S.P. 1.5 Flashcards

1
Q

Curvaturas da coluna vertebral

A

Lordose Cervical, Cifose Torácica, Lordose Lombar e Cifose Sacral.

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2
Q

Características de uma vértebra típica (7)

A

2 partes: 1 anterior (corpo vertebral) e 1 posterior (arco vertebral)
Forame vertebral -> canal vertebral
Pedículos direito e esquerdo
Processos articulares
Lâminas
Incisuras vertebrais

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3
Q

Processos encontrados nas vértebras da cervical

A

C1 e C2: processo transverso
C3 a C7: processo transverso e processo espinhoso

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4
Q

Processos encontrados nas vértebras da torácica (T1 a T12)

A

Processo transverso e processo espinhoso

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5
Q

Processos encontrados nas vértebras da lombar (L1 a L5)

A

Processo espinhoso, processo costiforme, processo acessório e processo mamilar

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6
Q

Plexos venoso vertebral

A

Plexo venoso vertebral interno (Plexo de Batson), Veias basivertebrais e Plexo venoso vertebral externo

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7
Q

Dentro do canal vertebral que circunda a dura-máter da medula espinhal.

A

Plexo venoso vertebral interno (Plexo de Batson)

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8
Q

Dentro dos corpos vertebrais.

A

Veias basivertebrais

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9
Q

Ao redor da coluna vertebral.

A

Plexo venoso vertebral externo

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10
Q

Não possuem válvulas, ou seja, têm direção de fluxo reversível.

A

Plexo venoso vertebral interno (Plexo de Batson) e Veias basivertebrais

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11
Q

Já foram descritas válvulas

A

Plexo venoso vertebral externo

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12
Q

Dividido em anterior e posterior.
Anterior faz anastomose com as veias basivertebrais, veias intervertebrais e tributárias dos corpos vertebrais.
Posterior faz anastomose com o plexo venoso vertebral interno e termina nas veias vertebrais, lombares e intercostais posteriores.

A

Plexo venoso vertebral externo

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13
Q

Dividido em duas veias longitudinais anteriores e duas posteriores.

A

Plexo venoso vertebral interno (Plexo de Batson)

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14
Q

Faz a drenagem venosa do cérebro e da medula espinal.

A

Plexo venoso vertebral interno (Plexo de Batson)

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15
Q

Receptores opioides

A

Três principais: mu (MOR), delta (DOR) e kappa (KOR)

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16
Q

Localização dos receptores opioides na medula espinhal

A

Corno dorsal da medula espinal superficial (substância gelatinosa [lâmina II], principalmente.

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17
Q

Inibem a transmissão ascendente das informações nociceptivas provenientes do corno dorsal da medula espinhal.
Ativam a via descendente inibitória.

A

Opioides

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18
Q
  • Se ligam aos receptores (metabotrópicos)
  • Quando se ligam, os receptores são ativados
  • Ativa uma proteína G inibitória (Gi)
  • Inibição do adenilato ciclase → ↓ níveis de AMPc
  • Alteração nas conformações dos canais: Abertura dos canais de potássio (K+) - efluxo e Fechamento dos canais de cálcio (Ca+) - cálcio não entra
  • Não ganha carga positiva e perde pelo efluxo de potássio, se torna ainda mais negativa.
  • Hiperpolarização: Não gera potencial de ação - antinocicepção
A

Opioides

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19
Q

Mecanismo de ação dos opioides no neurônio pré-sináptico

A

Impede a liberação das vesículas de glutamato.

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20
Q

Mecanismo de ação dos opioides no neurônio pós-sináptico

A

O neurônio fica hiperpolarizado e vai impedir a propagação do potencial de membrana.

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21
Q

Cuidados paliativos pretendem

A

Aliviar todos os problemas existentes
Prevenir a ocorrência de novos problemas
Promover oportunidades para experiências significativas e valiosas, crescimento pessoal e espiritual e autorrealização.

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22
Q

Ação de provocar a morte rápida e sem sofrimento de um ser humano (ou animal), em caso de moléstia incurável.

A

Eutanásia

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23
Q

Morte lenta e muito dolorosa.

A

Distanásia

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24
Q

Modo natural ou normal de morrer.
Morte em que, se presume, não há agonia ou sofrimento; boa morte.

A

Ortotanásia

25
Q

Consiste na morte miserável, morte antecipada de uma pessoa, resultante da maldade humana (ativa) ou da má prática médica (passiva ou omissiva).

