Revisão micoses sistêmicas Flashcards
Agente etiológico esporotricose
Sporothrix schenkii
Característica holística do Sporothrix schenkii
Dimórfico e saprófita
Locais geográficos mais acometidos pela esporotricose
México, Brasil, África do Sul, Índia e EUA
Transmissão esporotricose
Zoonótica
Como se adquire esporotricose?
Inoculação traumática
Localização principal lesão pela esporotricose
Pele e tecido subcutâneo.
Formas clínicas da esporotricose
Cutâneo-linfática, cutânea localizada, cutânea disseminada e extracutânea.
Lesão inicial da esporotricose cutâneo-linfática
Cancro de inoculação: ulceração, pápula, nódulo, placa vegetante.
Progressão do cancro de inoculação na esporotricose cutâneo-linfática
Cadeia de nódulo indolores de orientação ascendente.
Local de acometimentos das lesões da esporotricose cutâneo-linfática no adulto
Membros
Local de acometimentos das lesões da esporotricose cutâneo-linfática na criança
Face
Caracterização da lesão na esporotricose cutânea-localizada
Lesão única. Pápulas que pustulizam e ulceram, lesão eritemato-escamosas, placas achatas.
Diagnóstico diferencial esporotricose cutânea-localizada
Síndrome verrucosa: paracoccidioidomicose, leishmaniose, esporotricose, cromomicose e tuberculose (PLECT) e tumores cutâneos.
Pacientes acometidos pela esporotricose cutânea disseminada
Imunodepressos ou imunossupressos. Diabete e nefropatia.
Forma da disseminação da esporotricose cutânea disseminada
Hematogênica
Caracterização da lesão na esporotricose cutânea disseminada
Ulcerosas, úlcero-crostosas, eritemato-papulosas, placas vegetantes.
Pacientes acometidos pela esporotricose extracutânea
Imunodepressos e imunosupressos.
Tecido mais frequentemente acometido pela esporotricose extracutânea
Ósseo
Tempo de inoculação da esporotricose
5 dias.
Morfologia filamentosa da esporotricose
Hifas hialinas, septadas, ramificadas. Margaridas.
Morfologia leveduriforme da esporotricose
Ovais, redondas ou em formato de charuto.
Quando se faz sorologia da esporotricose?
Na forma cutânea disseminada ou extracutânea
Tipos de micetomas
Actinomicetoma ou eumicetomas
Tipo de organismo eumicetoma
Fungo
Tipo de organismo actinomicetomas
Bactérias
Localização geográfica eumicetomas
Regiões tropicais e subtropicais
Localização geográfica actinomicetomas
Cosmopolita
Idades dos indivíduos atingidos por micetoma
20 a 50 anos
Localização das lesões eumicetoma
Membros inferiores
Lesões iniciais eumicetoma
Lesões nodulares subcutâneas.
Progressão das lesões iniciais eumicetoma
Fistulização com secreção serosanguinolenta ou seropurulenta contendo grãos parasitários.
Lesões crônicas eumicetoma
Tumefações deformantes, elefantiásicas, fistulizantes, pouco doloridas e duras.
Localização das lesões por actinomicetomas
Membros inferiores, braços, pernas e ossos
Coleta do material que drenam espontaneamente
Swab
Coleta do material que não drena espontaneamente
Punção
Característica ED eumicetoma
Filamentos micelianos septados claros ou castanhos.
Característica ED actinomicetoma
Filamentos que se fragmentam em estruturas bacilares e cocoides.
Mucormicose: sinônimo
Zigomicose
Fatores de risco mucormicose
Diabete e uso crônico de corticoesteroides
Formas da mucormicose
Cutânea e subcutânea, pulmonar, rinocerebral, gastrointestinal e disseminada.
Contaminação mucormicose cutânea
Inoculação traumática
Tecidos acometidos pela mucormicose cutânea
Epitélio, tecido subcutâneo, fáscias e músculos.
Forma de disseminação mucormicose cutânea
Hematogênica ou linfática.
Forma mucormicose mais comum
Rinocerebral 50%
Maior fator de risco mucormicose rinocerebral
Cetoacidose diabética
Primeiros sintomas mucormicose rinocerebral
Sinusite: dor facial unilateral, cefaleia e febre.
Progressão da mucormicose rinocerebral
Necrose seios paranasais com produção de secreção nasal seropurulenta e serossanguinolenta
Fase final mucormicose rinocerebral
Acometimento do nervo óptico, invasão cerebral, ptose, paralisia facial, confusão mental e coma.
Morfologia ED mucormicose
Hifas largas e irregulares, hialinas, cenocíticas e ramificações de 45 a 90 graus.
