T4- Estudos epidemiológicos, associação e causalidade Flashcards
Que 2 tipos principais de Estudos Epidemiológicos existem?
Experimentais e Observacionais.
O que são Estudos Experimentais?
- Estudos experimentais – faz-se introdução de variáveis/mudanças num grupo.
O que são Estudos Observacionais?
- Estudos observacionais – apenas observamos oq está a acontecer, sem interferir.
Em que se dividem/ramificam os Estudos Experimentais?
Ensaio Clínico Aleatorizado;
Ensaio de Campo;
Ensaio Comunitário.
Nota:
* Ensaio clínico – objeto de estudo é um indivíduo;
* Ensaio de campo e comunitário – é um grupo de pessoas.
Em que se dividem/ramificam os Estudos Observacionais?
Analíticos;
Descritivos.
Os Estudos Observacionais Descritivos subdividem-se em que partes?
Relato de Casos;
Série de Casos.
Os Estudos Observacionais Analíticos subdividem-se em que partes?
Coorte;
Caso Controlo;
Transversal;
Ecológico.
O que são os Estudos Ecológicos?
Estudos ecológicos:
- Unidades em estudo são comunidades;
- Frequentemente utilizam informação disponível;
- Relativamente rápidos e económicos;
- Muito sujeitos a viés de classificação.
O que são os Estudos transversais (ou de prevalência)?
Estudos transversais (ou de prevalência):
- Facilidade de tirar conclusões;
- Não existência de um período de seguimento;
- Mais rápidos, mais baratos, mais fáceis;
- São a única maneira de calcular a prevalência das doenças e dos fatores de risco;
- Exemplo: aplicação de questionários!
O que são os Estudos de coorte?
Estudo de coorte:
- Divide a população em expostos e não expostos;
- A exposição é o que define a divisão;
- Acompanha um grupo populacional;
- Um coorte é um grupo de indivíduos que partilham uma mesma experiência e são seguidos por um período de tempo específico;
- Exemplos:
o Coorte de nascimento, coorte de participantes numa festa de casamento, trabalhadores numa mina, turma de Ciências Biomédicas. - Ou seja, divide-se os grupos consoante a exposição
Como se realizam os cálculos para um Estudo de Coorte?
Cálculo do estudo de coorte:
- Para os cálculos são utilizadas duas medidas de frequência: a taxa de incidência e a taxa de ataque;
- São separados os indivíduos expostos e não expostos e calcula-se a taxa de ataque para cada categoria;
- Os resultados dos estudos são organizados numa tabela 2×2.
- Taxa de ataque:
o Expostos: a/(a+b)
o Não expostos: c/(c+d)
Risco Relativo = (taxa de ataque expostos/ taxa de ataque não expostos)
Quais as Vantagens de um Estudo de Coorte?
- Medição direta;
- Risco relativo;
- Incidência nos expostos e não expostos;
- Adequado para exposições raras;
- Relação temporal entre exposição e doença é clara;
- Pode explicar múltiplos efeitos de uma única exposição;
- Menos propenso a viés de seleção.
Quais as Desvantagens de um Estudo de Coorte?
- Amostra/ população de grande dimensão;
- Período de latência;
- Custo;
- Tempo;
- Perdas de participantes;
- Exposição pode mudar;
- Exposições múltiplas são difíceis de avaliar.
O que é um Estudo Caso Controlo?
Estudos caso controlo:
- Divide a população em 2 grupos:
o Casos (que têm doença)
o Controlos (que não têm doença) - Este estudo avalia retrospectivamente a exposição.
Quais as Vantagens de um Estudo de Caso Controlo?
- Rápido e barato;
- Adequado a doenças raras e com período
latente longo; - Necessita amostra reduzida de casos;
- Permite o estudo de múltiplas exposições
em simultâneo; - Disponibilidade de dados.