Sistema Respiratório Flashcards
Função
- Troca de gases entre a atmosfera e o sangue;
- Regulação homeostática do pH corporal;
- Proteção contra substâncias irritantes e patógenos
inalados; - Vocalização.
Transporte de oxigênio
Remoção do dióxido de carbono
Qual a relação entre o sistema respiratório de cardiovascular?
O sistema respiratório e o sistema cardiovascular estão intimamente relacionados e trabalham em conjunto para garantir a oxigenação adequada do corpo e o transporte eficiente de oxigênio e nutrientes para as células, bem como a remoção de dióxido de carbono e resíduos metabólicos.
Qual a importância fisiologia da respiração ser realizada pelo nariz?
Filtragem do Ar: O nariz atua como um filtro natural, removendo partículas estranhas, poeira, alérgenos e agentes patogênicos presentes no ar inspirado. Os pelos e muco presentes no nariz ajudam a capturar essas partículas, evitando que entrem nos pulmões e causando danos ou infecções.
Umidificação do Ar: O nariz umidifica o ar inspirado, adicionando umidade ao ar antes que ele atinja os pulmões. Isso é importante para prevenir o ressecamento das vias respiratórias superiores e dos tecidos pulmonares, o que pode causar irritação, inflamação e dificuldade respiratória.
Aquecimento do Ar: O nariz aquece o ar inspirado, ajustando sua temperatura antes que ele alcance os pulmões. Isso é importante para garantir que o ar que entra nos pulmões esteja próximo à temperatura corporal, minimizando o estresse térmico nos tecidos pulmonares e facilitando a troca gasosa eficiente nos alvéolos.
Olfato: O nariz é o órgão do olfato, permitindo a detecção de odores e substâncias químicas no ambiente. O olfato desempenha um papel importante na identificação de alimentos, na detecção de perigos e na regulação do apetite e do estado emocional.
Ativação do Sistema Nervoso Parassimpático: A respiração pelo nariz ativa o sistema nervoso parassimpático, que é responsável pelo relaxamento, redução do estresse e promoção do bem-estar. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade, melhorar a função imunológica e promover a saúde mental e emocional.
Produção de Óxido Nítrico: O nariz é uma importante fonte de óxido nítrico (NO), uma molécula que possui propriedades antimicrobianas, vasodilatadoras e anti-inflamatórias. O NO produzido no nariz ajuda a dilatar os vasos sanguíneos nas vias aéreas superiores, facilitando a respiração e promovendo a saúde dos tecidos respiratórios.
Qual o caminho percorrido pelo ar no organismo humano ao ser inspirado pelo nariz?
Nariz e Cavidade Nasal: O ar inspirado entra pelo nariz, passando pelas narinas, que são as aberturas externas do nariz. Dentro do nariz, o ar passa pela cavidade nasal, onde é filtrado, umidificado e aquecido pelos pelos e muco presentes nas passagens nasais.
Faringe: A partir da cavidade nasal, o ar passa pela faringe, uma estrutura comum ao sistema respiratório e ao sistema digestivo. A faringe é dividida em três partes: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Durante a respiração, o ar passa pela nasofaringe, que conecta a cavidade nasal à laringe.
Laringe: A laringe, ou caixa de voz, é uma estrutura localizada entre a faringe e a traqueia. Ela contém as cordas vocais e é responsável pela produção de som durante a fala. O ar inspirado passa pela laringe em direção à traqueia.
Traqueia: A traqueia é um tubo cartilaginoso que se estende da laringe até os brônquios. Ela está localizada na frente do esôfago e é protegida por anéis de cartilagem em forma de “C” que mantêm a sua forma aberta. O ar inspirado passa pela traqueia em direção aos pulmões.
Brônquios Principais: A traqueia se divide em dois brônquios principais, um para cada pulmão: o brônquio direito e o brônquio esquerdo. Cada brônquio principal entra em um dos pulmões e se ramifica em brônquios menores.
Brônquios Menores: Os brônquios principais se ramificam em brônquios menores, que se dividem várias vezes em brônquios ainda menores chamados bronquíolos.
Bronquíolos: Os bronquíolos são pequenos tubos respiratórios que se ramificam nos alvéolos pulmonares, onde ocorre a troca gasosa entre o ar inspirado e o sangue.
