Sepse Flashcards

1
Q

Sepse é uma síndrome clínica definida como…

A

resposta inflamatória desregulada a uma infecção, levando a disfunção orgânica com lesão celular

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2
Q

Fisiopatologicamente a sepse pode ser definida como [1], não regulada e autossustentável, que pode levar à [2], este sendo o mecanismo precursor da disfunção orgânica que incluem [3] = oxigênio insuficiente para suprir as demandas metabólicas de um tecido inflamado — e [4] = lesão celular direta, principalmente secundária a disfunção mitocondrial por mediadores pró-inflamatórios e aumento de indução de apoptose

A
  1. inflamação intravascular descontrolada
  2. lesão celular
  3. isquemia tecidual
  4. lesão citopática
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3
Q

Aceita-se a teoria de que a sepse faz parte de um “continuum de gravidade”, com eventos sequenciais que se iniciam com [1], depois [2], [3] e culmina [4] com consequente morte

A
  1. infecção não-complicada
  2. sepse
  3. choque séptico
  4. síndrome de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas (SDMOS)
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4
Q

Complicação vascular temida na sepse, a “tempestade” de mediadores inflamatórios também está envolvida no desenvolvimento de [1], caracterizada por [2] e [3], complicadores do processo inflamatório desontrolado

A
  1. coagulação intravascular disseminada (CIVD)
  2. microtromboses
  3. hemorragias
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5
Q

Causa mais comum de sepse

A

pneumonia

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6
Q

A sepse pode ter origem na comunidade, nosocomial ou associada a cuidados de saúde — aproximadamente 80% dos casos de sepse são…

A

da comunidade

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7
Q

Há uma prevalência semelhante de infecções bacterianas gram (+) e gram(-) nos pacientes com sepse. V ou F?

A

verdadeiro

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8
Q

Define-se Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica quando há presença de ≥02 dos 04 seguintes critérios:

A
  1. temperatura <36º ou >38º
  2. taquicardia
  3. taquipneia (ou PaCO2 <32mmHg)
  4. leucopenia ou leucocitose (ou >10% de formas imaturas)
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9
Q

Forma pratico-clínica para avaliar disfunção/falência orgânica?

A
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10
Q

04 principais achados clínicos e ao EFG no quadro séptico

A

febre, taquicardia, taquipneia e alteração do estado mental

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11
Q

Choque séptico é definido como…

A

disfunção hemodinâmica e metabólica associada à sepse

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12
Q

Nos exames laboratoriais para AVALIAÇÃO DE DISFUNÇÕES ORGÂNICAS, avaliamos disfunção respiratória por [1], hepática [2], renal [3], hematológica [4] e metabólica [5]

A
  1. gasometria
  2. BT e frações
  3. creatinina
  4. contagem de plaquetas
  5. lactato
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13
Q

Exame complementar que deve ser solicitado a todos os pacientes sépticos? Como deve ser feito?

A

hemocultura — 02 pares de hemoculturas (meios de cultura para anaeróbio e aeróbio) colhidos de 02 sítios diferentes preferencialmente ANTES da antibioticoterapia empírica, desde que não haja atraso nessa administração

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14
Q

Critério diagnóstico na sepse

A

infecção suspeita ou confirmada + aumento de ≥02 pontos no escore SOFA

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15
Q

Critério diagnóstico no choque séptico

A

sepse c/ necessidade de vasopressor para PAM ≥65mmHg + lactato >2mmol/L — na ausência de hipovolemia

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16
Q

Meta de SatO2 na suspeita de sepse

A

≥94%

17
Q

03 situações comuns onde IOT + VM devem ser consideradas em pacientes críticos (e sépticos)

A
  1. rebaixamento de nvl. de consciência com incapacidade de proteger VA
  2. hipoxemia refratária à suplementação não-invasiva de O2
  3. pacientes com esforço ventilatório evidente
18
Q

05 m.o mais comumente causadores de sepse:

A
  1. staphylococcus aureus (+)
  2. e. coli (-)
  3. pseudomonas aeruginosa (-)
  4. klebsiella pneumoniae (-)
  5. streptococcus pneumoniae (+)
19
Q

Quando realizar terapia antifúngica empírica no quadro séptico?

