SEMIOLOGIA CARDIACA Flashcards

1
Q

Camara direita é melhor com sobrecarga pressórica ou de volume?

A

Volume

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2
Q

Qual a relaçao anatomica entre as valvas aortica e mitral?

A

Proximidade, podendo levar a problemas em valvopatias.

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3
Q

Posicionamento do coraçao no corpo?

A

Camara direita fica a frente e direita
Camara esquerda fica a tras e a esquerda

Coraçao fica deitado no corpo

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4
Q

Oque acontece em dilataçao das camaras na radiografia?

A

Na radiografia o aumento do VE aumenta área cardíaca, do VD o coraçao arredonda e AE ocorre elevaçao do bronfonte esquerdo ( sinal da bailarina )

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5
Q

Irrigaçao coronariana

A

Coronaria esquerda:

  1. Interventricular ou Descendente Anterior ( DA )
    - >septais e diagonais –> Ambos ventriculos e septo interventricular.
  2. Circunflexa ( CX) –> Marginais –> Parte lateral do VE

Coronaria Direita:
1. Interventricular posterior–> localiza-se no cruz cordis ( encontro do sulco atrioventricular, interatrial e interventricular )

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6
Q

Fases da sistole

A

Contraçao isovolumetrica
Ejeçao rápida
Ejeçao lenta

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7
Q

Fases da diastole

A

Relaxamento Isovolumetrico
Enchimento rapido ( 70%)
Enchimento Lento ( 10%)
Contraçao Atrial ( 20 % )

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8
Q

Pense no gráfico correlacionando: Pressao ventricular, PA, Volume ventricular, bulhas cardíacas e eletrocardiograma.

A

IMAGEM NO CADERNO

Importante relembrar que a ejecção ventricular ocorre do final do complexo QRS até o início da onda T. O complexo QRS representa a contraçao isovolumetrica.

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9
Q

Formula da Pressa arterial + valores normais dos componentes

A

PA: DC x RVS

DC: FC x Volume sistolico –> Volume ejetado em 1 min ( 4-6 l/min)
FC: 60-100 BPM
Volume sistolico varia de 60-130 ( lembre-se que o coraçao nunca ejeta toda seu volume de sangue)

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10
Q

Fluxo coronariano

A

Epicardio –> sistole

Endocardio –> Diastole

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11
Q

Vasoconstriçao coronariana

A

Serotonina, tromboxano, angiotensina 2 e b-adrenergico

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12
Q

Barorreceptores

A

Alteraçoes no seio carotídeo, atrios e grandes veias renais.

Liberam simpatico, ADH e peptideo natriuretico atrial ( BNP???)

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13
Q

Quimiorreceptores

A

Vasoconstriçao + aumento de FC

Localizam-se na aorta, carotida, artéria pulmonar

Alteraçoes quimicas no sangue ( hipoxemia, aumento da pco2 e acidose )

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14
Q

Baixa variabilidade de frequência cardíaca

A

Quando o coração não sofre alteração pelo sistema autónomo. Isso indica probabilidade mais alta de morte súbita.

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15
Q

Sistema Renina-Angiotensina- Aldosterona

A

Aparelho justaglomerular ( armazena pró-renina e renina )
Estimulos:
QUEDA SÓDIO
QUEDA PERFUSAO RENAL
SIMPÁTICO
–> Libera renina –> Figado libera angiotensinogenio –> renina converte em Angiotensina I –> ECA –> Angiotensina II

Receptor AT1: 
^ da PA
Vasoconstriçao Renal
Contraçao das células mesangiais
^ atividade do trocador Na/ H no proximal e distal
Inibe secreçao de renina
Libera aldosterona 
Receptor AT2:
Vasodilatador discreto
Inbe proliferaçao e crescimento
Apoptose
Pode mediar natriurese
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16
Q

Contraçao do miocárdio

A

Grossa: Miosina
Fina: Actina

Linha Z
Banda H
Banda A
Banda I

Única que n diminui na contraço é a banda A

17
Q

FILAMENTO GROSSO E FINO

A

Grosso ( miosina + cabeças )
Fino ( Actina + local da cabeça )

A tropomiosina tampa o local da cabeça, sendo que a troponina ( C + I + T )
Cálcio se liga a troponina que tira a tropomiosina da frente.

