Síndromes respiratórias Flashcards

1
Q

Qual o quadro clínico da epiglotite aguda?

A
  • Agudo e fulminante
  • Febre alta e toxemia
  • Dor de garganta, disfagia e sialorreia
  • Estridor: achado tardio
  • Posição em tripé: alinhar os eixos aéreos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Como se caracteriza um quadro grave de sinusite bacteriana aguda?

A
  • > ou = 3 dias de febre >ou= 39º
  • Secreção purulenta
  • Quadro “que piora” - padrão bifásico => começa a melhorar e depois piora (super-infecção bacteriana)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O que ocorre na otite média com efusão (otite média serosa)?

A
  • Efusão SEM infecção aguda: Há a presença de líquido que a tuba auditiva não consegue drenar. Em geral, será drenado em 3 meses
  • Evolução favorável: em até 3 meses
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais as principais bactérias responsáveis pela sinusite bacteriana aguda?

A
  • S. pneumoniae
  • H. influenzae não tipável
  • Moraxela catarrhalis
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual o tratamento da otite média aguda?

A
  • Analgésicos/antipiréticos +

* Antibiótico OU observação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual o quadro clínico da laringotraqueíte viral?

A
  • Pródromos catarrais
  • Febre baixa
  • Tosse metálica (CRUPE)
  • Estridor
  • Rouquidão
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Como que se trata PFAPA?

A
  • Cortocoide
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual o tratamento da epiglotite aguda?

A
  • Conduta imediata: garantir a via aérea

* Antibioticoterapia; bom prognóstico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Qual o quadro clínico e o agente etiológico da traqueíte bacteriana?

A
  • Agente etiológico: S. aureus
  • Quadro clínico:
    • Febre alta/piora clínica
    • Resposta parcial ou ausente à adrenalina
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual o quadro clínico da otite média aguda?

A
  • Dor (abscesso na orelha média)
  • Irritabilidade; choro intenso
  • Otorreia: secreção purulenta no conduto auditivo externo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Qual a etiologia da laringotraqueíte viral?

A
  • Vírus parainfluenza (75%) - o vírus que não para de descer
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais os diagnósticos diferenciais da laringotraqueíte viral?

A
  • Laringite estridulosa

* Traqueíte bacteriana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O que indica a presença da taquipneia?

A
  • Doença das vias aéreas inferiores
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual o tratamento da larongotraqueíte viral?

A
  • COM estridor em repouso:
    • Adrenalina (nebulização): 0,5 ml/Kg; máximo de 5 ml sem diluir
    • Corticoide
  • SEM estridor em repouso:
    • Corticoide: evita evolução para quadro pior
    • 01 dose de dexametasona já resolve
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quais os diagnósticos diferenciais de celulite orbitária?

A
  • Rinite alérgica: prurido; espirros; palidez de mucosa nasal; eosinófilos
  • Sífilis: primeiros 3 meses; obstrução intensa (erosão da mucosa nasal); secreção sanguinolenta
  • Corpo estranho nasal: rinorreia fétida; sanguinolenta; UNILATERAL
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais são as infecções das vias aéreas superiores (IVAS)?

A
  • Catarro:
    • Resfriado comum
    • Complicações do resfriado (OMA; sinusite)
  • Dor de garganta:
    • Faringite aguda
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais as patologias cursam com estridor e frequência respiratória variável?

A
  • Abscessos profundos do pescoço
  • Epiglotite aguda
  • Laringotraqueíte aguda
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Defina sinusite bacteriana aguda

A
  • Infecção bacteriana dos seios paranasais

* OBS.: <5 ANOS => SÓ TEM OS SEIOS MAXILARES E ETMOIDAIS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais as complicações supurativas da faringite bacteriana?

A
  • Abscesso peritonsilar

* Abscesso retrofaríngeo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual exame complementar feito na laringotraqueíte viral?

