Respiratório Flashcards

1
Q

Paciente com hipótese diagnóstica clínica de tuberculose. Quais os exames complementares que podem ser utilizados?

A

Mínimo indispensável é realizar radiografia de tórax e baciloscopia do escarro.

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2
Q

Homem, 20 anos, hígido, deu entrada no PS com intensa falta de ar há 2 horas. Estava jogando futebol e, sem sofrer nenhum trauma, apresentou dor torácica intensa, em facada em hemitórax esquerdo que piorava com a inspiração profunda e foi seguida de falta de ar rapidamente progressiva até o repouso. Apresentou também sudorese fria, coração acelerado e extremidades arroxeadas.
Exame: corado, taquidispneico ++++, hidratado, sudoreico, cianótico, afebril. A = 1,80m; P = 60 kg; PA = 80 x 40 mmHg; FC = 140 bat/min; f = 34 rpm; SpO2 = 73% em ar ambiente. Presença de enfisema subcutâneo em região cervical bilateral. Ictus não palpável. BR hipofonéticas e taquicárdicas. Abaulamento de hemitórax esquerdo. Diminuição da expansibilidade e abolição do frêmito toracovocal em htx E. Timpanismo em htx E. Som respiratório ausente em htx E.

A) A cianose apresentada pelo doente em questão tem relação direta com qual outro sinal observado no exame físico?
B) Qual a síndrome propedêutica observada nesse caso?
C) Se fizéssemos uma espirometria nesse paciente, o que encontraríamos?

A

A) Saturação periférica de oxigênio, que está bem diminuída.

B) Síndrome de pneumotórax.

C) Um padrão restritivo intenso, porque o ar entre as pleuras levou ao colabamento do pulmão.

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3
Q

Mulher, 42 anos, refere há nove anos um quadro de tosse produtiva com eliminação de secreção amarela clara diariamente, em volume de aproximadamente 60 mL, sendo a maior quantidade eliminada pela manhã. Nos últimos anos tem apresentado aumento da expectoração, que fica francamente purulenta e, após avaliação médica, sempre recebe antimicrobiano. No último ano foram seis episódios semelhantes. Nega infecções respiratórias na infância, passado de tuberculose pulmonar ou contato familiar. TC de tórax mostrou extensas regiões com espessamento brônquico, muitos com aspecto de anel de sinete e trilhos de trem.
Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Trata-se provavelmente de um caso de bronquiectasia, pois a paciente tem um quadro de tosse produtiva com eliminação de secreção amarela clara há nove anos, tendo nos últimos anos aumento da expectoração com episódios frequentes de uso de antimicrobianos. Além disso, a TC de tórax mostrou achados típicos do quadro, como: espessamento brônquico, células em anel de sinete e trilhos de trem.

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4
Q

BS, 68 anos, masculino, ex fumante há 5 anos (52 anos maço). Refere tosse produtiva, quase diária e com pequena quantidade de expectoração nos últimos 8 anos. Há 6 anos apresenta dispneia progressiva. Durante o último ano teve dois episódios de aumento da secreção e piora da dispneia, tendo sido tratado com antimicrobianos, entre outras medicações. Atualmente, apresenta dispneia para trocar de roupa e aumento do peso.
Exame: corado, dispneico, hidratado, cianótico. A = 1,76m; P = 80 kg; PA = 130 x 85 mmHg; FC = 112 bat/min; f = 18 rpm; SpO2 = 92% (com O2 2L/min). Tórax com aumento do diâmetro ânteroposterior. Tiragem supraclavicular. Som respiratório globalmente reduzido. Roncos e sibilos esparsos. Ictus não palpável. BR hipofonéticas sem sopros. Edema de 4+ de MMII.
Qual é a sua principal hipótese diagnóstica?

A

DPOC GOLD D, pois o paciente tem o mMRC de 4, pois apresenta dispneia quando vai se vestir. Além disso, no último ano ele apresentou dois episódios de exacerbação, a qual precisou fazer o uso de antimicrobianos.

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5
Q

BS, 68 anos, masculino, ex fumante há 5 anos (52 anos maço). Refere tosse produtiva, quase diária e com pequena quantidade de expectoração nos últimos 8 anos. Há 6 anos apresenta dispneia progressiva. Durante o último ano teve dois episódios de aumento da secreção e piora da dispneia, tendo sido tratado com antimicrobianos, entre outras medicações. Atualmente, apresenta dispneia para trocar de roupa e aumento do peso.
Exame: corado, dispneico, hidratado, cianótico. A = 1,76m; P = 80 kg; PA = 130 x 85 mmHg; FC = 112 bat/min; f = 18 rpm; SpO2 = 92% (com O2 2L/min). Tórax com aumento do diâmetro ânteroposterior. Tiragem supraclavicular. Som respiratório globalmente reduzido. Roncos e sibilos esparsos. Ictus não palpável. BR hipofonéticas sem sopros. Edema de 4+ de MMII.
O que se espera encontrar na espirometria desse paciente?

