

A

Hipotermia controlada - 32-36 graus, por ≥24h

216
Q

(T) Qual a conduta nos pacientes com COVID-19, pronados, que estão em PCR?

A

Compressões em prona

217
Q

(T) Onde as mãos devem estar posicionadas nas compressões torácicas com o paciente pronado?

A

Entre T7-T10

218
Q

(T) Nos pacientes com COVID19, qual o procedimento priorizado durante uma PCR?

A

IOT, para proteção em relação aos aerossois

219
Q

(T) Após um choque + ciclo de compressões, qual a primeira coisa que deve ser checada?

A

Ritmo. Porque não adianta checar o pulso se o ritmo estiver alterado

220
Q

(D) Qual a característica da onda T no BRD?

A

Polaridade oposta à do QRS

221
Q

(D) Qual valor do CHA2DS2-VASC indica alto risco tromboembólico?

A

> 2

222
Q

(T) Qual a conduta em pacientes com FA e alto risco tromboembólico, em relação à anticoagulação?

A

Manter ad eternum

223
Q

(T) Quais as alterações eletrocardiográficas associadas aos antidepressivos tricíclicos?

A

Achatamento da onda T Prolongamento do intervalo QT Depressão dos segmentos ST Taquicardia

224
Q

(T) Quais os principais efeitos colaterais da amiodarona?

A

Hipertireoidismo Hipotensão Pneumonite intersticial Prolongamento do intervalo QT Neuropatia óptica

225
Q

(T) Nos pacientes com FA valvar, qual o único fármaco que pode ser utilizado para anticoagulação?

A

Varfarina

226
Q

(D) Quais os critérios de instabilidade clínica nas taquiarritmias?

A

Dor torácica Insuficiência respiratória

227
Q

(T) Qual a conduta diante de FA estável, com >48h?

A

Controle da FC + anticoagulação

228
Q

(T) Quais as melhores drogas para prevenção de fenômenos tromboembólicos na FA não valvar?

A

Novos anticoagulantes - apixabana, rivaroxabana

229
Q

(D) Nos bloqueios de ramo, qual o valor do intervalo PR?

A

> 200 (alargado)

230
Q

(T) Qual a carga usada nos aparelhos de cardioversão elétrica monofásicos e bifásicos?

A

Monofásicos - 100-360J Bifásicos - 50-200J

231
Q

(T) A cardioversão é feita em pacientes [nível de consciência], enquanto a desfibrilação é feita em pacientes [nível de consciência]

A

(T) A cardioversão é feita em pacientes lúcidos, enquanto a desfibrilação é feita em pacientes desacordados (PCR)

232
Q

(T) A [tipo de choque na RCP] é feita em pacientes lúcidos, enquanto a [tipo de choque na RCP] é feita em pacientes desacordados (PCR)

A

(T) A cardioversão é feita em pacientes lúcidos, enquanto a desfibrilação é feita em pacientes desacordados (PCR)

233
Q

(T) Qual o primeiro passo da reanimação nos pacientes com PCR por hipóxia/asfixia?

A

Ventilar 2 vezes antes de iniciar as compressões. (Segue a ordem A-B-C)

234
Q

(Et) Qual a principal causa de síncope em pacientes jovens?

A

Síndrome vasovagal

235
Q

(F) Qual a fisiopatologia da síndrome vasovagal?

A

Intenso aumento do tônus vagal, causando vasodilatação e redução da força contrátil cardíaca

236
Q

(Et) O consumo excessivo de álcool pode ser gatilho para que taquiarritmia?

A

FA

237
Q

(D) Quais as alterações da bradicardia com escape no ECG?

A

Ciclo inicial com onda P, mas ciclos seguintes apenas com QRS

238
Q

(F) Qual a fisiopatologia da bradicardia com escape?

A

Por algum motivo, a despolarização pelo nodo sinusal não ocorre, de forma que o estímulo pode ser gerado espontaneamente por: - Miocárdio atrial - Região juncional (perto do nodo AV) - Feixe de His - Miocárdio ventricular Segue na ordem de cima pra baixo. Se um não despolarizar, o próximo tenta e assim em diante.

