Reprodução Animal Flashcards
A adeno-hipófise produz hormônios proteicos que são importantes para o controle da reprodução:
FSH, LH, Prolactina.
A ocitocina é liberada por qual parte da hipófise:
Neurohipófise (ou pars nervosa).
A liberação da gonadotrofina é modulada pelo processo de feedback negativo do estrogênio e progesterona:
O estrógeno diminui a amplitude do pulso, e a progesterona diminui a frequência do pulso de secreção de gonadotrofina.
No folículo Pré-Antral, receptores gonadotróficos para o hormônio luteinizante desenvolvem-se na teca, o que resulta na síntese de andrógenos; o FSH orienta a granulosa na transformação de
Andrógenos para Estrógenos.
Para permitir a progressão dos folículos além do estágio pré-antral, as células da granulosa e da teca necessitam desenvolver receptores para gonadotrofinas.
Receptores de FSH e de LH se desenvolvem na granulosa e na teca, respectivamente.
Sobre o LH
O efeito da onda de LH na granulosa é permitir o início do processo de luteinização, o qual transforma as células de secretoras de estrogênio, para secretoras do progesterona.
Folículo dominante
Produz inibina (células da granulosa), diminuindo a secreção de FSH. Pode compensar essa baixa pois vai ter um maior número de receptores.
Onda de LH - efeitos além da ovulação:
O efeito da onda de LH na granulosa é permitir o início do processo de luteinização, o qual transforma as células de secretoras de estrogênio, para secretoras do progesterona.
Com o advento da onda de LH, a secreção de estrogênio declina concomitantemente com o início da secreção de progesterona
Duração do corpo lúteo em grandes animais?
Média de 14 dias.
Prostraglandina - um ácido graxo com 20 carbonos insaturados.
Produzida pelo endométrio = luteólise.
Prostaglandina
Rapidamente metabolizada - cerca de 90% no pulmão.
Fator responsável pela permanência dos oócitos no estágio de diplóteno ou dictióteno?
Fator inibidor da meiose.
O fator de maior potência envolvido na organização das partes interna e externa do trato genital é:
Androgênio.
Sobre o desenvolvimentos das gônadas…..
Os ductos wolffianos se desenvolvem nos machos por causa da presença de andrógenos.
Fase do ciclo estral em animias com ovulação espontânea:
Fase folicular - inicial (crescimento folicular)
Fase lútea - Formação corpo lúteo.
Animais que precisam de cópula para ovular: são ditos animais de ovulação induzida.
Exemplos: gatas, coelhas, furões, martas, camelos, lhamas e alpacas. A cópula substitui o estrogênio como o estímulo que induz a liberação ovulatória de gonadotrofinas.
Sobre o comportamento sexual nos animais domésticos: A receptividade sexual é estimulada no macho e na fêmea pelos hormônios…..
A receptividade sexual é estimulada na fêmea pelo estrogênio e pelo hormônio liberador de gonadotrofinas e nos machos pela testosterona
Fase folicular e fase lútea do ciclo compreendem as fases:
Fase lútea: metaestro e diestro.
Fase folicular: proestro e estro.
Receptividade sexual nas cadelas, tem ação odo hormônio:
Progesterona - produzida pelas celulas granulosa do folículo antral e posterior a ovulação pelo corpo lúteo.
Locais de produção de ferormônios:
Trato urinário
Trato reprodutivo
Glândulas sebáceas
Via de estimula para produção de melatonina na glândula pineal:
A via, no sistema nervoso central, envolvida na interpretação da luz inclui: a retina, núcleo supraquiasmático, gânglio cervical superior e a glândula pineal.
Os espermatozoides maduros apenas são capazes de metabolizar um tipo especial de açúcar, dentro do trato reprodutivo:
Frutose
A placenta é um órgão endócrino que produz progesterona durante a gestação, porém em algumas espécies não será suficiente para manter a gestação apenas ela. Dependendo do corpo lúteo também. Que espécies são essas?
Vaca, cabra, porca, cadela.
Local de produção de relaxina nas diferentes espécies:
Pela placenta => gata, cadela, égua (20,20, 70 dias respectivamente).
Corpo lúteo: vaca, porca - sendo liberada no pré parto na luteólise.
Prolactina - é um hormônio produzido e liberado pela adenohipófise.
Com função de:
- importante para o desenvolvimento alveolar durante o período do pré-parto.
- função desencadear a produção de leite pelas glândulas mamárias durante a lactação.
Obs na cadela é luteotrófico.
Início do desencadeamento do parto:
Cortisol fetal - produzido no córtex da suprerrenal do feto.
Liberação de cortisol fetal, resulta em:
Aumenta a secreção de estrógeno e prostaglandina.
O momento da maturação suprarrenal está sob controle genético do feto, assim:
O cortisol fetal induz enzimas placentárias (17-hidroxilase e C17-20 liase) que direcionam a síntese de esteroides distante de progesterona a estrógeno.
O resultado final do aumento da secreção de estrógeno é a secreção de prostaglandinas, particularmente PGF2α.
Ocitocina no parto:
O estrógeno induz a formação do receptor para ocitocina no miométrio. quantidades significativas de ocitocina são liberadas apenas com a entrada do feto no canal de parto. A liberação de ocitocina ocorre através do reflexo de Ferguson. A via aferente do reflexo envolve a passagem de impulsos através de nervos sensoriais na medula espinhal para o núcleo apropriado no hipotálamo; a via eferente envolve o transporte de ocitocina da neuro-hipófise pelo sistema vascular.