A

Como provavelmente temos um quadro de DPOC, a CVF(L) continua com o mesmo valor; a VEF1 diminui assim como a VEF1/CVF(L).

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6
Q

Mulher de 33 anos, apresenta febre e tosse produtiva com expectoração amarelada há 4 dias.
Exame: bom estado geral, lúcida e orientada, hidratada, normocorada, f = 24 irpm; PA = 115x70 mmHg; FC = 90 bpm; sPO2 = 98%. Ausculta cardíaca e exames abdominais normais. Macicez à percussão e frêmito toracovocal aumentado em 1/3 inferior de htx E, com crepitações finas à ausculta desta região.
Radiografia de tórax: opacidade com aerobroncograma em lobo inferior esquerdo.

Em relação a sua hipótese diagnóstica e conduta, o que podemos afirmar?

A

A hipótese é de pneumonia comunitária com baixo risco de complicações, pois a paciente é classificada como 0 pelos critérios do CRB-65. A melhor conduta é o tratamento ambulatorial, com cobertura para S. pneumoniae e germes atípicos.

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7
Q

Mulher de 33 anos, apresenta febre e tosse produtiva com expectoração amarelada há 4 dias.
Exame: bom estado geral, lúcida e orientada, hidratada, normocorada, f = 24 irpm; PA = 115x70 mmHg; FC = 90 bpm; sPO2 = 98%. Ausculta cardíaca e exames abdominais normais. Macicez à percussão e frêmito toracovocal aumentado em 1/3 inferior de htx E, com crepitações finas à ausculta desta região.
Radiografia de tórax: opacidade com aerobroncograma em lobo inferior esquerdo.
Após 3 dias, paciente apresentou piora do estado geral, dispneia e dor torácica ventilatório-dependente em HTE. Mantinha febre diária de 38 graus. Ao exame físico, apresentava-se em regular estado geral, lúcida e orientada, hidratada, normocorada, f = 32 irpm, PA = 105x60 mmHg, FC = 120 bpm. Foi detectada macicez à percussão e frêmito toracovocal diminuído em 1/3 inferior do htx E com sons pulmonares reduzidos nessa região. Radiografia de tórax: derrame pleural à esquerda. Toracocentese diagnóstica: líquido turvo, 15.000 células (80% d polimorfonucleares); pH 7,1; glicose 40 mg/dL; DHL 1200 UI/L (sérico 240), proteínas 3,6 g/dL (sérico 4,2) .
Qual o diagnóstico mais provável e a conduta nessa situação?

A

Trata-se de um derrame parapneumônico complicado, sendo que a conduta consiste em uma toracocentese de alívio e troca de antibiótico.

  • Empiema: consiste no acúmulo de pus na cavidade pleural. Nele, geralmente temos: glicose abaixo de 40 mg/dL, DHL acima de 1000 UI/L e pH abaixo de 7,25.
  • A decisão pela drenagem depende da análise do líquido. Se a punção demonstrou empiema a drenagem é obrigatória. Caso contrário, a conduta depende dos valores do pH, glicose e DHL. Se pH > 7,2, glicose > 40 mg/dL e DHL < 1000 UI/L, o derrame está no estágio exsudativo e, por isso, não deve ser drenado. Por conseguinte, quando pH < 7 e glicose < 40 mg/dL a drenagem deve ser feita.
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8
Q

Qual é o agente da pneumonia que cursa com chiado no recém nascido?

A

Chlamydia trachomatis.

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9
Q

Quais são os principais agentes etiológicos das rinussinusites agudas bacterianas?

A

Streptococcos e Haemophilus influenzae.

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10
Q

No exame de PET-CT, quais são os órgãos que fisiologicamente captam muito radiofármaco, ou seja, têm alto metabolismo de glicose?

A

SNC, coração, rins e bexiga.

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11
Q

Qual é o principal exame para a avaliação de lesão traqueobrônquica?

A

Broncoscopia

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12
Q

Qual é a causa mais comum de eventos de aparente ameaça a vida ou quase morte no RN? (ALTE = Apparent Life-Threatening Events)

A

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).

