RPMO Flashcards

1
Q

COMO CONCEITUAR RPMO

A

antes do início do trabalho de parto e após a 20a -
22a semana de idade gestacional.

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2
Q

COMO CLASSIFICAR RPMO DE ACORDO COM IDADE GESTACIONAL

A

– Rotura prematura pré – termo de membranas : aquela que ocorre antes da 37a
semana de gestação.
– Rotura prematura de membranas no termo : aquela que ocorre após a 37a semana
de gestação.

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3
Q

INCIDENCIA RPMO

A

Incidência : Acontece em cerca de 10 a 12% de todas as gestações, ocorrendo em 1/3 das
vezes abaixo da 37a semana, sendo responsável por 1/3 de todos os partos pré – termo
espontâneos.

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4
Q

PERIODO DE LATENCIA

A

Conceituado como o intervalo de tempo entre a rotura das membranas e o início
espontâneo do trabalho de parto.
– A sua duração costuma guardar uma relação inversa com a idade gestacional e
direta com o risco de infecção, ou seja, quanto menor a idade gestacional maior o
período de latência e quanto maior o período de latência, maior o risco de infecção.

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5
Q

ETIOLOGIA RPMO

A

aos processos inflamatórios e infecciosos do trato
genital, em especial, quando associados à cervicodilatação precoce.
– Esses agentes infecciosos atingem, em geral, por via ascendente a região das
membranas, promovendo seu enfraquecimento e favorecendo a sua rotura,
particularmente, na vigência de contrações frequentes. Nessa região, pelo processo
inflamatório estaria prejudicado o deslize do corion sobre o âmnio, tornando – se
uma região de maior fragilidade, favorecendo a sua rotura, que na maior parte das
vezes ocorre no polo inferior do ovo.

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6
Q

riscos RPMO

A
  1. A instalação de processo infeccioso, como corioamnionite e suas repercussões.
  2. Alterações da vitalidade fetal por compressão funicular e até descolamento
    prematuro traumático da placenta quando ocorrem na vigência de polidrâmnio.
  3. Hipoplasia pulmonar, principalmente quando ocorre antes de 24 – 26 semanas com
    oligoâmnio severo persistente; além de escaras, bridas, deformidades e até
    amputações.
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7
Q

DIAGNOSTICO RPMO

A

Clínico em 90% dos casos, geralmente não é difícil e baseia – se em :
– Anamnese: perda de líquido, em quantidade variada mas frequentemente contínua,
pelos genitais.
– Confirmado pelo exame físico: palpação obstétrica com sensação de pouco líquido
e visualização direta do líquido amniótico saindo pelo orifício externo do colo no
exame especular.

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8
Q

DEVE SER REALIZADO TV NA RPMO?

A

NA AUSENCIA DE CONTRAÇÕES UTERINAS E SE VITALIDADE FETAL BEM ESTABELECIDA, NÃO
FAZER O TV COM LUVA ESTERIL

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9
Q

EM CASO DE DUVIDA DX DE RPMO, QUAL TESTE FAZER?

A

– Medida do pH : quando acima de 6 reforça o diagnóstico de RPM.
– Cristalização do muco cervical em lâmina: em folha de samambaia visto no
microscópio.
– Teste de Ianetta: aquecimento da lâmina com permanência de cor branca sugere
RPM.
– Ultrassonografia Obstétrica: observação de líquido amniótico em quantidades
reduzidas, embora podendo estar presente em outras circunstâncias, sugere RPM.
– Actim PROM ® : Teste qualitativo imunocromatográfico em tira, de interpretação
visual que detecta a presença de líquido amniótico em secreções vaginais durante a
gravidez. O teste detecta a presença de IGFBP – 1 , proteína presente em grande
concentração no líquido amniótico e marcador deste em amostras vaginais.
– Teste AmniSure ®: Teste qualitativo imunocromatográfico. O teste detecta a
presença da proteína PAMG-1 (alfa1- microglobulina placentária) humana presente
no líquido amniótico.

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10
Q

diagnosticos diferencias rpmo

A

Devem ser feitos principalmente com perda de urina, corrimentos vaginais e saída
de tampão mucoso.

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11
Q

CONDUTA RPMO <24 SEMANAS

A

< 24 semanas: como estamos abaixo da viabilidade fetal, deve-se conversar com a
paciente explicando sobre o risco infeccioso e o prognóstico fetal desfavorável pela
prematuridade extrema, com o objetivo de tomar conduta ativa e imediata com indução do
parto. No caso de não obter o seu consentimento toma- se conduta expectante. *
Decisão deve ser compartilhada com o casal e registrada no consentimento pós –
informado.
Se não houver evidências de corioamnionite clínica (febre, taquicardia materna/fetal ou
fisometria) nem alterações importantes de exames subsidiários (hemograma e PCR) a
conduta pode ser adotada após a internação, confirmação da idade gestacional e
persistência de anidrâmnio, além de anuência dos chefes de Setor.
O uso do corticóide abaixo de 24 semanas deve ser individualizado caso a caso.