A
  • Radiografia simples: estreitamento da via aérea na região infraglótica (sinal da torre ou da ponta do lápis)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Como descobrir o sítio anatômico da infecção respiratória agu do grupo A da?

A
  • Sem taquipneia e sem estridor: infecção das vias aéreas superiores
  • Com estridor (FR variável): doenças periglóticas
  • Com taquipneia e sem estridor: pneumonia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Qual o tratamento do abscesso peritonsilar?

A
  • Internação (?)
  • Antibiótico (Streptococo do grupo A + anaeróbios + Staphylococos aureus): Amoxicilina/Clavulanato; Clindamicina
  • Aspiração por agulha; incisão e drenagem
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Qual o agente etiológico da faringite bacteriana?

A
  • Streptococos beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Qual o quadro clínico da adenovirose?

A
  • Febre faringoconjuntival: febre + conjuntivite
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Qual o quadro clínico do resfriado comum?

A
  • Coriza: torna-se mucopurulenta
  • Obstrução nasal: roncos na ausculta pulmonar (secreção nas grandes vias aéreas). Manobra: tossir
  • Tosse: noturna (gotejamento pós-nasal)
  • Febre
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Qual o quadro clínico da laringite estridulosa?

A
  • Despertar súbito sem pródromos
  • CRUPE espasmódico
  • Melhoram espontaneamente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Como é a transmissão do resfriado comum?

A
  • Contato direto
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

O que fazer para aliviar a tosse noturna no resfriado comum?

A
  • Ingestão de 1 colher (5-10 ml) de mel antes de dormir

* NÃO UTILIZAR EM MENORES DE 1 ANO, POIS HÁ ASSOCIAÇÃO COM BOTULISMO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

O que NÃO se pode utilizar na população pediátrica com resfriado comum?

A
  • Antitussígenos
  • Descongestionantes
  • Mucolíticos (principalmente abaixo dos 6 anos)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Qual o tratamento para faringite bacteriana?

A
  • Penicilina benzatina 1 dose IM

* Amoxicilina, VO, por 10 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Como tratar a sinusite bacteriana aguda?

A
  • Individualizar a duração do tratamento com antibiótico

* Manter antibiótico por 7 dias após a melhora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Defina resfriado comum

A
  • Infecção viral da mucosa nasal e mucosa dos seios paranasais
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Qual o quadro clínico da sinusite bacteriana aguda?

A
  • Quadro arrastado
  • Sintomas > ou = 10 dias
  • Tosse diurna
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Qual vírus responsável pelo resfriado comum?

A
  • Rinovírus (mais de 100 sorotipos diferentes) - imunidade sorotipo específica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Por que não se pode usar ácido acetilsalicílico como antipirético?

A
  • Aumenta o risco de Síndrome de Reye (degeneração hepática com encefalopatia)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Qual a complicação da otite média aguda?

A
  • Mastoidite aguda
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Como proceder diante de uma mastoidite aguda?

A
  • Internação + antibiótico parenteral
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Qual complicação da sinusite bacteriana aguda?

A
  • Celulite orbitária: sinusite bacteriana aguda do seio etmoidal
39
Q

Onde tratar a celulite orbitária?

A
  • SEMPRE hospitalizar: risco de perder a visão

* OBS.: NÃO CONFUNDIR COM CELULITE PERIORBITÁRIA. ESSA É UMA DOENÇA PRÉ-SEPTAL

40
Q

Quais os valores de taquipneia em pediatria?

A
  • Até 2 meses: > ou = 60 irpm (60 dias = 60 irpm)
  • 2-12 meses: > ou = 50 irpm
  • 1 a 5 anos: > ou = 40 irpm
41
Q

Qual o diagnóstico diferencial de bronquilite viral aguda?

A
  • ASMA
42
Q

Qual o tratamento do resfriado comum?