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13
Q

Qual é o melhor exame para avaliação da tonsila faríngea?

A

Nasofibroscopia.

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14
Q

Quais são os achados que sugerem sinais de malignidade em uma radiografia de tórax?

A

Contornos espiculados.

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15
Q

Paciente dispneica, com PaO2 < 60 mmHg e PaCO2 > 45 mmHg. Qual é o tipo de insuficiência respiratória?

A

Trata-se de uma insuficiência respiratória hipoxêmica (tipo I) e hipercápnica (tipo II).

  • IR hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg e PaCO2 < 50 mmHg
  • IR hipercápnica: PaO2 < 60 mmHg e PaCO2 > 50 mmHg.
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16
Q

Quais são os fatores de risco para SAOS (Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono) na criança?

A

Os fatores de risco incluem qualquer entidade que obstrua a luz das VAS ou reduza o tônus da musculatura da faringe:

  • Hipertrofia adenomatosa;
  • Malformações craniofaciais;
  • Síndromes genéticas;
  • Obesidade;
  • Doenças neuromusculares.
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17
Q

Na rinite alérgica, como está a relação entre IgE e os eosinófilos?

A

IgE e os eosinófilos se encontram aumentados.

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18
Q

Como o paciente fica posicionado para cirurgias de tórax que não envolvem o coração?

A

Decúbito lateral.

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19
Q

Qual é o lobo do pulmão mais acometido no enfisema lobar congênito?

A

O enfisema lobar congênito tem preferência pelo lobo superior esquerdo.

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20
Q

Quais são os achados na insuficiência pancreática dos pacientes que têm fibrose cística?

A

Fezes gordurosas e com odor fétido, juntamente com a desnutrição. Vale ressaltar que não há uma deficiência na absorção de vitaminas hidrossolúveis.

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21
Q

Como é feita a irrigação do nariz?

A

A irrigação do nariz é feita basicamente pelas artérias carótidas interna e externa.
A carótida externa tem os ramos maxilar e facial. O ramo maxilar emite a artéria esfenopalatina, que irriga a parte nasal lateral, posterior e septal (parte posterior do nariz); além das artérias palatina descendente e faríngea ascendente. Já o ramo facial irriga o lábio superior.
A carótida interna emite a artéria oftálmica (localizada no teto do nariz), que tem os ramos etmoidais anterior e posterior.

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22
Q

Paciente de 58 anos, portadora de hipertensão arterial sistêmica e insuficiência cardíaca esquerda isquêmica há 15 anos, ex tabagista 35 anos-maço. Apresenta febre e tosse produtiva com expectoração amarelada há 5 dias.
Exame físico: BEG, hidratada, normocorada, lúcida, orientada e taquipneica (f = 28 irpm), mas sem uso de musculatura acessória. PA = 115x70 mmHg, FC = 110 bpm. Observa-se em 1/3 inferior de ambos os hemitórax: macicez a percussão, aumento do frêmito toracovocal, respiração brônquica e crepitações finas. Ausculta cardíaca evidenciava sopro sistólico em foco mitral.

A) O que esperamos encontrar na radiografia torácica dessa paciente?
B) O que você faria em relação ao tratamento?

A

A) O aumento do frêmito toracovocal nos sugere uma imagem de consolidação nas áreas afetadas sem a presença de derrame pleural, pois apesar desse quadro ter a presença de macicez à percussão, nele temos uma diminuição do frêmito toracovocal.

B) O tratamento vai ser feito de acordo com o escore CURB-65, que avalia a gravidade de pacientes com pneumonia adquirida na comunidade. Ele tem os seguintes parâmetros: C (confusão mental); U (uremia - ureia plasmáticas acima de 50mg/dL); R (FR >= 30 irpm); B (PA sistólica < 90 mmHg ou PA diastólica <= 60 mmHg); Idade maior ou igual a 65 anos.
Além dele, temos o CRB-65, uma versão simplificada que não inclui a avaliação da uremia.

Nossa paciente não está confusa, tem a FR < 30, e a PA sistólica > 90 e a diastólica > 60. Além disso, ela não tem mais que 65 anos. Dessa forma, ela pontua 0 pelo score do CRB-65, sendo uma possível candidata para o tratamento ambulatorial, com retorno em 48-72h para reavaliação clínica.