Alvéolos Pulmonares: Os alvéolos são pequenos sacos de ar localizados no final dos bronquíolos. Eles são cercados por uma rede de capilares sanguíneos, onde ocorre a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o ar inspirado nos alvéolos e o sangue nos capilares.
Qual o tipo de adaptação fisiológica promovido pelo organismo humano em locais com
alta altitude em que o ar se torna rarefeito?
Aumento da Frequência Respiratória: Uma das primeiras adaptações é um aumento na frequência respiratória para aumentar a captação de oxigênio pelos pulmões. Isso ajuda a compensar a redução na pressão parcial de oxigênio no ar inspirado.
Aumento do Volume de Ventilação Pulmonar: Além do aumento na frequência respiratória, pode ocorrer um aumento no volume de ventilação pulmonar, o que significa que mais ar é inspirado e expirado a cada respiração. Isso também aumenta a captação de oxigênio e a remoção de dióxido de carbono dos pulmões.
Aumento da Produção de Hemácias: Em resposta à hipoxia, o corpo pode aumentar a produção de hemácias na medula óssea. As hemácias são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos, e um aumento na quantidade de hemácias pode ajudar a compensar a diminuição na saturação de oxigênio do sangue.
Aumento da Densidade Capilar nos Tecidos: Em longo prazo, o corpo pode desenvolver uma maior densidade capilar nos tecidos, permitindo uma entrega mais eficiente de oxigênio aos músculos e outros órgãos. Isso melhora a capacidade de resistência e desempenho físico em altitude.
Aumento da Concentração de Hemoglobina: A concentração de hemoglobina no sangue também pode aumentar em resposta à hipoxia. Isso aumenta a capacidade de transporte de oxigênio do sangue, ajudando a compensar a menor pressão parcial de oxigênio.
Aumento da Produção de Eritropoietina: A hipoxia pode estimular a produção de eritropoietina (EPO), um hormônio produzido pelos rins que estimula a produção de hemácias na medula óssea. O aumento dos níveis de EPO pode ajudar a aumentar a produção de hemácias e melhorar o transporte de oxigênio.
Onde ocorre o controle da respiração?
Bulbo: O bulbo é uma parte do tronco cerebral localizada logo acima da medula espinhal. Ele contém os centros respiratórios primários, incluindo o centro respiratório dorsal e o centro respiratório ventral. O centro respiratório dorsal é responsável pelo controle do ritmo básico da respiração, enquanto o centro respiratório ventral regula a profundidade e o padrão da respiração.
Ponte: A ponte, localizada acima do bulbo, também desempenha um papel importante no controle da respiração. Ela contém o centro pneumotáxico, que regula a frequência e a profundidade da respiração, inibindo os neurônios do centro respiratório dorsal no bulbo.
Além do bulbo e da ponte, outras áreas do cérebro, como o córtex cerebral, o sistema límbico e o hipotálamo, também podem influenciar o controle da respiração em resposta a estímulos emocionais, cognitivos e metabólicos.
Como o sistema nervoso simpático e parassimpático influenciam a frequência
respiratória e a profundidade da respiração, e como isso pode ser modulado em
resposta a estados emocionais, como ansiedade ou relaxamento.
Sistema Nervoso Simpático:
O sistema nervoso simpático é ativado em situações de estresse, ansiedade ou excitação. Quando ativado, ele aumenta a frequência respiratória e a profundidade da respiração.
Isso ocorre através da estimulação dos centros respiratórios no bulbo e na ponte do tronco cerebral, resultando em uma maior atividade dos músculos respiratórios, como o diafragma e os músculos intercostais.
O aumento da frequência respiratória e da profundidade da respiração permite uma maior captação de oxigênio e uma remoção mais eficiente de dióxido de carbono, preparando o corpo para a ação em situações de estresse.
Sistema Nervoso Parassimpático:
O sistema nervoso parassimpático é ativado em situações de relaxamento, calma e repouso. Quando ativado, ele diminui a frequência respiratória e a profundidade da respiração.
Isso ocorre através da inibição dos centros respiratórios no bulbo e na ponte do tronco cerebral, resultando em uma diminuição da atividade dos músculos respiratórios.
A diminuição da frequência respiratória e da profundidade da respiração promove um estado de relaxamento e tranquilidade, permitindo ao corpo conservar energia e restaurar o equilíbrio interno.