A
  • Lavagem nasal: soro fisiológico
  • Aumento da ingestão de líquido (secreções mais fluidas)
  • Antipiréticos, se febre
43
Q

Qual o quadro clínico da pneumonia afebril do lactente?

A
  • Conjuntivite no recém- nascido
  • Pneumonia: colonizou a nasofaringe
    • Desenvolve com 1-3 meses de vida; insidioso
    • Tosse + taquipneia
    • Afebril
    • Hemograma: eosinofilia
44
Q

Qual o tratamento ambulatorial da pneumonia bacteriana típica em pediatria?

A
  • Amoxicilina por 7 a 10 dias
  • Agendar reavaliação em 48 horas
  • Melhora clínica = normalização da frequência respiratória
45
Q

Qual o tratamento hospitalar da pneumonia bacteriana típica em pediatria?

A
  • Penicilina cristalina

* Oxacilina + ceftriaxona: pneumonia MUITO grave (UTI, dependente de oxigênio…)

46
Q

Qual a complicação é uma causa de falha terapêutica no tratamento de pneumonia bacteriana típica em pediatria?

A
  • Derrame pleural
    • Transudato: líquido não inflamatório
    • Exsudato: líquido inflamatório (sem bactéria) ou empiema (com bactéria)
47
Q

Defina lactente sibilante transitório precoce

A
  • Sibilos nos 2 primeiros anos de vida e parou depois: apresentou várias infecções virais ao longo do tempo
48
Q

Defina lactente sibilante persistente

A
  • Sibilos nos primeiros 2 anos de vida e continuou: ASMA
49
Q

Quais são os exames complementares para bronquiolite viral aguda?

A
  • Antígenos virais

* Radiografia de tórax: hiperinsuflação

50
Q

Como é feito o diagnóstico da bronquiolite viral aguda?

A
  • Diagnóstico clínico
51
Q

Defina sibilante de início tardio

A
  • Não sibilou com menos de 2 anos de vida, mas aos 6 anos sibilou: ASMA
52
Q

Quando pensar em bronquiolite viral aguda?

A
  • Crianças < 2 anos

* Com sibilos

53
Q

Quais os sinais de gravidade da pneumonia bacteriana?

A
  • Tiragem subcostal (sustentada e mantida)
  • BAN (batimento de asa nasal)
  • Gemência
  • Cianose/ SpO2 < 92%
54
Q

Como o timo é visto em uma radiografia de tórax?

A
  • Sinal da vela do barco
55
Q

O que pode sugerir uma consolidação e aerobroncograma em uma radiografia de tórax?

A
  • Pneumonia bacteriana
56
Q

Quais os critérios de risco para o desenvolvimento de ASMA?

A
  • Episódios recorrentes
  • História familiar positiva
  • Sensibilização a alérgenos
  • Eczema atópico (rinite alérgica?)
  • Eosinofilia (> ou = 4%)
57
Q

Qual o tratamento da bronquiolite viral aguda?

A
  • Hospitalar: < 12 semanas; prematuros (< 32 semanas); gravidade
  • Oxigenoterapia: se SatO2 < 90-92%
  • Nutrição/hidratação: HV com solução isotônica
  • Nebulização com salina hipertônica (reduz o tempo de internação)
58
Q

Como prevenir a bronquiolite viral aguda?

A
  • Lavagem das mãos
  • Palivizumabe (anticorpo contra VSR)
    • < 1 ano: prematuro < 29 semanas
    • < 2 anos: cardiopatia congênita grave ou doença pulmonar da prematuridade (5 doses no 1º ano e 5 doses no 2º ano)
  • SBP => Também para < 6 meses: prematuro entre 29 e < 32 semanas
59
Q

Qual a etiologia da bronquiolite viral aguda?

A
  • Vírus sincicial respiratório (VSR)
60
Q

Qual o quadro clínico da coqueluche?