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23
Q

Paciente de 35 anos relata que há sete anos tenha tosse produtiva com secreção amarela clara diariamente, cujo volume corresponde a 4 colheres de sopa e a maior quantidade é eliminada pela manhã. Nos últimos anos, teve episódio de febre, com aumento da expectoração que fica francamente purulenta e após avaliação médica sempre recebe antimicrobiano. No último ano foram seis episódios semelhantes. Nega: infecções respiratórias na infância, passado de tuberculose pulmonar ou contato familiar. Fez tomografia computadorizada de tórax recentemente e recebeu o diagnóstico de bronquiectasia difusas.
Em relação ao diagnóstico e etiologia das bronquiectasias, o que podemos afirmar?

A

A história de infecções de repetição na infância é essencial para o diagnóstico de bronquiectasias em adultos.
As bronquiectasias são dilatações ou distorções irreversíveis das vias aéreas decorrentes de inflamações crônicas que ocorrem como consequência de agressões infecciosas e depuração inadequada de vários agentes infecciosos, proporcionando uma inflamação recorrente ou crônica.
A etiologia pode ser infecciosa (aspergilose, tuberculose, sarampo), genética (discinesia ciliar, imunodeficiência, fibrose cística) e outras causas, como aspiração de corpo estranho, tumores, idiopática.

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24
Q

Por que a tuberculose é considerada uma doença de grande importância?

A

O Brasil é um dos países responsáveis por 80% dos casos de tuberculose no mundo, tendo alta taxa de incidência, alta morbi-mortalidade e curável na maioria dos casos.
Vale ressaltar que a incidência é maior nas áreas metropolitanas e enquanto a incidência de tuberculose droga sensível tem diminuído, a tuberculose multidroga resistente tem aumentado.

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25
Q

AP, 21 anos, natural e procedente de SP, motoboy. Refere crises de tosse e dispneia com mudança climática há mais de 10 anos que pioraram quando iniciou a atividade como motoboy. Os sintomas melhoraram após o uso da bombinha de salbutamol. Há mais ou menos 2 meses passou a ter crises de falta de ar frequentes durante o dia e acorda duas a três vezes/semana na madrugada com crises de tosse e aperto no peito necessitando usar a bombinha. AP: rinite alérgica. Não faz uso de nenhuma outra medicação. Hoje procurou o pronto atendimento porque acordou 4 vezes durante a noite e não apresentou nenhuma melhora com o broncodilatador.
Exame físico: EG, corado, hidratado, taquipneico, acianótico. PA: 100x70 mmHg; FC: 102; f = 28; T = 36,8ºC; SpO2: 95%. Sem tiragem intercostal, som respiratório globalmente diminuído com sibilos. Bulhas rítmicas taquicárdicas. Restante do exame físico sem alterações.

a) Qual a principal hipótese diagnóstica?
b) Qual exame é o mais indicado para comprovar o diagnóstico?

A

a) Asma, pois o paciente tem um quadro de sibilos, dispneia, falta de ar frequentes e tosse, relacionadas com a mudança climática e que teve uma piora depois que começou a atividade como motoboy, comprovando o fato de que 20% dos asmáticos que desenvolvem a doença na fase adulta apresentam algum componente ocupacional.
b) O diagnóstico é clínico, porém o diagnóstico funcional pode ser feito pela espirometria, que vai nos mostrar um quadro obstrutivo com resposta positiva ao broncodilatador.

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26
Q

Paciente de 61 anos, fumante (45 anos-maço), refere tosse com eliminação de pequena quantidade de secreção clara matinal há seis anos. Há um ano apresentou quadro agudo de aumento da tosse e secreção, a qual se tornou amarelada e observou o surgimento de falta de ar que o impedia de caminhar 100 metros no plano. Procurou um médico que lhe prescreveu um tratamento medicamentoso. Após o tratamento, melhorou significativamente dos sintomas. No entanto, tosse com pequena quantidade de secreção persistiu, e a falta de ar manteve-se apenas ao subir uma ladeira leve, quadro que persiste até hoje. O exame físico do paciente é normal.
Espirometria: FEV1/FVC diminuído; FEV1/SVC diminuído; FEF diminuído. O paciente não teve resposta ao uso de BD.

a) Como podemos avaliar a dispneia no momento da consulta?
b) Qual é o MRCm usual deste paciente?
c) Qual é o estadiamento espirométrico da doença deste paciente (de acordo com o GOLD)? FEV = 1,95 (84%)
d) Considerando-se a avaliação combinada de gravidade da doença em questão, como ela será classificada pelo GOLD?

