Sistema Reprodutor Feminino e Masculino Flashcards

1
Q

Principais pontos sobre torção uterina

A

-Comum em bovinos
-Ocorre em utero gravido
-Comum no terço final
-Pode estar associada a hidrometra ou piometra
-Torção 180º provavelmente ocorrerá distocia
-Impedidimento do retorno venoso pode levar a congestão e edema da parede uterina, edema da placenta e morte fetal

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2
Q

Hernia

A

Comum em cadelas, pois apresentam canal inguinal mais amplo que as fêmeas de outras espécies. O corno uterino pode insinuar-se através do canal inguinal quando está aumentado de volume e pesado.

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3
Q

Prolapso uterino

A

-Comum em ruminantes
-Associado a distocia com tração forçada do feto, hipocalcemia, retenção placentária e desnutrição
-Geralmente é o corno que gestou que sofre prolapso
-Em ovelhas pode ter relação com hiperestrogenismo
-Em cadelas pode estar associado a pólipos uterinos

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4
Q

Metrite

A

Inflamação de todas as camadas da parede uterina

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5
Q

Endometrite

A

Inflamação somente do endométrio

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6
Q

Miometrite

A

Inflamação apenas do miométrio

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7
Q

Perimetrite

A

Atinge a serosa uterina

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8
Q

Parametrite

A

Atinge ligamento suspensório

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9
Q

Endometrite pós-coital

A

-Comum em vacas
-Campylobacter fetus ou Tritichomonas foetus
-Infectadas na montas natural
-Retorno ao cio e intervalo entre partos longos
-Muco viscoso com pus

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10
Q

Metrite pós-parto

A

Relacionada a retenção de placenta, abortos, partos gemelares e distocia

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11
Q

Sinais clínicos metrite pós-parto

A

Fluido fétido amaerelo-avermelhado a acastanhado, febre, apatia, anorexia e baixa produção de leite

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12
Q

Lesões macroscópicas metrite pós-parto

A

Parede uterina friável, edematosa, com erosões e hemorragias na mucosa, serosa avermelhada

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13
Q

Piometra na cadela e na gata

A

Inflamação sobreposta a hiperplasia endometrial cistica
Ocorre mais em cadelas velhas e nas que nunca pariram
Desenvolve-se após o estro enquanto há presença de corpo lúteo e altos níveis de P4

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14
Q

Causas da piometra

A

A disfunção hormonal é predisponente e perpetuante. Pode ser causada por sensibilidade anormal do tecido com hiperplasia endometrial cística.

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15
Q

O que causa a disfunção hormonal?

A

A disfunção hormonal está principalmente relacionada com o uso de anticoncepcionais a base de P4

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16
Q

Sinais clínicos piometra

A

Apatia, anorexia, vômitos, poliúria, polidpsia, descarga vagina quando a cervix está aberta;
Lesões renais e manifestações clínicas relacionadas são comuns

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17
Q

Lesões mecroscópicas na piometra

A

útero aumentado de volume, com hiperplasia cística do endométrio e exsudato abundante, parede uterina pode estar friavel com perfuração ou ruptura

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18
Q

Piometra por E. coli e Proteus sp.

A

Exsudato viscoso, espesso, castanho-avermelhado, fétido e opaco

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19
Q

Piometra por Streptococcus sp. e Staphylococcus sp.

A

Exsudato amarelo esverdeado

20
Q

Piometra na vaca

A

-Tritichomonas foetus ou Arcanobacterium pyogenes
-Pós-parto
-Associada a atividade do corpo lúteo tendo sua persistencia levando a sitense e liberação de PGF2a pelo endométrio lesado
-Sucede de endometrite, distocia, retenção de placenta, coito com infecção venérea, aborto, inseminação com contaminação

21
Q

Piometra na égua

A

-Após parto distócico ou cobertura
-Streptococcus zooepidemicus
-Continua ciclando e a cervix permanece aberta
-Elimina grande quantidade de pus durante o estro

22
Q

Mumificação

A

-Ausencia de infecção bacteriana
-Cervix fechada
-Os fluidos são reabsorvidos e as membranas aderem ao feto dessecado
-Feto fica acastranhado com aspecto de couro e a superfície recoberta por muco pegajoso
-Pode ou não ser eliminado com o tempo

23
Q

Maceração

A

-Depende da presença de microrganismos no interior do utero
-Pode ocorrer endometrite ou piometra dependendo se a cervix estiver aberta ou fechada
-Presença de enfisema leva a toxemia e morte
-Ossos fetais resistem a maceração e ficam livre podendo causar perfuração uterina

24
Q

Brucelose

A

-Brucella spp
-Gram negativas
-Produzem infecções crônicas com bacteremia persistente ou recorrente e manifesta por abortos

25
Q

Agente etiológico brucelose bovina

A

-Brucella abortus
-Fetos abortados
-Placenta contaminada
-Descargas uterinas contaminadas

26
Q

Epidemiologia brucelose bovina

A

-A rota de infecção normalmente é trato digestório, mas pode ocorrer através da vagina, conjutiva e pele
-A infecção estabelece em bovinos sexualmente maduros, principalmente, fêmeas e tende persistir por tempo indefinido

