SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Flashcards
EXAME NEUROLÓGICO
Etapas do exame neurológico (9)
Etapas do exame neurológico: inspeção, marcha,
Mnemônico: Iludida Maria Eugênia Foi Toda Contente Reencontrar Seu Namorado Sílvio
INSPEÇÃO
Achados na inspeção da pele na Neurofibromatose (2)
Inspeção da pele: manchas café com leite e neurofibromas
INSPEÇÃO
Achados na inspeção da pele na Esclerose Tuberosa (1)
Inspeção da pele: angiofibromas
INSPEÇÃO
Achados na inspeção da pele na Síndrome de Sturge-Weber (1)
Inspeção da pele: angioma portovinhoso facial
INSPEÇÃO
Achados na inspeção da pele no Herpes Zoster (1)
Inspeção da pele: lesões eritematovesiculares dolorosas no trajeto de 1 raiz nervosa
INSPEÇÃO
Achados na inspeção da pele na Hanseníase (1)
Inspeção da pele: máculas anestésicas
INSPEÇÃO
Deformidade na postura em AVE que atinge 1º neurônio motor
Deformidade na postura: extensão do MI e flexão do MS
INSPEÇÃO
Fácie no Parkinson
Fácie: fisionomia inexpressiva, apática, como de uma máscara

INSPEÇÃO
Fácie na Miastenia gravis
Fácie: ptose palpebral bilateral assimétrica
INSPEÇÃO
Fácie na Distrofia miotônica de Steinert
Fácie:“fácie em machadinha”, fraqueza dos músculos da face, calvície frontal, ptose palpebral

INSPEÇÃO
Fácie na Paralisia facial periférica e central
Fácie da paralisia facial periférica: ausência de ruga frontais, incapacidade e fechar o olho e descida do canto da boca do lado acometido
Facie da paralisia facial central: preserva movimentos de testa e sobrancelha e perda do sulco nasolabial

MARCHA
Exame de avaliação da Marcha
Técnica: caminhar de um lado a outro com joelhos e pés à mostra
Avaliação: comprimento e simetria das passadas, elevação do calcanhar, posição do tronco e da cabeça, linha reta e virada normal
MARCHA
Sensibilização do exame de avaliação da marcha (3)
Sensibilização:
Caminhar na ponta dos pés (S1) e sobre os
calcanhares (L4-L5): fraquezas sutis na musculatura distal dos MMII
- *Caminhar rapidamente e parar abruptamente sob
comando: ** ataxia e paresias.
Fila indiana ou marcha pé-antepé (calcanhar na ponta): ↑ esforço na marcha e no equilíbrio.
MARCHA
Definição da Marcha Helicoidal, Ceifante, Hemiplégica ou de Todd
Marcha helicoidal, ceifante ou hemiplégica:
MS ipsilateral: fletido em 90° no cotovelo, em adução e a mão fechada em leve pronação.
MI: espástico, e o joelho não flexiona. → perna se arrasta em semicírculo
MARCHA
Causa da Marcha Helicoidal, Ceifante, Hemiplégica ou de Todd (1)
Causa: AVE
MARCHA
Definição da Marcha Anserina, do Pato, de Trendelenburg ou Miopática
Marcha anserina ou de pato: ↓ Força dos músculos pélvicos (+ glúteos médios) e das coxas → ↑ lordose lombar e inclina tronco ora para a direita ora para a esquerda por rotação exagerada da pelve (~ pato)
MARCHA
Causa da Marcha Anserina ou de Pato (1)
Causa: Doenças musculares
MARCHA
Definição da Marcha Parkinsoniana, dos Passos miúdos ou em Pequenos passos
Marcha parkinsoniana: ~ a bloco, enrijecido, sem movimento automático dos braços (balanceio natural) e com flexão da cabeça, tronco, ombro, cotovelo, punhos, joelhos e tornozelos, passos miúdos e rápidos (posição do esquiador) e dificuldade na virada

MARCHA
Causa da Marcha Parkinsoniana, dos Passos miúdos ou em Pequenos passos (2)
Causas: Síndrome parkinsoniana, aterosclerose avançada
MARCHA
Sinais da Síndrome Parkinsoniana (8)
Sinais da Síndrome Parkinsoniana:
− Bradicinesia: lentificação e dos movimentos
com diminuição da amplitude – “Contar de
moedas”
− Tremor de repouso
− Rigidez em roda dentada
− Instabilidade postural
− Perda dos reflexos de ajuste postural
− Festinação: Projeção do corpo para frente
− Senta bruscamente
− Fácies mumificada
MARCHA
Definição da Marcha Cerebelar, Ébria ou Atáxica
Marcha cerebelar, ébria ou atáxica: incoordenação de movimentos → base alargada e pernas para frente e para os lados, movimetos largos e imprecisos, olhar para os MMII e perda de equlíbrio.

