Síndrome colestática Flashcards
Que sintoma no quadro clínico do paciente ictérico e com acolia fecal, ajuda a diferenciar o quadro de hepatite do de colestase?
A presença de prurido que aponta mais para a colestase.
EM pacientes com colstase, como esperamos encontrar os valores de TGO, TGP, FA e Gama-GT
TGO e TGP podem até estar levemente aumentados, mas os valores de FA e gama-gt encontrm-se muito mais elevados, cerca de 4x o valor normal.
Defina os limites e o que delimita o trígono de callot?
Borda hepática inferior, ducto cístico e ducto hepático comum. É no meio dele que passa a artéria cística que é acessada nas cirurgias biliares.
Qual primeiro exame a ser solicitado em paciente ictérico, com prurido, com valores elevados de FA e gama-gt?
Suspeita de colestase= USG para tentar localizar o sítio da obstrução.
Paciente apresenta exame de USG apresentado dilatação do ducto celédoco em totda sua extensão, o que isso aponta sobre seu quadro?
Que obstrução nesse paciente é após o colédoco. Ex.Ampola de Vater.
O que a fração de BD aumentada aponta e o aumento de BI?
Aumento de BI: hemólise ou defeitos na conjugação da hemoglobina (criegler-najar ou gilbert)
Aumento de BD: hepatites ou colestase.
Paciente com quadro clínico de fraqueza aos esforços, traz na consulta de retorno exames que evidenciam aumento da bilirrubina as custas de indireta, redução de haptoglobina e LDH, qual a principal suspeita?
A suspeita é que o quadro se deva à hemólise exacerbada, porque devido a haptoglobina baixa (muito ligada à globina), LHD elevado evidenciando lise celular. Podemos suspeitar de anemia falciforme, talassemias, etc.
Porque nem sempre um paciente com elevação de bilirrubinas encontra-se ictérico?
Porque a icterícia só tende a aparecer em elevações de B>2,5
Paciente com quadro clínico de icterícia, colúria e acolia fecal há uma semana. Exames evidenciam BD:2,5. TGO e TGP:300, FA levemente elevada. Qual a principal suspeita para a síndrome?
A síndrome ictérica revela altas taxas de marcadores hepáticos apontando para uma causa hepática: hepatites, cirrose, NASH, uso de medicamentos, HAI, doença de Wilson. E apenas elevação discreta de enzimas canaliculares, afastando o pensamento de colestase como etiologia.
Paciente sexo masculino, 45 anos, submetido a USG de abdome que evidenciou cálculos biliares. Relata ter sintomas de dor em hipocôndrio D esporádicos, cerca de 3x ao ano relacionado à alimentaçaõ? Há indicação de colecistectomia? Quando a cirurgia seria indicada?
Inicialmente não, já que o paciente não é muito sintomático. Se os cálculos forem>2,5cm, houverem pólipos associados+>60 anos, pólipo>1cm, vesícula em porcelna, anemia hemolítica, bariátrica==> nesses casos a cirurgia é indicada.
Paciente sexo feminino 70a, quadro de dor em HD+febre+ sinal de Murphy positivo. Como prosseguir na investigação da sua suspeita diagnóstica? QUal exame padrão-ouro:
USG de abdome total, para investigar colecistite aguda==> vesícula de parede espeça, cálculo impactado no infundíbulo
O exame padrão ouro é a cintilografia.
Qual SD e tratamento para paciente com quadro de dor em HD há 10h, febre e sinal de murphy positvo?
SD: colecistite. Tratamento: suporte=> analgesia, correção de DHE, hidratação, atb e colecistectomia por vídeo nas primeiras 24h
Paciente idoso, 89 anos, portadora de DM, ICC e em tratamento de CA de estômago. è diagnosticada com colecistite aguda, qual tratamento indicado?
Medidas gerais de analgesia, atb para gram-negativos, hidratação;
Colecistostomia percutânea, porque a videopararoscopia pode não estar indicada nessa paciente devido ao seu atual contexto de saúde.
Paciente com quadro de colecistite aguda, presença de massa palpável e dolorosa. Qual grau de tokyo e a conduta?
Grau II: Paciente com fator de risco (massa palpável)==> colecistectomia por vídeo + ATB
Paciente com colecistite aguda pode fazer icterícia? Como chamamos essa condição e como diagnosticá-la?
Icterícia apenas se tiver uma síndrome de mirirzzi que consiste na compressão do ducto hepático comum por um cálculo, levando ao quadro de colescitite+ icterícia. O diagnóstico é feito por CPRE, bem como tratamento.
Paciente com quadro de dor em HD associada à alimentação e icterícia que tem episódios de remissão. Qual SD e como é feito o diagnóstico?
Suspeita de coledocolitíase responsável pela icterícia flutuante. O exame diagnóstico inicial é a USG, seguida de colangio RM ou CPRE (já trata)
Paciente com suspeita de coledocolitíase classificado como alto risco, como é feita a classificação e o que ela indica?
Alto risco: USG com cálculo do colédoco OU icterícia flutuante+febre OU colestase (icterícia< Bilirrubina>4). Faz CPRE porque já é corretiva.
Paciente sexo masculino 60 anos, USG evidenciando colédoco dilatado 3mm, mas sem cálculos. Como prosseguir na investigação?
Paciente de médio risco. Devemos prosseguir com uma colangio RM e caso confirmada suspeita partimos para CPRE
Como se caracteriza a tríade de CHarcot?
Febre+ icterícia+ dor abdominal. Indica diagnóstico de colangite aguda.
Paciente relata quadro de dor abdominal há 5 dias, associada à febre, calafrios e icterícia. Qual suspeita diante dos sintomas apresentados? Qual tratamento?
Suspeita principal: colangite. Tratamento: atb+ drenagem das vias biliares.
Paciente admitido na emergência com glasgow de 11, PA 90/60, TA 39, ictérico e com história de dor abdominal há 10 dias? QUal quadro clássico com esses sintomas? Como é feito o diagnóstico:
Compôe a Pentade de Charcot, que indica colangite aguda grave ou supurativa. O diagnóstico é feito inicialmente com USG