Semiologia Coluna Flashcards
1
Q
Segmentos
A
- Cervical
- Torácico
- Lombar
- Sacral
2
Q
Segmento cervical
Noções básicas
A
- Curvatura lordótica
- Doenças degenerativas senis tendem a aumentar a curva lordótica;
- Processos agudos dolorosos, principalmente traumáticos, causam retificação por contração muscular antálgica
- Termina em C7, cujo processo espinhoso é o mais saliente da região
- Inclinações laterais permanentes são mais frequentemente causadas por
- Escolioses cervicais
- Torcicolos
3
Q
V ou F?
Coluna cervical curta, acompanhada ou não de restrição de movimentos pode ser causada por fusão congênita de um ou corpos vertebrais (doença de Kippel-Feil).
A
Verdadeiro!
4
Q
Segmento cervical
Movimentos
A
- Flexão
- Extensão
- Rotação direita
- Rotação esquerda
- Inclinação lateral direita
- Inclinação lateral esquerda
- As flexões e extensões ocorrem principalmente no segmento C5-C6.
- Na flexão completa, o indivíduo deve ser capaz de tocar a região esternal com o queixo, com a boca fechada.
- Os movimentos de rotação ocorrem mais no segmento atlas-axis e suas restrições indicam alterações na porção superior da coluna.
- Na amplitude normal de rotação o queixo deve quase alinhar-se com o ombro.
5
Q
Segmento torácico
Noções básicas
A
- Curvatura cifótica (máximo 40º)
- Processos senis, principalmente osteoporose, levam ao:
- Aumento progressivo da curvatura (corcunda),
- Provocando acentuação da prega transversal na transição do tórax com o abdômen, anteriormente.
- Esta cifose tipicamente é de grande raio (atinge todo o segmento torácico)
- No adolescente, o aumento progressivo da cifose torácica é diagnóstico de:
- Dorso curvo juvenil
- Cifose de Scheuermann
- Estas duas devem ser reconhecidas e tratadas antes do término do crescimento
- Pode ocorrer cifose localizada, percebida pela saliência exagerada de um ou dois processos espinhosos adjacentes, tendo como causa mais comum:
- Defeitos congênitos
- Doenças adquiridas (tumores de corpo vertebral, sequelas de fraturas ou processos infecciosos como tuberculose e osteomielite)
6
Q
Segmento torácico
Movimentos
A
- Pouco útil do ponto de vista semiológico
1. Muito restrita (vértebras presas às costelas) - A palpação, tanto dos processos espinhosos, quanto da musculatura paravertebral, é realizada com o paciente em decúbito ventral e busca:
- Pontos dolorosos
- Regiões de contratura muscular
7
Q
Segmento lombar
Noções básicas
A
- Curvatura lordótica (convexidade posterior)
1. Aumentos da lordose podem ser compensatórios de deformidades do quadril, sendo obrigatório o exame desta articulação - A transição lombossacral é especialmente importante ao exame (mais frequente variações anatômicas e os defeitos congênitos que provocam lombalgia)
- Nichos pilosos nesta região estão relacionados com más formações congênitas das vértebras (spina bifida oculta, diastematomielia, etc,)
- A palpação segue os mesmos princípios da região torácica.
- É o segmento mais móvel e responsável pela maior parte da mobilidade do tronco.
8
Q
Segmento lombar
Movimentos
A
- Flexão
- Extensão
- Inclinação lateral direita e esquerda
- Rotação direita e esquerda
- Para a pesquisa destas últimas segura-se firmemente a pelve com as duas mãos e pede-se ao indivíduo para torcer ou inclinar o tronco para um lado e, depois, para o outro.
- A flexão é a movimentação mais desenvolvida, sendo pesquisada com o paciente inclinando se para frente e tentando tocar o assoalho com os dedos
- Além da amplitude da flexão, as regiões torácica e lombar devem ser examinadas atentamente para a presença de escoliose.
- Com o indivíduo mantendo a inclinação do tronco, o médico examina a região dorsal e lombar à procura de desvios e assimetria nas regiões paravertebrais.
- A saliência maior de uma das escápulas e/ou saliência localizada em uma região paravertebral (giba) indicam escoliose
9
Q
V ou F?
As curvaturas da coluna em um mesmo plano são associadas, isto é, uma influencia a outra.
A
Verdadeiro!
- Por exemplo:
- Aumento da cifose torácica provoca aumento compensatório das lordoses cervical e lombar
- Curva escoliótica (curva primária) provoca outra curva em sentido contrário (curva secundária), em regiões adjacentes
10
Q
Teste de Lasègue
A
- Pesquisa de neurite do ciático nas lombociatalgias, muito comuns nas hérnias de disco
- Testa-se primeiramente o lado assintomático ou menos sintomático
- Com a mão apoiada no calcanhar, eleva-se o membro inferior até mais ou menos 40º.
- Quando houver neurite esta manobra reproduz a dor do paciente, originária da região lombar ou glútea irradiando-se para o membro inferior no território do nervo ciático, muitas vezes acompanhada de parestesia.
* Acima dos 40º a manobra deixa de ter especificidade
11
Q
Teste de Lasègue
Mais específico
A
- Primeiro flexão do quadril com o joelho flexionado.
- Não deverá haver dor
- Se for mantida a flexão do quadril e estender-se vagarosamente o joelho, haverá desencadeamento da sintomatologia
- A dorsiflexão passiva do pé com o quadril flexionado 40º e joelho estendido também agrava a dor
12
Q
Teste de Adams ou de um minuto
A
- Investiga escoliose
- Solicita ao paciente que faça flexão do tronco
- Aparecimento da Giba, na escoliose