Semiologia 3P 2º GQ Flashcards

1
Q

O que pode acometer o QSD do abdome?

A
  • Colecistite
  • Colangite
  • Colelitíase
  • Pancreatite
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Q

O que pode acometer o QSE do abdome?

A
  • Pancreatite
  • Pericardite
  • Abcesso esplênico
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3
Q

O que pode acometer o QID do abdome?

A
  • Apendicite
  • Pielonefrite
  • Hérnia
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4
Q

O que pode acometer o QIE do abdome?

A
  • Obstrução intestinal
  • Diverticulite
  • Litíase renal
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5
Q

O que pode acometer o abdome difusamente?

A
  • Colangite
  • Apendicite
  • Pancreatite
  • Diverticulite
  • Dissecção de aorta
  • Peritonite
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6
Q

Quais são as 8 coisas principais para se avaliar na inspeção abdominal?

A
  • Forma e volume
  • Simetria
  • Cicatrizes
  • Escoriações
  • Abaulamento
  • Retração
  • Estado da parede abdominal
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7
Q

O que o teste de Valsalva deve analisar?

A

Pesquisa de perda de solução de continuidade (diástase ou hérnia)

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8
Q

Quais são os possíveis abdomes patológicos?

A
  • Abdome globoso
  • Abdome escavado
  • Abdome em tábua
  • Abdome avental
  • Abdome batráquio
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9
Q

Qual a ordem de realização da semiologia no abdome?

A
  • Inspeção
  • Auscuta
  • Percussão
  • Palpação
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10
Q

Em quais situações se encontra RHA (ruídos hidroaéreos) aumentados?

A

Diarreia e oclusão intestinal na fase aguda

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11
Q

Em quais situações se encontra RHA (ruídos hidroaéreos) diminuídos?

A
  • Oclusão intestinal em fase crônica
  • Íleo paralítico
  • Peritonites
  • Perfurações
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12
Q

O que mostra o sinal de Cruveilhier? Qual é sua tríade?

A
  • Presença de veias umbilicais dilatadas
  • Hipertensão portal
  • Sopro umbilical
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13
Q

Delimite o espaço de Traube. Qual som deve ser ouvido à percussão?

A

Limite superior: Linha do ponto xifoide
Limite inferior: final do rebordo costal esquerdo
Limite lateral: linha axilar anterior
Limite medial: Linha esternal direita

Devemos encontrar um som timpânico, pela presença de bolha gástrica.

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14
Q

O que a percussão deve analisar?

A
  • Pesquisa do sinal de Jobert (delimitação superior do fígado)
  • Avaliar o espaço de Traube
  • Avaliar demais sons à percussão
  • Avaliar dor à percussão
  • Realizar pesquisa de ascite
  • Pesquisa de esplenomegalia
  • Hepatometria
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15
Q

O que é o sinal de Jobert?

A

Presença de som timpânico na região do hipocôndrio direito, à altura do fígado. Comum em caso de pneumopertônio

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16
Q

O que é a linha de Piorry? O que ela pode evidenciar?

A

Traça-se uma linha entre a fúrcula esternal e a 6ª costela. Se houver macicez à percussão ao longo dessa linha, na porção medial, será um indicativo de esplenomegalia.

Cuidado: Percutir também em decúbito lateral direito, porque macicez lateralmente é sinal de ascite

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17
Q

O que é o sinal de Torres Homem

A

É um sinal de abcesso hepático. Positivo com dor à percussão do fígado.

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18
Q

Quais exames podem ser realizados para pesquisar ascite? Tente explicar cada um.

A

Em ascite de grande volume:
- Teste de Piparote

Em ascite de médio volume:
- Teste de Piparote
Se Piparote negativo…
- Teste da macicez móvel
- Teste do semicírculo de Skoda

Em ascite de pequeno volume:
- USG
- Piparote em pé

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19
Q

Como realizar Hepatometria em paciente?

A

Percutindo a nível da linha hemiclavicular direita no sentido craniocaudal desde o 5º EIC, depois caudal cranial. Delimitando o som maciço.

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20
Q

Quando se encontra um som hipertimpânico à percussão?

A

Em caso de pneumoperitônio.

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21
Q

O que é o sinal de Giordano?

A

É a punho percussão na região da loja renal, se positivo pode ser sinal de urolitíalise.