MARCHA
Causa da Marcha Cerebelar, Ébria ou Atáxica (1)
Causas: Lesões cerebelares
MARCHA
Definição da Marcha Talonante ou Tabética
Marcha tabética: perda da sensibilidade proprioceptiva → base alargada, olhar fixo no chão, MMII levantados abruptamente e ao retornar calcanhares tocam intensamente o solo, piora com olhos fechados
MARCHA
Causas da Marcha Tabética ou Talonante (3)
Causas: Tabes dorsalis (neurossífilis), lesão do cordão
posterior da medula e neuropatia periférica sensorial.
MARCHA
Definição da Marcha Vestibular
Marcha vestibular: lateropulsão ao andar (~ ao ser empurrado para o lado), ao ir de frente e voltar de costas com os olhos
fechados descreve 1 estrela
MARCHA
Causa da Marcha Vestibular (1)
Causas: Lesões vestibulares (labirintite)
MARCHA
Definição da Marcha Escarvante, Parética ou do Polineurítico
Marcha escarvante: paralisia do movimento de flexão dorsal do pé → ponta do pé e levanta o MI para não cair
MARCHA
Causas da Marcha Escarvante, Parética ou do Polineurítico (3)
Causas: Lesão do nervos periféricos (nervo fibular comum), radiculite, polineurite e poliomielite.
MARCHA
Definição da Marcha em Tesoura ou Espástica
Marcha em tesoura ou espástica: MMII enrijecidos, espásticos e semifletidos, pés se arrastam, e pernas se cruzam (~ a tesoura). Enrijecimento dos músculos adutores do quadril → adução das coxas
MARCHA
Causas da Marcha em Tesoura ou Espástica (2)
Causas: Diplegia espástica congênita: paralisia cerebral
e doença de Little.
MARCHA
Definição da Marcha Apráxica
Marcha apráxica: ~ a criança dando 1ºs passos, com dificuldade na ignição, na virada (virada em compasso) e parece que os pés estão presos ao solo (marcha magnética)
MARCHA
Causas da Marcha Apráxica (2)
Causas: Hidrocefalia de pressão normal e demência
vascular.
MARCHA
Definição da Marcha Claudicante
Marcha claudicante: “manca” para 1 dos lados.
MARCHA
Causas da Marcha Claudicante (2)
Causas: Insuficiência arterial periférica e lesões do
aparelho locomotor
MARCHA
Definição da Marcha do idoso
Marcha do idoso: alentecida, passos curtos, ↓ dos movimentos associados de MMSS
MARCHA
Definição da Marcha do Sapo
Marcha do sapo: caminhar de cócoras apoiando as mãos
MARCHA
Causa da Marcha do Sapo
Causa: miopatias avançadas (distrofia muscular progressiva)
MARCHA
Causas das Marchas
Helicoidal, Ceifante, Hemiplégica (1)
Anserina ou de pato (1)
Parkinsoniana (1)
Cerebelar, Ébria, Atáxica (1)
Tabética (3)
Vestibular (1)
Escarvante (3)
Tesoura ou Espástica (2)
Apráxica (2)
Claudicante (2)
Helicoidal, Ceifante, Hemiplégica: AVE
Anserina ou de pato: Doenças musculares
Parkinsoniana: Síndrome parkinsoniana
Cerebelar, Ébria, Atáxica: Lesões cerebelares
Tabética: Tabes dorsalis (neurossífilis), lesão do corno
posterior da medula e neuropatia periférica sensorial.
Vestibular: Lesões vestibulares
Escarvante: Lesão do nervo fibular comum, radiculite,
polineurite e poliomielite
Tesoura ou Espástica: Diplegia espástica congênita – Paralisia cerebral e doença de Little.
Apráxica: Hidrocefalia de pressão normal e demência
vascular.