A

pacientes neutropênicos ou com forte suspeita de infecção por Candida sp./Aspergillus sp.

20
Q

Antibioticoterapia empírica recomendada na sepse em foco infeccioso por PAC

A

Ceftriaxona® + Azitromicina® — pneumococo; atípicos

21
Q

Antibioticoterapia empírica recomendada na sepse em foco infeccioso por abdome agudo inflamatório

A

Piperacilina® + Tazobactam® — e.coli; enterobactérias

22
Q

Antibioticoterapia empírica recomendada na sepse em foco infeccioso por ITU

A

Ciprofloxacino® — e.coli; k. pneumoniae

23
Q

Antibioticoterapia empírica recomendada na sepse em foco infeccioso por meningite

A

Ceftriaxona® + Ampicilina® — n. meningitidis; pneumococo

24
Q

Antibioticoterapia empírica recomendada na sepse em foco infeccioso por cateter de diálise

A

Ceftazidima® + Vancomicina® — p. aeruginosa; s. aureus

25
Q

Pacientes sépticos com sinais de choque, recomenda-se reposição volêmica inicial com [1] e iniciada em até [2]horas

A
  1. 30mL/kg de peso com cristalóide (RL > SF)
  2. 1h da apresentação do paciente e terminada nas primeiras 03 horas
26
Q

02 parâmetros de fácil aplicabilidade para avaliar fluidorresponsividade após reposição volêmica

A
  1. resposta clínico-hemodinâmica
  2. presença ou ausência de congestão pulmonar
27
Q

Condições que podem gerar hiperlactatemia (mas não é sepse) — “CILADA”

A

Convulsões
Isquemia hepática e instestinal
Linfoma
Adrenalina
Diabetes na CAD e/ou Metformina®
Agonista ß-adrenérgico

28
Q

O alvo de PAM nos pacientes em choque séptico é de [1] — pacientes hipertensos crônicos possivelmente se beneficiam de PAM entre [2]

A
  1. ≥65mmHg
  2. 80-85mmHg
29
Q

Na maioria dos casos, quando indicar transfusão de hemácias na sepse?

A

Hb ≤ 07

30
Q

Caso seja necessário realizar IOT em sequência rápida no choque séptico, deve-se evitar drogas cardiodepressoras ou hipotensoras que mais são utilizadas na prática, como [1 + 1 + 1] — as 02 melhores opções nesse cenário são [2 + 2]

A
  1. Midazolam® Fentanil® e Propofol®
  2. Etomidato® e Quetamina®
31
Q

Na conduta do quadro séptico, o controle glicêmico deve manter glicemia sérica em [1] — para atingir tais valores recomenda-se uso de [2] se necessário

A
  1. <180mg/dL
  2. Insulina de ação rápida (ex: regular)
32
Q

02 principais esquemas de profilaxia de TEV em pacientes com mobilidade reduzida (na sepse)

A
  • Heparina BPM® — 5.000UI/dia via SC 3x/dia
  • Enoxaparina® — 40mg/dia via SC 1x/dia
33
Q

Na sepse, recomenda-se profilaxia de rotina para úlcera gástrica. V ou F?

A

falso — não mostrou redução nas hemorragias de TGI e pode aumentar incidência de pneumonia hospitalar

34
Q

Choque distributivo é caracterizado por…

A

vasodilatação periférica grave com queda da RVS

35
Q

Na conduta do choque também almeja-se reduzir o consumo periférico de oxigênio visando controle das 04 seguintes condições clínicas (uso de medicamentos se necessário)

A
  1. evitar hipertermia
  2. controle da dor
  3. reduzir ansiedade
  4. reduzir trabalho respiratório (VM quando indicada, evitando assincronias)
36
Q

Sepse: 7 “Cs” do passo-a-passo na conduta

A

Cristalóide
Cultura (contanto que não atrase início do ATB)
Correr antibiótico
Constrictores (NA)
Cateter central
Controlar o foco infeccioso
Corticóide (hidrocortisona)
EXTRA → Controle glicêmico (<180mg/dl)