Sistema Respiratório - Vias Aéreas Inferiores Flashcards

1
Q

Sistema Respiratório;
Divisão

A

Porção Condutora e Porção Respiratória

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2
Q

Sistema Respiratória;
Porção Condutora

A
  1. Nariz
  2. Seios paranasais
  3. Faringe
  4. Laringe
  5. Traqueia
  6. Brônquios
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3
Q

Sistema Respiratório;
Porção Respiratória

A

Os pulmões

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4
Q

Sistema Respiratório;
Constituição

A

Vias aéreas altas:
- Nariz;
- Faringe;
- Laringe
Vias aéreas baixas:
- Traqueia e Brônquios
- Pleura e Pulmões
- Parede Torácica

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5
Q

Vísceras do Pescoço;
Três camadas

A
  1. Camada Endócrina;
    - Gl. Tireóide e Paratireóide
  2. Camada Respiratórioa;
    - Laringe e Traqueia
  3. Camada Alimentar
    - Faringe e Esôfago
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6
Q

Traqueia;

A

Início: C6(fim da laringe, cartilagem cricóide)
Término: T4-T5 (ângulo esternal, cartilagem carina)
Comprimento:
12cm
1/2 no pescoço e 1/2 no tórax
Diâmetro: 1,7cm
Luz Real; está constantemente aberta para permitir a passagem de ar

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7
Q

Traquéia;
Formação

A
  • Anéis cartilaginosos incompletos
  • Músculo traqueal
  • Membrana traqueal
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8
Q

Nota anatomoclínica - Traqueostomia

A

Um corte para expor a traqueia na pele para inserir uma cânula. A traqueostomia é um procedimento cirúrgico no qual é criada uma abertura na traqueia, chamada traqueostomia ou estoma traqueal, para facilitar a respiração. Isso é feito inserindo um tubo de traqueostomia através dessa abertura para garantir uma via de ar direta para os pulmões.

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9
Q

Intubação Orotraqueal;

A

A intubação orotraqueal é um procedimento médico em que um tubo é inserido na traqueia através da boca. Vamos abordar a anatomia relevante para esse procedimento:

  1. Boca e Faringe: O procedimento começa com a abertura da boca do paciente para acessar a faringe. O médico utiliza um laringoscópio para visualizar as estruturas da faringe, especialmente a epiglote.
  2. Epiglote: A epiglote é uma cartilagem que cobre a abertura da laringe durante a deglutição, evitando que alimentos e líquidos entrem nas vias aéreas. Durante a intubação, a epiglote é levantada para permitir a visualização da glote.
  3. Glote: A glote é a abertura da laringe, localizada abaixo da epiglote. É onde a intubação orotraqueal visa inserir o tubo na traqueia. A visualização adequada da glote é crucial para o sucesso do procedimento.
  4. Traqueia: A traqueia é um tubo cartilaginoso que conduz o ar para os pulmões. O tubo de intubação é guiado através da glote para entrar na traqueia, proporcionando uma via direta para a respiração.
  5. Cordas Vocais: As cordas vocais estão localizadas na laringe, abaixo da glote. Durante a intubação, é necessário ter cuidado para evitar danos às cordas vocais.
  6. Laringe: A laringe é a estrutura que abriga a glote, as cordas vocais e a epiglote. É uma parte importante da anatomia envolvida na intubação orotraqueal.

A intubação orotraqueal é realizada em situações de emergência, como insuficiência respiratória grave ou cirurgias que exigem controle da via aérea. É um procedimento delicado que requer treinamento especializado para garantir a segurança e eficácia.

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10
Q

Lesão da Traqueia

A

Uma lesão na traqueia refere-se a danos ou ferimentos na estrutura da traqueia, o tubo cartilaginoso que conduz o ar dos pulmões para a boca e o nariz. As lesões traqueais podem variar em gravidade e podem resultar de várias causas, tais como:

  1. Trauma Físico: Lesões traqueais podem ocorrer devido a trauma direto, como acidentes de carro, quedas, ou impactos na área do pescoço. Fraturas ou deslocamentos de cartilagens traqueais podem resultar desses eventos.
  2. Procedimentos Médicos: Certos procedimentos médicos, como intubação traqueal, broncoscopia ou traqueostomia, podem ocasionalmente levar a lesões traqueais, especialmente se realizados por profissionais não experientes.
  3. Corpos Estranhos: A aspiração de objetos estranhos, como alimentos ou outros objetos, pode causar irritação e lesões na traqueia, especialmente se não forem removidos prontamente.
  4. Doenças Inflamatórias: Algumas condições inflamatórias, como traqueíte ou outras infecções respiratórias, podem resultar em danos à mucosa traqueal.
  5. Queimaduras Químicas ou Térmicas: A exposição a substâncias químicas irritantes ou a inalação de ar muito quente pode causar queimaduras na traqueia, resultando em lesões.

Os sintomas de uma lesão na traqueia podem incluir dificuldade respiratória, dor ao respirar, rouquidão, tosse persistente, presença de sangue no escarro, e até mesmo distensão do pescoço em casos graves.

O tratamento dependerá da extensão e gravidade da lesão. Lesões leves podem ser tratadas conservadoramente, enquanto lesões mais graves podem exigir intervenção cirúrgica para reparo. Em casos de emergência, é crucial procurar assistência médica imediata para avaliação e tratamento adequados.