239
Q

(F) Em que consiste o overdrive supression no coração?

A

A supressão da despolarização espontânea em outras partes do coração, quando o nodo sinusal se despolariza. É assim que ele comanda o ritmo cardíaco

240
Q

(QC) Qual das bulhas cardíacas patológicas sempre está ausente na FA?

A

B4, pois ela depende da contração do átrio

241
Q

(T) A PCR é uma contraindicação absoluta a que tipo de ventilação?

A

Ventilação não invasiva

242
Q

(T) Qual a principal conduta diante de uma PCR, além da RCP?

A

Identificar e corrigir causas, pois dificilmente é revertido sem isso.

243
Q

(D) Quais as alterações no ECG causadas pela hipotermia?

A

Onda J de Osborn Prolongamento de PR, QRS, QT Bradicardia

244
Q

(D) Em que consiste a onda J de Osborn no ECG?

A

Deflexão positiva do ponto J, com segmento ST retornando rapidamente para a linha de base

245
Q

(D) A onda J de Osborn é melhor vista em quais derivações do ECG?

A

Precordiais

246
Q

(T) Qual a melhor conduta diante bradicardias com instabilidade hemodinâmica?

A

Implantação de marca-passo transvenoso ou transcutâneo (enquanto aguarda o transvenoso)

247
Q

(D) Em que consiste a taquicardia juncional focal?

A

Taquisupra que inicia em torno do nó AV, por mecanismos diferentes do de reentrada nodal ou via acessória.

248
Q

(D) Classifique a FA, de acordo com sua duração: - Paroxística - […] - Persistente - […] - Permanente - […]

A

(D) Classifique a FA, de acordo com sua duração: - Paroxística - <7 dias - Persistente - >7 dias - Permanente - >1 ano ou refratária

249
Q

(D) Classifique a FA, de acordo com sua duração: - […] - <7 dias - […] - >7 dias - […] - >1 ano ou refratária

A

(D) Classifique a FA, de acordo com sua duração: - Paroxística - <7 dias - Persistente - >7 dias - Permanente - >1 ano ou refratária

250
Q

(T) Quais os valores adequados da PAD e da medida do CO2 no fim da expiração (ETCO2), durante a RCP em pacientes parados?

A

PAD > 20mmHg ETCO2 - pelo menos 10mmHg

251
Q

(T) Qual a conduta diante de RCP que está criando uma PAD <20mmHg?

A

Aumentar a profundidade das compressões

252
Q

(T) Qual a principal causa de morte secundária ao uso de amiodarona?

A

Toxicidade pulmonar (fibrose pulmonar)

253
Q

(T) Relacione as classes dos antiarrítmicos com os respectivos mecanismos deles: - I - […] - II - […] - III - […] - IV - […]

A

(T) Relacione as classes dos antiarrítmicos com os respectivos mecanismos deles: - I - bloqueadores dos canais de sódio - II - betabloqueadores - III - bloqueadores do canal de potássio - IV - bloqueadores do canal de cálcio cardiosseletivos

254
Q

(T) Qual a diferença entre os antiarrítmicos IB e IC, em relação à velocidade?

A

IB - mais rápida que IA IC - mais lenta que IA

255
Q

(T) Quais as principais características dos antiarrítmicos IB?

A
  • Agem mais rapidamente que os IA, ficando menos tempo ligados aos canais de sódio - Efeito reverte durante a diástole - Não age na faixa fisiológica da FC - Não age em tecidos de condução normais
256
Q

(T) Quais as principais características dos antiarrítmicos IC?

A
  • Agem na faixa fisiológica da FC, porque têm cinética lenta - Agem nos tecidos de condução normais - Prolongam QRS
257
Q

(T) Quais os subtipos dos antiarrítmicos grupo I que alteram o QRS?

A

IA e IC

258
Q

(T) Quais as drogas que mais aumentam o QRS?

