Sistema reprodutor Flashcards

1
Q

Qual a importância dos movimentos involuntários realizados pelo saco escrotal na manutenção das espermatides

A

os movimentos involuntários do saco escrotal, controlados pelos músculos dartos e cremaster, são fundamentais para a manutenção da temperatura adequada dos testículos, a proteção contra danos físicos e a otimização das condições para a produção saudável de espermatozoides. Esses processos são essenciais para a fertilidade masculina e a saúde reprodutiva geral.

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2
Q

Quais os órgãos internos e externos do sistema reprodutor masculino e feminino?

A

Sistema Reprodutor Masculino
Órgãos Externos
Pênis: Órgão copulador responsável pela ejaculação do sêmen e pela micção.
Escroto: Bolsa que contém e protege os testículos, mantendo uma temperatura adequada para a produção de espermatozoides.
Órgãos Internos
Testículos: Glândulas que produzem espermatozoides e hormônios sexuais, principalmente a testosterona.
Epidídimos: Estruturas que armazenam e maturam os espermatozoides produzidos pelos testículos.
Canais deferentes: Tubos que transportam os espermatozoides dos epidídimos até a uretra.
Vesículas seminais: Glândulas que produzem um líquido que se mistura com os espermatozoides para formar o sêmen.
Próstata: Glândula que produz um líquido que ajuda a nutrir e proteger os espermatozoides.
Glândulas bulbouretrais (ou glândulas de Cowper): Produzem um líquido pré-ejaculatório que lubrifica a uretra.
Sistema Reprodutor Feminino
Órgãos Externos
Vulva: Conjunto de estruturas externas do sistema reprodutor feminino, que inclui:
Lábios maiores: Pregas de pele que protegem os outros órgãos genitais externos.
Lábios menores: Pregas de pele menores que protegem a abertura vaginal e a uretra.
Clitóris: Órgão sensorial altamente sensível, responsável pelo prazer sexual.
Abertura vaginal: Entrada para a vagina.
Órgãos Internos
Vagina: Canal muscular que conecta o útero ao exterior do corpo, permitindo a saída do fluxo menstrual, a recepção do pênis durante o coito e a passagem do bebê durante o parto.
Útero: Órgão muscular oco onde ocorre a implantação e desenvolvimento do embrião durante a gestação.
Trompas de Falópio (ou tubas uterinas): Canais que conduzem os óvulos dos ovários até o útero; local onde geralmente ocorre a fertilização.
Ovários: Glândulas que produzem os óvulos e hormônios sexuais femininos, como o estrogênio e a progesterona.

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3
Q

Quais as funções das glândulas seminais, bulbouretrais e próstata?

A

Vesículas Seminais
As vesículas seminais são glândulas localizadas próximas à base da bexiga, que se abrem nos canais deferentes.

Funções:

Produção de Secreção: Produzem um líquido viscoso e alcalino que constitui cerca de 60-70% do volume do sêmen.
Conteúdo Nutritivo: O líquido seminal é rico em frutose, que fornece energia para os espermatozoides.
Substâncias Facilitadoras: Contém prostaglandinas, que ajudam a dilatar o colo do útero e a facilitar a passagem dos espermatozoides pelo trato reprodutor feminino.
Proteção dos Espermatozoides: O ambiente alcalino do líquido seminal ajuda a neutralizar a acidez da uretra masculina e da vagina feminina, protegendo os espermatozoides.
Glândulas Bulbouretrais (Glândulas de Cowper)
As glândulas bulbouretrais são duas pequenas glândulas situadas abaixo da próstata, próximas à base do pênis.

Funções:

Lubrificação: Produzem um líquido claro e mucoso, que é liberado antes da ejaculação e serve para lubrificar a uretra, facilitando a passagem dos espermatozoides durante a ejaculação.
Neutralização da Acidez: O líquido pré-ejaculatório ajuda a neutralizar quaisquer resíduos ácidos na uretra devido à urina, criando um ambiente mais favorável para os espermatozoides.
Próstata
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e ao redor da parte inicial da uretra.

Funções:

Produção de Secreção Prostática: Produz um líquido leitoso e ligeiramente alcalino que constitui cerca de 20-30% do volume do sêmen.
Proteção e Mobilidade dos Espermatozoides: O líquido prostático contém enzimas, zinco e outras substâncias que protegem e aumentam a mobilidade dos espermatozoides.
Licuefação do Sêmen: As enzimas presentes no líquido prostático ajudam a liquefazer o sêmen após a ejaculação, facilitando a liberação e mobilidade dos espermatozoides.
Atividade Antimicrobiana: Possui propriedades antimicrobianas que ajudam a prevenir infecções no trato reprodutor masculino.

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4
Q

Qual o papel dos corpos cavernosos presentes no músculo do pênis?

A

Os corpos cavernosos são compostos por um emaranhado de espaços vasculares ou lacunas que podem se encher de sangue. Eles são envoltos por uma túnica albugínea, uma camada de tecido conjuntivo denso e fibroso.
Mecanismo de Ereção: Durante a estimulação sexual, os sinais nervosos causam a dilatação das artérias que fornecem sangue aos corpos cavernosos, aumentando o fluxo sanguíneo. Simultaneamente, as veias que drenam o sangue desses corpos se comprimem, restringindo a saída do sangue.

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5
Q

Qual o mecanismo fisiológico que promove o sangramento menstrual no ciclo reprodutor feminino?

A

O sangramento menstrual é desencadeado pela queda abrupta dos hormônios progesterona e estrogênio, que ocorre quando não há fertilização do óvulo. Esta queda hormonal leva à isquemia e necrose do endométrio, seguido pelo seu desprendimento e excreção, juntamente com sangue, através da vagina. Este processo é uma parte normal do ciclo menstrual e ocorre regularmente em mulheres em idade reprodutiva.

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6
Q

Porque uma gravidez ectópica proporciona um aborto espontâneo?

A

Uma gravidez ectópica resulta em aborto espontâneo porque o embrião se implanta em um local inadequado que não pode sustentar seu desenvolvimento. A falta de espaço, suprimento sanguíneo insuficiente e a resposta inflamatória do corpo contribuem para a interrupção precoce da gravidez. Além disso, a gravidez ectópica pode causar complicações sérias como ruptura das trompas de Falópio e hemorragia interna, necessitando de intervenção médica urgente para proteger a saúde da mulher.

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7
Q

Como o sistema nervoso autônomo influencia a função do sistema reprodutor masculino durante a
excitação sexual e a ejaculação? Explique como os estímulos sensoriais são processados pelo sistema
nervoso central e resultam em respostas fisiológicas no sistema reprodutor masculino.

A

Excitação Sexual
Estímulos Sensoriais e Processamento pelo Sistema Nervoso Central (SNC)

Estimulação Tátil e Psicológica: A excitação sexual pode ser desencadeada por estímulos táteis (toque, fricção) e/ou psicológicos (pensamentos eróticos, visualizações).
Recepção de Estímulos: Os receptores sensoriais nos órgãos genitais (especialmente na glande do pênis) e em outras partes do corpo captam esses estímulos e enviam sinais através de nervos aferentes ao SNC.
Processamento no SNC: Esses sinais são processados no cérebro, particularmente nas áreas do sistema límbico (responsável pelas emoções) e no córtex cerebral.
Ativação do Sistema Nervoso Parassimpático

Respostas Parassimpáticas: Os sinais processados no cérebro são enviados para o sistema nervoso parassimpático, que é responsável por mediar a fase de excitação.
Liberação de Óxido Nítrico (NO): O nervo parassimpático libera óxido nítrico nos nervos do pênis, especialmente nos corpos cavernosos.
Vasodilatação: O óxido nítrico causa a dilatação das artérias penianas, aumentando o fluxo sanguíneo para os corpos cavernosos e corpos esponjosos, resultando na ereção.
Ejaculação
Ativação do Sistema Nervoso Simpático

Fase de Emissão: Durante a fase de emissão, os sinais do SNC ativam o sistema nervoso simpático.
Contração das Glândulas Sexuais: O sistema simpático causa a contração das vesículas seminais, próstata e ductos deferentes, misturando o esperma com o líquido seminal e prostático para formar o sêmen.
Movimento do Sêmen: Esse processo move o sêmen para a uretra posterior, preparando-se para a ejeção.
Fase de Ejeção

Reflexo Espinal: A ejeção do sêmen é mediada por um reflexo espinal que envolve os nervos pudendos.
Contrações Musculares: Contrações rítmicas dos músculos bulboesponjoso e isquiocavernoso, junto com o esfíncter uretral, propelam o sêmen através da uretra e para fora do pênis.
Sinais Nervosos: Os sinais aferentes provenientes da uretra posterior e das regiões perineais são transmitidos ao SNC, que envia sinais eferentes através dos nervos pudendos para coordenar a contração muscular.
Interação Entre os Sistemas Nervosos Parassimpático e Simpático
Equilíbrio e Coordenação: A excitação sexual e a ereção são predominantemente controladas pelo sistema nervoso parassimpático, enquanto a ejaculação é controlada pelo sistema nervoso simpático. Esse equilíbrio e a coordenação entre os dois sistemas são essenciais para uma função sexual normal.
Fim da Excitação: Após a ejaculação, o sistema simpático induz a constrição dos vasos sanguíneos penianos, promovendo a saída do sangue dos corpos cavernosos e esponjosos, resultando na detumescência (perda da ereção).

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8
Q

Discuta como os neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, estão envolvidos na
regulação da função reprodutiva masculina, incluindo a libido e a ereção.

A

Dopamina: Promove a libido e facilita a ereção através da ativação do sistema de recompensa e da modulação do sistema nervoso autônomo.
Serotonina: Pode inibir a libido e a função erétil, agindo como um moderador da excitação sexual. Tem um papel na regulação do reflexo ejaculatório, muitas vezes retardando a ejaculação.
Equilíbrio: O equilíbrio entre dopamina e serotonina é crucial para uma função sexual saudável. Desbalanços podem levar a problemas de libido, disfunção erétil e outras disfunções sexuais.

Regulação da Libido

Sistema de Recompensa: A dopamina é fundamental no sistema de recompensa do cérebro, localizado principalmente no núcleo accumbens e na área tegmental ventral. Quando um estímulo sexual é percebido, a dopamina é liberada, aumentando a motivação e o desejo sexual.
Libido: Níveis elevados de dopamina estão correlacionados com um aumento da libido. A dopamina facilita a sensação de prazer e recompensa associada a atividades sexuais, incentivando comportamentos de busca sexual.
Ereção

Sinalização Neuronal: A dopamina influencia a função erétil através da sua ação em várias regiões do cérebro, incluindo o hipotálamo. O hipotálamo regula a atividade do sistema nervoso autônomo, que controla a ereção peniana.
Modulação da Excitação: A dopamina facilita a excitação sexual, aumentando a atividade do sistema nervoso parassimpático, que promove a vasodilatação dos vasos sanguíneos no pênis, resultando em ereção.
Serotonina
A serotonina é outro neurotransmissor que, embora tenha efeitos moduladores positivos em muitas funções do cérebro, pode ter um impacto inibidor na função sexual masculina.

Regulação da Libido

Efeito Inibitório: A serotonina pode ter um efeito inibitório na libido. Altos níveis de serotonina podem reduzir o desejo sexual, o que é uma razão pela qual alguns antidepressivos que aumentam os níveis de serotonina (inibidores seletivos da recaptação da serotonina, ISRS) podem causar disfunção sexual como efeito colateral.
Balanceamento com a Dopamina: A serotonina e a dopamina muitas vezes têm efeitos opostos na regulação da libido. Enquanto a dopamina aumenta o desejo sexual, a serotonina pode atuar como um freio, ajudando a regular e moderar a resposta sexual.
Ereção

Interação com o Sistema Nervoso Autônomo: A serotonina pode influenciar a função erétil através de sua ação nos centros de controle sexual do cérebro. Em geral, níveis elevados de serotonina estão associados a uma diminuição da excitação sexual e da resposta erétil.
Modulação do Reflexo Ejaculatório: A serotonina desempenha um papel na regulação do reflexo ejaculatório, muitas vezes retardando a ejaculação. Isso é clinicamente relevante no tratamento de problemas como a ejaculação precoce.
Interação entre Dopamina e Serotonina
Equilíbrio Neuroquímico: A função sexual masculina é regulada por um equilíbrio delicado entre dopamina e serotonina. A dopamina promove o desejo e a excitação sexual, enquanto a serotonina pode moderar e inibir esses processos.
Efeitos dos Medicamentos: Muitos medicamentos que afetam os níveis desses neurotransmissores podem ter efeitos significativos na função sexual. Por exemplo, os ISRS podem reduzir a libido e causar disfunção erétil, enquanto medicamentos que aumentam a dopamina podem melhorar a libido e a função erétil.

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9
Q

Discuta como o estresse psicológico pode afetar a ovulação e a fertilidade feminina, considerando as
interações entre o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e o sistema reprodutor feminino.

A

Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA)
Resposta ao Estresse
Ativação do Hipotálamo: O estresse psicológico ativa o hipotálamo, que secreta o hormônio liberador de corticotropina (CRH).
Liberação de ACTH: O CRH estimula a hipófise anterior a liberar o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).
Produção de Cortisol: O ACTH, por sua vez, estimula as glândulas adrenais a produzir cortisol, o principal hormônio do estresse.
Efeitos do Cortisol e do Estresse no Sistema Reprodutor Feminino
Impacto no Hipotálamo

Inibição do GnRH: O cortisol elevado pode inibir a liberação do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) pelo hipotálamo. O GnRH é crucial para a liberação das gonadotrofinas (LH e FSH) pela hipófise anterior.
Ciclo Menstrual: A redução na liberação de GnRH pode levar a uma diminuição dos níveis de LH e FSH, hormônios que regulam o ciclo menstrual e a ovulação. Isso pode resultar em ciclos menstruais irregulares ou mesmo na ausência de ovulação (anovulação).
Impacto na Hipófise

Redução da Secreção de LH e FSH: A inibição do GnRH leva a uma menor secreção de LH e FSH pela hipófise anterior, hormônios necessários para a maturação folicular e a ovulação.
Desenvolvimento Folicular: A menor disponibilidade de LH e FSH pode prejudicar o desenvolvimento e a maturação dos folículos ovarianos, essencial para a liberação de um óvulo maduro.
Impacto nos Ovários

Ovulação: A redução dos níveis de LH e FSH pode impedir a ovulação, o que é essencial para a fertilidade feminina.
Produção de Estrógeno e Progesterona: Os folículos ovarianos não maduros ou ausentes resultam em níveis insuficientes de estrógeno e progesterona, hormônios cruciais para a preparação do endométrio para a implantação do embrião.

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10
Q

Como a ansiedade e o estresse podem afetar a produção de esperma e a função dos testículos? Como
intervenções psicológicas podem ajudar a mitigar esses efeitos.

A

mpacto Fisiológico: O estresse e a ansiedade podem interferir no eixo HPG, reduzindo a produção de LH e FSH, prejudicando a produção de testosterona e esperma, e aumentando o estresse oxidativo.
Intervenções Psicológicas: Técnicas como TCC, mindfulness, exercício físico, suporte social e, em alguns casos, medicamentos, podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde reprodutiva masculina.
Abordagem Holística: A combinação de intervenções psicológicas, comportamentais e, se necessário, farmacológicas, pode proporcionar uma abordagem eficaz para mitigar os efeitos negativos do estresse na produção de esperma e na função testicular.

Disfunção do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gonadal (HPG)

Eixo HPG: O eixo HPG é crucial para a regulação da produção de esperma e a função testicular. O estresse pode interferir nesse eixo de várias maneiras.
Liberação de CRH e Cortisol: O estresse psicológico ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), levando à liberação de hormônio liberador de corticotropina (CRH) e aumento dos níveis de cortisol.
Inibição do GnRH: O aumento dos níveis de cortisol pode inibir a liberação do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) pelo hipotálamo, resultando na redução dos níveis de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) produzidos pela hipófise.
Impacto nos Testículos

Produção de Testosterona: LH é necessário para estimular as células de Leydig nos testículos a produzir testosterona. A redução de LH devido ao estresse pode levar a uma diminuição na produção de testosterona.
Espermatogênese: FSH é crucial para a espermatogênese (produção de esperma) nas células de Sertoli nos testículos. A redução de FSH pode comprometer a produção de esperma.
Oxidação e Danos ao DNA do Esperma

Estresse Oxidativo: O estresse psicológico pode aumentar a produção de radicais livres, resultando em estresse oxidativo que pode danificar o DNA do esperma e comprometer a qualidade do sêmen.
Inflamação: O estresse crônico pode induzir respostas inflamatórias que afetam negativamente a função testicular e a produção de esperma.

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11
Q

Explique a relação entre a função sexual masculina, como a ereção, e o sistema nervoso periférico.

A

Ereção e Sistema Nervoso Periférico
Estímulo Sexual

Recepção de Estímulos: A ereção geralmente é desencadeada por estímulos sexuais sensoriais, como toque, visão, olfato ou pensamentos eróticos. Esses estímulos são captados pelos receptores sensoriais nos órgãos genitais masculinos.
Transmissão de Sinais Nervosos

Nervos Periféricos: Os sinais sensoriais captados nos órgãos genitais masculinos são transmitidos ao longo dos nervos periféricos para a medula espinhal.
Medula Espinhal: Na medula espinhal, esses sinais são processados e transmitidos para o cérebro através de vias nervosas específicas.
Resposta do Cérebro

Córtex Cerebral: Os sinais sensoriais são processados pelo córtex cerebral, a parte do cérebro responsável pela percepção consciente e interpretação dos estímulos sexuais.
Ativação do Sistema Nervoso Autônomo: O córtex cerebral envia sinais ao sistema nervoso autônomo para iniciar a resposta sexual, incluindo a ereção.
Ativação do Sistema Nervoso Parassimpático

Plexo Sacral: No nível da medula sacral, o sistema nervoso parassimpático é ativado. Este sistema é responsável pela resposta sexual, incluindo a ereção.
Liberação de Neurotransmissores: Os nervos parassimpáticos liberam neurotransmissores como o óxido nítrico (NO) nos corpos cavernosos do pênis.
Relaxamento dos Músculos e Vasodilatação

Ação do Óxido Nítrico: O óxido nítrico relaxa os músculos lisos nos corpos cavernosos do pênis, permitindo que eles se encham de sangue.
Vasodilatação: Como resultado do relaxamento muscular, os vasos sanguíneos nos corpos cavernosos se dilatam, permitindo um aumento do fluxo sanguíneo para o pênis.
Ereção Peniana

Aumento do Volume e Rigidez: Com o aumento do fluxo sanguíneo, os corpos cavernosos se expandem, resultando em um aumento do volume e rigidez do pênis, que é a ereção.
Resumo
A função sexual masculina, incluindo a ereção, é uma resposta complexa que envolve uma interação entre o sistema nervoso central, o sistema nervoso autônomo e o sistema nervoso periférico. O sistema nervoso periférico desempenha um papel crucial na transmissão de sinais sensoriais dos órgãos genitais para a medula espinhal e na ativação do sistema nervoso autônomo, que controla a resposta sexual. O relaxamento dos músculos e a vasodilatação nos corpos cavernosos do pênis, mediados pelo sistema nervoso periférico, são os principais eventos que levam à ereção peniana.

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12
Q

Como o sistema nervoso central influencia a percepção da dor durante a menstruação e outros
eventos relacionados ao sistema reprodutor feminino?

A

Durante a menstruação, substâncias chamadas prostaglandinas são liberadas em seu útero, o que pode causar contrações e dor. Esses sinais de dor são enviados através de nervos até o seu cérebro.

Seu cérebro então processa esses sinais e interpreta a dor. Ele decide como você vai sentir essa dor e quão intensa ela será. Além disso, seu cérebro também pode fazer com que você se sinta emocionalmente afetada pela dor.

Coisas como estresse, ansiedade e emoções podem afetar a percepção da dor. Por exemplo, se você está muito estressada, sua dor pode parecer pior do que realmente é.

Para aliviar essa dor, você pode usar medicamentos como ibuprofeno ou aplicar calor na região dolorida. Terapias como massagem ou técnicas de relaxamento também podem ajudar a diminuir a sensação de dor.

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13
Q

Explique como a regulação do ciclo menstrual pode ser afetada por transtornos psicológicos, como a
depressão e a ansiedade. Quais são os mecanismos neurais subjacentes a essa interação entre saúde
mental e saúde reprodutiva?

A

Alterações nos Hormônios

Transtornos psicológicos podem afetar o equilíbrio hormonal, levando a mudanças nos níveis de hormônios sexuais como estrogênio e progesterona, que são essenciais para regular o ciclo menstrual. Por exemplo, a depressão pode estar associada a níveis alterados de cortisol, que por sua vez pode interferir na regulação hormonal.
Sistema Nervoso Autônomo

Transtornos psicológicos podem afetar o funcionamento do sistema nervoso autônomo, que desempenha um papel na regulação do ciclo menstrual. O estresse crônico, comum em casos de ansiedade e depressão, pode alterar a atividade do sistema nervoso autônomo, afetando assim a regulação hormonal e a função dos ovários.
Comportamentos e Estilo de Vida

Transtornos psicológicos podem influenciar os comportamentos e estilo de vida, como padrões de sono, alimentação e exercícios físicos, que por sua vez podem afetar a regulação do ciclo menstrual. Por exemplo, pessoas com depressão podem ter mudanças no apetite e nos hábitos alimentares, o que pode impactar a saúde reprodutiva.
Mecanismos Neurais Subjacentes
Comunicação entre o Cérebro e os Ovários

O cérebro regula o ciclo menstrual através de uma rede complexa de comunicação entre o hipotálamo, a glândula pituitária (hipófise) e os ovários, conhecida como eixo hipotálamo-hipofisário-ovariano (HHO). Transtornos psicológicos podem interferir nessa comunicação, afetando a liberação de hormônios reprodutivos.
Estresse Crônico e Eixo Hipotálamo-Hipofisário-Adrenal (HHA)

O estresse crônico, comum em transtornos psicológicos, pode ativar o eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal (HHA), levando a uma maior produção de cortisol. O cortisol em excesso pode interferir na regulação do eixo HHO, resultando em desregulação hormonal e irregularidades no ciclo menstrual.
Sistema Límbico e Regulação Emocional

O sistema límbico, envolvido no processamento emocional e na regulação do humor, pode influenciar a regulação do ciclo menstrual. Transtornos psicológicos, como a depressão e a ansiedade, podem afetar o funcionamento do sistema límbico, levando a alterações na liberação de neurotransmissores que também desempenham um papel na regulação hormonal.
Resumo
Transtornos psicológicos como a depressão e a ansiedade podem afetar a regulação do ciclo menstrual através de alterações hormonais, disfunção do sistema nervoso autônomo, mudanças nos comportamentos e estilo de vida.
Os mecanismos neurais subjacentes incluem a comunicação entre o cérebro e os ovários através do eixo HHO, o impacto do estresse crônico no eixo HHA e a influência do sistema límbico na regulação emocional e hormonal.
Uma compreensão dessas interações é crucial para o manejo holístico da saúde mental e reprodutiva, garantindo intervenções eficazes para promover o bem-estar geral das pessoas afetadas por transtornos psicológicos e suas consequências no ciclo menstrual.

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