Secundárias Flashcards
Cefaleia por abuso de medicação
- Definição:
- frequência
- farmacos associados
- Ao menos 15 crises por mês, por pelo menos 3m
devido ao uso regular de medicação por pelo menos 3m
– triptanos, ergotamina e opióides:10 dias/mês
– AAS, paraceramol e AINEs:15 dias/mês
Cefaleia thunderclap
- Definição
- Forte intensidade, com pico de dor antes do primeiro minuto !
Cefaleia com sinais de alarme (SNOOP 10)
- Cefaléia + Febre
Principais causas
Sinais de alarme para cefaléia secundária
1) Pneumonia (27%)
2) ITU (21%)
3) Meningite (0,5%)
- RNC, sinais meníngeos, sinais focais, lesões dermatológicas agudas
Sinais de alarme
SNOOP10
S) Sintomas sistêmicos, doenças secundárias (história de neoplasia) N) Sinais/sintomas neurológicos focais O) Início abrupto (Thunderclap) O) Idade avançada (>50 anos) P) Mudança de Padrão P) Posicional, Progressiva P) Dor no olho P) História previa de trauma P) Gravidez ou puerperio P) Precipitado por valsalva (tosse, espirro, esforço) P) Patologia do sistema imune, uso de imunossupressor P) Papiledema
Cefaleia com sinais de alarme (SNOOP 10)
- Sinal neurológico focal
Porcentagem dos AVCs que cursam com cefaleia
- AVCi 32%
- AVCh 50%
Cefaleia com sinais de alarme (SNOOP 10)
- Pacientes com cefaleia nova e história de neoplasia…
Porcentagem dos casos secundários a metástase
1) COM história de neoplasia: 54%
2) Sem história de neoplasia: <0,1%
Cefaleia no PS
- Melhora após analgesia simples
Pode dar alta?
- Resposta favorável a analgesia não é preditora de etiologia benigna !!!
até 44% dos casos de cefaleia secundária podem apresentar melhora com AINE e 100% com triptanos
Cefaleia atribuida a rinossinusite
- Aplicados critérios diagnósticos de rinossinusite e migrânea, qual o resultado?
- Sinais disautonômicos e migrânea
- Sinais clínicos sugestivos de processo infeccioso
- Boa parte dos pacientes apresenta migrânea
- Podem estar presentes devido ao envolvimento do núcleo salivatório superior !! Rinoreia, lacrimejamento
- Febre, secreção purulenta, sintomas de síndrome de via aerea superior + gotejamento pós-nasal
Hipertensão intracraniana idiopática
1) Critérios diagnósticos
- Sinais e sintomas de HIC (cefaleia, alterações visuais transitórias, tinitus pulsátil, papiledema)
- Sem outros sinais neurológicos ou alteração do nível de consciência
- Elevação da pressão intracraniana (>25cm H2O // muitos acreditam que >30cmH2O seja mais sensível)
- Neuroimagem sem outras causas para HIC
Hipertensão intracraniana idiopática
- Achados característicos neuroimagem
- Sela túrcica vazia
- Achatamento do aspecto posterior do globo ocular
- Distensão do espaço subaracnóideo peri-óptico (com ou sem tortuosidade do nervo óptico)
- Estenose do seio venoso transverso
Hipotensão liquórica espontânea
- Critérios diagnósticos
- (A) Cefaleia com os critérios em C
- (B) Um dos seguintes:
- -> Hipotensão liquórica (<6cmH2O)
- -> Evidencia de fístula ou vazamento de LCR em imagem
- (C) Cefaleia com relação temporal com a pressão reduzida do LCR ou com a descoberta da fístula/vazamento
- (D) Sem outro diagnóstico provável
- Tipos de cefaleia mais comuns associados a Mal-formação de Chiari tipo I
- Outros sintomas possivelmente associados
- Quais sintomas melhoram após intervenção cirúrgica
1) Migranosa, Cefaleia relacionada a tosse
2) Parestesias, ataxia, náuseas, disfagia, apneia, clônus, drop atacks, atrofia muscular, disfonia
3) Cefaleia e parestesias
Cefaleia associada a mal formação de Chiari-I
- Critérios diagnósticos
(A) Cefaleia com os critérios em (c)
(B) Chiari I demonstrado
(C)
1. Pelo menos um dos seguintes: a) cefaleia com relação temporal a chiari tipo I; b) Melhora da cefaleia dentro de 3 meses do tratamento
- Cefaleia com ao manos um dos seguintes: a) Precipitada pela tosse ou Valsalva; b) Occipital ou suboccipital; c) Duração <5min
- Associação com outros sinais e sintomas de tronco, cerebelares, NNCC baixos ou medula cervical
(D) Sem outro diagnóstico possível