Síndrome Colestática Flashcards

1
Q

Na vigência do paciente colestático, qual o primeiro exame realizado

A

USG Abdominal

localiza GROSSEIRAMENTE o sítio da obstrução (pouco definidor)

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2
Q

Quais as doenças calculosas biliares?

A

1 - Colelitíase
2 - Colecistite
3 - Coledocolitíase
4 - Colangite aguda
5 - Pancreatite biliar
6 - Síndrome de Mirizzi

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3
Q

Qual a colelitíase mais comum?

A

1 - Colesterol (radiotransparente)

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4
Q

A maioria dos pacientes com colelitíase são sintomáticos

A

Falso. Apenas 10-15% apresentam sintomas.

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5
Q

Quadro clínico da colelitíase

A

Dor em cólica (duram aprox 6h), geralmente associada à libação alimentar gordurosa

Podem aparecer outros sintomas constitucionais pouco intensos e não faz icterícia a não ser que faça Mirizzi

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6
Q

Padrão da imagem da colelitíase

A

Presença de imagem hiperecogênica em vesícula, geralmente móvel, com sombra acústica posterior

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6
Q

Padrão da imagem da colelitíase

A

Presença de imagem hiperecogênica em vesícula, geralmente móvel, com sombra acústica posterior

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7
Q

Indicações de colecistectomia no paciente assintomático

A

Vesícula em porcelana
Cálculo + pólipo
Cálculo > 2,5-3cm
Anemia hemolítica (aumenta o risco de doença calculosa pela hiperprodução de BI)

são condições que aumentam o risco de neoplasia biliar, exceto anemia

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8
Q

Colecistite aguda - definição

A

Inflamação por obstrução duradoura da vesícula

> risco para obstruções por mais de 6h

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9
Q

Manifestações clínicas da coelcistite aguda

A

Dor mais duradoura que colelitiase
Sinais sistêmicos (febre - leucocitose - PCR)
Sinal de Murphy

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10
Q

Sinal que aumenta a suspeição de colecistite e seu significado

A

Sinal de Murphy

Dor e interrupção da inspiração profunda à palpação em HCD

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11
Q

Exames de imagem utilizados na colecistite

A

USG abdominal é o mais usado

1 - Cintilografia biliar (padrão-ouro e pouco usado)
2 - ColangioRM
3 - TC abdominal

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12
Q

Padrão de imagem na colecistite

A
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13
Q

Diagnóstico de colecistite aguda segundo guideline de Tóquio

A

Sinal local + sinal sistêmico confirmados por imagem

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14
Q

Duas principais bactérias na colecistite

A

G- e principal: E. coli
G+: enterococcus

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15
Q

Condutas na colecistite aguda

A

Antibiótico terapia
Colelap precoce (até 72h)
Nos casos graves: colecistostomia

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16
Q

Complicações da colecistite aguda

A

1 - Gangrena e perfuração (fístula intestinal)
2 - Íleo biliar (sec à passagem do cálculo por fístula)
3 - Colecistite Enfisematosa

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17
Q

Paciente mais suscetível à Colecistite Enfisematosa e bactéria responsável

A

Homem diabético
Clostridium

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18
Q

Coledocolitíase primária e secundária - definições

A

1ªria - cálculo formado no colédoco
2ªria - cálculo vesicular impactado

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19
Q

Qual o padrão da icterícia da coledocolitíase

A

Icterícia transitória (quando o cálculo mexe, parte da bile escoe)

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20
Q

Icterícia intermitente + vesícula não palpável VS icteríai permanente + vesícula palpável

A

Coledocolitíase VS tumor periampular

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21
Q

Manifestações clínicas da coledocolitíase

A

Icterícia colestática intermitente
Vesícula não palpável

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22
Q

Primeiro exame realizado na coledocolitíase

A

USG Abdominal

seguimento com, USG endoscópico colangioRM, CPRE

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23
Q

Vantagem da CPRE em relação aos outros exames

A

Além de diagnóstica, é terapêutica, embora seja mais invasiva

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24
Q

Tratamento da coledocolitíase

A
  1. CPRE (geralmente após confirmação com outro exame de imagem prévio)
  2. Colecistectomia (de preferência na mesma internação)
25
Q

O que não pode deixar de pesquisar no pré-op da colelitíase?