O que a relaxina promove na hora do parto?
Causa o relaxamento dos ligamentos e dos músculos associados que circundam o canal pélvico, o que permite ao feto expandir o canal pélvico em sua capacidade total.
O hormônio liberado pela passagem do feto no canal pélvico através da cérvix é:
Ocitocina - reflexo de ferguson
Origem embriológica da glândula mamária:
Ectoderma embrionário
Ligamento suspensor mediano da glândula mamária, características:
Formado entre os pares de glândulas mamárias, composto de tecido conjuntivo elástico que se origina da túnica abdominal.
Ligamento suspensor lateral da glândula mamária, características:
Não elástico, que se origina dos ligamentos pré-púbico e subpúbico, entra lateralmente na glândula em vários níveis e se
torna parte do tecido conjuntivo intersticial que confere o formato do úbere.
Proliferação do sistema de ductos mamários tem início na puberdade por estimulos hormonais:
A atividade ovariana cíclica resulta na produção de estrógeno e
progesterona. O estrógeno, com o hormônio de crescimento e os esteroides suprarrenais, é o responsável pela proliferação do sistema de ductos. O desenvolvimento dos alvéolos na porção terminal dos ductos necessita da adição de progesterona e prolactina.
Concentração de lactose no colostro:
Mais baixa, a sua síntese é significativamente inibida pela progesterona até o momento do parto.
Fisiologia da lactogênese:
A prolactina desempenha um importante papel na secreção do leite, ou lactogênese. A prolactina é liberada em conjunto com a manipulação da teta por meio tanto da amamentação quanto do processo de ordenha. Os estímulos sensoriais são conduzidos para o hipotálamo, e a síntese e liberação da dopamina, o principal inibidor da secreção da prolactina, são bloqueadas enquanto os neurônios no núcleo paraventricular são estimulados a produzir e liberar o peptídio vasoativo intestinal, um estimulador da liberação da prolactina.
Fisiologia da produção dos componentes do leite:
As proteínas do leite são sintetizadas no retículo endoplasmático; as moléculas de caseína passam para o aparelho de Golgi, onde são fosforiladas e arranjadas em micelas dentro das vesículas de Golgi. A lactose também é sintetizada dentro das vesículas de Golgi e é liberada em conjunto com as proteínas do leite. O processo de extrusão das proteínas e dos carboidratos é diferente daquele da gordura; as vesículas de Golgi se fundem à membrana da célula, e a liberação das proteínas e dos carboidratos ocorre por exocitose. Embora ainda não esteja certo com que frequência as células passam pelos ciclos de síntese e extrusão, estes podem ocorrer duas vezes por dia, particularmente nas vacas leiteiras que são ordenhadas duas vezes ao dia.
Ocitocina ação:
Causa a contração das células musculares que envolvem os alvéolos (Células Mioepiteliais), e o movimento do leite para dentro dos ductos e cisternas.
Sobre a reserva de carboidrtaos nos neonatos:
Animias que nascem em ninhada (cães, gatos, porcos) possuem um reserva de carboidratos menor que os animais que nascem em um ou 2 animais, necessitando assim receber a primira mamada em um intervalo de tempo menor.
Qual a fonte de energia mais importante do leite?
Gordura.
Lactose:
Formada por glicose + galactose, principal açucar do leite.
Síntese de lactose parcialmente inibida até inicio do parto.
Pois a progesterona apresenta um efeito inibitório sobre a formação da α-lactoalbumina.
Lactose é formada pelo:
Controle da lactose sintetase, uma enzima composta pela α-lactoalbumina
(uma proteína do leite) e a galactosil transferase.
Para quebra da lactose:
Os animais devem apresentar a enzima lactase no jejuno para clivar a lactose (em glicose e galactose) e permitir sua utilização.
Na ausência da lactase, a lactose pode ter um efeito osmótico no trato gastrointestinal, o que pode levar à diarreia
Em relação a produção de leite:
A estrutura dos alvéolos - secretores.
A estrutura dos ductos - excreção.
O hormônio mais importante para a manutenção da lactação (lactogênese) é:
Prolactina
Os estímulos sensoriais (incluindo audição, visão e olfato, mas não necessariamente
tato) estimulam a liberação de qual importante hormônio necessário para o processo de lactação na vaca?
Ocitocina
Emissão é a liberação de espermatozoides e fluidos das glândulas acessórias na uretra
pélvica:
Como resultado de uma contração reflexa toracolombar do músculo liso dos
ductos deferentes e glândulas acessórias, mediada pelo sistema simpático
A ejaculação é a expulsão vigorosa do sêmen da uretra:
Causada por um reflexo sacral mediado pelo sistema parassimpático, que induz contrações rítmicas dos músculos bulboesponjoso, isquiocavernoso e uretral.
Tempo de espermatogênese:
Cavalo, suíno, cão: aprox. 50 - 60 dias.
Tempo de espermatogênese:
Carneiro e touro: aprox. 60- 70 dias.
Espermatogênese:
Para iniciar a espermatogênese, tanto o FSH quanto a testosterona são necessários, apesar de apenas a presença da testosterona ser suficiente para manter a espermatogênese.
