Regência Verbal e Nominal Flashcards
Crianças preferem dispositivos digitais a versão impressa dos textos, enquanto adultos buscam interceder junto de seus filhos, na formação do leitor.
Errado…. FALTOU A CRASE…
PREFERIR: em geral é VTDI, exige a preposição <a>, não aceita <que>, <do>, e <não>.
Dessa forma, a frase com a regência correta: “crianças preferem dispositivos digitais à versão impressa dos textos (...)”</não></do></que></a>
Um ser humano mais acostumado em ler nos dispositivos eletrônicos do que nos meios impressos pode ter mais dificuldade por compreender e reter textos completos.
Errado…
“acostumado” é regido pelas preposições <com> e <a>. Logo, temos: “Um ser humano mais ACOSTUMADO A LER NOS (...)”</a></com>
As questões que se atêm ao universo dos meios digitais se acumulam e especialistas em neurociência procuram por respostas que possam atender aos pais aflitos.
Correto.
verbos “ater” e “atender” estão com suas respectivas preposições. Dessa forma, chegamos ao gabarito da questão.
detalhe sobre a concordância no plural de verbo ater: recebe acento circunflexo, tal igual TER e VIR. Vejamos resumos sobre:
Os alunos do TecConcursos têm mais chances de serem aprovados
Verbo: ter
Sujeito: os alunos
Já que o núcleo do sujeito (alunos) está no plural, o verbo deve concordar. E por isso, o verbo “ter” recebe o acento circunflexo.
Sujeito no plural ⇒ verbo TER com acento (TÊM)
O concurseiro tem lutas constantes
Verbo: ter
Sujeito: o concurseiro
o núcleo do sujeito está no singular, por isso o verbo “ter” não recebe o acento.
OBS: em relação à acentuação, tudo que se aplica ao verbo TER, também se aplica ao verbo VIR
Sujeito no plural ⇒ verbo TER/VIR com acento – TÊM/VÊM
Sujeito no singular ⇒ verbo TER/VIR sem acento – TEM/VEM
Indivíduos são chamados à tirar suas conclusões sobre fatos que os são apresentados diariamente.
Errado.
CORREÇÃO: Indivíduos são chamados A tirar suas conclusões sobre fatos que LHES são apresentados diariamente.
Antes de “tirar” não há crase, pois não se usa crase antes de verbo no infinitivo.
Cada vez mais têm chegado à mim frases das quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.
Errado.
CORREÇÃO: Cada vez mais têm chegado A mim frases AS quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.
A crase, em regra, é o resultado da contração da preposição “a”, exigida por um termo transitivo indireto, com o artigo definido “a”/”as” que determina um substantivo feminino.
Na expressão “têm chegado a mim”, a locução verbal “têm chegado” exige preposição “a”, mas O PRONOME OBLÍQUO “MIM” não aceita artigo definido “a”/”as”. Não havendo artigo definido antes de “mim”, não ocorre crase.
Um juramento faz crer que é no tempo, onde podemos confiar, que daremos vazão a força das nossas vontades.
Errado.
Um juramento faz crer que é no tempo, onde podemos confiar, que daremos vazão a força das nossas vontades.
O pronome “ONDE” só deve ser empregado quando houver sentido de lugar (real ou fictício). O termo referente, nesse caso, é “tempo”, que não possui sentido de lugar. Assim, devemos empregar “em que” ou “no qual”.
O verbo “dar” foi empregado como transitivo direto e indireto: dar algo a alguma coisa. A preposição “a” precisa ser empregada antes do objeto indireto “a força das nossas vontades”. Como a expressão “força das nossas vontades” tem sentido específico, pois se refere a uma força específica, o artigo definido “a” também é essencial. Assim, temos a combinação “a” preposição + “a” artigo, que exige o uso do sinal de crase.
Correção: Um juramento faz crer que é no tempo, no qual podemos confiar, que daremos vazão à força das nossas vontades.
Seria desejável evitar o aquecimento terrestre no qual poderia fazer com que o nível dos oceanos chegue a 82 centímetros.
Incorreto.
O pronome relativo “o qual” está retomando corretamente o sujeito “o aquecimento terrestre”; não há nenhum erro nisso: o qual = o aquecimento terrestre. No entanto, perceba que existe uma preposição “em” contraída com esse pronome relativo: em + o qual = no qual. Apesar de termos visto que as preposições podem se contrair com os pronomes relativos, não é correta a contração na frase acima, simplesmente porque a preposição “em” NÃO é exigida por nenhum termo. O aquecimento terrestre FAZ ALGUMA COISA (com que o nível dos oceanos…), e não EM ALGUMA COISA. É incabível utilizar a preposição “em”. Corrigindo:
“Seria desejável evitar o aquecimento terrestre o qual poderia fazer com que o nível dos oceanos chegue a 82 centímetros.”