A

a) A história já permite a avaliação a dispneia, pois o paciente refere que tem dispneia para subir uma ladeira.
b) Classificação I: dispneia ao andar rápido ou subir colina. É classificado dessa forma, pois o paciente tem falta de ar quando vai subir uma ladeira leve.

c) Considerando os critérios de GOLD, temos: 
Gold 1: leve - FEV1 >= 80% 
Gold 2: moderado - 50% <= FEV1 < 80%
Gold 3: severo - 30% <= FEV1 < 50%
Gold 4: muito severo - FEV 1 < 30%

Neste caso, o paciente tem FEV1 = 1,95 (84%), sendo assim, ele é classificado como leve (GOLD 1).

d) GOLD A, pois o seu MRC é classificado como I e o paciente não teve nenhum episódio de exacerbação ao qual precisou ser internado no último ano.

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27
Q

Qual é o seio que não tem drenagem ativa?

A

O seio frontal, uma vez que a drenagem é gravitacional (os cílios batem em sentido contrário a drenagem para evitar o ressecamento do seio).

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28
Q

Os meatos e conchas fazem parte de qual estrutura do nariz?

A

Da parede nasal lateral.

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29
Q

Qual é a função do nariz?

A

Umidificação e aquecimento.

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30
Q

Quadro de um paciente com ronco, com adenoide aumentada e amígdala normal. Qual a principal causa do ronco?

A

Hipertrofia adenoidiana.

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31
Q

Paciente assintomático com IAH (Índice de Apneia-Hipopneia) = 8 eventos/hora. Qual é a classificação da gravidade do SAOS?

A

Trata-se de um quadro de SAOS leve.

Classificação nos adultos:

  • Leve: 5 < IAH < 15
  • Moderada: 15 < IAH < 30
  • Grave: IAH > 30
32
Q

2 crianças com hipertrofia de adenoide e sem hipertrofia amigdaliana, uma com IAH = 0,3 e a outra com IAH = 4. Qual a conduta cirúrgica?

A

Nas crianças, o critério de normalidade para o IAH é quando ele se encontra em um valor menor do que 1. Contudo, mesmo uma das crianças tendo o parâmetro de IAH normal (= 0,3), o tratamento cirúrgico é considerado, pois ela tem uma hipertrofia de adenoide.

33
Q

Paciente com 12 anos tem um quadro de obstrução nasal e rinorreia purulenta. Há 3 dias começou um quadro de mialgia e febre baixa. Qual o tratamento?

A

Analgesia e descongestionantes.

34
Q

Paciente com rinorreia purulenta bilateral e facialgia bilateral há 10 dias. Há 4 dias apresentou piora dos sintomas, principalmente à esquerda. Qual é a provável etiologia?

A

Trata-se provavelmente de uma etiologia bacteriana, porque o paciente já vem apresentando esse quadro há 10 dias, sem melhora e após 5 dias teve uma piora dos sintomas.

35
Q

Quais são os principais sintomas que fazem o diagnóstico de uma rinossinusite?

A

Os sintomas cardinais são: rinorreia purulenta e obstrução nasal e/ou facialgia.
Como sintomas adicionais, podemos ter: tosse, hiposmia, fadiga, febre, dor de dente, disfunção tubária.

36
Q

Quais os exames que geralmente pedimos em um quadro de rinossinusite aguda?

A

Na rinossinusite o diagnóstico geralmente é clínico e os exames de imagem não são recomendados. Contudo, em alguns casos podemos pedir uma TC quando temos a suspeita de complicações.

37
Q

Como é feita a diferenciação da rinossinusite aguda e crônica?

A

É feita pelo tempo da doença e resolução dos sintomas.

  • Classificação temporal
  • -> Aguda: até 4 semanas;
  • -> Subaguda: 4 semanas até 12 semanas;
  • -> Crônica: > 12 semanas.
38
Q

Como é feito o tratamento da rinossinusite crônica?

A

O tratamento consiste na terapia sanduíche sendo clínico, cirúrgico e tópico.
I) Clínico: consiste no uso de antibióticos (recomendado principalmente em casos de reagudizações), CE oral (utilizado por um período de 2 semanas, tendo boa evidência para pólipos nasais e pouca evidência para rinossinusite crônica sem pólipo) e CE tópico (dose dobrada, utilizado por no mínimo 12 semanas tendo boa evidência para PNS e RSC).
II) Cirúrgico: a cirurgia não é curativa, ela consiste na abertura de espaços, com a criação de neo-seios, remoção da carga inflamatória e remoção de biofilmes.
III) Tópico: feito pós cirurgia, com corticosteroide em spray ou em ducha (lavagem).

39
Q

Para um caso de rinossinusite crônica sem pólipo, qual é o melhor tratamento?

