Síntese Proteica Flashcards
1
Q
Aminoglicosídeos
A
- estreptomicina, tobramicina, gentamicina, amicacina.
- inserem aminoácidos incorretos, criando proteínas falsas e disfuncionais.
- atuam isoladamente em gram-negativos e em combinação com outro antibiótico em gram-positivos.
- nao atuam em Enterococcus nem anaerobios (precisam de O2 para serem transportados para dentro da bactéria)
- sinergia com beta-lactâmicos/glicopeptidos
- usos clínicos: infeções por Enterobacteriaceae, endocardite, tuberculose, tularémia e peste.
- administrados por via IV
- bactericidas concentração-dependentes
- resistencias que se podem criar a estes farmacos: inativaçã química, inibição da sua entrada nas bacterias, por alteração das porinas, mutação do alvo do fármaco (subunidade 30s dos ribossomas)
2
Q
Tetraciclinas
A
- liga-se ao complexo tRNA-aa e inibe a sua ligação ao local A da subunidade 30s dos ribossomas.
- têm um espectro muito alargado, incluindo infeções pouco comuns.
- são seletivos para as bactérias (não atuando em células do hospedeiro) porque se acumula no seu interior, devido ao elevado numero de transportadores ativos que existem nas bactérias.
- são todasadministradas por via oral, menos a rolitetraciclina, que é administrado por via IV.
- há interferência com os alimentos —> têm de ser tomadas em jejum.
- elevada excreção urinária e biliar.
- bacteriostáticos
- resistências que se criam a estes fármacos: geração de bombas de efluxo, inativaçao química dos farmacos, síntese, pela bacteria, de proteinas que interferem dom a ligação do fármaco ao complexo tRNA-aa.
3
Q
Glicilciclinas
A
- tigeciclina
- atuam na síntese proteica
- liga- se ao complexo tRNA-aa e inibe a ligação deste ao local A da subunidade 30s do ribossoma bacteriano - espectro muito alargado
- só se usam como ultimo recurso, pois têm uma elevada mortalidade
- usados em PAC, infeções cutâneas e infeções intrabdominais graves
4
Q
Macrólidos e cetólidos
A
- eritromicina, azitromicina, claritromicina.
- impedem a fase de “elongamento, através do bloqueio do “túnel de saída” da proteína. (atua na subunidade 50s do ribossoma)
- atua em gram-positivos e em agentes de pneumonia atípica.
- alguns usos clínicos: PAC, erradicação de H.Pylori, alternativa em caso de alergia aos beta-lactâmicos.
- bacteriostaticos
- resistências que se formam a estes fármacos: produção de esterases e fosfodiesterases (pelas Enterobacteriaceae), que inibem os macrólidos, mutação do local ativo do ribossoma, efluxo ativo.
5
Q
Cloranfenicol
A
- bloqueia a transpeptidação e impede que se forme a cadeia polipeptídica.
- atua na subunidade 50s do ribossoma. - bacteriostático
- resistências a estes fármacos: seleção de bactérias que tenham baixa permeabilidade para este fármaco; certas bacterias produzem acetiltransferases inativadoras contra este fármaco.
- toxicidade: este fármaco inibe a síntese proteica mitocondrial do hospedeiro —> levando ap síndrome do bebé azul —> incapacidade metabólica do bebé para eliminar este fármaco.
6
Q
Lincosamidas
A
- clindamicina
- bloqueia a transleptidação, impedindo que se forme uma cadeia polipeptídica. Atua ao nível da subunidade 50s do ribossoma.
- usado especialmente contra infeções ginecológicas e intra-abdominais graves, por bacterioides fragilis e anaróbios intestinais.
- toxicidade: colite pseudomembranosa.
7
Q
Estreptograminas
A
- quinopristina (Estreptograminas B) e dalfopristina (Estreptogramina A).
- impedem que o péptido construído saia do ribossoma.
- atua contra: Enterococcus faecium, Streptococcus pyogenes resistentes à vancomicina.
- não atua em: Enterococcus faecalis.
8
Q
Oxazolidinonas e oxazolidonas
A
- atuam na síntese proteica.
- alteram a ligação do tRNA ao ribossoma.
- não atuam nas gram-negativas