A

Mistanásia

26
Q

Consiste no auxílio para a morte de uma pessoa, que pratica pessoalmente o ato que conduz à sua morte

A

Suicídio assistido

27
Q

Frequentemente, antes de iniciados os cuidados paliativos, é necessária a comunicação – ao paciente e a entes queridos – acerca de suas condições médicas. Na tentativa de humanizar esse momento, que naturalmente pode ser bastante doloroso, foram desenvolvidas e protocoladas várias estratégias de comunicação. Dentre elas, destaca-se o protocolo

A

SPIKES

28
Q

Protocolo SPIKES

A

S: preparar-se para o encontro
P: percebendo o (a) ouvinte
I: convidando para o diálogo
K: transmitindo as informações
E: expressando emoções
S: resumindo e organizando estratégias

29
Q

Busque alguma privacidade
Envolva pessoas importantes
Sente-se
Conecte-se com o paciente
Lide com as restrições de tempo e as interrupções

A

S: preparar-se para o encontro

30
Q

Entenda qual a percepção do paciente sobre seu quadro clínico atual, avaliando se há negação da doença; pensamento mágico, omissão de detalhes médicos essenciais, mas desfavoráveis sobre o prognóstico, ou expectativas não realistas do tratamento. Corrija mal entendidos.

A

P: percebendo o (a) ouvinte

31
Q

A maioria dos pacientes expressa o desejo de ter plenas informações sobre seu diagnóstico, prognóstico e detalhes de sua doença, porém alguns outros não o fazem. Se o paciente não quer saber dos detalhes, se ofereça para responder a qualquer pergunta no futuro ou para falar com um parente ou amigo. Utilize perguntas como: “Que tipo de informação o senhor deseja saber sobre a sua doença?”

A

I: convidando para o diálogo

32
Q

Utilize frases introdutórias que indiquem ao paciente que más notícias virão.
Comece no nível de compreensão e vocabulário do paciente.
Tente não usar termos técnicos.
Evite a dureza excessiva.
Dê a informação em pequenos pedaços e confira periodicamente a sua compreensão. Dê espaço para perguntas.
Quando o prognóstico é ruim, evite usar frases como “Não há mais nada que possamos fazer por você”.

A

K: transmitindo as informações

33
Q

Observe, identifique e acolha a emoção do paciente. A reação pode variar muito (choro, raiva, histeria, negação, silêncio e incredulidade). Ao receber as más notícias, a maioria entra em estado de choque e dor. Demonstre apoio (respostas afetivas, o toque, espaço para o silêncio). Até que uma emoção se desfaça, será difícil prosseguir para a discussão de outras questões. Se a emoção não diminui num tempo curto, continue com respostas afetivas até que o paciente se acalme.

A

E: expressando emoções

34
Q

Antes desta etapa, é importante perguntar aos pacientes se eles estão prontos para esta discussão e se aquele é o momento.
Discuta um plano terapêutico (proposta de tratamento, seguimento ou cuidados paliativos);
Compartilhe decisões e responsabilidades;
Esclareça o próximo passo (próxima consulta, um telefonema, um exame, etc…).

A

S: resumindo e organizando estratégias

35
Q

Degraus da escada analgésica

A

Degrau 1: Dor leve
Degrau 2: Dor moderada
Degrau 3: Dor intensa
Degrau 4: Dor refratária

36
Q

Dor leve

A

Analgésicos simples + AINEs + adjuvantes

37
Q

Dor moderada

A

Opioides fracos
Analgésicos simples + AINEs + adjuvantes

38
Q

Dor intensa

A

Opioides fortes
Analgésicos simples + AINEs + adjuvantes

39
Q

Dor refratária

A

Acrescenta ao degrau 3 os procedimentos intervencionistas

40
Q

Paciente com dor aguda - Escada analgésica

A

Usa a escada de forma descendente, ou seja, usar o terceiro ou segundo degrau nos primeiros dias e, nos dias subsequentes, desce a escada analgésica

41
Q

Paciente com dor crônica - Escada analgésica

A

Inicia-se pelo primeiro degrau para dores fracas. Quando não ocorre alívio da dor, adiciona-se um opioide fraco para a dor de intensidade leve a moderada (segundo degrau). Quando esta combinação é insuficiente deve-se substituir este opioide fraco por um opioide forte. Somente um medicamento de cada categoria deve ser usado por vez. Os medicamentos adjuvantes devem ser associados em todos os degraus da escada, de acordo com as indicações específicas.

42
Q

Promover alívio da dor e de outros sintomas responsáveis por sofrimento.
Afirmar a vida e reconhecer a morte como um processo natural.
Não antecipar, nem prolongar ou adiar a morte.
Integrar aspectos psicológicos e espirituais ao cuidado.
Oferecer um conjunto de cuidados e suporte para ajudar o paciente a viver da maneira mais ativa possível até a morte.
Oferecer suporte para a família compreender o quadro do familiar e se organizar durante o processo de doença e de luto.
Acessar, por meio de uma equipe multiprofissional, as necessidades do paciente e da família, incluindo assistência ao luto, se necessário.
Melhorar a qualidade de vida, influenciando positivamente a evolução da doença.
Instituir cuidados paliativos precocemente no curso de evolução da doença em conjunto com tratamentos modificadores da doença responsáveis por prolongar a vida (como quimioterapia ou radioterapia).
Incluir investigações diagnósticas necessárias para melhor compreensão e manejo das complicações clínicas que possam gerar sofrimento.