A
  • Fase catarral
  • Fase paroxística: acessos de tosse; guincho
  • Fase de convalescença
  • < 3 meses: tosse + APNEIA + cianose (às vezes convulsiona)
  • Leucocitose com LINFOCITOSE
61
Q

O que não fazer no tratamento da bronquiolite viral aguda?

A
  • Beta2-agonista
  • Corticoides
  • Fisioterapia respiratória (não encurta o tempo de internação)
62
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial da pneumonia atípica em pediatria?

A
  • Coqueluche
63
Q

Qual o agente etiológico da coqueluche?

A
  • Bordetella pertussis
64
Q

Como é a evolução de uma pneumonia atípica em pediatria?

A
  • Insidioso
  • Manifestações extrapulmonares
  • Sem melhora com penicilina
  • 2 situações:
    • Pneumonia atípica (Mycoplasma)
    • Pneumonia afebril do lactente
65
Q

Qual o agente etiológico da pneumonia atípica?

A
  • Mycoplasma pneumoniae > 5 anos
66
Q

Como caracterizar um empiema?

A
  • Purulento
  • pH < 7,2
  • Glicose < 40 mg/dl
  • Bactérias
67
Q

Qual o tratamento da pneumonia atípica na população pediátrica?

A
  • Macrolídeo
68
Q

Qual o principal agente da pneumonia afebril do lactente?

A
  • Chlamydia trachomatis

- Parto vaginal

69
Q

Qual o quadro clínico da bronquiolite viral aguda?

A
  • < 2 anos
  • Pródromos catarrais
  • Febre e tosse
  • TAQUIPNEIA
  • SIBILOS: redução do calibre bronquiolar intraluminal
70
Q

Quando pensar em S. aureus em caso de pneumonia bacteriana típica em pacientes com 1-2 meses?

A
  • Pneumonia grave
  • Complicações: DERRAME; PNEUMATOCELES (cavidades pulmonares com paredes muito finas)
  • Porta de entrada: cutânea
71
Q

Quais as indicações de hospitalização em quadro de pneumonia bacteriana em pediatria?

A
  • Idade < 2 meses
  • Comprometimento respiratório grave
  • Sinais gerais de perigo (vomita o que ingeriu; não aceita líquidos)
  • Doença de base: risco de descompensar
  • Complicações (radiológicas): derrame pleural; abscesso pulmonar…
72
Q

Quais os principais agentes de pneumonia bacteriana típica em pacientes 1-2 meses?

A
  • S. pneumoniae (mais comum das pneumonias bacteriana típicas)
  • S. aureus
73
Q

Como se trata a otite média aguda?

A
  • 1ª escolha: Amoxicilina
  • Falha terapêutica: Amoxicilina + clavulanato (Hemófilo e Moraxela têm beta-lactamase)
  • Situação especial: otite + conjuntivite (Hemófilo = EYEmófilo) => Amoxicilina + clavulanato
  • Geral: 10 dias
74
Q

O que a presença de estridor indica? (Mais importante do que a taquipneia)

A
  • Obstrução das vias de condução extrapleurais

* Principalmente a laringe

75
Q

Qual o quadro clínico da celulite orbitária?

A
  • Doença pós-septal
  • Inflamação da pálpebra
  • Proptose (globo ocular projetado)
  • Dor à movimentação ocular
  • Edema na conjuntiva
76
Q

Como são as lesões da herpangina e qual o agente etiológico?

A
  • Úlcera em região posterior da cavidade oral

* Agente etiológico: Coxsakie A: não tem alteração cutânea

77
Q

Como diagnosticar a otite média aguda?

A
  • Otoscopia com membrana timpânica:
    • Hiperemiada
    • Opaca
    • ABAULADA: MAIOR ESPECIFICIDADE
    • Otorreia
78
Q

Qual o quadro clínico do abscesso retrofaríngeo?