Claudicante: Insuficiência arterial periférica e lesões do
aparelho locomotor
ESTÁTICA
Técnica da Prova de Romberg
Prova de Romberg: posição vertical, pés juntos, olha para frente, braços junto ao corpo, por alguns segundos e depois de olhos fechados, com examinador perto para amparar queda
ESTÁTICA
Sensibilização da Prova de Romberg
Sensibilização da Prova de Romberg: 1 pé na frente do outro
ESTÁTICA
Capacidades avaliadas na Prova de Romberg (3)
Capacidade avaliadas na Prova de Romberg: visual, proprioceptiva e vestibular → para manter-se em pé em equilíbrio necessita-se da integridade de pelo menos 2 dessas capacidades → ao fechar os olhos a capacidade visual é perdida, restando as outras 2, se uma delas não estiver íntegra haverá desequilíbrio e provável queda
ESTÁTICA
Definição de Prova de Romberg - e +
Prova de Romberg -: nada se observa, ou ligeiras oscilações no corpo
Prova de Romberg +: oscilações do corpo, desequilíbrio e tendência à queda
ESTÁTICA
Sinal de lesão proprioceptiva na Prova de Romberg
Lesão proprioceptiva: queda para qualquer lado e imediatamente após interromper visão
ESTÁTICA
Causas de lesão das vias de sensibilidade proprioceptiva consciente (3)
Causas: lesão de cordão posterior da medula, polineuropatia periférica e tabes dorsalis (neurossífilis)
ESTÁTICA
Sinal de lesão do aparelho vestibular na Prova de Romberg
Lesão do aparelho vestibular: cai sempre para o mesmo lado após período de latência:
ESTÁTICA
Causas de lesão do aparelho vestibular (3)
Causas: labirintopatias, lesão do VIII nervo craniano e síndrome de Meniére
ESTÁTICA
Sinal de histeria na Prova de Romberg
Histeria: cai para o lado do examinador e elimina instabilidade ao desviar atenção (exemplo: pedir para retirar a camisa)
ESTÁTICA
≠ Entre a Intabilidade postural da Ataxia cerebelar e a Prova de Romberg +
Intabilidade postural da Ataxia cerebelar: desequilíbrio de olhos abertos e leve piora ao fechar
Prova de Romberg +: desequilibrio ao fechar os olhos
ESTÁTICA
Adapatação da Prova de Romberg para pacientes com Ataxia cerebelar ou fraqueza dos MMII
Adaptação: não consegue permanecer de pé (astasia) ou permanece com dificuldade (distasia) → prova de Romberg com base + alargada
FORÇA
Exame de força contra a gravidade (4)
Exame de força contra a gravidade: manobra de Mingazzini para MMSS, teste do pronador, manobra de Mingazzini para MMII, manobra de Barret
FORÇA
Manobra de Mingazzini para MMSS
Manobra de Mingazzini para os MMSS: extensão dos braços com mãos pronadas e estendidas e olhos fechados por 20 a 30
segundos → decaimento das mãos e dos membros (bilateral ou unilateral) em casos de fraqueza
FORÇA
Teste do desvio pronador
Teste do desvio pronador: braços estendidos à frente e supinados e olhos fechados → em hemiparesias leves tende à pronação
FORÇA
Manobra de Mingazzini para os MMII
Manobra de Mingazzini para os MMII: decúbito dorsal e perna fletida formando 90º com a coxa fletida formando 90º com a articulação do quadril pelo examinador → oscilações ou queda progressiva indicam paresia da musculatura extensora da perna (músculo quadríceps) ou flexora do quadril (músculo iliopsoas).
FORÇA
Manobra de Barret
Manobra de Barret: decúbito ventral e pernas fletidas em 90º com a coxa → oscilação e queda indicam insuficiência dos músculos flexores da perna.