A

Para os casos de rinossinusite crônica sem pólipo o melhor tratamento é a utilização de um CE tópico.

40
Q

Qual é o tipo de epistaxe mais frequente?

A

A anterior, que ocorre principalmente em crianças.

41
Q

O que podemos afirmar a respeito da epistaxe anterior e posterior?

A

A epistaxe anterior geralmente é leve e auto-limitada. Ela é mais comum em todas as idades, sendo o local mais comum para a ocorrência de epistaxe. Nela, o tratamento consiste em uma cauterização nasal com ATA (recomendada para sangramentos de pequeno volume); também podemos fazer o tamponamento anterior com a utilização de gaze ou Merocel.
A epistaxe posterior é a do tipo grave, que ocorre geralmente na artéria esfenopalatina ou etmoidal. Tem um predomínio em idosos e, em alguns casos, o sangue pode correr pela garganta e causar vômitos com sangue e coágulos. O tratamento consiste em um tamponamento posterior com a utilização de Foley + gaze/Merocel. Em casos mais graves, a primeira opção é a cirurgia ao invés de um TAP por tempo prolongado.

42
Q

Como funciona a cirurgia para tratamento da rinossinusite crônica?

A

A cirurgia não é curativa, sendo assim, ela consiste em melhorar a qualidade de vida do paciente com a abertura de espaços e a criação de neo-seios, remoção da carga inflamatória e remoção de biofilmes.

43
Q

Paciente com um quadro de rinorreia e febre noturna há 8 dias. Também apresenta febre diária, sem outros sintomas. Qual a melhor terapia?

A

Como o paciente tem febre e um quadro de rinorreia, podemos pensar em uma rinite infecciosa aguda. O tratamento consiste na utilização de AINEs, anti-histamínicos (1ª geração), anticolinérgicos.

Neste caso, podemos optar pela utilização da budesonida, um glicocorticoide de síntese, que tem a ação anti-inflamatória, recomendado para tratamento profilático de moléstias do aparelho respiratório que tenham atividade inflamatória como base fisiopatológica, como a asma brônquica, produzindo alívio de sintomas e prevenção da deterioração da função pulmonar.
Trata-se de um tratamento de uso prolongado e, no adulto, a dose máxima recomendada é de 800 mcg, 2x/dia (1600 mcg diários).

44
Q

Em qual porção da concha inferior é feita a turbinectomia parcial?

A

Na porção anterior do corneto inferior.

45
Q

Quais são os critérios de classificação para a rinite alérgica?

A

Segundo a OMS, a classificação para rinite alérgica deve considerar a duração e a gravidade dos sintomas, incluindo aspectos de qualidade de vida. Assim, ela pode ser classificada como:

  • Intermitente: sintomas < 4 dias/semana ou < 4 semanas/mês;
  • Persistente: sintomas > 4 dias/semana e > 4 semanas/mês. A persistente pode ser de dois tipos: leve ou moderada/severa.
  • -> Leve: paciente tem distúrbios do sono e impactos na vida diária;
  • -> Moderada/severa: incomoda para todas as atividades.
46
Q

Qual é a conduta recomendada para um paciente que chega ao PS com um quadro de epistaxe anterior?

A

Medidas gerais:

  • Estabilização hemodinâmica (incluindo normalização da pressão, caso elevada);
  • Manter paciente sentado e calmo;
  • Aspiração de coágulos com sonda uretral ou de estômago (utilizar xilospray);
  • Solução vasoconstritora nasal;
  • Compressão digital e compressas geladas, assim com compressas de afrin;
  • Tratar etiologia, se possível (HAS, coagulopatia).

Medidas avançadas

  • Cauterização nasal com ATA: sangramento de pequeno volume;
  • Tamponamento anterior: gaze (dedo de luva ou 3-4 gazes enroladas) ou Merocel (esponja hemostática).
47
Q

Quais são os principais sintomas que podem caracterizar um quadro de SAOS em adultos?

A
  • Episódios de sono não intencionais durante a vigília, sonolência excessiva diurna, sono não reparador, fadiga ou insônia;
  • Acordar com pausas respiratórias, engasgos ou asfixia;
  • Companheiro relatar ronco alto e/ou pausas respiratórias no sono.
48
Q

Como é feito o tratamento da rinossinusite viral, pós-viral e bacteriana?

A

A rinossinusite viral é tratada de forma sintomática com anti-inflamatórios, analgésicos, lavagens e descongestionantes (que podem ser associados a outros fármacos).
A pós viral é tratada com corticoide tópico em dose dobrada.
Na bacteriana podemos considerar o uso de antibióticos, principalmente nos casos toxemiados e prostrados. Se a dor for muito intensa o corticoide oral pode ser administrado e a analgesia deve ser bem feita.