Duração do cultivo da mucormicose
4 dias
Agentes etiológicos cromomicose
Fonsecaea pedrosoi, phialophora verrucosa, cladosporium carionii,
Forma de contaminação cromomicose
Inoculação traumática
Morfologia lesões cromomicose
Nodulares, papulosas, eritemato-descamativas, hiperqueratósicas e verrucosas.
Local de mais acometimentos das lesões da cromomicose
Membros inferiores
Característica da progressão da cromomicose
Crônica de evolução lenta
Característica ED cromomicose
Corpos fumagoides
Definição feo-hifomicose
Qualquer infecção humana ou animal causada por fungos demáceos, com exceção dos quadros clínicos de cromomicose
Formas da feo-hifomicose
Superficial, subcutâneo e disseminada.
Lesão corroborada pela feo-hifomicose superficial
Piedra negra.
Como se dá a contaminação da feo-hifomicose subcutânea
Inoculação traumática.
Morfologia lesões feo-hifomicose subcutânea
Nódulos contendo secreção serossanguinolenta ou seropurulenta; lesões verrucosas semelhantes às da cromomicose.
Pacientes acometidos pela forma sistêmica da feo-hifomicose
Imunosupressos ou imunodeprimidos.
Diagnóstico laboratorial da feo-hifomicose
Exame direto e histopatológico
Localização geográfica da paracocciodioidomicose
América latina
Contaminação paracocciodioidomicose
Inalação
Forma de disseminação paracocciodioidomicose
Linfática ou hematogênica
Pq homens são mais acometidos na paracocciodioidomicose
Estrógeno é protetor e ocupação agrícola.
Formas da paracocciodioidomicose
Infecção ou doença: forma regressiva, aguda (juvenil), crônica e residual.
Paracocciodioidomicose infecção: definição
Infecção por P. brasiliensis não seguida de doença. Positivo para paracoccidioidina
Paracocciodioidomicose regressiva: definição
Sintomas regridem naturalmente.
Indivíduos acometidos pela paracocciodioidomicose aguda (juvenil)
3 a 30 anos
Marca típica da paracocciodioidomicose aguda
Enfartamento linfonodos cervicais
Sintomas paracocciodioidomicose aguda
Febre, perda de peso, hepatomegalia, esplenomegalia, lesões cutâneas.
Indivíduos acometidos pela paracocciodioidomicose crônica
> 25 anos
Manifestação característica da paracocciodioidomicose crônica
Acometimento do pulmão e mucosa orofaringiana sem febre.
Característica das lesões pulmonares na paracocciodioidomicose crônica
Nódulos fibrocaseosos bilateral, septos fibrosos e pequenas cavitações.
Sintomaspulmonares paracocciodioidomicose crônica
Tosse seca, hemoptise e dispneia
Aspecto radiológico da paracocciodioidomicose crônica pulmonar
Asa de borboleta
Característica das lesões da paracocciodioidomicose crônica orofaringiana
Estomatite moriforme.
Característica das lesões da paracocciodioidomicose crônica na pele
Crostosas
Forma mais frequente da PCM-doença
90% crônica
Paracocciodioidomicose residual: definição
Lesões fibrótico-cicatricais e eventual calcificação. Sem doença. Microstomia.
Morfologia ED paracocciodioidomicose
Roda de leme de navio ou Mickey mouse
Agente etiológico histoplasmose
Histoplasma capsulatum
Localização histoplasmose
Microambientes abrigados: cavernas, construções, galinheiros, árvores; ambientes ricos em ácido úrico.
Forma de contaminação histoplasmose
Inalação
Formas clínicas da histoplasmose
Assintomática, aguda, disseminada (infantil (aguda), juvenil (subaguda) e adulta (crônica) e pulmonar crônica.
Sintomas histoplasmose aguda
Febre alta, cefaleia, mialgia, astenia, tosse seca, dor retroesternal, dispneia, pneumonite e linfonodomegalia hilar.
Sintomas histoplasmose disseminada aguda
Febre, irritabilidade, fadiga progressiva, perda de peso, tosse, diarreia, vômitos, melena, hematêmese, anemia, leucopenia, trombocitopenia, hepatoesplenomegalia e linfonodomegalia cervical.
Sintomas histoplasmose disseminada subaguda
Febre moderada e intermitente, astenia, emagrecimento, lesões focais destrutivas, hepatoesplenomegalia.
Sintomas histoplasmose disseminada crônica
Lesões orofaringe, febre baixa e intermitente, astenia, emagrecimento.
Sintomas histoplasmose pulmonar crônica
Enfisema centrolobular ou bolhoso, colonização de espaços aéreos, fibrose progressiva.