A ausência de estudos a respeito de um “hiato” no aumento das temperaturas foi criticada por pesquisadores para os quais a mudança climática seria um fenômeno natural.
Correto.
O pronome relativo “os quais” está retomando corretamente o núcleo “pesquisadores”, não há nenhum erro nisso. Agora, verifiquemos a preposição: a mudança climática seria um fenômeno natural PARA quem? PARA os pesquisadores. Ela, a preposição, é regida pelo substantivo “mudança” (mudança PARA algo, PARA alguém). Constata-se que a preposição está bem empregada, bem como o pronome relativo “os quais”. Eis a resposta.
Mantém-se a correção gramatical do texto se o trecho “informar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) os atos ilegítimos” (l. 2 e 3) for reescrito da seguinte forma: informar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) sobre os atos ilegítimos.
ITEM ERRADO.
Informar: pode ser transitivo direto e indireto (quem informa, informa alguém “de” ou “sobre” alguma coisa) ou pronominal transitivo indireto (informar-se “de” alguma coisa). Note que a preposição “sobre” pode ser empregada com este verbo, porém, na reescritura, ele ficou com dois objetos indiretos (informar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) sobre os atos ilegítimos). O correto seria: “informou o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) sobre os atos ilegítimos.”
No trecho “a uma ampla interação”, a inserção do sinal indicativo de crase no “a” manteria a correção gramatical do período, mas prejudicaria o seu sentido original.
Errado.
Não devemos inserir crase antes dos artigos indefinidos. Isso porque a crase representa a junção entre a preposição “a” e o artigo DEFINIDO “a”. Se temos um artigo indefinido (“uma”, nesse caso), obviamente não teremos também o artigo “a”. Assim, nesse caso, temos apenas a preposição exigida pelo verbo “conduzir”. A inserção de crase no trecho destacado prejudicaria a correção gramatical do período, portanto o item está ERRADO.
No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa” (l.4), é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase.
Certo.
Diante de pronome possessivo feminino: também nesse caso é facultativo o uso do artigo.
Ex: A professora falou a minha mãe que eu precisaria estudar mais.
Ex: A professora falou à minha mãe que eu precisaria estudar mais.
Voltando à questão, o item afirma que é facultativo o emprego da crase no seguinte trecho: “Chama-lhe à minha vida uma casa”.
Como vimos, a crase é FACULTATIVA diante de pronome possessivo feminino, então o item está correto, já que “minha” é um pronome possessivo feminino. Nesse caso, a crase indica a presença do artigo a, que pode ou não ser empregado diante do pronome. Caso o artigo não seja empregado, teremos apenas a preposição a exigida pelo verbo “chamar”, então não será inserida a crase.
Destacamos que a crase apenas deverá ser utilizada quando houver a junção entre a preposição a e o artigo a.
fica mais fácil vencer as resistências e encarar a mudança.
Está correto o emprego da crase na reescrita a seguir → fica mais fácil opor-se à barreiras e encarar a mudança.
Errado.
Não se pode utilizar crase antes de palavras no plural (masculina ou feminina), com exceção de palavras femininas que venham acompanhadas do artigo definido “as”. A alternativa estaria correta se estivesse escrito tanto “à barreira” quanto “às barreiras”.
Para levar a cabo o novo modelo de gestão pública, será preciso adotar novas tecnologias e promover condições de trabalho adequadas, assim como mudanças culturais, desenvolvimento pessoal dos agentes públicos, planejamento de ações e controle de resultados.
Acerca das estruturas linguísticas do texto A gestão pública adaptada ao novo paradigma da eficiência, julgue o item subsecutivo.
A correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento indicativo de crase no vocábulo “a” que compõe a locução “a cabo”.
Errado.
Locuções adverbiais femininas regidas de preposição “a” possuem acento grave. No caso em questão, estamos diante de uma locução adverbial masculina (“a cabo”), o que impede a existência do artigo feminino “a” ao lado da preposição para a formação da crase. Note que, havendo palavra feminina implícita, a crase ocorre. Ex.: Ele se veste à (moda de ) Luis XV. Ele foi à (indústria) Hyundai.
Não é possível chegar em qualquer conclusão definitiva, já que ainda não existem evidências suficientes em determinar os impactos para a formação do leitor.
Errado. O verbo “chegar” (VTDI ou VI) é regido pela preposição <a>. Portanto, a frase com a regência correta: “Não é possível chegar a qualquer (…)”.</a>
A especialista demonstra ser favorável a leitura profunda, pois, para ela, a compreensão do texto se dá também pela extração do sentido geral das palavras.
Errado, “favorável” é regido pela preposição <a>. Então, a frase com a regência correta: “…favorável à leitura…”</a>