Em resposta a estados emocionais, como ansiedade ou relaxamento, o sistema nervoso autônomo (que inclui o simpático e o parassimpático) pode ser modulado para alterar a atividade respiratória:
Ansiedade: Em situações de ansiedade, o sistema nervoso simpático pode ser hiperativado, levando a um aumento na frequência respiratória e na profundidade da respiração. Isso é uma resposta adaptativa que prepara o corpo para lidar com a situação estressante.
Relaxamento: Em situações de relaxamento, o sistema nervoso parassimpático pode ser ativado, resultando em uma diminuição na frequência respiratória e na profundidade da respiração. Isso promove um estado de calma e tranquilidade, permitindo ao corpo se recuperar e restaurar o equilíbrio.
Quais são os mecanismos neurais pelos quais o estresse prolongado pode levar a
distúrbios respiratórios, como hiperventilação, dispneia ou aumento do risco de
doenças respiratórias crônicas?
Ativação do Sistema Nervoso Simpático: O estresse prolongado pode levar a uma ativação crônica do sistema nervoso simpático, que é responsável pela resposta de “luta ou fuga”. Essa ativação excessiva pode resultar em aumento da frequência respiratória (hiperventilação) e aumento da sensação de falta de ar (dispneia).
Aumento da Ansiedade e Tensão Muscular: O estresse crônico está frequentemente associado a sintomas de ansiedade, que podem afetar a respiração de várias maneiras. A ansiedade pode levar a hiperventilação devido à respiração rápida e superficial, bem como à dispneia devido à sensação de aperto no peito e tensão muscular na região torácica.
Hipersensibilidade Respiratória: O estresse prolongado pode aumentar a sensibilidade das vias aéreas, tornando-as mais propensas a reagir a estímulos irritantes. Isso pode levar ao desenvolvimento de condições como asma ou hipersensibilidade das vias aéreas, que se manifestam como episódios de dispneia e dificuldade respiratória.
Inflamação Crônica e Disfunção Imunológica: O estresse crônico está associado a níveis elevados de inflamação sistêmica e disfunção imunológica, que podem afetar negativamente o sistema respiratório. A inflamação crônica das vias aéreas pode levar ao desenvolvimento de doenças respiratórias crônicas, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou bronquite crônica.
Alterações nos Padrões de Respiração: O estresse prolongado pode levar a alterações nos padrões de respiração, como respiração superficial, rápida e irregular. Esses padrões respiratórios disfuncionais podem contribuir para a hiperventilação, dispneia e aumento do risco de complicações respiratórias.
Como as intervenções da psicoterapia podem afetar a respiração e influenciar na função pulmonar?
Redução do Estresse e Ansiedade: A psicoterapia pode ajudar os indivíduos a identificar e lidar com fontes de estresse e ansiedade em suas vidas. A redução do estresse e da ansiedade pode resultar em padrões respiratórios mais calmos e regulares, reduzindo a incidência de hiperventilação, dispneia e outros distúrbios respiratórios relacionados ao estresse.
écnicas de Relaxamento: Muitas abordagens terapêuticas, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e a Terapia de Relaxamento Progressivo, incluem técnicas de relaxamento que podem afetar positivamente a respiração e a função pulmonar. Essas técnicas podem incluir respiração diafragmática, respiração profunda, meditação, mindfulness e visualizações guiadas, todas as quais podem promover uma respiração mais eficiente e uma resposta de relaxamento do corpo.
Mudança de Padrões Respiratórios Disfuncionais: A psicoterapia pode ajudar os indivíduos a identificar e modificar padrões respiratórios disfuncionais, como respiração rápida, superficial ou irregular. Os terapeutas podem ensinar técnicas de respiração consciente e treinamento respiratório para promover padrões respiratórios mais saudáveis e eficientes.
Abordagem de Traumas e Experiências Passadas: Algumas dificuldades respiratórias podem estar relacionadas a traumas emocionais ou experiências passadas, como ataques de pânico ou eventos traumáticos. A psicoterapia pode ajudar os indivíduos a explorar e processar essas experiências de forma a reduzir o impacto emocional sobre a respiração e a função pulmonar.
Melhoria do Bem-Estar Emocional: A psicoterapia pode melhorar o bem-estar emocional geral dos indivíduos, promovendo uma maior resiliência ao estresse e uma maior capacidade de lidar com os desafios da vida. Um melhor bem-estar emocional pode se traduzir em padrões respiratórios mais saudáveis e uma função pulmonar otimizada.