Paramentação Flashcards

1
Q

Lavagem simples das mãos

A

1) Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar na pia
2) Aplicar nas palmas das mãos quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir toda a superfície
3) Ensaboar as mãos, friccionando-as
4) Esfregar uma palma da mão contra o dorso da mão oposta, entrelaçando os dedos. Repetir o
procedimento com a mão oposta.
5) Entrelaçar os dedos para friccionar os espaços interdigitais.
6) Esfregar o dorso dos dedos com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimentos de vai e vem (gangorra). Repetir com a outra mão. (Atentar para esfregar todo o dorso dos dedos e não apenas a falanges distais.)
7) Esfregar um polegar com o auxílio da palma da mão oposta, fazendo movimento circular. Repetir no outro polegar.
8) Friccionar as polpas digitais e unhas de uma mão contra a palma da mão oposta, fechada em concha, fazendo movimentos circulares. Repetir com a outra mão.
9) Esfregar o punho com o auxílio da palma da mão oposta, em movimento circular, repetindo com o outro punho.
10) Enxaguar as mãos, retirando completamente os resíduos de sabão (Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira)
11) Secar as mãos com papel descartável. Inicia-se pelas mãos e segue pelos punhos. Desprezar o papel toalha.

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2
Q

Lavagem cirúrgica das mãos: tempo e procedimento

A
  • Tempo: De 3 a 5 minutos para primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos em cirurgias subsequentes
  • Procedimento:
    1. Realizar a desinquinação
    2. Molhar a esponja e ensaboar as mãos e antebraços, com a parte esponjosa da escova, fazendo
    muita espuma para não secar durante a escovação.
    3. Com as cerdas da escova, escovar na seguinte ordem, revezando os lados: Unhas, Palmas,
    Dorso das mãos, Interdigitais (lembrar-se das regiões laterais do 1o e 5o quirodáctilos), e, por
    fim, Antebraços.
    4. Enxaguar mãos e antebraços, sem tocar a torneira, pia ou parede, removendo completamente
    a espuma.
    5. Dirigir-se à sala de cirurgia com as mãos elevadas (acima dos cotovelos e abaixo da altura dos
    ombros).
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3
Q

Lavagem cirúrgica das mãos com preparação alcoólica: tempo, preparação e procedimento

A
  • Tempo: 1,5 a 2 minutos
    -Preparação: colocar a máscara cirúrgica
  • Procedimento:
    1. Lave as mãos com sabonete e água, imediatamente antes da utilização da preparação alcoólica. A secagem das mãos deve ser bem cuidadosa para que a água não interaja com a PA.
    2. Coloque aproximadamente 3 -5 mL (2 doses) de PA na palma da mão esquerda em concha para preenchê-la, sem encostar mãos e antebraços no dispenser da solução.
    3. Mergulhe as pontas dos dedos da mão direita no produto, friccionando-as para descontaminar embaixo das unhas.
    4. Espalhe o restante do produto no antebraço direito até o cotovelo. Assegure-se de que toda as superfícies sejam cobertas pelo produto. Utilize movimentos circulares no antebraço até que o produto evapore completamente.
    5. Agora, repita os passos 1-4 para a mão e o antebraço esquerdo.
    6. Coloque aproximadamente 3-5 mL (2 doses) de PA na palma da sua mão direita para preenchê-la, como ilustrado, e esfregue ambas as mãos ao mesmo tempo até o punho.
    7. Cubra com PA todas as superfícies das mãos até o punho, friccionando palma contra palma
    em movimentos rotativos.
    8. Friccione o produto no dorso da mão esquerda, incluindo o punho, movimentando a palma da
    mão direita no dorso esquerdo com movimentos de vai-e-vem e vice-versa.
    9. Friccione uma palma contra a outra com os dedos entrelaçados.
    10. Friccione o dorso dos dedos mantendo-os dentro da palma da outra mão, em movimentos de
    vai-e-vem.
    11. Friccione o polegar da mão esquerda com movimentos de rotação da palma da mão direita
    enlaçada e vice-versa
    12. Quando as mãos estiverem secas, vestir avental cirúrgico e calçar as luvas cirúrgicas
    estéreis.
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4
Q