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11
Q

Brônquios;

A

Direito e Esquerto;
Formação:
- anéis descontínuos (semelhante à traquéia)
Ângulo sub-carinal: 62º (25º + 37º)
Bronco direito é mais verticalizado;
A tendência de um corpo estranho que está sendo aspirado é ir para o corpo direito;
Bronco direito é mais curto;
Bronco direito é mais calibroso;

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12
Q

Aspiração de Corpo Estranho

A

A aspiração de corpo estranho ocorre quando um objeto, geralmente sólido ou líquido, é inalado e fica preso nas vias aéreas, podendo obstruir a passagem do ar para os pulmões. Isso é mais comum em crianças pequenas, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Alguns pontos importantes sobre a aspiração de corpo estranho incluem:

  1. Sintomas: Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem tosse súbita e intensa, dificuldade respiratória, chiado no peito, rouquidão, dor torácica e, em casos graves, cianose (coloração azulada da pele devido à falta de oxigênio).
  2. Fatores de Risco: Crianças pequenas têm maior probabilidade de aspirar objetos pequenos, como brinquedos ou alimentos. Adultos com problemas neuromusculares, que têm dificuldade em engolir, ou aqueles que estão inconscientes, também estão em risco.
  3. Objetos Comuns: Alimentos pequenos, peças pequenas de brinquedos, moedas e objetos domésticos pequenos estão entre os objetos comumente aspirados.
  4. Procedimento de Heimlich: Em casos de obstrução parcial ou completa das vias aéreas, a manobra de Heimlich pode ser usada para tentar desalojar o objeto. Em crianças, golpes nas costas também podem ser aplicados.
  5. Assistência Médica Imediata: A aspiração de corpo estranho é uma emergência médica. Caso a pessoa não consiga respirar, realizar manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e procurar ajuda médica imediata são essenciais.
  6. Diagnóstico e Tratamento: O diagnóstico é frequentemente confirmado por exames de imagem, como radiografias ou tomografia computadorizada. O tratamento pode envolver a remoção do corpo estranho através de broncoscopia ou cirurgia, dependendo da localização e natureza do objeto.

A aspiração de corpo estranho é uma situação séria que requer atenção imediata. Buscar assistência médica o mais rápido possível é crucial para prevenir complicações respiratórias e garantir uma intervenção adequada.

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13
Q

Brônquios;
Divisão

A
  1. Brônquios Principais (1ª ordem)
  2. Brônquios Lobares (2º ordem)
  3. Brônquios Segmentares (3ª ordem)
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14
Q

Broncospia e Retirada de corpo estranho

A

A broncoscopia é um procedimento médico no qual um broncoscópio, um tubo flexível ou rígido com uma luz e uma câmera acopladas, é inserido nas vias respiratórias para examinar as vias aéreas e os pulmões. Esse procedimento é frequentemente usado para avaliar e, se necessário, remover corpos estranhos das vias respiratórias. Aqui estão alguns aspectos relacionados à broncoscopia e à retirada de corpo estranho:

  1. Indicações para Broncoscopia: Além da remoção de corpos estranhos, a broncoscopia é usada para diagnosticar e tratar diversas condições respiratórias, como tumores, infecções, obstruções, hemorragias e doenças pulmonares.
  2. Procedimento: Durante a broncoscopia, o broncoscópio é guiado através das vias respiratórias, normalmente pela boca ou pelo nariz. À medida que o médico avança, é possível visualizar as estruturas internas das vias aéreas e, se necessário, realizar intervenções.
  3. Retirada de Corpo Estranho: Se um corpo estranho for identificado, o broncoscópio pode ser usado para removê-lo. Instrumentos especializados, como pinças ou cestas, podem ser inseridos através do broncoscópio para agarrar e retirar o objeto.
  4. Anestesia Local ou Geral: O procedimento pode ser realizado sob anestesia local ou geral, dependendo da situação clínica do paciente e da complexidade da broncoscopia.
  5. Complicações Potenciais: Embora a broncoscopia seja geralmente segura, podem ocorrer complicações, como sangramento, infecção, reações alérgicas à anestesia ou lesões nas vias aéreas.
  6. Pós-Procedimento: Após a broncoscopia, o paciente é monitorado para detectar complicações e pode experimentar irritação na garganta ou tosse temporária. A recuperação completa depende da natureza do procedimento.

A broncoscopia é uma ferramenta valiosa no diagnóstico e tratamento de diversas condições respiratórias, incluindo a retirada de corpos estranhos, permitindo a intervenção direta nas vias aéreas com menor invasividade em comparação com a cirurgia aberta.

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15
Q

Pulmões;
Características?

A
  • Leve;
  • Esponjoso;
  • Elástico; Ar sai porque no pulmão há fibras elásticas. Após ser insuflado, se retrai na expiração.
  • Cor (Róseo, Cinza, Preto)
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16
Q

Pulmões;
Diferenças?

