Hemorragias digestivas Flashcards

1
Q

Paciente admitido no pronto socorro com quadro de vômitos incoercíveis com sangue. Caracterize o quadro e fale detalhadamente sobre a primeira conduta para ele:

A

Quadro de hematêmese. A primeira conduta é a estabilização do paciente. O paciente deve ser monitorizado, oxigenado e receber cristal´~oides. Em caso de perdas>30% é indicada transfusão de hemácias, ainda fazendo parte da estabilização hemodinâmica o INR deve ser dosado e um hemograma solicitado, valores de plaquetas>50.000 indica transfusão desse componente.

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2
Q

Paciente internado por hematêmese há 12 horas, já estabilizado e sem sangramentos há 10 horas. Seus exames indicam hematórcrito de 48%, esse dado indica o que sobre a hemorragia?

A

O dado não deve ser levado em consideração, já que a perda sanguínea é uniforme, então nas primeiras 48h o hematócrito pode não se alterar, pois há perda de plasma e hemácias na mesma proporção.

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3
Q

VF. As hemorragias digestivas baixas correspondem à maior porção das HD

A

Falso. Hemorragias altas correspondem à 80%

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4
Q

VF. A hematoquezia é uma manifestação de hemorragias digestivas altas:

A

V. É uma possível manifestação já que o sangue tende a acelerar o TGI e grandes montas de sangue podem vir acima do ângulo de treitz e mesmo assim ainda não estarem digeridas.

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5
Q

Em paciente que ainda não é possível realizar EDA que recurso podemos utilizar para identificar se a hemorragia é alta ou baixa?

A

Passagem da sonda nasogástrica até o duodeno. Se ele volta com bile mas sem sangue indica que a hemorragia é baixa, no etnato pode mostrar o mesmo resultado caso a hemorragia seja alta mas já tenha cessado.

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6
Q

Qual a principal causa de sangramentos digestivos baixos obscuros em idosos? E nos jovens? Como é feito o diagnóstico nesses casos.

A

Idosos: angiodisplasia. Diangóstico por cápsual endoscópica.
Jovens: Divertículo de Meckel. Diagnóstico por cintilografia

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7
Q

Qual o principal motivo de HD baixa em adultos idosos? Onde sangra mais?

A

Doença diverticular, sangra mais colon D.

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8
Q

Após estabilização clínica do paciente com suspeita de HDA qual a primeira conduta? Qual o tempo considerado ideal?

A

Endoscopia digestiva nas primeiras 24h

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9
Q

Paciente com quadro de vòmitos com sangue há 2 horas. Endoscopia evidencia presença de úlcera péptica, qual terapia clínica?

A

Suspender AINE, iniciar IBP se não fizer uso e tratar H. Pylory.

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10
Q

Exame de paciente evidencia uma lesão ulcerada de base clara. Qual a classificação e a conduta endoscópica?

A

Base clara: forrest III não é necessário tratamento endoscópico;

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11
Q

Na endoscopia de um paciente com HDA foi observada a presença de um coágulo no antro do estômago. Qual classificação da lesão e tratamento?

A

Presença de coágulo: IIB, a indicação é de IBP intravenoso+ terapia combinada de coagulação (ex.: injeção de epinefrina+eletrocoagulação). Algumas literaturas sugerem a retirada do coágulo para tomada de conduta posterior.

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12
Q

Paciente com forrest IIC o que é e qual tratamento indicado:

A

IIC indica que há presença de coágulo já com hematina, ou seja, já está sendo degradado. Nesse caso não hjá indicação cirúrgica e a terapia é clínica: suspender AINE, iniciar IBP e tratar H. pylori

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13
Q

Paciente com quadro de úlcera peptica refratário ao tratamento endoscópico. Como prosseguir?

A

Se após 2 tentativas de terapia endoscópica o paicente ainda for refratário a cirurgia é indicada.

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14
Q

Qual a principal diferença do tratamento cirúrgico de uma úlcera duodenal para uma úlcera gástrica?