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22
Q

Objetivos da palpação

A
  • Avaliar a parede abdominal
  • Distinguir contratura voluntária e involuntária do abdome
  • Buscar hérnias
  • Palpar o fígado
  • Palpar o baço
  • Palpar o cólon e sigmoide
  • Buscar pontos dolorosos
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23
Q

Sinal de Murphy. Descreva e cite patologia associada.

A

Ocorre uma palpação profunda bimanual abaixo do rebordo costal direito no sentido cranial no momento da inspiração. Se positivo para colecistite, o paciente interromperá a respiração.

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24
Q

Sinal de Blumberg. Descreva e cite patologia associada.

A

Avaliador realiza manobra de descompressão subita no ponto de McBurney (ponto médio entre a fossa ilíaca direita e cicatriz umbilical). Se houver dor à descompressão, será sinal de apendicite

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25
Q

Quais são os pontos dolorosos?

A
  • Ponto cístico
  • Ponto de McBurney
  • Ponto esplênico
  • Pontos ureterais
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26
Q

Descreva o sinal do Psoas

A

Paciente em decúbito lateral, avaliador deve estender a coxa do paciente, se o paciente apresentar dor em epigástrio, sinal de apendicite

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27
Q

Descreva o sinal do obturador

A

Paciente em decúbito dorsal, deve ter sua coxa fletida medialmente ao máximo, se o paciente apresentar dor em hipogástrio, sinal de apendicite

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28
Q

Descreva o sinal de Rovsing

A

Pressão com mão fechada da fossa ilíaca esquerda à direita. Gerando dor da fossa ilíaca oposta. Sinal de apendicite

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29
Q

Quais são as 2 principais técnicas de palpação do fígado?

A

Método de Mathieu > em garra
Método de Lemos-Torres > mão espalmada, com mão de apoio na loja renal

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30
Q

Como deve ocorrer a palpação do fígado?

A

Deve-se aprofundar o movimento na expiração, pedindo para o paciente inspirar novamente para aproximar a estrutura hepática. Deve-se perceber a borda hepática até 2-3 cm do rebordo hepático.

31
Q

Posições de palpação do baço

A
  • Palpação em garra
  • Palpação bimanual
  • Palpação em posição de Schuster
32
Q

Posições de palpação renal

A
  • Método de Guyon > decúbito dorsal
  • Método de Israel > decúbito lateral
  • Método de Goelet > ortostático, joelho ipsilateral fletido
33
Q

Onde pode haver dor na apendicite clássica?

A

Periumbilical e na fossa ilíaca direita

34
Q

Quais são os sinais e sintomas da apendicite? Como diagnosticar classicamente?

A
  • Dor migratória para FID
  • Defesa involuntária da FID
  • Febre
  • Hiporexia
  • Náusea e vômito

Sinal de Blumberg no ponto de McBurney.

35
Q

Quais são as possíveis complicações de uma apendicite?

A
  • Peritonite (inflamação dissipada no abdome)
  • Perfuração (complicação do abdome agudo)
  • Abcesso
36
Q

Quais são as variações anatômicas possíveis do apêndice?

A

Retrocecal
- A dor será maior no flanco direito
- Diagnóstico com Sinal do Psoas positivo

Pélvico
- Ausência de dor
- Sinal do obturador

37
Q

Qual a tabela que avalia probabilidade de apendicite?

A

Tabela de Alvarado (9-10 é sinal positivo)

38
Q

Quais são os achados laboratoriais para apendicite?

A
  • Leucocitose
  • Sumário de urina para descartar infecção urinária
  • Velocidade de hemossiderina, quanto a maior a sedimentação de glóbulos vermelhos, maior a inflamação
39
Q

Método diagnóstico por imagem de apendicite aguda

A
  • RX simples > evidencia pneumoperitônio e obstrução intestinal > visualiza: fecalito (fezes + cálcio), alça sentinela (band-aid de Deus) e nível hidroaéreo
  • USG > parede espessara, material hiperecogênico com sombra acústica posterior
  • TC > o melhor método para avaliar apendicite. Utilizado quando se tem USG inconclusivo ou avaliar perfuração por apendicite
  • RNM
  • Laparoscopia
40
Q

Quais são os sintomas da colelitíase (litíase biliar)

A
  • Cólica biliar em epigástrio que irradia para ombro e escápula direitos
  • Náusea
  • Desconforto pós-prandial
  • Paciente encurvado melhora
41
Q

Qual posição ajuda a aliviar os sintomas do paciente com cálculo biliar?