FORÇA
Músculos avaliados nas manobras contra gravidade
Manobra de Mingazzini para os MMII
Manobra de Barret
FORÇA
Exame de força contra a resistência ()
FORÇA
Manobra de Flexão e extensão do pescoço
Flexão e extensão do pescoço: doenças que causam ptose cefálica (miastenia gravis, ELA e polimiosite)
FORÇA
Manobra de Abdução e adução do braço
Abdução e adução do braço: elevar ambos os cotovelos lateralmente e fazer força para cima e para baixo
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de abdução e adução dos braços
- *Músculo**: Deltóide
- *Nervo:** Axilar
- *Raiz:** C5
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de flexão do cotovelo
- *Músculo**: Bíceps braquial
- *Nervo:** Musculocutâneo
- *Raízes:** C5 e C6
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de extensão do cotovelo
- *Músculo:** Tríceps
- *Nervo:** Radial
- *Raízes:** C6, C7 e C8
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de extensão e flexão do punho
- *Músculos:** Extensor ulnar do carpo e extensor radial curto e longo do carpo
- *Nervo:** Radial
- *Raízes:** C6, C7 e C8
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de extensão dos dedos
- *Músculo**: Extensor dos dedos
- *Nervo:** Interósseo posterior
- *Raízes:** C7 e C8
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de flexão dos dedos
- *Músculos**: Flexor superficial e profundo dos dedos
- *Nervos**: Mediano e ulnar
- *Raíz:** C8
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de abdução dos dedos
- *Músculo:** 1º interósseo dorsal
- *Nervo:** Ulnar
- *Raíz:** T1
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de adução dos dedos
- *Músculo**: 2º interósseo palmar
- *Nervo**: Ulnar
- *Raíz:** T1
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de abdução e adução do polegar
- *Músculo**: Abdutor curto e flexores longo e curto do polegar
- *Nervo**: Mediano
- *Raíz:** T1
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de flexão do quadril
- *Músculo**: Íleopsoas
- *Nervo:** Plexo lombossacro
- *Raízes:** L1 e L2
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de extensão do quadril
- *Músculo**: Glúteo máximo
- *Nervo**: Glúteo inferior
- *Raízes**: L5 e S1
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de extensão do joelho
- *Músculo**: Quadríceps femoral
- *Nervo**: Femoral
- *Raízes**: L3 e L4
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de flexão do joelho
- *Músculos**: Bíceps crurais
- *Nervo**: Ciático
- *Raízes**: L5 e S1
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de dorsiflexão do pé
- *Músculo**: Tibial anterior
- *Nervo**: Fibular profundo
- *Raízes**: L4 e L5
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de flexão plantar do pé
- *Músculo**: Gastrocnêmio
- *Nervo**: Tibial posterior
- *Raíz**: S1
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de extensão do hálux
Músculo: Extensor longo do
hálux
Nervo: Fibular profundo
Raíz: L5
FORÇA
Músculo, nervo e raíz avaliados na manobra de extensão dos dedos
- *Músculo**: Extensor curto do dedos
- *Nervo**: Fibular profundo
- *Raízes**: L5 e S1
FORÇA
Músculos, nervos e raízes avaliadas nas manobras contra resistência
Abdução e adução do braço
Flexão do cotovelo
Extensão do cotovelo
Extensão e flexão do punho
Extensão dos dedos
Flexão dos dedos
Abdução dos dedos
Adução dos dedos
Abdução e flexão do polegar
Flexão do quadril
Extensão do quadril
Extensão do joelho
Flexão do joelho
Dorsiflexão do pé
Flexão plantar do pé
Extensão do hálux
Extensão dos dedos
TÔNUS
Definição de tônus
Tônus: estado de tensão dos músculos em repouso (tônus de postura) e em movimento (tônus de ação)
TÔNUS
Dica para fazer o paciente relaxar para avaliar o tônus
Dica: não pedir para relaxar (pacientes com dificuldade pioram), fazer conversas irrlevantes, pedir para contar de trás para frente e a partir de 100
TÔNUS
Etapas do exame do tônus (3)
Etapas: inspeção, palpação e manobras
TÔNUS
Inspeção
Inspeção: achatamento das massas musculares (+ visível na coxa) no leito → + evidente em graves hipotonias
TÔNUS
Palpação
Palpação: grau de consistência muscular (flácidos ou hipertônicos)
TÔNUS
Manobra punho-ombro
Manobra punho-ombro: examinador faz flexão passiva do braço relaxado → avaliar se punho encosta no ombro
TÔNUS
Manobra calcanhar-nádega
Manobra calcanhar-nádega: em decúbito dorsal tentar encostar calcanhar na nádega
TÔNUS
Manobra de balanceio do segmento distal para MMSS e MMII
- *Manobra de balanceio do segmento distal**
- MMSS: movimento rápido de vaivém do antebraço → balança as 2 mãos
- MMII: movimento das coxas → balança os 2 pés
TÔNUS
Hipotonia no exame do tônus
Hipotonia no exame do tônus
- Inspeção: achatamento das massas musculares no leito
- Palpação: ↓ consistência muscular
- Manobras: punho encosta no ombro, calcanhar encosta na nádega e ↑ oscilações na prova de balanço
TÔNUS
Causas de hipotonia (8)
Causas: lesões do 2º neurônio motor, do cerebelo, coma profundo, lesões das vias da sensibilidade proprioceptiva consciente, do corno anterior da medula, dos nervos, coreia aguda e em algumas encefalopatias (mongolismo).