A

Pulmão direito:
- Mais curto;
- Mais largo
- Mais volumoso
Pulmão esquerdo:
- Menos volumoso

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17
Q

Pulmões;
Regiões e Formato

A

Ápice: arredondado;
Base: Larga e côncava;
Borda:
- Anterior;
- Posterior;
- Inferior; (recesso costrofrênico)

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18
Q

Pulmões;
Nota anatomoclínica, borda inferior (Recesso costofrênico) ***

A

O recesso costofrênico é uma região no exame de raio-x do tórax que representa o espaço entre a parte inferior do pulmão e o diafragma. Em condições normais, esse espaço é visível na radiografia. No entanto, a ausência ou obscuridade do recesso costofrênico pode ser indicativa de algumas situações:

  1. Derrame Pleural: O derrame pleural ocorre quando há acúmulo anormal de fluido entre as camadas da membrana que reveste os pulmões e o interior da parede torácica (pleura). Isso pode resultar na obscuridade do recesso costofrênico no raio-x.
  2. Atelectasia: A atelectasia é o colapso total ou parcial de um pulmão ou parte dele. Quando um pulmão colapsa, pode não ocupar completamente o espaço pleural, levando a uma alteração na visibilidade do recesso costofrênico.
  3. Pneumotórax: O pneumotórax ocorre quando há acúmulo de ar entre as camadas da pleura, causando colapso parcial ou total do pulmão. Isso pode afetar a visualização do recesso costofrênico no raio-x.
  4. Posicionamento Inadequado: Às vezes, a posição inadequada do paciente durante a realização do raio-x pode levar a uma má visualização do recesso costofrênico.
  5. Condições Anatômicas Variantes: Em alguns casos, variações anatômicas individuais podem influenciar a visibilidade do recesso costofrênico.

A avaliação de qualquer anormalidade na visualização do recesso costofrênico geralmente requer uma análise clínica mais abrangente, incluindo informações sobre sintomas, histórico médico e possivelmente outros exames de imagem mais detalhados. Se houver preocupações quanto à ausência ou alteração desse recesso em um raio-x, é importante que um profissional de saúde avalie a situação para determinar a causa subjacente e planejar a abordagem apropriada.

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19
Q

Pulmões;
Superfícies

A

Costal;
- Extensa e convexa
Mediastinal;
- Contém a raiz pulmonar
Diagragmática;

20
Q

Pulmões;
Hilo Pulmonar

A

Conteúdo:
Brônquio princilal;
Artéria pulmonar,
Duas veias pulmonares;

Artérias brônquicas;
As veias brônquicas;
Nervos autonômicos;
Vasos linfáticos;

Direita:
Bron.
Art
Veia
Esquerda:
Art
Bron
Veia

21
Q

Pulmões;
Hilo Pulmonar - ChatGPT

A

O hilo pulmonar, também conhecido como hilo dos pulmões ou raiz do pulmão, é uma região anatômica localizada na face medial (interna) de cada pulmão, onde os principais vasos sanguíneos e brônquios entram e saem do órgão. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o hilo pulmonar:

  1. Localização: O hilo pulmonar está localizado na região medial de cada pulmão, próxima à coluna vertebral e à traqueia.
  2. Componentes: No hilo, os principais elementos incluem a artéria pulmonar, a veia pulmonar, os brônquios principais e estruturas linfáticas. Esses componentes entram e saem do pulmão, formando o que é conhecido como a raiz ou hilo pulmonar.
  3. Artéria Pulmonar e Veias Pulmonares: A artéria pulmonar transporta o sangue não oxigenado do coração para os pulmões, onde ocorre a troca gasosa. As veias pulmonares, por sua vez, trazem o sangue oxigenado dos pulmões de volta ao coração.
  4. Brônquios Principais: Os brônquios principais (um para cada pulmão) conectam a traqueia aos pulmões, ramificando-se em brônquios menores e, eventualmente, em bronquíolos, permitindo a passagem do ar.
  5. Linfonodos: Estruturas linfáticas, como os linfonodos hilares, também fazem parte do hilo pulmonar. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, filtrando e monitorando fluidos e partículas do sistema respiratório.
  6. Radiologia: Na radiologia, a visualização do hilo pulmonar é comum em radiografias e tomografias computadorizadas do tórax. Alterações nessa área podem ser indicativas de patologias pulmonares ou linfáticas.

O hilo pulmonar é uma região crucial para o funcionamento dos pulmões, permitindo a entrada e saída de sangue, bem como a condução do ar. Alterações nessa região podem ser indicativas de condições médicas que necessitam de avaliação e monitoramento clínico.

22
Q

Circulação Pulmonar;
ChatGPT

A

A circulação pulmonar refere-se ao sistema vascular que transporta o sangue entre os pulmões e o coração, permitindo a oxigenação do sangue e a remoção do dióxido de carbono. Aqui estão alguns pontos importantes sobre a circulação pulmonar:

  1. Rota da Circulação Pulmonar: Começa no ventrículo direito do coração, onde o sangue venoso (pobre em oxigênio) é bombeado para a artéria pulmonar.
  2. Artéria Pulmonar: A artéria pulmonar é responsável por transportar o sangue do ventrículo direito até os pulmões. Ela se divide em artérias pulmonares direita e esquerda, levando o sangue para os pulmões correspondentes.
  3. Capilares Pulmonares: Nos pulmões, as artérias pulmonares se dividem em capilares pulmonares, formando uma rede de vasos sanguíneos finos nos alvéolos. É aqui que ocorre a troca gasosa, com o sangue captando oxigênio dos alvéolos e liberando dióxido de carbono.
  4. Veias Pulmonares: O sangue oxigenado, agora rico em oxigênio, retorna dos pulmões pelas veias pulmonares. Existem quatro veias pulmonares (duas de cada pulmão) que transportam o sangue oxigenado de volta para a aurícula esquerda do coração.
  5. Aurícula Esquerda e Ventrículo Esquerdo: O sangue oxigenado na aurícula esquerda é bombeado para o ventrículo esquerdo do coração. A partir daí, o ventrículo esquerdo impulsiona o sangue para a circulação sistêmica, levando o sangue oxigenado para todo o corpo.
  6. Importância da Circulação Pulmonar: A circulação pulmonar é essencial para a oxigenação do sangue. O processo de troca gasosa nos pulmões é vital para fornecer oxigênio às células do corpo e eliminar o dióxido de carbono, um subproduto do metabolismo celular.