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12
Q

conduta rpmo >34 semanas

A

> 34 semanas: o prognóstico neonatal favorável a partir desta idade gestacional não
justifica correr o risco infeccioso, indicando conduta ativa com indução do parto
(preferentemente com ocitocina ou misoprostol); ou realização de cesariana (por indicação
obstétrica)
– Atenção: a conduta ativa resolutiva pode necessitar profilaxia ou terapia antibiótica
(cirúrgica, contra endometrite e para o estreptococo do grupo B).

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13
Q

conduta rpmo 24-34 sem

A

Visa aguardar crescimento e amadurecimento fetal, com vigilância atenta contra as
complicações infecciosas e monitoração da vitabilidade conceptual.
– ** A gestante permanecerá, em princípio, no ambiente hospitalar até o parto, sob
regime de repouso relativo e incentivada pela oferta de hiperhidratação via oral ( 2 a
3 litros/dia)
– Controle rigoroso de pulso, pressão arterial e temperatura a cada 6 horas.
– Acompanhamento com propedêutica abdominal (observação de altura uterina e
sensibilidade uterina), além de verificar o aspecto, odor e cor dos pensos de
contenção vaginal.
– Deve ser providenciada a coleta para pesquisa de estreptococo do grupo B (swab
anal e vaginal).
– Corticoterapia: se não houver evidências de infecção, realizar o ciclo de
corticoterapia.
O uso do antibiótico não é unânime. Temos valorizado a ministração de antibiótico
visando ampliar o período de latência e proteção contra o estreptococo do grupo B
– Infusão endovenosa de 2 g de ampicilina a cada 6 horas durante 48 horas, seguida
de 500 mg de amoxicilina, por via oral, a cada 8 horas por mais 5 dias. Gestantes
com menos de 26 anos e/ou com mais de 2 parceiros sexuais no último ano podem
merecer adição de Azitromicina 1g, via oral, dose única.
– O uso de tocolíticos não está indicado.

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14
Q

deve fazer tocolitico na rpmo?

A

NAO

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15
Q

CORTICOTERAPIA NA RPMO

A

24-34 SEM
SE AUSENCIA DE SINAIS DE INFECÇÃO
Esquema utilizado: 12 mg de betametasona , IM, com intervalo de 24 horas entre as
doses ( 2 doses no total )
– A repetição do ciclo será excepcional, após discussão com a equipe e após, no
mínimo, 2 a 3 semanas do primeiro ciclo.
BETAMETASONA 6 MG 2 AMPOLAS 1 MG 24 EM 24 HORAS (DUAS DOSES)

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16
Q

EXAMES A SER REALIZADOS NA CONDUTA EXPECTANTE

A

Durante o tratamento expectante devem ser solicitados exames periodicamente:
– Hemograma, VHS e PCR a cada 2 a 3 dias.
– Cardiotocografia diária (26 a 28 semanas)
-Ultrassonografia obstétrica com Doppler e PBF duas vezes por semana.

17
Q

SINAIS DE INFECÇÃO NA CONDUTA EXPECTANTE

A

Atenção aos sinais de infecção intrauterina:
- Febre materna
- Taquicardia materna
- Taquicardia fetal persistente
- Fisometria (ASPECTO DO LIQ AMNIOTICO)
- Aumento da sensibilidade uterina à palpação
- Ausência de movimentos respiratórios fetais à ultrassonografia com PBF.

*Atenção: O uso de corticoterapia costuma alterar transitoriamente o leucograma materno,
não ocasionando entretanto, desvio à esquerda.

18
Q

QUANDO INTERROMPER A CONDUTA EXPECTANTE NA RPMO

A

A conduta expectante será encerrada diante de:
– Sofrimento fetal
– Infecção
– > 34 semanas
– Óbito fetal
– Trabalho de parto

19
Q

ALTA HOSPITALAR PARA RPMO?

A

Nos casos em que a alta hospitalar seja possível, o acompanhamento ambulatorial
via pronto socorro deverá ser realizado no mínimo duas vezes por semana para
reavaliações clínicas, laboratoriais e de vitalidade fetal ( cardiotocografia ,
ultrassonografia Doppler e PBF ) a cada visita. A paciente também deverá ser
rigorosamente orientada sobre sinais de alerta para retorno imediato ao Pronto
Socorro como dor abdominal, febre, secreção vaginal de odor fétido entre outros.

  1. Os cuidados domiciliares nos casos de RPPTMO são uma alternativa à
    hospitalização. Na literatura, existe discussão acerca de critérios de eligibilidade
    sobre quais pacientes poderiam realizar acompanhamento ambulatorial, com
    menores riscos de complicações, porém ainda não há consenso bem definido sobre
    isso. Em um estudo retrospectivo (Petit , et al , 2018) realizado com 187 grávidas
    observou - se aumento no risco de complicações severas quando há associação de
    3 fatores: RPPTMO antes de 26 semanas, apresentação fetal não cefálica e
    oligoâmnio ( ILA < 20 mm). Na associação desses 3 critérios, deve -se considerar
    manter a hospitalização tradicional para limitar a morbidade fetal e materna. Nos
    casos em que há 1 ou 2 desses fatores deve – se discutir cada caso individualmente.