A

Paciente encurvado

42
Q

Em 90% dos casos que há colelitíase, há colecistite. Cite os sintomas da colecistite

A
  • Cólica biliar contínua
  • Náusea, vômito e anorexia
  • Febre (nem sempre)
  • Sinal de Murphy positivo
  • Icterícia leve > só será pesada se ocluir o ducto colédoco (colédoco litíase)
43
Q

Qual a predisposição dos 5 F’s da colecistite?

A

Female > mulheres (mais estrogênio = mais colesterol)
Fair people > brancas (melanina inibe secreção de colesterol)
Forty to Fifty > 40 a 50 anos (idade de maior secreção de colesterol)
Fertile > férteis (estrogênio aumentado)
Fat people > obesos

44
Q

Método diagnóstico por imagem de colecistite

A

Em geral só precisa de:
- USG > realiza Murphy com o probe, revela a presença de cálculos, espessamento da parede, pode haver sombra acústica se tiver cálcio

Também pode-se utilizar
- RX simples
- TC > vesícula em porcelana (calcificação ao redor)
- Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER)
- Colangiografia

45
Q

Qual a tendência de um paciente com colelitiase

A

Obstruir a via biliar, gerando uma colangite. Porque antes disso os sintomas não são tão agravados.

46
Q

Pentágono de Reynols na colangite

A
  • Icterícia grave
  • Dor abdominal
  • Febre com CALAFRIOS
  • Confusão mental
  • Hipotensão
47
Q

Tríade de Charcot na colangite

A
  • Icterícia intensa
  • Febre com CALAFRIOS
  • Dor abdominal
48
Q

Quais exames identificam uma colangite?

A
  • Aumento da bilirrubina
  • Aumento da fosfatase alcalina
  • USG
49
Q

Como proceder com uma colangite?

A

Colecistectomia por drenagem assistida de imagem

50
Q

Pancreatite pode gerar hematomas, por quê?

A

Porque ocorre uma autodigestão do parênquima pancreático, levando à corrosão de vasos próximos. Levando à impregnação de hemossiderina no subcutâneo (equimose)

51
Q

Descreva o sinal de Cullen

A

É um achado que indica equimose periumbilical, sinal de hemorragia retroperitoneal por pancreatite aguda ou gravidez ectópica.

52
Q

Descreva o sinal de Fox

A

É um sinal de equimose inguinal ou base de pênis, associado a hemorragia retroperitoneal por necrose pancreática

53
Q

Descreva o sinal de Grey Turner

A

Hematoma lombar por pancreatite

54
Q

Além dos possíveis hematomas na região abdominal, quais sintomas podem ser vistos?

A
  • Dor abdominal muito intensa, piora à palpação epigástrica
  • Desidratação
  • Febre
  • Sinais de choque
55
Q

Como a pancreatite gera peritonite?

A

Porque as secreções pancreáticas + bile impactam os ductos formando pseudocistos, que se rompidos, podem extravasar para a cavidade abdominal

Na TC, é possível ver esses cistos.

56
Q

Quais exames de imagem diagnosticam pancreatite?

A
  • RX simples > alça sentinela (band-aid), cólon cut-off (região final da inflamação), calcificação
  • USG > avalia a inflamação (espessamento, líquido inflamado, sombra acústica)
  • TC > visualiza necrose tecidual (tecido enegrecido), pseudocistos, parede espessada e liquido inflamado
  • CPER (colangiopancreato endoscópica retrógrada)
57
Q

Explique a semiologia da úlcera péptica. Classifique. Cite sintomas. Cite exames complementares

A

Ocorre perfusão química no etomago por excesso de acidez gástrica.

Causando sintomas de abdome agudo, como:
- Dor epigástrica
- Náusea, vômito
- Abdome em tábua (reflexo involuntário)
- Sinais de choque (taquicardia, hipotensão, sudorese).

Pode-se realizar: Radiografia, RX com contraste de bário, endoscopia digestiva alta

58
Q

Diferencie a obstrução intestinal alta (delgado) e baia (colo-retal)

A

Na obstrução alta:
- Distenção epigástrica e menos intensa
- Ocorre início prévio de vômitos intensos e seguidos
- Os vômitos podem ter caráter biliar
- A constipação demora mais a surgir

Na obstrução baixa:
- Distenção global
- Vômitos demoram a iniciar, são menos frequentes e espaçados
- Pode haver vomito fecaloide
- A constipação surge mais rapidamente

59
Q

Cite sinais e sintomas da obstrução intestinal

A
  • Constipação
  • Febre
  • Prostração
  • Taquicardia
  • Abdome em tábua
  • Inicialmente RHA aumentados, depois diminuídos > silenciosos

Pode levar à perfuração:
- Hemorragia
- Sangramento retal

60
Q

Cite achados radiográficos do paciente com obstrução itestinal

A
  • Sinal do grão de café ou do U invertido > obstrução de cólon
  • SInal do empilhamento de moedas > obstrução de delgado
  • Nível hidroaéreo
  • Sinal do saca rolhas > volvo de alça
  • Intuceptação > invaginação de alça
61
Q

Cite possíveis exames radiográficos para obstrução intestinal

A
  • Radiografia
  • USG
  • TC
  • Endoscopia digestiva alta > quando obstrução alta
62
Q

Diverticulite acomete qual quadrante?

