Suturas Flashcards

1
Q

Limpeza da ferida

A

Lavagem abundante da ferida com solução salina fisiológica aplicada sob baixa pressão, usando uma seringa ou pressionado a bolsa; possível usar gaze montada para auxiliar

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Q

Debridamento

A

Retirar tecidos desvitalizações e outros componentes prejudiciais à cicatrização; lamina no interior e nas bordas da ferida, retirando a ele desvitalizara ate visualizar sangramento, indicando tecido saudável

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Q

Antisssepsia

A
  1. Com luvas de procedimento, lavar copiosamente o interior da ferida com soro fisiológico. Pode-se utilizar gaze montada para auxiliar e uma seringa para elevar a pressão do jato durante a lavagem (este passo pode ser realizado pressionando a bolsa de soro que esteja com “bico” ou agulha de pavilhão rosa acoplada).
  2. Caso seja necessário realizar o desbridamento mecânico, e caso este seja possível sem anestesiar o paciente, deve-se fazê-lo juntamente com a limpeza. Utiliza-se uma lâmina e gazes para auxiliar o processo. Esse passo consiste em retirar a porção de pele desvitalizada ou necrótica. Deve ser realizado em camadas até a visualização de sangramento. Como esse processo pode ser doloroso, é plausível realizá-lo após a anestesia.
  3. Realizar degermação em volta da ferida (esponja - escovação - retirar o excesso com gaze) somente na pele integra, nunca dentro da ferida.
  4. Com luvas estéreis, passar PVPI tintura na pele íntegra em volta da ferida (nunca dentro da mesma), utilizando uma Pean ou Foerster com gaze montada.
  5. Colocar campo fenestrado.
  6. Retirar o anestésico com a agulha de pavilhão rosa – 1,20 x 25 mm (atentar para não tocar a
    luva estéril no recipiente do anestésico. A fim de não se contaminar, o médico pode manusear o recipiente do anestésico com o auxílio de uma gaze estéril, utilizando-a como barreira entre a sua luva e o recipiente. Após o uso, deve-se descartar a gaze sem tocar na face que esteve em contato com o recipiente). Retirar o excesso de ar da seringa e, se houver bolhas, bater levemente sobre elas com a ponta do dedo, para deslocá-las.
  7. Infiltração:
    7.1. Para feridas sem sinais de contaminação e limpas: a infiltração deve ser feita diretamente pelo subcutâneo.
    7.1.1. Trocar a agulha para de pavilhão verde/preto (intramuscular). Inserir a agulha no tecido subcutâneo diretamente por dentro das margens da ferida.
    a. Anestesiar a região subcutânea injetando o anestésico na medida em que se retira a agulha (injeção retrógrada);
    b. Aspirar com a seringa antes de injetar não é necessário, a menos que esteja em região ricamente vascularizada por vasos de maior calibre;
    c. Realizar a anestesia de toda a área da ferida sempre partindo de local já anestesiado.
    7.2. Para feridas potencialmente contaminadas, com sinais inflamatórios, ou muito sujas (presença de corpos estranhos ou abscessos, por exemplo): trocar para a agulha de pavilhão marrom (subcutâneo) e realizar botão anestésico em um dos vértices da ferida (por fora da mesma e não mais por dentro):
    a. Inserir a agulha na pele a 90o;
    b. Aspirar com a seringa antes de injetar não é necessário, a menos que esteja em região
    ricamente vascularizada por vasos de maior calibre; injetar o anestésico.
    7.2.1. Trocar para a agulha de pavilhão verde/preto (intramuscular) e introduzir a agulha a partir do botão, lembrando que a aspiração antes da injeção só é necessária se em região ricamente vascularizada por vasos de maior calibre. Deve-se injetar o anestésico retrogradamente ao redor da ferida (por fora), evitando perfurar a região de possível contaminação, realizando bloqueio regional. Sempre partir do botão anestésico até completar toda a extensão da ferida ou atingir a dose máxima permitida para aquele anestésico.
  8. Verificar com a pinça de dissecção traumática o efeito do anestésico: pinçar a região anestesiada e verificar se há dor.
  9. Iniciar o procedimento (sutura se houver indicação, drenagem do abscesso, passagem do catéter etc.).
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