Concordância verbal e nominal Flashcards
Boa parte dos japoneses almeja a uma estabilidade financeira, que pode nunca acontecer
Boa parte dos japoneses almeja a uma estabilidade financeira, que pode nunca acontecer. Incorreto
Verbo almejar é transitivo direto – não rede preposição.
Quando nos casamos, perdemos muitas das regalias a que estávamos acostumados.
‘quem está acostumado, está acostumado a’ – caso de regência nominal. Preposição /a/ será inserida antes do pronome relativo /que/.
A maioria das crianças não gosta de ir ao dentista.
Correto!
Está correto o emprego do verbo gostar na 3ª pessoa do singular, concordando com o núcleo de seu sujeito (A maioria das crianças), indicado pelo substantivo maioria. Neste caso, a expressão partitiva a maioria de, seguida de substantivo no plural (crianças), também permitiria a flexão verbal na 3ª pessoa do plural
A menina se mostrou meia preocupada com a situação de seu pai.
Errado!
Está incorreto o emprego do advérbio meio, flexionado em gênero. A frase se retifica em A menina se mostrou meio preocupada com a situação de seu pai.
Segue anexo à correspondência todas as fichas de clientes do dentista.
Incorreto!
Estão incorretos os empregos do verbo Segue e do adjetivo anexo, que, levando em conta o fato de o sujeito da oração estar indicado pela expressão todas as fichas de clientes do dentista, com núcleo no substantivo fichas, deveriam ter sido empregados, respectivamente, na 3ª pessoa do plural e no feminino plural. A frase se retifica em Seguem anexas à correspondência todas as fichas de clientes do dentista.
Quando as crianças virem o bem que o dentista lhes faz, ficarão felizes.
CORRETA. Empregou-se corretamente o verbo ver, flexionado na 3ª pessoa do plural do futuro do subjuntivo
Tratamentos dentários regulares bloqueam a evolução indesejada de cáries.
ERRADO…. Empregou-se incorretamente o verbo bloquear, flexionado na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo. A frase se retifica em Tratamentos dentários regulares bloqueiam a evolução indesejada de cáries
Anexo, segue a proposta que contempla, no âmbito da reforma tributária, mais de uma mudança que se consideram indispensáveis.
ERRADO!
Estão errados os empregos do adjetivo Anexo, da forma verbal consideram e do adjetivo indispensáveis. O primeiro adjetivo concordará com o substantivo proposta. A forma verbal concordará com seu sujeito, indicado pelo pronome relativo que, conector que recupera o substantivo mudança. O segundo adjetivo concordará com o substantivo mudança, que, com já salientamos, está sendo representado pelo pronome relativo que.
Depois de retificado o período assumirá a forma : ANEXA, segue a proposta que contempla, no âmbito da reforma tributária, mais de uma mudança que se considera indispensável.
Quando se ignora as funções etimológicas de uma palavra, é frequente que se perca com elas os sentidos adquiridos em seus usos e costumes.
Incorreta. Em “se ignora as funções”, o “se” é pronome apassivador que forma a voz passiva sintética com o verbo transitivo direto “ignorar”. Já vimos que o verbo na voz passiva precisa concordar com o sujeito paciente, que nesse caso é “as funções etimológicas de uma palavra”.
Em “se perca com elas os sentidos”, temos mais uma oração na voz passiva sintética. O verbo “perder” deve concordar com o substantivo “sentidos”, que é núcleo do sujeito paciente.
Correção: Quando se ignoram as funções etimológicas de uma palavra, é frequente que se percam com elas os sentidos adquiridos em seus usos e costumes.
Importante: o verbo na voz passiva precisa concordar com o sujeito paciente!
Cidades pouco chamativas como Bilbao, podem se transformar em polos turísticos devido à atrações arquitetônicas.
Incorreta.
A única vírgula após “Bilbao” separa o sujeito e o verbo que inicia o predicado. Essa é uma das proibições do uso da vírgula, portanto há erro de pontuação. Precisamos isolar completamente a expressão intercalada “como Bilbao”, inserindo uma vírgula após “chamativas”.