Como se faz diagnóstico laboratorial da histoplasmose
Cultivo ou imunológico (imunodifusão dupla e reação de fixação do complemento)
Coccidioidomicose: agente etiológico
Coccidioides immitis
Localização do Coccidioides immitis
Regiões desérticas semi-áridas. pH alcalino.
Relação zoonótica da coccidioidomicose
Caça ao tatu
Contaminação coccidioidomicose
Inalação
Formas clínicas da coccidioidomicose
Pulmonar aguda, assintomática, cutânea primária e disseminada
Forma clínica mais comum coccidioidomicose
Pulmonar primária
Dx diferencial coccidioidomicose pulmonar primária
Gripe
Morfologia coccidioidomicose ED
Esférulas contendo endósporos
Diagnóstico laboratorial da coccidioidomicose
ED, histopatologia, sorologia. Não se faz cultivo.
Agente etiológicos criptococose
Cryptococcus gattii e neoformans
Formas clínicas da criptococose
Pulmonar regressiva, progressiva e disseminada
Apresentação criptococose regressiva
Nódulos residuais pulmonares
Taxa de acometimento de criptococose progressiva
10%
Morfologia lesão criptococose progressiva
Lesão cística
Sintomas criptococose progressiva
Tosse, escarro mucoide, dor torácica pleurítica, dispneia.
Achados radiológicos criptococose progressiva
Nódulo nos lóbulos inferiores
Taxa de acometimento da criptococose disseminada
90% dos casos
Forma de disseminação criptococose disseminada
Hematogênica
Sintomas criptococose disseminada
Meningoencefalite aguda ou crônica: cefaleia occipital, redução da perda de visão, hipertensão intracraniana, hidrocefalia. Lesões osteoarticulares 5%.
Dx laboratorial criptococose
ED tinta da china, cultura, teste de aglutinação do látex e teste rápido imunocromatográfico.
Pacientes acometidos pela aspergilose
Imunodeprimidos e imunosupressos
Formas clínicas aspergilose
Cutânea, otomicose, onicomicose, aspergiloma, pulmonar invasiva, sinusite.
Inoculação aspergilose cutânea
Queimaduras ou disseminação hematogênica do pulmão.
Lesões aspergilose cutânea
Pápulas, pústulas, nódulos, abscessos subcutâneos.
Sintomas aspergilose otomicose
Prurido, desconforto, otorreia
Morfologia lesão onicomicose aspergilose
Hiperqueratose, coloração verde.
Principal espécie de Aspergillus que corrobora aspergiloma
Aspergillus flavus
Lesão aspergiloma
Com cavidade: sinal de menisco ou crescente aéreo.
Sintomas aspergiloma
Hemoptise, tosse, perda de peso e expectoração mucopurulenta e febre.
Sintomas aspergilose pulmonar invasiva
Febre, hemoptise, dor pleurítica, tosse e dispneia
Dx laboratorial da aspergilose
Tríade: micológico + histopatológico + imunodiagnóstico.
Morfologia ED aspergilose
Hifas hialinas, septadas e ângulo agudo.
Formas clínicas candidíase
Cutâneo-mucosa, sistêmica ou visceral e alérgica
Tipos de candidíase cutâneo-mucosa
Intertriginosa, onicomicose, oral e vulvovaginite.
Pacientes acometidos com candidíase cutâneo-mucosa intertriginosa
Obesos e diabéticos. Palmares: donas de casa e faxineiros.
Lesões candidíase cutâneo-mucosa intetriginosa
Placas eritematosas, úmidas, bordas mal-definidas e escamosas.
Tipos de candidíase cutâneo-mucosa oral
Pseudomembranosa, atrófica aguda, hiperplásica crônica, queilite angular, lingua negra pilosa.
Candidíase cutâneo-mucosa oral pseudomembranosa: sinônimo
Sapinho
Lesão candidíase cutâneo-mucosa oral pseudomembranosa
Pseudomembranas aderidas a mucosa com uma base eritematosa
Lesão candidíase cutâneo-mucosa oral atrófica aguda
Eritematosa dolorosa no dorso da língua
Lesão candidíase cutâneo-mucosa oral hipertrófica crônica
Placas brancas fortemente aderidas a mucosa com contorno eritematoso
Lesão candidíase cutâneo-mucosa oral queilite angular
Maceração do ângulo da boca
Lesão candidíase cutâneo-mucosa oral língua negra pilosa
Hipertrofia das papilas antes do V lingual
Sintomas candidíase cutâneo-mucosa vulvo-vaginal
Irritação, disúria, uretrite, descarga vaginal caseosa
Pacientes acometidos pela pneumocistose
Crianças, AIDS, imunodeprimidos
Sintomas iniciais pneumocistose em crianças
Tosse, taquipneia, desconforto respiratório e febre.
Raio X pneumocistose em criança
Infiltrado pulmonar intersticial difuso