Secagem das mãos com compressas

A
  1. Com a compressa aberta, enxugar uma mão com um lado da compressa e a outra mão com ooutro lado da compressa, de maneira a remover todo o excesso de água.
  2. Deslizar a compressa de uma mão para o antebraço em movimento rotatório.
  3. Dobrar a compressa, utilizando apenas uma mão, deixando a porção que foi
    utilizada noprimeiro antebraço para dentro.
  4. Trocar de mão e deslizar a compressa pelo outro antebraço em movimento rotatório.
  5. Desprezar as compressas com as mãos erguidas.
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5
Q

Degermação do paciente

A
  1. Realizar higienização simples das mãos e calçar luvas de procedimento.
  2. Utilizar uma escova contendo PVPI Degermante ou Clorexidina
  3. Para uma cirurgia com incisão xifoumbilical, realizar movimentos circulares e aleatórios, com a parte esponjosa, desde a fúrcula esternal até a metade superior das coxas, incluindo a região genital, tentando liberar a maior quantidade possível do degermante. Posteriormente, utilizar o lado das cerdas, escovar a mesma região, poupando-se a região genital e mamilos
  4. Retirar excesso do degermante com compressas estéreis secas, após dobrá-las em forma de “sanfona” (Figura 9 - A), segurando-as em suas pontas e através de movimentos únicos, de mesmo sentido e sem retorno à área anterior, desde o início da região degermada até o seu fim, com posterior descarte após seu uso. Caso parte do degermante ainda permaneça, utilizar nova compressa para sua retirada. Para uma cirurgia xifoumbilical, deverão ser utilizadas, ao menos, quatro compressas: uma para a região median, desde a fúrcula esternal até a sínfise púbica; duas outras para as regiões laterais, seguindo no mesmo sentido e terminando na metade superior da coxa; e, por fim, outra compressa estéril para a região da genitália.
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6
Q

Paramentação cirúrgica

A
  1. Verificar se o LAP está aberto. Caso não esteja, pedir à circulante que o abra.
  2. Secar as mãos com compressas estéreis.
  3. Pegar o avental “em bloco”, como um todo, pela porção interna que estará rebatida ou, caso
    este se encontre dobrado de maneira diferente, pegá-lo pela gola.
  4. Elevá-lo e afastar-se de qualquer possível fonte de contaminação. Permitir que o avental se
    desdobre naturalmente.
  5. Introduzir as duas mãos pelas respectivas mangas até que elas ultrapassem os punhos do
    avental.
  6. Solicitar ajuda do auxiliar de sala, que irá tracionar por trás o avental, tocando em sua face
    interna para posteriormente amarrar seus cordões, a fim de fechá-lo.
  7. Elevar os cintos de tecido e apresentá-los ao auxiliar de sala, que os apanhará pelas pontas,
    finalizando a colocação do avental ao amarrá-los na sua parte traseira.
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7
Q

Calçamento de luvas estéreis

A
  1. Abrir o estojo sem tocar as luvas e verificar se estão corretamente posicionadas, ou seja, se não estão trocadas de posição (Figura 13 - A e B).
  2. Segurar com uma das mãos a superfície interna rebatida de uma das luvas, localizar e direcionar corretamente os dedos e introduzir completamente a respectiva mão, com cuidado para não tocar com sua face externa na outra mão ainda não calçada (Figura 13 - C e D).
  3. Pegar a luva restante pela sua porção externa, logo abaixo da dobra rebatida, pela sua face palmar e calça-se a mesma pela técnica anterior (Figura 13 - E).
  4. Com a mão contrária, rebater uma das luvas pelo lado externo até a metade da mão e apoiá- la sobre o 3° e 4° quirodáctilos flexionados e então posicionar o punho do avental sob o 3° e 4° quirodáctilos reposicionando em seguida a luva pela sua porção externa sobre o avental, de forma que a luva cubra todo o punho do avental (Figura 13 – F, G e H).
  5. Finalizar o processo fazendo o mesmo com a luva oposta (Figura 13 - I).
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8
Q

Retirada das luvas

A

tirada das Luvas:
Técnica: inverter a primeira luva até a metade (Figura 14 - B), prosseguir retirando a segunda
luva totalmente (Figura 14 - C), concluindo com a retirada da primeira pela sua face interna, previamente invertida (Figura 14 - D e E).