Além disso, há erro quanto à crase em “devido à atrações”. O termo “devido” exige o uso da preposição “a”, mas o substantivo “atrações” foi empregado em sentido genérico, não antecedido por artigo. Se houvesse artigo, teria que ser o artigo plural “as”. Assim, não ocorre crase no termo “a” empregado antes de termos plurais. Nesse caso, há somente a preposição “a”.
Correção: Cidades pouco chamativas, como Bilbao, podem se transformar em polos turísticos devido a atrações arquitetônicas.
Há bastantes motivos para preocupação, porém não é possível, ainda, chegar a quaisquer conclusões.
Correto! há – no sentido de “existir” é impessoal, ou seja, permanece no singular, por ser invariável.
Não é da alçada da ciência positiva aquelas interrogações cujas respostas se encontram no âmbito da religião ou da ideologia.
Incorreta.
O que não é da alçada da ciência positiva? Aquelas interrogações. O verbo “ser” deve ser empregado no plural.
Correção: Não são da alçada da ciência positiva aquelas interrogações cujas respostas se encontram no âmbito da religião ou da ideologia.
Ao tratar das questões de âmbito científico, os pesquisadores devem conduzir-se pelos métodos que sua investigação precisa adotar.
Na locução verbal, devemos flexionar somente o verbo auxiliar (o verbo que vem primeiro). Assim, a locução “devem conduzir-se’ está correta, com o auxiliar flexionado (“devem”).
Em “precisa adotar”, a forma verbal auxiliar “precisa” está correta, concordando com o sujeito “sua investigação”.
Afirma-se que zombar com a característica alheia pode revelar micos internos o qual cada um de nós carrega.
Errado.
Afirma-se que zombar com a característica alheia pode revelar micos internos o qual cada um de nós carrega. Errado
zombar, no contexto, exige preposição <de> - quem zomba, zomba de alguém
a fim de concordar com o termo referente <micos>, o pronome o qual deveria estar no plural – os quais
“nós carregamos” - e não “nós carrega”.</micos></de>
Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos.
verbo haver corretamente empregado
a forma verbal <contam-se> está devidamente flexionada concorda com o sujeito paciente <brasileiros>. Contudo, o <se> deveria estar antes do verbo tendo em vista a atratividade do pronome relativo.</se></brasileiros></contam-se>
A frase : O cineasta assina a fotografia e a montagem do filme, pode ser reescrita da seguinte forma: A fotografia e a montagem do filme são assinadas pelo cineasta.
Devemos indicar a reescritura correta quanto à concordância verbal.
Frase original: O cineasta assina a fotografia e a montagem do filme.
As reescrituras trazem essa frase na voz passiva. O sujeito passa a ser “a fotografia e a montagem do filme”, chamado de sujeito paciente porque sofre a ação descrita pelo verbo.
A expressão “O cineasta” torna-se agente da passiva: elemento que pratica a ação verbal.
A reescritura possui um sujeito composto que possui mais de um núcleo: a fotografia e a montagem do filme.
Quando o sujeito for composto e vier ANTES do verbo, este deverá sempre ser empregado no plural. Como os dois núcleos são substantivos femininos, vamos empregar o termo “assinadas”, no feminino. A frase fica assim:
A fotografia e a montagem do filme são assinadas pelo cineasta.
Os especialistas concordam que se tratam de pessoas exigentes e autênticas.
Errado…
O verbo <tratar> no contexto é transitivo indireto, possui partícula <se>. No contexto, ela é índice de indeterminação do sujeito. Assim, o verbo deveria estar no singular: “(...) que se trata de pessoas exigentes”.</se></tratar>
Funções Sintáticas do “SE”
Vou destacar duas funções sintáticas, importantes para concursos, exercidas pela palavra “se”:
Partícula Apassivadora ou Pronome Apassivador
Índice de Indeterminação do Sujeito
1) Partícula Apassivadora
Como o próprio sugere, essa partícula apassiva a frase, ou seja, transforma uma frase da voz ativa para a passiva. Observe:
Fazem-se unhas (voz passiva sintética = unhas são feitas)
Fazem unhas (voz ativa = sujeito indeterminado)
Perceba que a retirada do “se” muda a voz verbal para ativa.
O detalha crucial a ser lembrado aqui é a combinação dessa partícula com os VTD e VTDI.