A

Antiarrítmicos grupo IC

259
Q

(T) Os antiarrítmicos do grupo IC agem mesmo quando a […] e quando o […], diferentemente do grupo IB

A

(T) Os antiarrítmicos do grupo IC agem mesmo quando a FC está na faixa fisiológica e quando o tecido de condução é normal, diferentemente do grupo IB

260
Q

(T) Os antiarrítmicos do grupo […] agem mesmo quando a FC está na faixa fisiológica e quando o tecido de condução é normal, diferentemente do grupo […]

A

(T) Os antiarrítmicos do grupo IC agem mesmo quando a FC está na faixa fisiológica e quando o tecido de condução é normal, diferentemente do grupo IB

261
Q

(T) Relacione os grupos dos antiarrítmicos com os principais exemplos: IA - […] IB - […] IC - […]

A

(T) Relacione os grupos dos antiarrítmicos com os principais exemplos: IA - procainamida, quinidina IB - lidocaína, fenitoína IC - propafenona, flecainida

262
Q

(T) Quais os principais antiarrítmicos grupo III?

A

Amiodarona Ibutilida Sotalol *Lembrar que são os bloqueadores dos canais de potássio

263
Q

(T) Quais os principais antiarrítmicos grupo IV?

A

Verapamil Diltiazem

264
Q

(F) Quais as funções dos canais de cálcio no coração?

A
  • Despolarização do nodo sinusal e AV - Período refratário desses elementos
265
Q

(T) Qual a principal manifestação da doença de Chagas no ECG?

A

BRD + hemibloqueio anterossuperior (BDAS) BRD + D1 positivo e aVF negativo

266
Q

(T) A […] e a […] apresentam a mesma classe de recomendação e nível de evidência, nos casos de PCR com ritmo não chocável refratária.

A

(T) A amiodarona e a lidocaína apresentam a mesma classe de recomendação e nível de evidência, nos casos de PCR com ritmo não chocável refratária.

267
Q

(T) Qual a principal conduta antes de cardioverter pacientes com FA e flutter atrial >48h?

A

Confirmar presença ou ausência de trombos, ou anticoagular por 3-4 semanas

268
Q

(T) Qual a carga utilizada na cardioversão elétrica, pelo peso?

A

0,5-1J/kg

269
Q

(T) Quais as possíveis condutas diante de taquisupra instável, na pediatria?

A

Adenosina ou cardioversão elétrica. Se o paciente já tiver acesso IV, faz adenosina. Se não, cardioverte.

270
Q

(T) Qual a manobra vagal mais utilizada na pediatria, para correção da taquisupra?

A

Colocação de bolsa de gelo na face do paciente. Não são recomendados estimulação carotídea e compressão do globo ocular.

271
Q

(F) Relacione as 5 fases do potencial de ação dos miócitos cardíacos: Fase 0 - […] Fase 1 - […] Fase 2 - […] Fase 3 - […] Fase 4 - […]

A

(F) Relacione as 5 fases do potencial de ação dos miócitos cardíacos: Fase 0 - despolarização Fase 1 - repolarização transitória Fase 2 - platô Fase 3 - repolarização final Fase 4 - diástole elétrica

272
Q

(F) Relacione as fases do potencial de ação dos miócitos cardíacos e o canal que se abre em cada uma: - Despolarização - […] - Repolarização transitória - […] - Platô - […] - Repolarização final - […] - Diástole elétrica - […]

A

(F) Relacione as fases do potencial de ação dos miócitos cardíacos e o canal que se abre em cada uma: - Despolarização - canais de sódio (influxo) - Repolarização transitória - canais de potássio (efluxo) transitoriamente - Platô - canais de cálcio (influxo) - Repolarização final - canais de potássio (efluxo) - Diástole elétrica - repouso, pequeno efluxo de potássio

273
Q

(F) Relacione as fases do potencial de ação dos miócitos cardíacos e o canal que se abre em cada uma: - […] - canais de sódio (influxo) - […] - canais de potássio (efluxo) transitoriamente - […] - canais de cálcio (influxo) - […] - canais de potássio (efluxo) - […] - repouso, pequeno efluxo de potássio

A

(F) Relacione as fases do potencial de ação dos miócitos cardíacos e o canal que se abre em cada uma: - Despolarização - canais de sódio (influxo) - Repolarização transitória - canais de potássio (efluxo) transitoriamente - Platô - canais de cálcio (influxo) - Repolarização final - canais de potássio (efluxo) - Diástole elétrica - repouso, pequeno efluxo de potássio

274
Q

(QC) Qual o pulso venoso característico do BAVT?