A

Nas úlceras gástricas pensamos mais na possibilidade de CA, por isso sempre é feita biópsia

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15
Q

Quais as principais causas de hemorragias digestivas altas?

A

Úlceras perfuradas, varizes esofágicas e laceração de mallory-weiss

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16
Q

Paciente etilista crônico, pressão portal 13mmHg, admitido com quadro de hematêmese há 3 horas. Qual sua principal suspeita e conduta?

A

Rotura de varizes esofágicas, há um risco grande de rotura >12mmHg.
Primeiras condutas: estabilizar hemodinamicamente, administrar vasoconstrictores esplâncnicos (octreotide, somatostatina e terlipressina): se varizes conhecidas nem espera EDA.
EDA: ligadura.

17
Q

Paciente com quadro prévio de hemorragia por varizes esofágicas, qual o tratamento para profilaxia:

A

Betabloqueador+ ligadura: para paciente com sangramento prévio.
Betabloqueador OU ligadura: para pacientes que nunca sangraram

18
Q

Paciente com quadro de hiperêmese gravídica há 3 meses, apresenta-se no PS hipocorada e com relato de vômitos com sangue. Qual a principal suspeita para esse caso? O que a EDA indica?

A

Laceração de Mallory-weiss, a EDA evidencia laceração na junção esÔfagogástrica. O tratamento é de suporte.

19
Q

Paciente 55 anos, portador de CA hepático, com história de fezes em borra de café há 10 dias além de dor em hipocôndrio D e icterícia. Qual importante suspeita para a hemorragia digestiva: Qual método diagnóstico indicado?

A

Paciente com tríade de Sadblom (hemorragia+ dor hD+ icterícia): Hemobilia. O diagnóstico é realizado por arteriografia, que também pode ser terapêutica.

20
Q

Paciente sexo feminino, portatora de colagenose com histórico de anemia ferropriva crônica. à endoscopia foi evidenciado estômago em melância, o que esse aspecto indica sobre a suspeita diagnóstica?

A

Indica o quadro de ectasia vascular, relacionado também com o quadro de colagenoses apresentado por ela, que pode evoluir com sangramento venoso crônico.

21
Q

Paciente com quadro de sangramento gástrico IA, indolor, maciço com diagnóstico de Dieulafoy. O que esse diagnóstico indica e qual tratamento do quadro?

A

Representa dilatação de artéria da submucosa gástrica que pode romper e provocar sangramento intenso. O tratamento é durante a endoscopia por eletrocoagulação ou coagulação química.

22
Q

Paciente com história de hematoquezia e suspeita de hemorragia digestiva baixa dá entrada no PS, quais as primeiras condutas?

A

1º Estabilização hemodinâmica
2º EDA para descartar HDA e toque retal
3º colonoscopia com preparo rápido ou mesmo sem preparo (sangue tem efeito catártico)

23
Q

Em caso de paciente 60 anos, sexo masculino, com quadro de hematoquezia há 10 dias, com EDA e colonoscopia não evidenciando lesões. Como porsseguir?

A

Em caso de suspeita de hemorragia digestiva baixa podemos prosseguir com a cintilografia, porque ela evidencia sangramentos menores que podem não aparecer na colono. Ela mostra de maneira imprecisa pequenos sangramentos. Em caso de sangramentos: prosseguir com arteriografia.

24
Q

Paciente com quadro de enterorragia maciça e ativa, por enquanto estabilizado, submetido ao toque retal e EDA, ainda sem diagnóstico. Como prosseguir na investigação:

A

Solicitar arteriografia, porque colono não será visível com sangramentos maciços ativos.

25
Q

Paciente 25 anos com quadro de fezes em borra de café há 30 dias. Submetido à endoscopia digestiva que não evidenciou lesões. QUal a principal suspeita diagnóstica e como investigá-la?

A

Divertículo de Meckel, nesse caso odiagnóstico é feito pela cintilografia, já que o epitélio gástrico ectópico capta o radioisótopo evidenciando essa má-formação.

26
Q

Qual local mais comum de encontrarmos angiodisplasia?

A

CECO, lado D!