Sabemos que na voz passiva o sujeito passa a sofrer a ação verbal. Em outras palavras o sujeito passa a ser o agente da passiva e o Objeto Direto passa a ser o Sujeito. Isso é um detalhe muito importante. Apenas os VTD e VTDI podem ir para a voz passiva, pois apenas esses tipos possuem OD.
O que há de especial no OD? Ele não é preposicionado e o Sujeito de uma oração não pode ser preposicionado. Por isso, apenas os OD podem virar Sujeito.
E qual é a relação que isso tem com o “se”? Toda vez que um VTD ou VTDI estiver auxiliado pela partícula apassivadora “se” o OD vira o Sujeito , devendo o verbo concordar com ele. A voz passiva formada com o auxílio do “se” é chamada de sintética, pois dispensa o uso do verbo auxiliar (por isso sintética, associe com “menor”). Na voz passiva sintética o agente da passiva não aparece. Observe:
Os prêmios foram recebidos pelos vencedores. (voz passiva analítica - usa verbo auxiliar e tem agente da passiva)
Receberam-se os prêmios. (voz passiva sintética - usa o “se”; dispensa verbo auxiliar; ausente o agente da passiva)
Perceba que é comum a FCC usar frases na voz passiva sintética sem fazer a concordância do verbo com o seu sujeito (que é comumente identificado apenas como sendo um OD - nessa voz o OD é o sujeito!!).
2) Índice de Indeterminação do Sujeito (IIS)
Como o próprio nome sugere, o IIS transforma um sujeito determinável em indeterminado. Observe:
Precisa de novos livros (Sujeito oculto = ele precisa)
Precisa-se de novos livros (Sujeito indeterminado = alguém precisa, não dá mais pra falar “ele precisa-se”)
Perceberam como a presença do “se” tornou o sujeito indeterminado? Sem o “se” era possível construir a frase colocando o pronome “ele”, mas com o “se” essa possibilidade deixou de existir. O “se” indeterminou o sujeito.
Esse fenômeno vai ocorrer com os VTI, VI e VL. Observe:
Necessita-se de voluntários. (VTI)
Era-se mais feliz. (VL)
Vive-se mal neste lugar. (VI)
Em todos esses casos, o sujeito é indeterminado e o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular.
Notem que o IIS não muda a voz da frase. Todas as frases continuam na voz ativa.
TABELA RESUMO
VTD + SE
VTDI
OD vira Sujeito e o verbo concorda com ele
VTI
VI + SE
VL
Sujeito fica Indeterminado
Verbo fica na 3ª pessoa do singular
Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, são riquíssimas.
Errado….
A expressão “são riquíssimas” deve ser flexionada no singular, concordando com “simbologia”, termo ao qual se relaciona: “(…) cuja simbologia (…) é riquíssima”.
Dois metros cúbicos por pessoa corresponde ao limite imposto pela Prefeitura para o descarte de entulhos e recicláveis.
incorreto.
O sujeito da oração está no plural: dois metros cúbicos. Então, o verbo também deve estar: correspondem.
Já envelhecido, o autor da crônica confessa-nos de que a vida, de fato, lhe incutiu na frase do borracheiro um sentido cada vez mais oportuno e atualizado.
A preposição “de” está incorreta, pois não há nenhum termo regente que justifique sua presença. Observe o verbo “confessar”:
O autor da crônica confessa a quem que a vida lhe incutiu na frase um sentindo mais oportuno? = A nós (OI)
O pronome “nos” representa esse “a nós”, sendo portanto o OI do verbo.
O autor da crônica confesso-nos o que? = que a vida lhe incutiu na frase um sentindo mais oportuno (OD).
Perceba que o verbo é VTDI e o seu OD é uma oração (oração subordinada substantiva objetiva direta). O verbo rege a preposição “a” para o OI (que não aparece pois o OI está resumido em um pronome) e não rege preposição alguma para o seu OD que, em vista disso, não pode ser introduzido pela preposição “de”.
O outro erro está na colocação pronominal. A ênclise é obrigatória após as pausas (ponto e vírgula, vírgula e dois pontos).
Frase correta:
Já envelhecido, o autor da crônica confessa-nos que a vida, de fato, incutiu-lhe na frase do borracheiro um sentido cada vez mais oportuno e atualizado.