27
Q

Patogenia brucelose bovina

A

Atinge os linfonodos regionais em relação a porta de entrada induzindo linfadenite aguda, que irá se disseminar por via hematógena e causar bacteremia. A bacteréria tem persistência em tecidos linfóides (baço e linfonodos mamários), glândulas mamárias e em útero gravido (altos níveis de eritritol que é usado como substrato) durante a bacteremia.
-Excretam o patógeno no colostro
-Machos a brucela instala nos testículos e glandulas sexuais acessórias

28
Q

Sintoma clínico da brucelose bovina

A

-Aborto durante o 7-8º mês de gestação

29
Q

Lesões macroscópicas

A

-Pequena quantidade de exsudato entre endométrio e córion na área intercotiledonárias da placenta com pouco odor, aspecto amarelo opaco, viscoso, contendo detritos floculentos cinza-amarelados;
-Area intercotiledonária afetada espessa, superfícia com aspecto de couro cinza-amarelado, superfície mucosa coberta por exsudato, coágulos e restos epiteliais
-Membrana fetal e o cordão umbilical edemaciados
-Placenta com cotiledones necróticos

30
Q

Controle da brucelose

A

-Vacinação de bezerras de 3 a 8 meses de idades
-Vacina B19 em animais mais velhos faz com que os mesmos tenham títulos para Brucella por muito tempo dificultanto o diagnóstico de infecções naturais
-Vacina RB51 pode ser utilizada em bezerras e fêmeas que não tomaram a vacina no período indicado
-Vacinação de gestantes leva ao aborto
-Vacinação de machos ocasiona orquite

31
Q

Diagnóstico brucelose

A

Teste de antígeno acidificado tamponas (Rosa Bengala) como teste de triagem, de modo que os animais positivos podem ser confirmados pelo Teste da redução do mercaptoetanol

32
Q

Agente etiológico da leptospirose em bovinos

A

Leptospira hardjo

33
Q

Lepstospirose em bovinos

A

-Abortos no terço final da gestação, natimortos ou nascimento de bezerros fracos
-Há casos de infertilidade em bovinos
-O agente persiste nos rins e no trato genital de modo que os bovinos infectados são as fontes mais importante do agente (ao contrário da canina e humana que é o rato)

34
Q

Herpesvirus bovino
BHV-1 e BHV-2

A

-Aborto
-Vulvovaginite pustular infecciosa
-Balanopostite
-Doença sistemica do recém nascido
-Ambas as formas do BHV-1 podem causar aborto e doença fetal

35
Q

Patogenia do aborto por herpesvirus bovino

A

O vírus penetra na muscosa do trato genital ou respiratório, multiplica e é carreado por leucócitos pelo organismo. Na fêmea prenha o vírus chega ao útero e causa morte fetal por detruição tecidual no feto e na placenta.
O aborto acontece entre 3-6 semanas após a infecção

36
Q

TVT

A

-Ocorre apenas em cães
-Neoplasia contagiosa transmitida por implantação de células, principlamente através do coito
-Ocorre na genitália externa, mas pode ter apresentação cutânea, ocular e/ou intranasal
-Pode ocorrer metastase para linfonodos regionais, baço, fígado e encéfalo
-Pode ter regressão espontânea do tumor em menos de 6 meses

37
Q

Agente etiológico da balanopostite em touros

A

-Herpervirus bovino tipo 1.2

38
Q

Balanopostite em touros

A

-Infecção mais frequente é por contato com vacas infectadas
-Caracteriza-se por secreção prepucial purulenta

39
Q

Sintomatologia balanopostite em touros

A

Aguda: numerosas pequenas vesículas branco-acinzentadas e opacas no pênis, prepúcio e glande 3-3 dias após a infecção
Casos graves: edema do penis e prepúcio, ulcerações
Cicatrização inicia 6-8 dias após e em casos não complicados ocorre resolução

40
Q

Fimose

A

Orifício prepucial demasiadamente pequeno, que impossibilita a retração do prepúcio

41
Q

Parafimose

A

Quando prepúcio fimótico é forçado por sobre a glande e produz contrição acentuada, acompanhada por edema impedindo a volta do prepúcio ao normal

42
Q

Balanite

A

inflamação da glande peniana

43
Q

Postite

A

inflamação do prepúcio

44
Q

Hiperplasia de próstata

A

-Comum em cães 4-5 anos, sendo que o grau e incidencia aumento com o avançar da idade
-Aumento da prostáta pode estar associado a constipação devido a pressão sobre o reto
-A hiperplasia causa compressão sobre a uretra prostática levando a interferencia da micção
-Possivelmente a pressão gerada pelo aumento da glândula sobre o fluxo sacral parassimpático leve a paresia da bexiga
-Não ocorre em machos castrados
-Castração é medida terapeutica

45
Q

Achados de necrópsia em hiperplasia prostática

A

Aumento de tamanho em relação ao normal, superficia irregularmente nodular, cistos e dilatações venosas e linfáticas sobre a capsula, porção glandular esponjosa com cistos contendo fluido leitoso.