A
  • IVAS recente: qualquer !!!
  • Febre alta e dor de garganta
  • Disfagia e sialorreia
  • Dor à mobilização do pescoço
  • Estridor (raro)
79
Q

Qual o quadro clínico da PFAPA?

A
  • Episódios de faringites recorrentes e autolimitados (8/12 x/ano, durando 1 semana)
  • Febre Periódica; estomatite Aftosa; Faringite; Adenite
  • NA PROVA: QUADROS RECORRENTES + AFTAS + CULTURA NEGATIVA DE OROFARINGE
80
Q

Qual o quadro clínico de abscesso peritonsilar?

A
  • Amigdalite
  • Disfagia/sialorreia
  • Trismo (espasmo do pterigoide - não consegue abrir a boca)
  • Desvio da úvula
81
Q

Quais os diagnósticos diferenciais com faringite bacteriana?

A
  • Herpangina
  • Adenovirose
  • Mononucleose
  • PFAPA
82
Q

Qual o quadro clínico da faringite bacteriana?

A
  • 5-15 anos: abaixo dos 5 anos não é comum. Abaixo dos 3 anos é inexistente. Os receptores para adesão da bactéria não estão desenvolvidos.
  • Febre alta; dor de garganta
  • Exsudato amigdaliano
  • Petéquias no palato
  • Adenomegalia cervical
  • NÃO TEM CORIZA OU TOSSE
83
Q

Como se caracteriza a mastoidite aguda?

A
  • Periostite (infecção além da mucosa): hiperemia + edema de região retroauricular
  • Edema retroauricular: desaparecimento do sulco retroauricular; deslocamento do pavilhão auditivo
84
Q

Quando utilizar antibiótico na otite média aguda?

A
  • < 6 meses
  • Qualquer idade com:
    • Otorreia pela OMA
    • Doença grave: dor moderada a grave; febre > ou = 39º; dor > 48 horas
  • 6 meses a 2 anos: OMA BILATERAL
  • Demais casos: possível observar
85
Q

Qual a etiologia da epiglotite aguda?

A
  • Haemophilus influenzae B: principal
  • S. pneumoniae
  • S. pyogenes
  • S. aureus
86
Q

Qual o tratamento de escolha para coqueluche?

A
  • Azitromicina
87
Q

Qual o quadro clínico da pneumonia bacteriana?

A
  • Pródromos catarrais
  • Febre alta e tosse
  • TAQUIPNEIA
  • Sinais de gravidade
88
Q

Qual o tratamento da pneumonia bacteriana em menores de 2 meses?

A
  • Ampicilina + aminoglicosídeo
89
Q

Quando a radiografia de tórax é solicitada em caso de pneumonia bacteriana?

A
  • NÃO é obrigatória
  • Indicada nas hospitalizações
  • Radiografia normal não afasta o diagnóstico
90
Q

Quais os principais agentes da pneumonia bacteriana em menores de 2 meses?

A
  • S. agalactiae (grupo B)

* Gram negativos entéricos

91
Q

Qual o quadro clínico da pneumonia atípica em pediatria?

A
  • Início gradual
  • Cefaleia; odinofagia; ROUQUIDÃO
  • Tosse + taquipneia
  • Crioaglutininas em títulos elevados (anticorpos que se aglutinam no frio)
92
Q

Qual o tratamento da pneumonia afebril do lactente?

A
  • Macrolídeos
93
Q

O que fazer em caso de falha terapêutica no tratamento da pneumonia bacteriana típica após 48-72 horas?

A
  • Radiografia:

Derrame (?)–sim–> Toracocentese–> Empiema–sim–> Drenagem e manter o tratamento

94
Q

Como é feito o diagnóstico complementar da faringite bacteriana?

A
  • Teste rápido positivo: tratamento
  • Teste rápido negativo: cultura
    • Cultura positiva: tratamento
    • Cultura negativa: acompanhamento
  • OBS.: Mesmo começando, tratar até 9 dias. O tratamento é eficaz para febre reumática.