Semiologia MMSS Flashcards

1
Q

Ombro

Noções básicas

A
  • Associação de três articulações:
  1. Esternoclavicular
    Acromioclavicular
  2. Glenoumeral
  3. Uma “articulação” do ponto de vista funcional é a escapulotorácica
  • A clavícula atua como suporte do ombro e representa a única conexão óssea entre o membro superior e o tronco
  • Devem ser identificadas e palpadas as articulações esternoclavicular e acromioclavicular que têm pouca movimentação
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2
Q

V ou F?

Na articulação acrômioclavicular pode existir um desnivelamento natural que de pessoa para pessoa, sendo necessário o exame do lado normal para comparação e avaliação do grau real de desvio.

A

Verdadeiro!

  • Isto é importante porque o tratamento é baseado neste grau de desvio.
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3
Q

Ombro

Referências anatômicas

A
  • Na face anterior são referências anatômicas:
  1. Processo coracoide
  2. Borda anterior do acrômio
  3. Tuberosidade menor do úmero
  • Anterolateralmente palpa-se a:
  1. Tuberosidade maior do úmero
  2. Extremidade distal do acrômio
  3. Sulco bicipital
  • Posteriormente, deve-se palpar a:
  1. Espinha escapular (referência para localização do processo espinhoso de T2)
  2. Ângulo inferior da escápula que serve para localizar o processo espinhoso de T7
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4
Q

O que confere o aspecto arredondado do ombro?

A
  • É devido à massa muscular do deltóide e à cabeça umeral contida na cavidade glenoide.
  • Processos levando ao desuso do membro superior frequentemente provocam atrofia da musculatura da cintura escapular
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5
Q

Ombro

Porções do deltoide

A
  • Composto por três porções que podem atuar independentemente:
  1. Porção anterior: funcionalmente a mais importante, faz flexão do braço;
  2. Porção lateral: mais volumosa, realiza a abdução
  3. Porção posterior: relaciona-se com a extensão
  • Os três componentes recebem inervação do nervo circunflexo ou axilar que contorna o colo do úmero para suprir a fibras musculares.
    1. Nesta região o nervo é vulnerável e pode ser lesado, especialmente nas fraturas do colo do úmero e nas luxações glenoumerais
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6
Q

Ombro

Outros grupos musculares

A
  • Contorno superior da cintura escapular é dado pela porção superior do músculo trapézio que frequentemente torna-se doloroso em virtude de um processo patológico (fibromiosite).
  • Paralisia do grande denteado faz com que a escápula fique afastada do gradeado costal - escápula alada.
  1. A melhor maneira de se pesquisar a escápula alada é solicitar ao paciente que empurre a parede
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7
Q

Ombro

Manguito rotador

A
  • Composto pelos músculos:
  1. Supraespinhal
  2. Infraespinhal
  3. Redondo menor
  4. Subescapular
  • Atuam fixando a cabeça do úmero
    na glenóide, e estabelecem um fulcro para atuação de outros músculos, especialmente do
    deltóide
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8
Q

V ou F?

Quando se pesquisa a movimentação é muito importante observar a escápula, que só
deve começar a movimentar-se significativamente após se esgotar o movimento na articulação glenoumeral.

A

Verdadeiro!

  • Se ela se mobiliza precocemente há inversão do processo normal, indicando movimentação espúria e rigidez da glenoumeral.
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9
Q

Ombro

Movimentos

A
  1. Flexão
  2. Extensão
  3. Abdução
  4. Adução
  5. Rotação interna
  6. Rotação externa
  • A amplitude de todos os movimentos é dada em graus, com exceção da rotação interna que é pesquisada solicitando-se ao paciente para colocar a mão nas costas.
  • A abdução normal ativa inicia-se com a contração dos músculos do manguito rotador que abduzem os primeiros graus e, depois, fixam a cabeça umeral na glenóide por contração ativa.
  1. Em seguida, o deltóide começa a contrair abduzindo até mais ou menos 100º.
  2. Depois, a abdução é completada pela báscula da escápula, chegando até 160-180º.
  3. Quando há ancilose glenoumeral a escápula começa a bascular já nos primeiros graus e a abdução geralmente não ultrapassa 80º.
  4. Roturas do manguito rotador levam à incapacidade de abdução pela falta de fulcro da cabeça do úmero.
  • Completando a avaliação da movimentação, solicita-se ao indivíduo que faça elevação e abaixamento dos ombros, bem como a anteflexão e a retropulsão deles.
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10
Q