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9
Q

Antissepsia do paciente (pintura)

A
  1. Montar quatro gazes, dobrando-as duas vezes ao meio, em forma de triângulo, colocando três delas entre os dedos da mão não dominante, presas por uma de suas bases e a última gaze presa pelo seu ápice por uma pinça de antissepsia (Ex: Foerster) (Figura 15 - A).
  2. Segurar a cuba com a mão não dominante e umedecer a gaze montada em PVPI.
  3. Passar a gaze desde a região da fúrcula esternal até o púbis (para incisões medianas em
    tronco), em movimento único e sem retornar, descartando a gaze ao fim (Figura 15 - B).
  4. Utilizar uma nova gaze para cada lateral do paciente, em sentido de medial para lateral e em direção perpendicular à pintura da região anterior (mediana), desde a região lateral à fúrcula esternal até a raiz da coxa, sem deixar “ilhas”, ou seja, regiões sem pintar (Figura 15 - C e D).
  5. Contornar então o paciente pelos pés e realizar mesmo procedimento do outro lado.
  6. Caso haja alguma “ilha”, o cirurgião deverá utilizar a 4a gaze, passando um pouco antes,
    imediatamente em cima e um pouco depois da ilha, descartando-a em seguida.
  7. Após o término do procedimento, a pinça utilizada estará contaminada e NÃO poderá ser devolvida à mesa instrumental. Deve-se colocá-la sobre a mesa de antissepsia.

Observação: Caso haja mais de uma ilha e todas estejam do mesmo lado a mesma gaze poderá ser usada na pintura de todas as ilhas, caso não estejam do mesmo lado uma gaze nova gaze deve ser utilizada para lado oposto.

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10
Q

Colocação de campos cirúrgicos

A
  1. Colocar o campo duplo ou emborrachado sobre a mesa instrumental. Este geralmente é o primeiro campo do LAP cirúrgico e deverá ser colocado segundo a técnica de duas mãos, ou seja, por uma pessoa (Figura 16).
  2. Segue-se com a colocação do campo da região podálica (inferior), por ser a região mais contaminada, através da técnica de quatro mãos (duas pessoas) (Figura 17).
  3. Colocar então o campo cefálico (superior), também pela técnica de quatro mãos, passando-o por cima do campo podálico e sem tocar o paciente até adequada disposição (Figura 18).
  4. O anestesiologista deve então fixar as duas extremidades superiores do campo cefálico nos suportes localizados de cada lado do paciente, utilizando pinças de fixação específicas, geralmente presentes no kit de anestesia (simuladas na Monitoria com a Backhaus). Prende- se o campo ao redor do suporte e coloca-se a argola da pinça em um dos ganchos do suporte.
  5. Colocar os campos laterais através da técnica de duas mãos (uma pessoa) em região ipsilateral ao lado em que o profissional se encontra (Figura 19).
  6. Atentar-se para que, durante a colocação dos campos, as margens que estão voltadas para a região operatória fiquem rebatidas, permitindo a mudança de tamanho do campo, caso o cirurgião queira aumentar ou diminuir a área delimitada.
  7. Realizar a fixação dos campos (Figura 20 e 21).
    Cada auxiliar se posicionará nas regiões laterais ao paciente.
    O auxiliar A, utilizando uma pinça traumática, deve pinçar a interseção entre os campos
    ipsilateralmente a ele. O auxiliar B, localizado contralateralmente, eleva a aba que estava rebatida, permitindo a visualização da região inferior e possibilitando que o auxiliar A “abrace” a região pinçada com a Backhaus, com sua curvatura voltada para baixo, fixando adequadamente o local.
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