18
Q

Anamnese

A
  1. Inspeçao geral
  2. PA
  3. Pulso arterial ( palpaçao)
  4. Pulso venoso ( inspeçao )
  5. Inspeçao e palpaçao do precordio
  6. Ausculta Cardíaca
19
Q

Pulso Arterial

A

Pico ( ejeçao ventricular esquerda ) e depois uma incisura discrotica ( fechamento da aorta ) que nao pode ser sentida

Para sentir utiliza-se a carotida

Pode ser utilizada para ajuda a identificar bulhas e calcificaçoes na parede da aorta ( nao sobe junto com a primeira bulha )

Pode ocorrer um sopro fisiologico na carotido em coraçao hiperdinamico ou em aterosclerose de carotida

20
Q

Pulso venoso

A

Estimativa de pressao venosa central ( PVC)

Bota o paciente deitado com cabeceira inclinada a 45 graus. Mede a distancia entre a altura máxima do pulso venoso e o ponto de lui + 5 = estimado em cm H20.

PVC normal: 8-12 cm H20 / 5-8 mmHg

Isso é reflexo do valor do coraçao direito, podendo permanecer ok mesmo em ICC esquerda grave

Pode ser normal em hipovolemicos pela constriçao para aumentar o retorno venoso

21
Q

Precórdio

A

Ictus VE: Visível/Palpável em nao obesos, nao musculosos e que nao possuem doenças que afastem a caixa torácica ( DPOC)
localizaçao: 405 espaço intercostal

Ictus VD: Palpavel em coraçao hiperdinamico ou individuos muito magros. Exarceba em hipertrofia ou dilataçao do VD.

22
Q

Fremitos

A

Sentir com a regiao tonar e hipotonar.

1- Acima do ictus VE: Discinesia ou aunerisma ventricular decorrente de infarto ou isquemia miocardica.

2-BEE alta: Dilataçao artéria pulmonar e regurgitaçao pulmonar

3- BED alta: Dilataçao da aorta ascendente ( aneurisma ) al

23
Q

Bulhas cardíacas

A

B1- Mitral antes da tricuspide. Aumenta no bloqueio de ramo direito. Melhor no foco tricuspide.

B2- Prolongamento na respiraçao, pois aumenta retorno venoso e prolonga o fechamento da pulmonar.

B3- Enchimento rápido da diastole quando tem enrigecimento do ventrículo.
Protodiastolica –> melhor com a campanula por ser de baixa frequencia
VE–> Ausculta no mitral sem irradiaçao
VD–> Tricuspide com irradiaçao para o aortico acessório
No VD aumenta com rivero-carvalho
Principais causas: Sobrecarga de volume cronica: Insuficiencia mitral, aortica. Reduçao da complacencia ventricular e descompensaçao da IC sistolica.
Fisiologica em crianças e adolescentes, atletas de atividades isotonicas ( corrida ) e sindrome hiperdinamicas ( anemia, tireotoxicose, febre.. )

B4- pré-sistolica pois é o atrio contraindo muito forte. Melhor com campanula.