O ciclo completo da circulação pulmonar ocorre cada vez que o coração bate, garantindo que o sangue seja continuamente oxigenado e purificado. Este sistema desempenha um papel crítico no suporte à função respiratória e na manutenção do equilíbrio gasoso no organismo.

23
Q

Nota Anatomoclínica;
- Edema Agudo Pulmonar

A

O edema agudo pulmonar (EAP) é uma condição médica grave que ocorre quando há acúmulo de líquido nos pulmões, resultando em dificuldade respiratória súbita e severa. Essa condição é uma emergência médica que requer avaliação e tratamento imediatos. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o edema agudo pulmonar:

  1. Causas: O EAP é frequentemente causado por insuficiência cardíaca congestiva, na qual o coração não consegue bombear eficientemente o sangue para atender às necessidades do corpo. Outras causas podem incluir infarto do miocárdio, doença cardíaca valvar, hipertensão arterial grave, entre outras.
  2. Acúmulo de Líquido nos Alvéolos: O EAP resulta no acúmulo de líquido nos alvéolos pulmonares, prejudicando a troca gasosa normal. Isso leva a uma dificuldade respiratória intensa.
  3. Sintomas: Os sintomas do EAP incluem respiração rápida e difícil (dispneia), tosse com produção de espuma rosada ou avermelhada, sudorese, confusão, ansiedade e, em casos mais graves, cianose (coloração azulada da pele).
  4. Diagnóstico: O diagnóstico geralmente é baseado nos sintomas clínicos, exame físico e exames complementares, como radiografia de tórax e ecocardiograma, que podem ajudar a identificar a causa subjacente.
  5. Tratamento: O tratamento do EAP é uma emergência e geralmente envolve a administração de oxigênio para melhorar a oxigenação, medicamentos diuréticos para reduzir o acúmulo de líquido e, em casos graves, suporte ventilatório. A identificação e tratamento da causa subjacente, como insuficiência cardíaca, também são essenciais.
  6. Prognóstico: O prognóstico do EAP depende da gravidade da condição e da rapidez com que é tratada. A intervenção precoce é crucial para melhorar as chances de recuperação.

O edema agudo pulmonar é uma condição médica crítica que exige atenção médica imediata. Se alguém apresentar sintomas sugerindo EAP, é fundamental procurar ajuda médica urgentemente para avaliação e tratamento adequados.

24
Q

Pulmões;
Lobos

A

Vista Medial;
Direito:
L.S
L.M
L.I
Esquerdo:
L.S
L.I

25
Q

Pulmões;
Lobos e Fissuras (oblíqua e horizontal)

A
26
Q

Tipos de Modo de Ventilação Pulmonar;

A

Apical e Basal;

A ventilação pulmonar apical e basal refere-se à distribuição do ar nos pulmões durante a respiração, destacando as diferenças na ventilação nas regiões superiores (apicais) e inferiores (basais) dos pulmões.

  1. Ventilação Apical:
    • Localização: Refere-se à ventilação na região superior dos pulmões, perto das apex (ápices) pulmonares.
    • Características: A ventilação apical é mais eficaz durante a respiração em repouso ou em situações em que a demanda respiratória é menor.
    • Menor Perfil de Perfusão: Comparada à ventilação basal, a região apical tem um perfil de perfusão (fluxo sanguíneo) relativamente menor. Isso significa que há menos sangue fluindo para essa área durante a respiração em repouso.
  2. Ventilação Basal:
    • Localização: Refere-se à ventilação na região inferior dos pulmões, próxima ao diafragma.
    • Características: Durante atividades que demandam maior ventilação, como exercícios físicos intensos, a ventilação basal se torna mais significativa para atender à necessidade de oxigenação aumentada.
    • Maior Perfil de Perfusão: Comparada à região apical, a ventilação basal geralmente está associada a um perfil de perfusão mais elevado, significando maior fluxo sanguíneo.
  3. Dinâmica Respiratória: A ventilação apical e basal é influenciada pela dinâmica respiratória, que pode ser modificada com base na atividade física, posição do corpo e condições respiratórias. A adaptação eficaz entre a ventilação apical e basal é fundamental para garantir uma troca gasosa eficiente.
  4. Postura e Atividade Física: A posição do corpo também desempenha um papel na distribuição do ar nos pulmões. Em pé, a gravidade favorece a ventilação basal, enquanto a ventilação apical pode ser mais favorecida quando deitado.

A eficiente distribuição de ventilação entre as regiões apical e basal dos pulmões é crucial para garantir uma troca gasosa eficaz, fornecendo oxigênio aos tecidos e removendo dióxido de carbono. Essa distribuição dinâmica é parte integrante da resposta do corpo às diferentes demandas respiratórias impostas pelas atividades diárias e pelo ambiente.