49
Q

No diagnóstico por imagem do tórax, qual é a indicação para o uso da RM?

A

É um exame bom para fazer o estudo da parede torácica, pois ele avalia a invasão tumoral (tumores de sulco posterior, como o de Pancoast). Também pode ser feita a angiografia por RM, a avaliação cardíaca e das massas mediastinais. Além disso, é um exame que pode ser utilizado para complementar a TC.

50
Q

Como é caracterizado um nódulo pulmonar maligno?

A

Eles geralmente tem contornos irregulares (“coroa radiada”), sendo espiculados, mas podem ter bordas bem definidas.

51
Q

Paciente vítima por FAF em precórdio E está em parada cardíaca. Após intubação e ventilação qual seria a próxima conduta?

A

Toracotomia de ressuscitação.

52
Q

Qual é o pulmão e o lobo mais acometido em casos de aspiração de um corpo estranho?

A

Lobo inferior direito.

53
Q

Em um RX de tórax temos a presença do sinal da silhueta à direita. O que isso significa?

A

Que há um acometimento do lobo médio.

  • O sinal da silhueta corresponde a uma lesão intratorácica que faz contato com os contornos da silhueta mediastínica ou dos hemidiafragmas e que apresenta densidade radiológica idêntica, apagando os contornos da radiografia.
54
Q

Mulher de 58 anos, com insuficiência cardíaca E, com febre e tosse produtiva há 5 dias. Rx com opacificação bilateral inferior. Exame físico praticamente normal. O que podemos afirmar a respeito do exame radiológico?

A

O acometimento de 2 lobos indica um sinal de maior gravidade.

55
Q

Espirometria com CVF normal, VEF1 um pouco reduzido e relação VEF1/CVF pouco reduzida. Prova broncodilatadora com aumento de 33% do VEF1. Qual é o diagnóstico?

A

Asma brônquica, pois pela espirometria o paciente apresenta um padrão obstrutivo, que teve resposta ao uso do broncodilatador.

  • Resposta positiva ao BD: aumento de 200 mL e de 12% no VEF1 e no CVF.
56
Q

Macicez, diminuição do MV, FTV aumentado e sopro tubário são características de qual achado pulmonar?

A

Condensação (consolidação) pulmonar.

57
Q

Paciente com neoplasia pulmonar primária. Qual é o estudo da medicina nuclear indicado para o estadiamento?

A

FDG F-18.

58
Q

Uma mulher de 30 anos e assintomática é submetida a exame admissional. Como parte do exame médico foi feita radiografia de tórax em PA e perfil que mostrou massa arredondada homogênea e de limites bem precisos, localizada na goteira costovertebral direita, próxima à nona vértebra torácica e com cerca de 4 cm de diâmetro. Qual diagnóstico é compatível com esses achados?

A

Trata-se, provavelmente, de um neurilemoma. O neurilemoma é igual ao Schwannoma, sendo tumores encontrados no mediastino, na goteira costovertebral. Os tumores mais encontrados nessa região do mediastino são: schwannoma, ganglioneuroma, neuroblastoma e neurofibroma.

59
Q

Qual é a artéria responsável pela maioria das epistaxes graves?

A

Artéria esfenopalatina.

60
Q

Quais os sinais e sintomas mais frequentes no paciente com tuberculose pulmonar?

A

Quadro crônico, tosse produtiva, febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e hemoptise.

61
Q

A USG pode ser um bom método para avaliar doenças torácicas. Quais são os principais achados que ela pode detectar?

A

Derrame pleural, paralisia diafragmática e lesão palpável em planos de partes moles da parede torácica.

  • Vale ressaltar que a USG não é um exame para avaliar uma dissecção aórtica tipo B.
62
Q

Descreva a respeito da fisiopatologia das bronquiectasias.

A

As bronquiectasias são dilatações e distorções irreversíveis das vias aéreas decorrentes da inflamação crônica que ocorre como consequência da agressão infecciosa e depuração inadequada de secreções, proporcionando infecção recorrente ou crônica.
Dessa forma, nela temos o ciclo vicioso de Cole, que consiste em: infecção –> inflamação –> alteração da depuração mucociliar –> colonização –> infecção.

63
Q

Paciente asmática acorda por chiado pelo menos uma vez por semana. Apresenta sintomas diurnos frequentemente, sendo que apresenta limitação em suas atividades diárias. Tem necessidade de uso de medicação de alívio quase diária. Como você classifica o nível de controle nessa situação?