A

Princípios de paliação

43
Q

Uso de medicações que reduzem o nível de consciência, objetivando alívio de um ou mais sintomas refratários, em pacientes com doenças avançadas e progressivas com indicação de cuidados paliativos. É utilizada como um recurso nos cuidados de fim de vida, sempre com objetivo da ser o menos profunda possível para atingir um controle satisfatório do sintoma. São considerados sintomas refratários aqueles que, a despeito do uso de todos recursos terapêuticos habituais, seguem causando desconforto importante.

A

Sedação paliativa

44
Q

Indicação de sedação paliativa
(6 SIMs)

A

Paciente com doença avançada, progressiva, irreversível e indicação de cuidados paliativos.
Em cuidados de fim de vida, com priorização de conforto e limitação de medidas invasivas.
Paciente apresenta sintoma/desconforto importante.
As causas potencialmente reversíveis foram tratadas.
O tratamento medicamentoso e não medicamentoso para este sintoma está otimizado.
Conversou sobre proposta de sedação com paciente, família e os demais membros da equipe e eles concordaram.
Inicia sedação paliativa.

45
Q

Medicações da sedação paliativa

A

1ª opção de medicação: midazolam em bomba de infusão contínua
2ª opção de medicação: clorpromazina

46
Q

Como é o tratamento da dispneia

A

Individualizado, buscando a otimização de tratamentos relacionados à doença de base e de causas potencialmente reversíveis, sempre avaliando a funcionalidade e a fase da doença antes da instituição das condutas.

47
Q

O que é usado no tratamento da dispneia

A

Opioides, ansiolíticos, oxigenoterapia, ventilação não invasiva, fisioterapia, ambiente ventilado, psicoterapia, acupuntura, musicoterapia, técnicas de relaxamento, entre outros.
Reavaliação dos sintomas após a instituição de cada conduta para avaliação do controle de sintomas e possíveis efeitos adversos.

48
Q

Dispneia refratária, paciente continua desconfortável, mesmo após otimização de sintomáticos e medidas não farmacológicas

A

Sedação paliativa

49
Q

Documento referente às manifestações de vontade, em que o paciente maior de idade (18 anos ou mais), com autonomia e capacidade de decisão preservadas, dispõe sobre como devem ser tomadas as decisões de tratamento médico quando ele não tiver mais condições para tal.

A

Diretivas antecipadas de vontade (DAV)

50
Q

Processo dinâmico que deve ser revisado periodicamente quando decisões clínicas precisam ser tomadas e, principalmente, no momento da admissão hospitalar.

A

diretivas antecipadas de vontade (DAV)

51
Q

Onde é registrado as diretivas antecipadas de vontade que foram comunicadas diretamente pelo paciente? Há exigência de testemunhas ou necessidade de firmar tal documento em cartório?

A

Registrado no prontuário médico. Não há essas exigências.

52
Q

O que o registro das diretivas antecipadas de vontade permite? E quando são usadas?

A

Que a equipe tenha suporte ético na tomada de decisão. São usadas quando o médico verifica que o paciente não possui mais capacidade de decidir sobre seu plano de cuidados devido ao seu estado clínico.

53
Q

Documento que uma pessoa com discernimento e civilmente capaz (maior de 18 anos) redige sobre quais tratamentos e procedimentos médicos quer ou não quer ser submetida e é registrado em cartório, no Brasil.

A

Testamento vital

54
Q

O que inclui o testamento vital?

A

Decisões sobre utilização de medidas artificiais de suporte à vida e opções de cuidado.

55
Q

Processo no qual pacientes, familiares e equipe de saúde definem objetivos de cuidados e tratamentos futuros, baseando-se nos desejos e valores do paciente e em questões técnicas.

A

Planejamento avançado de cuidados (PAC)

56
Q

Preconiza-se que seja feito através de tomada de decisão compartilhada, isto é, a equipe de saúde deve ter uma escuta ativa, entender como o paciente e a família estão compreendendo o processo de adoecimento, buscar ouvir sobre a história de vida do paciente, quais são as coisas que mais importam para ele e o que faz com que a sua vida tenha sentido.

A

Planejamento avançado de cuidados (PAC)

57
Q

Principal objetivo do planejamento avançado de cuidados (PAC)

A

Garantir que, à medida em que o quadro clínico avance, o paciente receba tratamentos e cuidados de saúde em consonância com as suas preferências.

58
Q

Construção conjunta, pode ser iniciado em qualquer momento da vida do indivíduo e deve ser revisado regularmente, principalmente quando há mudança no quadro clínico do indivíduo ou após a admissão do paciente no hospital.

A

Planejamento avançado de cuidados (PAC)