27
Q

Nota Anatomoclínica;
Pneumonia Lobar - ChatGPT

A

A pneumonia lobar é uma forma específica de pneumonia caracterizada pelo envolvimento de um lobo inteiro de um pulmão. Diferentemente da pneumonia broncopneumônica, que afeta áreas mais difusas e múltiplos lobos, a pneumonia lobar é caracterizada por uma consolidação localizada em um lobo pulmonar. Aqui estão alguns pontos importantes sobre a pneumonia lobar:

  1. Agente Causador: A pneumonia lobar pode ser causada por diversos agentes infecciosos, sendo a bactéria Streptococcus pneumoniae uma das causas mais comuns. Outras bactérias, vírus ou agentes atípicos também podem desencadear esse tipo de pneumonia.
  2. Sintomas: Os sintomas típicos da pneumonia, como febre, calafrios, tosse produtiva, dor no peito, falta de ar e fadiga, estão presentes na pneumonia lobar. No entanto, esses sintomas estão mais localizados e relacionados ao lobo pulmonar afetado.
  3. Exame Físico: O exame físico pode revelar sinais característicos, como crepitações à ausculta (ruídos causados pelo atrito entre as superfícies inflamadas do pulmão), diminuição dos sons respiratórios e, em alguns casos, uma área localizada de pele cianótica devido à falta de oxigênio.
  4. Radiografia de Tórax: A imagem radiográfica do tórax é fundamental para o diagnóstico da pneumonia lobar. Na radiografia, pode-se observar uma consolidação pulmonar localizada em um lobo específico, apresentando uma aparência mais homogênea em comparação com outras formas de pneumonia.
  5. Tratamento: O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos direcionados ao agente infeccioso específico. A escolha do antibiótico dependerá do agente causador e de fatores como a gravidade da infecção.
  6. Complicações: Se não tratada adequadamente, a pneumonia lobar pode levar a complicações, como abscesso pulmonar, derrame pleural e, em casos graves, insuficiência respiratória.
  7. Prognóstico: Com tratamento adequado, a maioria dos casos de pneumonia lobar tem um bom prognóstico. No entanto, a gravidade da infecção, a saúde geral do paciente e a prontidão do tratamento influenciam o desfecho.

É fundamental buscar assistência médica ao primeiro sinal de sintomas respiratórios, especialmente se houver suspeita de pneumonia lobar. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para uma recuperação eficaz.

28
Q

Pulmões;
Lobo e Fissuras

A

Vistas;
- Imagem

29
Q

Pulmões;
Pleuras

A

PLEURAS SÃO IMPORTANTES, VAI CAIR NA PROVA
Pleura Visceral;
Pleura Parietal:
- Costal, Diafragmática e Mediastinal;

Inervação:
- Visceral: Não há inervação sensitiva (aferente) mas somente autonômica (eferente visceral)
- Parietal: Possui inervação somática (N. frênico)

Espaço inter pleural (pressão negativa)

30
Q

Cavidade Pleural;

A

Pleura parietal;
Pleura visceral;

ChatGPT:

A cavidade pleural é um espaço virtual entre as duas membranas pleurais que envolvem os pulmões e revestem a parede torácica. Essa cavidade desempenha um papel crucial na respiração e na proteção dos pulmões. Aqui estão alguns pontos importantes sobre a cavidade pleural:

  1. Membranas Pleurais:
    • Pleura Visceral: É a camada mais interna e está em contato direto com a superfície externa dos pulmões.
    • Pleura Parietal: É a camada externa e reveste a parte interna da parede torácica, o diafragma e a face superior do mediastino.
  2. Espaço Pleural: Entre a pleura visceral e a pleura parietal, há uma fina camada de fluido seroso que forma o espaço pleural. Esse fluido lubrifica as membranas, permitindo que elas deslizem suavemente durante os movimentos respiratórios.
  3. Funções Principais:
    • Redução do Atrito: A presença do fluido pleural minimiza o atrito entre as superfícies pleurais durante a expansão e contração dos pulmões durante a respiração.
    • Manutenção da Pressão Negativa: A cavidade pleural mantém uma pressão negativa em relação à pressão atmosférica, o que auxilia na expansão dos pulmões e na entrada de ar durante a inspiração.
  4. Inspiração e Expiração: Durante a inspiração, os músculos respiratórios aumentam o volume da cavidade torácica, criando uma pressão negativa na cavidade pleural. Isso permite que os pulmões se expandam e o ar entre. Na expiração, a pressão pleural retorna ao normal.
  5. Patologias Pleurais:
    • Derrame Pleural: Acúmulo anormal de fluido na cavidade pleural.
    • Pleurisia (ou Pleurite): Inflamação das membranas pleurais, muitas vezes causada por infecções respiratórias.
    • Pneumotórax: Presença de ar na cavidade pleural, causando colapso parcial ou total do pulmão.
  6. Limites Anatômicos: A cavidade pleural é delimitada superiormente pela abertura superior da caixa torácica, inferiormente pelo diafragma, anteriormente pela parede torácica anterior, posteriormente pela coluna vertebral e lateralmente pelas costelas e músculos intercostais.