A

Coledocolitíase associada, utilizando os critérios de Tóqui

26
Q

Critérios de Tóquio para coledocolitíase: alto risco

A

USG com cálculo no colédoco
Colangite aguda
BT > 4 + dilatação do colédoco

Na presença de qualquer um, CPRE indicada

27
Q

Critérios de Tóquio para coledocolitíase: risco moderado

A

Idade > 55 anos
Dilatação de colédoco
Alteração de bioquímica hepática

Prosseguir com colangioRM ou USG endoscopico ou colangiografia intraoperatória

28
Q

Critérios de Tóquio para coledocolitíase: baixo risco

A

Nenhum preditor de médio ou alto risco

Não há necessidade de investigar via biliar

29
Q

Condutas adotadas baseadas no risco de coledocolitíase

A

Alto risco: CPRE
Moderado: colangioRM, USG endoscopico ou colangiografia intraop
Baixo risco: nada

30
Q

Tríade de Charcot e significado

A

Febre + icterícia + dor abdominal

pensar em colangite aguda

31
Q

Pêntade de Reynolds e significado

A

Tríade de Charcot (febre/icterícia/dor) + hipotensão + alteração da consciência

pensar em colangite grave, supurativa, sepse de foco hepático

32
Q

Na presença de colestase e suspeita de colangite aguda, como diagnosticar

A

USG abdominal, colangioRM ou CPRE que detectem a causa da obstrução biliar ou dilatação

33
Q

Tratamento da colangite aguda

A

ATB (que cobre o que/quais?)
Drenagem biliar imediata (CPRE)

34
Q

Tumores periampulares

A
  1. Cabeça de pâncreas
  2. Ampola de Vater
  3. Colangiocarcinoma
  4. Duodenais
35
Q

Manifestações clínicas dos tumores periampulares

A

Icterícia colestática progressiva
Perda ponderal
Vesícula de courvoisier

36
Q

A vesícula de corvoisier é patognomônica?

A

Sim. É a vesícula palpável e indolor, patognomônica de tumores periampulares.

37
Q

Exames de imagem dos turmores periampulares

A

Iniciado com USG de abdome (primeiro exame da colestase)
Padrão-ouro: TC de abdome

38
Q

Qual o tratamento curativo do tumor periampular?

A

Whipple (cabeça de pâncreas)

39
Q

Principal tipo do cancer de cabeça de pâncreas e seu marcador

A

Adenocarcinoma ductal

CA 19.9

40
Q

Qual câncer simula um quadro de coledocolitíase?

A

Gangrena do tumor de Ampola de Vater, apresenta melena

41
Q

Complicação comum dos tumores periampulares

A

Colangite recorrente

42
Q

O que é o tumor de Klatskin

A

Colangiocarcinoma perihilar (região do ducto hepático comum). Acima do ducto cístico

É o colangiocarcinoma mais comum

43
Q

Manifestações do colangiocarcinoma perihilar

A

Icterícia colestática progressiva + perda ponderal

vesícula impalpável ou reduzida

44
Q

Exames da avaliação do tumor de klatskin

A

Inicio com USG abdominal que vê vesicula murcha, colédoco normal e dilatação intrahepática

Confirma com colangioRM ou TC

45
Q

Classificação de Bismuth

A

Avalia o colangiocarcinoma perihilar

I - hepático comum
II - junção dos ductos hepáticos
IIIA - hepático direito / IIIB - hepático esquerdo
IV - ambos os ductos hepáticos

46
Q

Complicação mais esperada do tumor de klatskin

A

Colangite recorrente

47
Q

Síndrome de Mirizzi - definição

A

Impactação de cálculo no ducto cístico que faz efeito de massa no ducto hepático

48
Q

Qual a importância de Mirizzi?

A

É o tipo de colecistite que causa icterícia

49
Q

Tratamento da Sd de Mirizzi

A

Colecistectomia que pode ser feita por via aberta para evitar lesão de ducto hepático

50
Q

Na Sd de Mirizzi há maior associação com:

A

Cancer de vesícula

51
Q

Na Sd de Mirizzi há maior associação com:

A

Cancer de vesícula

52
Q

Qual a forma autoimune que afeta os ductos biliares?

A

Colangite Biliar Primária

53
Q

Qual a doença autoimune mais associada à Colangite Biliar Primária?

A

Sindrome de Sjogren

54
Q

Quadro clínico da CBP

A

COLESTASE: Prurido, Icterícia, Hiperpigmentação, Xantelasma

DISABSORÇÃO: esteatorreia, hipovitaminose (A, D - doenças ósseas, E, K - purpuras, sangramentos)

55
Q

Consequência comum da CBP e CEP

A

Cirrose sec à acumulo de sais biliares

56
Q

Sítio acometido pela CBP vs CEP

A

CBP - ductos do espaço porta
CEP - grandes vias biliares

57
Q

Doenças comuns da CBP vs CEP

A

CBP - Sjogren, Hashimoto, AR
CEP - Retocolite ulcerativa

58
Q

anticorpos encontrados na CBP e CEP

A

CBP - antimitocôndria

CEP - p-ANCA (mesmo da RCU)

59
Q

Doenças autoimunes das vias biliares

A

CBP - pequenas vias
CEP - grandes vias

60
Q

Tratamento das doenças autoimunes biliares

A

Ácido ursodesoxicólico (eficácia confirmada na CBP) melhora a excreção biliar

Caso avançado (cirosse) TX hepático

61
Q

Existe alguma situação onde o tratamento da colecistite é apenas clínico?

A

Apenas em paciente Tóquio I com risco cirúrgico proibitivo