A

Onda “a” em canhão

275
Q

(F) Qual a fisiopatologia do pulso venoso em onda A em canhão do BAVT?

A

Como o BAVT apresenta dissociação entre os batimentos atriais e ventriculares, em algum momento, isso ocorre simultaneamente. Como a tricúspide está fechada, há aumento da pressão venosa central, criando a onda A em canhão

276
Q

(D) Qual a alteração clássica da DPOC no ECG?

A

Presença da onda P pulmonale, que indica sobrecarga do átrio direito

277
Q

(D) Quais os principais sinais de sobrecarga do ventrículo direito no ECG?

A

Ondas R aumentadas em V1-V3 Padrão de strain

278
Q

(T) Qual a orientação dada a pacientes com taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica, em relação às atividades físicas?

A

O paciente não pode praticar esportes de alto rendimento

279
Q

(QC) Quais as principais complicações da hipotermia controlada pós-parada cardíaca?

A

Coaguloapatia Predisposição a infecções

280
Q

(T) Qual o fármaco utilizado para controle da FC em gestantes com fibrilação atrial?

A

Digoxina

281
Q

(T) Qual o anticoagulante fornecido pelo SUS?

A

Varfarina

282
Q

(D) Quais possíveis alterações normais no ECG de atletas?

A

BAV de primeiro grau Bradicardia sinusal com FC >40

283
Q

(QC) Qual o tipo mais comum de fibrilação atrial?

A

FA persistente

284
Q

(QC) Qual a principal complicação da fibrilação atrial?

A

Cardioembolismo

285
Q

(T) Quais as formas de cardioversão disponíveis?

A

Elétrica Química

286
Q

(T) Em que momento da reanimação cardiopulmonar por fibrilação ventricular o pulso deve ser checado?

A

Apenas se o ritmo estiver organizado após a desfibrilação + 2 minutos de compressão

287
Q

(T) Quais os fármacos de primeira e segunda linha para o tratamento da síncope vasovagal?

A

Primeira linha - fludrocortisona Segunda linha - betabloqueadores, ISRS

288
Q

(D) Qual a principal conduta diante de rebaixamento do nível de consciência pós-PCR de causa não esclarecida?

A

Realizar eletroencefalograma, para excluir estado de mal epiléptico

289
Q

(Et) Qual a causa mais comum de bradicardia sinusal sintomática?

A

Hipóxia. Outras são: DHE, infecções, apneia do sono, hipoglicemia, hipertensão intracraniana etc

290
Q

(T) Quais as drogas que podem ser administradas via endotraqueal na PCR?

A

Vasopressina Atropina Naloxona Epinefrina Lidocaína VANEL

291
Q

(D) No […], ocorre alargamento do intervalo PR, enquanto no […], ocorre alargamento do QRS

A

(D) No BAV, ocorre alargamento do intervalo PR, enquanto no bloqueio de ramo, ocorre alargamento do QRS

292
Q

(D) No BAV, ocorre alargamento do […], enquanto no bloqueio de ramo, ocorre alargamento do […]

A

(D) No BAV, ocorre alargamento do intervalo PR, enquanto no bloqueio de ramo, ocorre alargamento do QRS

293
Q

(T) Por que a presença de hipercalemia pós-PCR indica bom prognóstico?

A

Porque a reversão é mais fácil

294
Q

(T) Qual o sedativo de escolha para os pacientes em instabilidade hemodinâmica?

A

Etomidato.

295
Q

(T) Por que o propofol e o midazolam não podem ser usados para sedação nos pacientes instáveis hemodinamicamente?

A

Propofol - efeito miocardiodepressor Midazolam - pode agravar a hipotensão

296
Q

(T) Qual a melhor combinação para sedação e analgesia em pacientes que precisam de cardioversão elétrica por arritmia instável?

A

Fentanil + etomidato

297
Q

(QC) Em que consiste o desdobramento paradoxal de uma bulha cardíaca?