O equilíbrio delicado na cavidade pleural é crucial para garantir uma respiração eficiente e proteção dos pulmões. Alterações nesse ambiente, como acúmulo de fluido ou ar, podem levar a condições médicas significativas que requerem avaliação e tratamento médico.

31
Q

Nota Anatomoclínica;
Pulmões, Pleuras e Espaço Interpleurais - Patologias

A
  • Pleurites;
  • Hidrotórax;
  • Pneumotórax;
  • Hemotórax;
  • Atelectasias
32
Q

Nota Anatomoclínica;
Pneumotórax

A

O pneumotórax é uma condição médica em que há a presença de ar na cavidade pleural, o espaço virtual entre as membranas pleurais que envolvem os pulmões. Esse acúmulo de ar pode levar a um colapso total ou parcial do pulmão afetado. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o pneumotórax:

  1. Causas:
    • Espontâneo: Pode ocorrer sem uma causa aparente, especialmente em pessoas saudáveis. É mais comum em homens jovens e magros.
    • Traumático: Resulta de lesões no tórax, como fraturas de costelas, ferimentos penetrantes ou acidentes automobilísticos.
    • Iatrogênico: Pode ser causado por procedimentos médicos, como a inserção de tubos torácicos ou biópsias pulmonares.
  2. Tipos:
    • Pneumotórax Primário: Acontece sem uma lesão prévia no pulmão. Geralmente associado a pequenas bolhas de ar nos pulmões que se rompem.
    • Pneumotórax Secundário: Resulta de uma condição subjacente, como doenças pulmonares (por exemplo, enfisema) ou lesões traumáticas.
  3. Sintomas:
    • Dor Súbita no Peito: Pode ser aguda e localizada.
    • Dificuldade Respiratória: Dependendo da gravidade do pneumotórax, pode variar de leve a grave.
    • Diminuição da Excursão Torácica: Um lado do peito pode parecer menos móvel durante a respiração.
  4. Diagnóstico:
    • Radiografia de Tórax: Um exame crucial para confirmar o diagnóstico. Mostrará a presença de ar na cavidade pleural e o colapso do pulmão.
    • Tomografia Computadorizada (TC): Pode ser usada para avaliar a extensão e a localização do pneumotórax.
  5. Tratamento:
    • Observação: Pneumotórax pequenos podem se resolver por conta própria.
    • Drenagem Torácica (Toracocentese): Um tubo é inserido no espaço pleural para remover o ar acumulado e permitir a expansão do pulmão.
    • Procedimentos Cirúrgicos: Em casos recorrentes ou graves, pode ser necessária uma cirurgia para prevenir recorrências.
  6. Complicações:
    • Tensão Pneumotórax: Uma forma grave em que o ar entra na cavidade pleural, mas não consegue escapar, levando ao aumento da pressão e compressão dos órgãos do lado oposto do tórax.

O pneumotórax pode variar em gravidade, e o tratamento dependerá do tamanho do pneumotórax, dos sintomas apresentados e da causa subjacente. Em casos de dificuldade respiratória ou dor súbita no peito, é essencial procurar assistência médica imediata.

33
Q

Nota Anatomoclínica;
Hemotórax

A

O hemotórax é uma condição em que há acúmulo de sangue na cavidade pleural, o espaço virtual entre as membranas pleurais que envolvem os pulmões. Este acúmulo de sangue pode interferir na expansão normal dos pulmões, levando a sintomas como dificuldade respiratória e dor torácica. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o hemotórax:

  1. Causas:
    • Trauma: Lesões no tórax, como fraturas de costelas, ferimentos penetrantes ou acidentes automobilísticos, podem causar hemotórax.
    • Ruptura de Vasos Sanguíneos: Pode ocorrer devido a lesões na parede torácica, vasos sanguíneos pulmonares ou do coração.
  2. Sintomas:
    • Dor Torácica: Pode variar de moderada a intensa.
    • Dificuldade Respiratória: Dependendo da quantidade de sangue acumulado e do colapso pulmonar associado.
    • Tosse: Pode ocorrer, muitas vezes associada à presença de sangue na árvore brônquica.
    • Hipovolemia: Em casos graves, o hemotórax pode levar à perda significativa de sangue, causando sintomas de choque, como palidez, sudorese e fraqueza.
  3. Diagnóstico:
    • Radiografia de Tórax: Pode mostrar o acúmulo de líquido na cavidade pleural, mas a tomografia computadorizada (TC) é mais sensível na detecção de pequenas quantidades de sangue.
    • Ultrassonografia: Pode ser utilizada para avaliação rápida do hemotórax.
  4. Tratamento:
    • Drenagem Torácica (Toracocentese): Um tubo é inserido no espaço pleural para remover o sangue acumulado e permitir a reexpansão do pulmão.
    • Cirurgia: Em casos de hemotórax maciço ou recorrente, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para controlar a fonte do sangramento.
  5. Complicações:
    • Infecção: O acúmulo de sangue na cavidade pleural pode aumentar o risco de infecção.
    • Fibrose Pleural: O sangue pode causar cicatrizes nas membranas pleurais, levando à perda da elasticidade pulmonar.

O tratamento eficaz do hemotórax depende da gravidade, da causa subjacente e da prontidão da intervenção. Em casos de trauma torácico, é importante procurar assistência médica imediata, especialmente se houver dificuldade respiratória ou dor intensa no peito.