A

Asma não controlada, pois a paciente tem sintomas diurnos frequentemente, tem limitação das suas atividades diárias e faz o uso de medicação de alívio quase que diariamente.

64
Q

Qual é a função do teto do nariz?

A

Olfação.

65
Q

Quais são as doenças que estão correlacionadas com o tabagismo?

A

Dependência, câncer de pulmão, insuficiência coronariana, câncer de pâncreas, queimaduras.

66
Q

Paciente de 68 anos, portador de câncer de próstata acamado há uma semana por apresentar fratura patológica de colo de fêmur (secundário a metástase). Apresenta dispneia súbita, dor tipo pleural na base H.T.E e escarro hemoptoico. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável que corresponde a esse quadro?

A

Embolia pulmonar, pois o paciente tem um quadro de dispneia de início súbito. Além disso, a presença de fratura em grandes articulações (quadril e joelho) são situações que também podem estar relacionadas com a presença de embolia pulmonar.

67
Q

Qual conteúdo é drenado pelas vias lacrimais na cavidade nasal?

A

Conteúdo do meato inferior.

  • Drenagem e estruturas:
  • -> Ducto lacrimonasal: drenado pelo meato inferior;
  • -> Concha média: drena todos os seios anterior (etmoidal anterior, frontal e maxilar);
  • -> Concha superior: drenagem dos seios posteriores (etmoidal posterior e esfenoidal).
68
Q

Em relação aos exames complementares para investigação da pneumonia, o que podemos afirmar?

A

Em pacientes de baixo risco apenas a radiografia de tórax é necessária como exame complementar, além de ser um exame para acompanhar a evolução do quadro.

69
Q

O que podemos afirmar com relação às massas tumorais do mediastino?

A
  • A topografia do tumor é fundamental para o diagnóstico, tanto para a interpretação dos sintomas como na avaliação dos métodos de diagnóstico por imagem;
  • As doenças pleurais ou doenças pulmonares podem simular tumores no mediastino;
  • Timomas constituem-se tumores mediastinais (frequentes em adultos de meia idade);
  • Tumores do mediastino podem ser assintomáticos na maioria dos casos.
70
Q

Qual é o tratamento mais eficaz na SAOS no adulto?

A

A CPAP (Pressão Positiva Contínua na Via Aérea).

71
Q

Quais são os sintomas comuns da hipertrofia adenoamigdaliana?

A

Roncos noturnos, amigdalites de repetição, sinusites de repetição, respiração oral.

72
Q

Em qual doença podemos achar o sinal de Signorelli e como ele é feito?

A

Derrame pleural. O sinal de Signorelli consiste na percussão maciça ou submaciça das últimas vértebras torácicas quando temos um quadro de derrame pleural.

73
Q

Qual é o principal critério para diferenciar rinossinusite aguda viral de bacteriana?

A

Tempo de doença > 7-10 dias ou piora após o 5º dia são quadros típicos da etiologia bacteriana.

74
Q

BT, sexo feminino, 28 anos, relata história de tosse seca e dor ventilatório-dependente em HTE há 4 semanas, febre vespertina de até 37,7ºC e astenia. Realizou radiograma de tórax que evidenciou derrame pleural em hemitórax esquerdo.

a) Como estará o exame respiratório desse doente?
b) Foi realizada a toracocentese que deu a saída de 800 mL de líquido amarelo citrino, turvo e inodoro, com características de exsudato e predomínio linfomonocitário na citologia diferencial. Qual o provável diagnóstico neste caso?

A

a) A presença de derrame pleural irá causar uma taquipneia aos esforços, porém não parece ser um derrame complicado, fazendo-se pensar em paquipleuris, que consiste no espessamento dos dois folhetos da pleura. O derrame pode ser evidenciado com o som respiratório abolido em base esquerda e diminuição do frêmito toracovocal, além de diminuição do MV no local acometido.

b) Derrame tuberculoso. Na TB deve-se considerar a possibilidade de pleuris tuberculosa; o líquido é exsudato, seroso, amarelo citrino, geralmente não sanguinolento; biópsia de pleura mostra necrose caseosa.
O derrame parapneumônico e empiema apresentam neutrófilos (polimorfonuclear).

75
Q

Quais são as causas de bronquiectasias na infância congênitas e adquiridas?

A

Congênitas: sequestro, fibrose cística, imunodeficiência primária, alterações genéticas;
Adquiridas: doenças reumatológicas, neoplasias.