A

Aumento da intensidade dela na expiração, e diminuição na inspiração. *O desdobramento normal é o contrário

298
Q

(D) Qual o ritmo no ECG mais comum nos pacientes com TEP maciço, em parada cardiorrespiratória?

A

AESP

299
Q

(F) Qual a fisiopatologia da síndrome do ortostatismo?

A

Disfunção do SNA, com prejuízo aos reflexos que mantêm a estabilidade cardiovascular, em resposta às mudanças de postura.

300
Q

(D) Quais as manifestações clínicas da síndrome do ortostatismo?

A
  • Síndrome de taquicardia ortostática - Hipotensão postural
301
Q

(QC) Qual o sintoma associado à síndrome de taquicardia ortostática?

A

Intolerância sintomática postural (associada apenas à taquicardia) *Não há queda importante da PA

302
Q

(QC) Quais os sintomas associados à hipotensão postural?

A

Taquicardia Vertigem Sudorese Síncope etc

303
Q

(D) Em que consiste a arritmia sinusal?

A

É a arritmia associada ao ritmo respiratório, que simula um ritmo irregular.

304
Q

(D) Quais exames devem ser solicitados na investigação da fibrilação atrial com ecocardiograma normal?

A

TSH e T4 livre

305
Q

(QC) A manobra […] exacerba o sopro da insuficiência tricúspide

A

(QC) A manobra de Rivero-Carvalho exacerba o sopro da insuficiência tricúspide

306
Q

(QC) A manobra de Rivero-Carvalho exacerba o sopro da […]

A

(QC) A manobra de Rivero-Carvalho exacerba o sopro da insuficiência tricúspide

307
Q

(D) Relacione a derivação do ECG com as paredes ANTERIORES do coração avaliadas: […] - V1, V2 […] - V1, V2 […] - V3, V4 […] - V5, V6

A

(D) Relacione a derivação do ECG com as paredes ANTERIORES do coração avaliadas: Ântero-septal - V1, V2 Septo médio - V1, V2 Septo baixo - V3, V4 Apical - V5, V6

308
Q

(D) Relacione a derivação do ECG com as paredes ANTERIORES do coração avaliadas: Ântero-septal - […] Septo médio - […] Septo baixo - […] Apical - […]

A

(D) Relacione a derivação do ECG com as paredes ANTERIORES do coração avaliadas: Ântero-septal - V1, V2 Septo médio - V1, V2 Septo baixo - V3, V4 Apical - V5, V6

309
Q

(D) Relacione as paredes do coração com a derivação no ECG: […] - D1, aVL […] - D2, D3, aVF […] - V1, V2, V7, V8

A

(D) Relacione as paredes do coração com a derivação no ECG: Lateral alta - D1, aVL Inferior - D2, D3, aVF Posterior - V1, V2, V7, V8

310
Q

(D) Relacione as paredes do coração com a derivação no ECG: Lateral alta - […] Inferior - […] Posterior - […]

A

(D) Relacione as paredes do coração com a derivação no ECG: Lateral alta - D1, aVL Inferior - D2, D3, aVF Posterior - V1, V2, V7, V8

311
Q

(D) Quais derivações do ECG correspondem ao VD?

A

V3R V4R

312
Q

(D) Relacione a derivação do ECG com as artérias acometidas: […] - DA) […] - DA + CD […] - Cx

A

(D) Relacione a derivação do ECG com as artérias acometidas: V1-V4 - DA) V5-V6 - DA + CD D1 e aVL - Cx

313
Q

(D) Relacione a derivação do ECG com as artérias acometidas: V1-V4 - […] V5-V6 - […] D1 e aVL - […]

A

(D) Relacione a derivação do ECG com as artérias acometidas: V1-V4 - DA) V5-V6 - DA + CD D1 e aVL - Cx

314
Q

(D) O acometimento da artéria coronária direita pode causar lesão em quais paredes do coração?

A

Apical Inferior VD Posterior

315
Q

(D) Quais artérias podem ser acometidas no infarto de parede inferior?

A

Coronária direita e esquerda.