Ocorre quando existe baixa complacencia ventricular ou déficit de relaxamento ventricular ( HVE)

Pode ser fisiologica em atletas de atividades isométricas ( remo e halterofirismo )

24
Q

Sopros classficiaçao de fremitos

A

1+ precisa de manobras
2+ audivel sem irradiaçao
3+ alto com irradiaçao
4+ alta e fremito palpavel
5+ audivel com parte do esteto sobre a pele
6+ audivel ccom o esteto proximo mas sem encostar na pele

25
Q

Classificaçao de sopros

A

Sistolicos ( entre b1-b2 ) , diastolicos ( b2-b1) , sisto-diastolicos ou contínuos

Para identificar B1 na ausculta identifique a bulha junta com o pulso carotídeo

26
Q

Manobras para os soporos

A

Aumento do retorno venoso:

  1. VE e VD: Posiçao de cocoras e decúbito dorsal ( em relaçao a ortostatica )
  2. VD: Rivero caralho - diminui pressao intratoracica

Diminui retorno venoso:
1. VE e VD: Ortostatica e valsava

Aumentam RVS: Handgrip –> Diminui a ejeçao de sangue, levando ao aumento da pos carga e aumento cavitário

Reduzem RVS: Vasodilatador

27
Q

Observaçoes

A

Durante a inspiraçao profunda o coraçao horizontaliza.
Na expiraçao profunda o coraçao deita, podendo atingir 3/4 espaço intercostal
No decubito dorsal ele horizontalizado pela subida do diafragma

28
Q

FAN ( Fator natriuretico atrial )

A

aumento do volume cavitário leva a libetaçao de FAN –»
Vasodilataçao renal
Inibe aldosterona
Inibe liberaçao de renina ( TUDO RELACIONADO A ISSO )

29
Q

Porcentagem de distribuiçao do sangue

A

RIM 22%
TGI + BAÇO 21%

MUSCULO 15%
Cerebro 14%

Figado, pele e outro 6% cada
Osso 5%

30
Q

Dor precordial

A

Origem isquemica: Geradas pela alteraçao do metabolismo celular, que passa a liberar ácido lático, potássio, cininas, PGE e nucleotídeos

L–> Retroesternal ( ou a direita do esterno)
I –> + Intensa + irradia
Q -> Aperto, queimaçao, sufocado, nó na garganta, pressao, aperto

D –> 2-3 MIN ( raro > 10 min ) apenas hipóxia e anginas instável > 20 min ( pois ocorre alteraçao histológica )
I–> Leve, moderada ou grave
+ -> Emoçao grave, e exercício físico
Normalmente IAM é em repouso
- –> Repouso ou vasodilatador
Associados –> Nausea, vomito, sudorese fria ( IAM)

Perimamilar–> Emocional ou osteoartrite, quase nunca pulmonar
Condroesternal–> Piora a palpaçao ( osteocondrite )–> Sindrome de tietze

Dor retrosternal que occore após vomitos intensos (( laceraçao esofagica )
Dor retroesternal devido a mudança de posiçao ( hernia de disco na coluna cervical )
Uso de nitrato sublingual
Desparece 3-4 min ( angina estável )
Desaparece 5-10 min ( angina instável )

31
Q

Exame físico: Inspeçao

A

CORPO TODO
Abaulamento: Tangencialmente + e de frente dos pés
O ictus fica invisível em obesidade, musculatura desenvolvida e enfisema
Hipertrofia do VD nao influencia no ICTUS

32
Q

Ausculta

A

Mesocárdio–> espaço entre o foco mitral, tricuspide e aórtico acessório
Ausculta pescoço
Paciente em decúbito lateral esquerdo com maos atrás da cabeça é possível uma asculta melhor do sopro por estenose mitral
Ausculta deve ser realizada com o diafragma menor
Se debruçar em pé sobre a maca aproxima o coraçao e melhora a ausculta

33
Q

Divisao de sopros

A

Proto, meso e telesistolico / diastolico

Ritmo triplice–> 3 bulhas
Ritmo binário–> 2 bulhas

FC = 60 A 100 BPM

Taquisfigmina–> Pulso com frequencia aumentada

34
Q

Fisiopatologia dos sopros

A

sangue corre em fluxo laminar ( + rapido no centro )

Tipoos:

  1. Aumento da velocidade do sangue
  2. Diminuiçao da viscosidade sanguínea
  3. Passagem por zona estreita
  4. Zona dilatada
  5. Membrana de borda livre
  6. Velocidade do sangue : Crianças com febre podem ter sopro pelo simples aumento da velocidade do sangue

Sistólico:

  1. Ejeçao: Estenose pulmonar e aortica –> Inicia na mesosistole e aumenta e depois cai
  2. Regurgitaçao: Mitral e tricuspide–> Inicia na protosistole e termina na telesistole

Diastolico:

  1. Ejeçao: Estenose mitral e tricuspide ( representaçao sonografica é um arco)
  2. Diastolico: Insuficnecia aortica e pulmonar –> Refluxo de sangue –> Começa alto e depois diminui
35
Q

PA

A

Finalidade de promover trocas metabolicas
DC normal : 5/6 l/min
Exercicio : pode chegar a 30 l/min

Resistencia periferica: Arteriolas ( camada muscular maior) + esfincter pré-capilares

A elastidade dos grandes vasos faz o sangue ter um fluxo constante. Idosos perdem essa elasticidade, oque promove aumento da sistole sem aumento da diastole.

Velocidade do sangue passa pequena influencia. Anemias diminuem a velocidade e policitemias aumentam a velocidade.

A aferiçao de PA nao é feita com precisao pelo efigmo. Nos membros inferior ela é superestimada.
Na asculta braquial é cerca de 3-4 mmHg menor que na intraarterial.
Isso ocorre pela grande variaçao de pressao mesmo em condiçoes ideais
Desta forma, deve-se colocar uma margem de erro de 8 mmhg na sistolica e diastolica

Manguito + estreito aumenta PA
Manguita - estreito diminui PA

A artéria braquial deve estar no mesmo nível do coraçao
Braço ligeiramente flexionado apoiado em algo com a palma da mao voltada para cima
Manometro em plano perpendicular ao visual para evitar abaixar a cabeça e gerar congestao nos vasos do ouvido dificultando a ausculta
maguito 2 cm aima da fossa
Infle até desaparecer o pulso
Infle até 30 mmhg mais que desapareceu
Solte a 2/3mmhG
Para escutar melhor aumente o angulo entre o braço e o tórax, retificando a artéria, facilitando a ausculta

Sons de Korotkoff:
1- Pancada -Sistolica
2,3,4- vai diminuindo
5- som –> pressao igual do manguito- diastolica

36
Q

Radiografia de Tórax

A

Direito:
Linha vertical ( cava superior)
Linha curva de convexidade direita ( AD)

Esquerdo ( 3 arcos )
Botao aortico
Segundo Arco ( AP ESQUERDA + AP Principal + auriculo do AE)
Ventriculo Esquerdo 

Perfil esquerdo:
Ventriculo direito AE ESOFAGO
VE
Cava inferior
Se o esofago estiver contrastado delimita-se o atrio esquerdo pela intima relaçao

37
Q

Área Cardíaca ou Volume Cadíaco

A

ICT = Diametro transverso do coraçao ( DTC)/ Diametro trasnverso do tórax ( DTT)

Normal= 0,45-0,55

Só pode ser utilizado em medlíneos, pois nos outros ocorre variaçao do volume ( também vale para menor nível de inspiraçao, que aumenta o volume, raciocíío também vale para muita inspiraçao)

38
Q

Tipos de sobrecacrga

A

Varia de acordo com o tipo de sobrecarga

Sistólica: Só afeta silhueta e nao volume. -> Estenose de aorta, HAS, estenose pulmonar
Quanto maior a barreira + hipertrofia
+ bem evidenciada no eco

Diastólica: Modifica silhueta e volume

Aumento do volume e silhueta ok ( miocardiopatia em fase inicial - como chagas)
Aumento do volume + muito modificaçao ( insuficiencia aórtica e mitral )
Silhueta convexa em ambos os lados ( miocardiopatia avançada ou derrame pericardico)