Ombro

Teste de apreensão

A
  • Nos casos de luxação anterior recidivante do ombro
  • Passivamente, abdução e rotação externa, o paciente pressente que seu ombro se deslocará.
  • Para evitar isto ele opõe resistência ao movimento e assume expressão facial apreensiva
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11
Q

Ombro

Teste do manguito rotador

Teste de Neer

A
  • Flexiona-se passivamente o braço do indivíduo e ele sentirá dor
  • A dor se exacerba se, à elevação, associar-se adução e rotação interna.
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12
Q

Ombro

Teste do manguito rotador

Teste do arco doloroso

A
  • Solicita-se que o paciente faça abdução do braço.
  • Os primeiros graus de abertura são indolores.
  • Depois, surge dor que aumenta à medida que a abdução progride e pode diminuir nos graus finais de abdução.
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13
Q

Cotovelo

Noções básicas

A
  • Angulação em discreto valgo
    1. Sequelas de fratura podem provocar modificação deste ângulo e invertê-lo, em varo
  • Com flexão de 90º, apresenta três saliências posteriores:
  1. Epicôndilo lateral
  2. Epicôndilo medial
  3. Olécrano
  • Palpam-se, ainda:
  1. Nervo ulnar )entre o epicôndilo medial e o olécrano)
  2. Tendão do bíceps braquial anteriormente (supinador e flexor)
  3. Tendão do tríceps braquial (extensor), posteriormente, inserido no olécrano
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14
Q

Cotovelo

Musculos fixadores dos epicôndilos

A
  • Epicôndilo lateral, musculatura:
  1. Supinadora
  2. Extensora
  • Epicôndilo medial, musculatura
  1. Pronadora
  2. Flexora
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15
Q

Cotovelo

Movimentos

A
  1. Flexão
  2. Extensão
  3. Pronação
  4. Supinação
  • Estes dois movimentos devem ser pesquisados com o cotovelo flexionado em 90º. Em ambos, o rádio faz movimento de rotação em torno da ulna.
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16
Q

Cotovelo

Alterações mais frequentes

A
  • Traumáticas
    1. Principalmente na criança
  • Podem levar a sequelas como
  1. Modificação do ângulo de carga (varo ou valgo)
  2. Deformidades mais complexas devido lesão das várias cartilagens de crescimento
  3. Rigidez de movimentos principalmente após imobilizações prolongadas ou fraturas intra-articulares
17
Q

Mão

Composição óssea

A
  • Punho
  1. Articulação radiocarpiana (articulação radioulnar distal + ossos da primeira fileira do carpo -> escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme)
  2. A segunda fileira é formada pelo trapézio, trapezóide, capitato e unciforme
  • Metacarpo é formado pelos ossos metacarpais que se articulam com as falanges dos dedos (2 no polegar e 3 nos demais dedos)
18
Q

Mão

Musculatura

A
  • Intrínseca (insere na própria mão):
  1. Interósseos dorsais
  2. Palmares
  3. Lumbricais
  4. Eminência tenar e hipotenar
  • Musculatura extrínseca
  1. Flexor radial do carp
  2. Flexor ulnar do carpo
  3. Flexor superficial dos dedos
  4. Flexor profundo dos dedos
  5. Flexor longo do polegar
  6. Extensores radiais curto e longo do carpo
  7. Extensor ulnar do carpo
  8. Extensor dos dedos
  9. Abdutor longo do polegar
  10. Extensor curto do polegar
  11. Extensor longo do polegar
19
Q

Mão

Tendões flexores

A
  • Atravessam um canal osteofibroso que se inicia na cabeça dos metacarpais e termina na base da falange distal.
  • Em algumas regiões o canal sofre o reforço de polias cuja função é manter os tendões junto do esqueleto, evitando seu deslocamento durante a flexoextensão do dedo.
  • Lesões tendíneas neste canal representam dificuldades adicionais de reparo e reconstrução
20
Q

V ou F?