Até o meio-dia e meia deste domingo, já haviam participado das primeiras competições paraolímpicas cerca de 40% dos atletas inscritos. Desse grupo, muitos são atletas sul-americanos que, faz semanas, vêm treinando no país-sede.
Observe que o trecho traz a expressão: “meio-dia e meia”. Por que devemos empregar “meia”? Porque se refere à hora: meia hora.
Como regra, o que implica substantivo tem valor de adjetivo. Então, varia.
Quanto à segunda lacuna, a regra é a seguinte: quando o sujeito é precedido por expressões como cerca de, mais de, menos de e outras que indicam quantidade aproximada, o verbo concorda com o numeral.
Então, a segunda palavra a ser analisada é “haviam participado”. Convém salientar que o verbo “haver”, no caso, é apenas auxiliar. O verbo principal é: participar.
A jovem escritora, cujo primeiro romance não se sabe porque foi tão exaltado pela crítica, concedeu entrevista no mesmo hotel onde conheceu e se apaixonou pelo grande incentivador de seu trabalho, poeta de renome internacional.
Errado!
“Porque” (equivalente a Pois) é uma conjunção coordenada explicativa, logo o seu uso está incorreto na frase acima, devendo ser substituído pela forma “por que” (preposição + pronome interrogativo).
Utilize a forma “por que” quando for possível acrescentar a palavra “motivo” ou “razão” depois dela.
Lembre-se de que há casos em que é possível substituir o termo “por que” por: pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais (preposição + pronome relativo). Ex: O túnel por que (= pelo qual) passamos foi construído em 1928.
É notório a necessidade de intervenção do Estado para a taxa de matrimônios voltar crescer.
Errado.
É notóriA a necessidade de intervenção do Estado para a taxa de matrimônios voltar crescer.
“Notório” deveria concordar com o termo ferente “a necessidade”.
Não se IMPÕE aos velhos relógios a obrigação de funcionarem com toda a regularidade.
TERMO PREPOSICIONADO NÃO PODE EXERCER FUNÇÃO DE SUJEITO. Assim, o segmento “aos velhos relógios” não pode ser sujeito, já que começa pela preposição “a”.
Não é da alçada da ciência positiva aquelas interrogações cujas respostas se encontram no âmbito da religião ou da ideologia.
Errada. O que não é da alçada da ciência positiva? Aquelas interrogações. O verbo “ser” deve ser empregado no plural.
Correção: Não são da alçada da ciência positiva aquelas interrogações cujas respostas se encontram no âmbito da religião ou da ideologia.
Ao tratar das questões de âmbito científico, os pesquisadores devem conduzir-se pelos métodos que sua investigação precisa adotar.
Correto. Na locução verbal, devemos flexionar somente o verbo auxiliar (o verbo que vem primeiro). Assim, a locução “devem conduzir-se’ está correta, com o auxiliar flexionado (“devem”).
Em “precisa adotar”, a forma verbal auxiliar “precisa” está correta, concordando com o sujeito “sua investigação”.
Há povos que são habituados a apelidar, entre os quais contam-se brasileiros, hispanos e norte-americanos.
Correto, o verbo haver está corretamente empregado.
A forma verbal <contam-se> está devidamente flexionada concorda com o sujeito paciente <brasileiros>. Contudo, o <se> deveria estar antes do verbo tendo em vista a atratividade do pronome relativo.
Pessoal, a banca não comentou nada no enunciado sobre colocação pronominal e restringiu a norma culta a “obedece à norma-padrão de concordância, regência e emprego de pronome relativo”
questão blindada contra recursos.</se></brasileiros></contam-se>
… exponho minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido, em que me leva sentir-me vingado.
Errado … exponho minha vítima para o meu limitado grupo igualmente ressentido, QUE me leva A sentir-me vingado.
Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos.
Correto. O verbo ESTAR concorda adequadamente com “Apolo”, sujeito da sentença.
Criar ou apreciar obras de arte requerem a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis.
Errado. O verbo “requerer” deve ir ao singular, concordando com o sujeito oracional “Criar ou apreciar obras de arte”: Criar ou apreciar obras de arte requer a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis.