Sistema Respiratório Flashcards
Qual o agente etiológico da Rinotraqueíte Infecciosa dos Bovinos (IBR)?
Herpesvirus bovino tipo 1
Sinais clínicos IBR
Inflamações, hemorragia, edema, necrose das membranas mucosas das vias respiratória, balanopostite, vulvovaginite, abortos, rinite, traqueíte e febre
Quais animais estão susceptíveis a IBR?
Bovinos a partir dos 6 meses
Onde o vírus da IBR pode ser encontrado?
Secreções respiratórias, oculares e genitais
Quais são as principais portas de entrada do vírus da IBR?
Mucosas do trato respiratório e genitais
Qual a patogenia da Rinotraqueíte Infecciosa do Bovino (IBR)?
O vírus invade o hospedeiro,fixam-se nas células epiteliais e começam a replicação. Assim, os monócitos irão carregar os vírus para os outros órgão
Qual o método de prevenção da IBR?
Vacinação contra IBR/IPV de modo a reduzir a incidência da doença, minimizar os sintomas e reduzir o curso da enfermidade
Quais lesões macroscópicas podemos encontrar em casos de Rinotraqueíte Infecciosa Bovina?
Congestão, petéquias, tumefação da mucosa, exsudato catarral e focos necróticos. Já em fetos abortados vão apresnetar hepatite necrótica focal, hemorragias e autólise renal.
Qual o agente etiológico da Rinite Atrófica dos Suínos?
Bordetella bronchiseptica
O que caracteriza a rinite atrófica não progressiva (RANP)?
Atrofia transitória dos cornetos nasais, deve ocorrer infecção acentuada durante a primeira semana de vida do leitão e a bactéria adere aos cílios produzindo toxinas e lesões
O que caracteriza a rinotraqueíte atrófica progressiva (RAP)?
Inflamação e atrofia dos cornetos nasais, possibilidade de levar a deformidade facial
Epidemiologia da Rinite Atrófica dos Suínos
A transmissão é por meio do contato direto entre os porcos, sendo que a porca pode infectar os leitões
Qual a patogenia da rinite atrófica dos suínos?
A bactéria Bordetella bronchiseptica coloniza a cavidade nasal induzindo a ciliostase e passam a produzir toxinas, que reduzem a resistência da mucosa nasal e permite que haja a colonização por P. multocida, que não se aderem e ficam no muco e nas amígdalas, onde produzem citotoxinas osteoblásticas. Essas citotoxinas levam a reabsorção osteoclástica nos ossos nasais. Além disso, a citotoxina da P. multocida pode ser absorvida e provocar lesões hepáticas e renais.
Quais os sinais clínicos que podem ocorrer na rinite atrófica dos suínos?
Espirros, secreção nasal, ruídos de estenose, focinho encurvado, erosão e destruição dos cornetos, arqueamento do septo nasal e obstrução do ducto lacrimal
O que é o garrotilho?
É uma doença agudas dos equinos carcaterizada pela inflamação do trato respiratório superior e abcedação dos linfonodos adjacentes.
Qual o agente etiológico do garrotilho?
Streptococcus equi
Epidemiologia do garrotilho
A doença ocorre mais comumente em equinos entre 1 e 5 anos. A fonte de infecção é corrimento nasal de animais infectados que acabam contaminando o pasto, água e alimento. Além disso, éguas podem adquirir a infecção por meio do potro em aleitamento, levando a mamite purulenta. Porém, a via primordial de infecção é a aérea, seguida pela via oral. O Streptococcus equi é muito resistente ao ambiente e pode fazer com que os estábulos permaneçam infectados por meses.
Qual a patogenia do garrotilho?
A bactéria Streptococcus equi se prende as células nas criptas das tonsilas e nódulos linfóides adjacentes. Assim, será drenada para os linfonodos regionais. O conjunto composto pelo ácido hialurônico da cápsula, a proteína antifagocítica M e as toxinas leucocidas liberadas pela bactéria fazem com que os polimorfonucleares possuam dificuldade em fagocitar e matar esse agente.
Sinais Clínicos do Garrotilho
Anorexia, febre, corrimento nasal seroso ou purulento, faringite e laringite graves, tosse fraca e constante, cabeça estendida para aliviar a dor de garganta
Lesões macroscópicas
Supuração extensa nos órgão internos, prinicpalmente fígado, baço, pulmões, pleura, grandes vasos e peritônio
Possíveis sequelas do garrotilho
Broncopneumonia aspirativa por exsudato, hemiplegia laringeal, paralisia facial, púrpura hemorrágica, empiema gutural, ruptura dos abcessos nos linfonodos levando a celulite
Agente etiológico do Mormo
Pseudomonas mallei
Epidemiologia do Mormo
Doença infecciosa de equídeos que pode ser transmitida aos carnívoros pelo consumo de carne contaminada, de modo em que humanos também estão susceptíveis sendo uma zoonose. O equídeos se contaminam por meio de água e alimentos contaminados, assim as portas de entrada são orofaringe e intestino.
Patogenia do Mormo
A bactéria penetra a mucosa e se dissemina pelos vasos linfáticos até os linfonodos regionais, que posteriormente pela via hematógena irá até os órgãos internos, principalmente os pulmões.
Lesões macroscópicas do Mormo
Nódulos piogranulomatosos na mucosa da cavidade nasal que se rompidos formam cicatrizes fibrosas; nódulos multifocais de 2-10mm, cinzentos e firmes nos pulmões; farcino equino.
Quais as rinites parasitárias mais comuns?
As causadas por Oestrus ovis em ovinos e por Linguatula serrata em caninos
Agente etiológico da criptococose em cães e gatos
Cryptococcus neoformans
Patogenia da criptococose
A infecção se dá pela via aerógena pela aspiração dos esporos do fungo, causando uma rinite granulomatosa. Após a infecção, o fungo pode se difundir para outros tecidos pela circulação sanguínea ou linfática.
Lesões macro Criptococose
Nódulos polipóides ou massas gelatinosas
Qual a causa mais comum de barulhos respiratórios anormais (ronqueira) em cavalos?
Hemiplegia da laringe dos equinos, que pode ser uni ou bilateral
Edema de laringe
Suinos: doença do edema dos suínos
Bovinos: pneumonia intersticial e reações alérgicas
Agente etiológico Laringite Necrótica/Necrobacilose laríngea
Fusobacterium necrophorum
Lesões macro na necrobaciolse laríngea
ulcerações com exsudato fibrinonecrótico bem demarcado, seco, amarelo-acinzentado e com crosta espessa, cicatrizes na laringe, lesões em língua, bochecham palato e faringe.
Quais os possíveis agentes etiológicos quando se tem guterocistite (empiema) em equinos?
Streptococcus equi e Aspergillus sp.
Colapso ou estenose de traqueia
Achatamento dorsoventral da traqueia com dilatação/frouxidão concominante da membrana traqueal dorsal e alterações degenerativas nos anéis cartilaginosos, de modo que a traqueia passe a ter um formato em C
Agente etiológico da Rinotraqueíte Viral Felina
Herpesvirus felino tipo 1 (FHV-1)
Curso clínico da rinotraqueíte viral felina
febre, rinite acentuada, salivação, respiração oral, tosse, descarga nasal, conjuntivite seca ou mucopurulenta. A maioria dos gatos se recuperam entre 7-14 dias, mas a mortalidade pode ser alta em gatos jovens ou debilitados.
Diagnóstico diferencial da rinotraqueíte viral felina
Calicivírus felinos (FCV)