34
Q

Pulmões;
Segmentação Broncopulmonar

A

Formação;
- Brônquio Segmentar
- Artéria Segmentar
- Vasos linfáticos e nervos autônomos

35
Q

Pulmões;
Segmentação Broncopulmonar;
Pulmão direito

A
36
Q

Pulmões;
Segmentação Broncopulmonar;
Pulmão esquerdo

A
37
Q

Drenagem Linfática dos Pulmões

A
38
Q

Nota Anatomoclínica;
Pleurites - ChatGPT

A

A pleurite, também conhecida como pleurisia, é a inflamação da pleura, a membrana serosa que envolve os pulmões e reveste a cavidade torácica. Esta condição pode causar dor torácica intensa durante a respiração, além de outros sintomas. Aqui estão alguns pontos importantes sobre a pleurite:

  1. Causas:
    • Infecções Respiratórias: Pode ser desencadeada por infecções virais ou bacterianas, como pneumonia, gripe ou tuberculose.
    • Doenças Inflamatórias: Condições como artrite reumatoide ou lúpus podem levar à pleurite.
    • Pneumonite por Radiação: Irradiação prévia ao tórax para tratamento de câncer pode causar inflamação pleural.
    • Trauma Torácico: Lesões no peito, como fraturas de costelas, também podem resultar em pleurite.
  2. Sintomas:
    • Dor Torácica: Geralmente aguda e intensa, agravada pela respiração.
    • Dificuldade Respiratória: A dor associada à respiração pode levar à respiração superficial para evitar desconforto.
    • Tosse Seca: Pode ocorrer, muitas vezes agravando a dor.
    • Febre: Em casos de pleurite infecciosa.
  3. Diagnóstico:
    • Exame Clínico: O médico avaliará os sintomas e realizará um exame físico, incluindo ausculta pulmonar.
    • Exames de Imagem: Radiografia de tórax e tomografia computadorizada (TC) podem ajudar a identificar sinais de inflamação pleural.
    • Análise do Líquido Pleural: Se necessário, uma amostra do fluido pleural pode ser retirada para análise.
  4. Tratamento:
    • Tratamento da Causa Subjacente: Se a pleurite for secundária a uma infecção, por exemplo, o tratamento será direcionado à infecção.
    • Medicamentos Anti-inflamatórios: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação.
    • Repouso: Descanso é muitas vezes recomendado para permitir a recuperação.
  5. Prognóstico:
    • A maioria dos casos de pleurite responde bem ao tratamento, mas o prognóstico depende da causa subjacente e de quaisquer complicações associadas.
  6. Complicações:
    • Efusão Pleural: Acúmulo de fluido na cavidade pleural.
    • Aderências Pleurais: Em casos crônicos, pode ocorrer a formação de aderências entre as camadas pleurais.

É fundamental procurar atendimento médico se houver suspeita de pleurite, especialmente se houver dor torácica intensa ou dificuldade respiratória. O tratamento precoce é importante para aliviar os sintomas e abordar a causa subjacente.

39
Q

Nota Anatomoclínica;
Hidrotórax - ChatGPT

A

O hidrotórax é uma condição em que há acúmulo de líquido na cavidade pleural, o espaço virtual entre as membranas pleurais que envolvem os pulmões. Neste caso, o líquido acumulado é geralmente um transudato devido a distúrbios sistêmicos. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o hidrotórax:

  1. Causas:
    • Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma das causas mais comuns, onde o coração não consegue bombear o sangue eficientemente, levando ao acúmulo de fluido nos pulmões e na cavidade pleural.
    • Cirrose Hepática: A ascite (acúmulo de fluido no abdômen) pode migrar para a cavidade pleural através da abertura diafragmática.
    • Doenças Renais: Insuficiência renal pode levar ao acúmulo de fluido no organismo, incluindo na cavidade pleural.
    • Peritonite Tuberculosa: A tuberculose peritoneal pode se espalhar para a cavidade pleural.
  2. Sintomas:
    • Dificuldade Respiratória: Pode variar de leve a grave, dependendo da quantidade de líquido acumulado.
    • Dor Torácica: Geralmente relacionada à dificuldade respiratória.
    • Tosse: Pode ocorrer, especialmente se o líquido irritar as membranas pleurais.
  3. Diagnóstico:
    • Exames de Imagem: Radiografia de tórax e tomografia computadorizada (TC) podem mostrar o acúmulo de líquido na cavidade pleural.
    • Toracocentese: Retirada de uma amostra do líquido pleural para análise pode ajudar a determinar a causa subjacente.
  4. Tratamento:
    • Tratamento da Causa Subjacente: O foco está na gestão da condição subjacente, como tratamento da insuficiência cardíaca, cirrose ou doença renal.
    • Drenagem Torácica (Toracocentese): Pode ser realizada para aliviar a dificuldade respiratória e remover o excesso de líquido.
    • Medicamentos Diuréticos: Podem ser prescritos para reduzir a retenção de líquidos no organismo.
  5. Prognóstico:
    • O prognóstico depende da causa subjacente e da prontidão do tratamento. A remoção ou controle eficaz da causa muitas vezes leva à resolução do hidrotórax.
  6. Complicações:
    • Infecção: Existe um risco de infecção, especialmente durante procedimentos invasivos, como toracocentese.
    • Recorrência: Em casos de condições crônicas, como insuficiência cardíaca congestiva, o hidrotórax pode recorrer.