A posição funcional da mão é em discreto desvio dorsal do punho e esta posição deve ser preferida para a imobilização.

A

Verdadeiro!

21
Q

Mão

Movimentos

A
  • Punho
  1. Flexão dorsal e palmar
  2. Abdução (ou desvio radial)
  3. Adução (ou desvio ulnar)
  • Dedos
  1. Flexão e extensão das articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas.
  2. Adução (os dedos se aproximam)
  3. Abdução (os dedos se afastam).
  • O polegar tem todos estes movimentos mais a oponência que é uma combinação de movimentos que o torna capaz de tocar a polpa digital de todos os outros dedos, formando uma pinça.
22
Q

Mão

Inervação

A
  • A palma da mão é inervada pelo ulnar na região hipotenar, 5º dedo e metade ulnar do 4º dedo.
  • A área restante é inervada pelo mediano.
  • O nervo radial provê inervação cutânea de parte do dorso da mão, principalmente do primeiro espaço.
  • O ulnar inerva
  1. Flexor ulnar do carpo
  2. Metade do flexor profundo dos dedos
  3. Hipotenares
  4. Todos os interósseos
  5. Dois lumbricais ulnares
  6. Adutor do polegar (
  • O mediano inerva todos os músculos
  1. Pronadores do antebraço
  2. Flexores do punho
  3. Flexores extrínsecos dos dedos, com exceção do flexor ulnar do carpo e a metade ulnar flexor profundo dos dedos.
  4. Músculos tenares
  5. Primeiro e segundo lumbricais.
  • O nervo radial inerva todos os músculos extensores da mão e supinadores do antebraço.
23
Q

Mão

Teste do tendão flexor superficial dos dedos

A
  1. Manter os demais dedos em extensão completa, segurando-os firmemente
  2. Peça ao paciente para fazer flexão do dedo que está livre.
  3. Quando o tendão está íntegro ele é capaz de flexionar a articulação interfalangeana proximal, sem flexionar a interfalangeana distal.
24
Q

Mão

Teste do tendão flexor profundo dos dedos

A
  1. Mantenha estendidas as articulações metacarpofalangeana e interfalangeana proximal do dedo que se quer testar.
  2. Solicite ao paciente que faça flexão da articulação interfalangeana distal.
  3. Se isto for possível, o tendão estará integro.
25
Q

o

Teste do nervo ulnar

A
  • Há deficit (ou défice) sensitivo na área cutânea do nervo
  1. A parte motora é realizada pedindo ao paciente que faça abdução ativa do 5º dedo, opondo-se resistência.
  2. Haverá paralisia ou fraqueza da abdução, em caso de lesão.
  3. A lesão completa desse nervo causa a garra ulnar e surge nas sequelas de hanseníase e ferimentos
26
Q

Mão

Teste do nervo mediano

A
  • Há deficit sensitivo na área cutânea do nervo.
  1. Para testar a parte motora, peça ao paciente para fazer uma forte pinça com o polegar e indicador, pelas extremidades dos dedos, formando um “O” e oponha resistência.
  2. Se houver lesão, a pinça só se feita com as polpas digitais e não haverá força.
27
Q

Mão

Teste do nervo radial

A
  • Há deficit sensitivo na área cutânea do nervo.
  1. Para testar a parte motora, solicite ao paciente para realizar extensão do punho e dedos, opondo-se resistência.
  2. Complete o teste testando a capacidade de extensão ativa do polegar, contra a resistência.
  3. Haverá paralisia ou fraqueza dos extensores.
  • A paralisia completa do nervo radial dá a “mão caída” e a lesão mais frequente ocorre por traumatismo do nervo na diáfise do úmero por um traumatismo.
28
Q

Mão

Teste de Phalen

A
  • Na síndrome do túnel do carpo ocorre compressão do nervo mediano
  • O quadro geral é de dor e parestesia irradiados na área sensitiva do mediano (borda radial da mão, polegar, indicador e médio).
  • No teste de Phalen solicita-se que o paciente faça
  1. Flexão volar aguda do punho, geralmente forçando uma mão contra a outra, pela face dorsal.
  2. Em caso positivo, surgirá dor e/ou formigamento na área do nervo mediano.