TÔNUS
Hipertonia no exame do tônus
Hipertonia no exame do tônus
- Inspeção: não achatamento das massas musculares no leito
- Palpação: ↑ consistência muscular
- Manobras: punho não encosta no ombro, calcanhar não encosta na nádega e ↓ oscilações na prova de balanço
TÔNUS
Causas de hipertonia (2)
Causas: lesões de 1º e 2º neurônio motor
TÔNUS
Definição da Hipertonia extrapiramidal ou plástica
Hipertonia extrapiramidal ou plástica
- Não eletiva: atinge globalmente a musculatura agonista, sinergista e antagonista
- Plástica: resistência durante toda movimentação passiva.
TÔNUS
Causas de Hipertonia extrapiramidal ou plástica (3)
Causas: parkinsonismo, degeneração hepatolenticular e em outras doenças do sistema extrapiramidal (lesões dos núcleos da base)
TÔNUS
Rigidez em cano de chumbo na hipertonia extrapiramidal ou plástica
Rigidez em cano de chumbo: ↑ constante do tônus muscular e da resistência na mobilização passiva do membro
TÔNUS
Rigidez em roda dentada na hipertonia extrapiramidal ou plástica
Rigidez em roda dentada: + no Parkinson, tremor se sobrepõem à rigidez → espasmo superposto
TÔNUS
Definição de Hipertonia piramidal, espástica ou elástica
Hipertonia piramidal, espástica ou elástica
- Eletiva: predomínio dos extensores do MMII e flexores dos MMSS → clássica postura de WernickeMann (marcha ceifante)
- Elástica: retorno à posição inicial de um segmento do corpo no qual se interrompeu o movimento passivo de extensão
TÔNUS
Causas de Hipertonia piramidal, espástica ou elástica (5)
Causas: lesões de 1º neurônio motor, hemiplegia, diplegia cerebral infantil, ELA e mielopatia compressiva
TÔNUS
Sinal do canivete na hipertonia piramidal, espástica ou elástica
Sinal do canivete: resistência inicial e depois movimento normal
TÔNUS
Forma de avaliar o Sinal do canivete nos MMII e no MMSS
Sinal do canivete MMSS: extensão do punho
Sinal do canivete MMII: flexão da coxa sobre o quadril
TÔNUS
Causas de hipertonia transitória (5)
Causas: descerebração, síndrome meníngea, tétano, tetania (contrações musculares não causadas por tétano) e intoxicação estricnínica (estricnina: pesticida)
COORDENAÇÃO
Setores do SNC avaliados nas manobras de coordenação (2)
SNC: cerebelo (centro coordenador) e sensibilidade proprioceptiva
COORDENAÇÃO
Função da sensibilidade proprioceptiva na coordenação
Sensibilidade proprioceptiva: informa ao centro coordenador as modificações de posição dos segmentos corporais
COORDENAÇÃO
Definição de ataxia e os tipos (3)
- *Ataxia**: perda de coordenação
- Ataxia cerebelar
- Ataxia sensitiva
- Ataxia mista
COORDENAÇÃO
≠ Entre as lesoes da sensibilidade proprioceptiva e as lesões cerebelares na avaliação da coordenação
Lesões da sensibilidade proprioceptiva: usa a visão para fiscalizar movimentos incoordenados → ataxia piora ao fechar os olhor, nas lesões cerebelares não
COORDENAÇÃO
Manobra indicador-nariz
Manobra indicador-nariz: sentado ou de pé, MS estendido lateralmente e toca a ponta do nariz com o indicador com os olhos abertos, depois, fechados.
COORDENAÇÃO
Manobra indicador-nariz-dedo
Manobra indicador-nariz-dedo: sentado ou de pé, MS estendido lateralmente, toca a ponta do nariz com o indicador e em seguida toca o dedo do examinador com os olhos abertos, depois, fechados.
COORDENAÇÃO
Manobra calcanhar-joelho
Manobra calcanhar joelho: decúbito dorsal, toca o joelho com o calcanhar do membro a ser examinado de olhos abertos e depois, fechados.
COORDENAÇÃO
Manobra calcanhar-joelho-canela
Manobra calcanhar-joelho-canela: decúbito dorsal, toca o joelho com o calcanhar do membro a ser examinado e desliza pela crista tibial de olhos abertos e depois, fechados.
COORDENAÇÃO
Manobra dos movimentos alternados (Diadococinesia)
Manobra dos movimentos alternados (Diadococinesia): movimentos rápidos e alternados (abrir e fechar a mão, movimento de supinação e pronação, extensão e flexão dos pés)