A

Inferior esquerdo.

63
Q

Sinais sintomas da diverticulite

A
  • Dor abdominal em QIE
  • Constipação
  • Abdome em tábua

Se ocorrer perfusão:
- Percussão pode cursar com timpanismo > pneumoperitônio
- Abcesso
- Blumberg positivo por peritonite

64
Q

Se blumber positivo em caso de diverticulite, podemos inferir que…

A

houve perfuração da camada do cólon, gerando maior risco de abcesso e provavelmente há inflamação no peritônio.

65
Q

Em caso de suspeita de perfuração de divrtículo, pode-se realizar colonoscopia?

A

Não. Pode aumentar o grau da perfuração

66
Q

Quais exames podem ser aplicados na suspeita de diverticulite? O que eles podem encontrar?

A
  • Radiografia > pode encontrar obstrução intestinal, pneumoperitônio, dilatação do cólon
  • TC > pode encontrar espessamento de parede e hiperecogênecidade por inflamação
  • Colonoscopia > só se não houver perfuração
67
Q

O que ocorre na isquemia mesentérica? Como ocorre nas veias? E nas artérias?

A

Seja por obstrução arterial ou venosa, ocorre isquemia de um vaso mesentérico, que pode culminar em um processo necrótico do tecido digestório.

Na obstrução venosa, geramente ocorre oclusão de veia mesentérica em paciente acamado ou em diarreia por desidratação > levando a alteração na cascata de coagulação.

Êmbolos podem se formar em pacientes com fibrilação atrial, por estase sanguínea em átrio esquerdo, favorecendo a dissipação

68
Q

Cite os sintomas da isquemia mesentérica

A

Em geral:
Dor abdominal aguda, que evolui para abdome agudo plano

Porém, pode haver colite mesentérica, com dor, diarreia, sangramento

69
Q

Exames complementares na isquemia mesentérica

A

RX e TC servem para descartar outras possibilidades, como obstrução intestinal.

Arteriogafia serve para encontrar artéria em processo de isquemia e classificá-la.

70
Q

DIferencie hérnia indireta e hérnia direta

A

A hérnia direta ocorre no local da fragilidade do tecido.
Enquanto a indireta acomete o canal inguinal, próximo ao escroto, através do anel inguial profundo

71
Q

Explique os conceitos na hérnia inguinal: saco herniário, redutível, encarcerada, estrangulada

A

Para uma perda da continuidade ser considerada hérnia precisa conter saco herniário, se não, será uma diástase.

Uma hérnia inguinal redutível pode se reduzir à normalidade quando nao está sob pressão. Nesse caso pode pedir para o paciente realizar Valsalva ou para tossir, aumentando a pressão intraabdominal, promovendoa aprecimento do abaulamento.

Uma hérnia encarceirada é irredutível, independente do estímulo. Esse é um pontapé inicial para o estrangulamento, que é a compressão dos vasos, gerando um processo isquêmico e obstrução intestinal

72
Q

Sinais e sintomas da hérnia inguinal

A
  • Abaulamento redutível ou irredutível
  • Obstrução intestinal > cólica, vômito, distensão abdominal, constipação
  • Dor e desconforto > na hérnia indireta, a dor irradia para região escrotal
73
Q

Onde é a área de fragilidade da hérnia inguinal direta?

A

A direta ocorre na região do trígono de Hasselbach, entre: ligamento inguinal, vasos epigástricos inferiores e músculo reto abdominal

74
Q

Explique exames físicos e complementares para diagnóstico de hérnia inguinal

A

Exame físico:
1. Inspeção
2. Solicitar Valsalva e para o paciente tossir
3. Palpação com exploração digital

Exame complementar:
1. USG com doppler antes e depois do Valsalva
2. TC determina o diâmetro da hérnia, necessário para procedimento cirúrgico
3. Laparoscopia