É crucial buscar assistência médica se houver suspeita de hidrotórax, especialmente se houver dificuldade respiratória. O tratamento oportuno e a gestão da condição subjacente são fundamentais para otimizar os resultados.

40
Q

Nota anatomoclínica;
Atelectasias

A

É o colabamento dos pulmões;

A atelectasia é uma condição caracterizada pelo colapso total ou parcial de uma parte do pulmão, resultando na perda da expansibilidade dessa região. Isso pode levar a uma diminuição na troca gasosa e dificuldade respiratória. Aqui estão alguns pontos importantes sobre a atelectasia:

  1. Causas:
    • Obstrução das Vias Aéreas: Pode ocorrer quando as vias aéreas estão obstruídas por muco, tumor ou corpo estranho, impedindo a entrada de ar em uma parte do pulmão.
    • Compressão Externa: Pressão externa no pulmão, seja por derrame pleural, hidrotórax ou tumores, pode causar colapso.
    • Contração do Parênquima Pulmonar: Processos inflamatórios ou cicatrizes no pulmão podem levar à perda de elasticidade e colapso.
  2. Tipos de Atelectasia:
    • Atelectasia Obstrutiva: Causada por obstrução das vias aéreas, impedindo que o ar alcance partes do pulmão.
    • Atelectasia Compressiva: Resulta da compressão externa do pulmão, impedindo a expansão normal.
    • Atelectasia Contratil: Envolve uma redução na elasticidade do pulmão, impedindo sua expansão total.
  3. Sintomas:
    • Dificuldade Respiratória: Dependendo da extensão do colapso pulmonar.
    • Dor Torácica: Pode ocorrer, especialmente se houver inflamação associada.
    • Tosse: Pode estar presente, especialmente se houver produção aumentada de muco.
  4. Diagnóstico:
    • Exames de Imagem: Radiografia de tórax e tomografia computadorizada (TC) são usadas para visualizar áreas colapsadas do pulmão.
    • Oximetria de Pulso: Mede os níveis de oxigênio no sangue para avaliar a eficácia da troca gasosa.
  5. Tratamento:
    • Remoção da Causa Subjacente: Tratar a obstrução das vias aéreas, remover fluidos ou tratar inflamações.
    • Fisioterapia Respiratória: Exercícios respiratórios podem ajudar a expandir os pulmões e melhorar a ventilação.
    • Drenagem Torácica: Em casos de atelectasia associada a derrame pleural.
  6. Prognóstico:
    • O prognóstico depende da extensão do colapso, da rapidez com que é tratado e da condição subjacente.
  7. Complicações:
    • Infecção: Áreas colapsadas podem ser propensas a infecções pulmonares.
    • Hipoxemia: Pode ocorrer uma diminuição nos níveis de oxigênio no sangue.

A atelectasia é uma condição que requer avaliação e tratamento médico. O tratamento oportuno da causa subjacente é essencial para prevenir complicações e promover a recuperação pulmonar.

41
Q

Drenagem Linfática dos Pulmões;

A

Linfonodos Paratraqueais;
Linfonodos traqueobrônquicos superiores;
Linfonodos bronco pulmonares (hilares);
Linfonodos traquebrônquicos inferiores (carinas);

42
Q

Inspiração;
Músculos Inspiratórios

A
  • Diafragma (mais importante)
    Inspiração, se contrai e desce
    Expiração, relaxa, ar vai sair
  • Intercostais externos
  • Escalenos (anterior, médio e posterior)
  • Esternocleidomastóideo
  • Serráteis posteriores: superior e inferior
43
Q

Inspiração em relação ao aumento do diâmetro…

A

Aumenta os eixos:
Longitudinal (vertical); M. Diafragma*
Transversal (látero-lateral);
Sagital (ântero-posterior);

M. Diafragma:
- Na inspiração se contrai e abaixa o centro tendíneo (limitado pela presença das vísceras)
- Ocorre o aumento do diâmetro longitudinal (vertical)

44
Q

Movimentos da Caixa Torácica;

A

Mov. Em Braço de Bomba:
- Movimento ântero-posterior – acontece principalmente no tórax superior (mm. intercostais externos)

Mov. Em Alça de Balde:
-Movimento látero-lateral – acontece principalmente no tórax inferior (mm. intercostais externos)

45
Q

Expiração;

A
  • É o processo de expirar (exalar) o ar dos pulmões para o ambiente.
  • A redução no volume intratorácico aumenta a pressão alveolar, desse modo conduzindo o ar dos alvéolos para a atmosfera.
  • A expiração calma é primariamente um processo passivo que não depende da ativação muscular.
46
Q

Expiração,
Mov. Passivo e Forçada;

A
  • MOVIMENTO PASSIVO.
  • Quando os MÚSCULOS DA INSPIRAÇÃO RELAXAM após a contração, o volume intratorácico é diminuído pela RETRAÇÃO ELÁSTICA DOS PULMÕES, tórax e outros tecidos conectivos dos músculos inspiratórios.
  • A EXPIRAÇÃO FORÇADA , como aquela exercida para tossir ou soprar uma vela, requer a força ativa produzida pelos músculos expiratórios:
    — MÚSCULOS DO ABDOME que realizam a PRENSA ABDOMINAL.
    — M. intercostal interno