Reanimação do recém-nascido ≥34 semanas em sala de parto: SBP 2016 Flashcards

1
Q

A mortalidade de crianças menores que 5 anos caiu muito nos últimos anos. A maior parte dessa redução é atribuída à prevenção e tratamento de …

A

doenças infecciosas no período pós-neonatal

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2
Q

As três principais causas das 2,9 milhões de mortes neonatais a cada ano no mundo são:

A
  1. complicações da prematuridade (1,0 milhão)
  2. eventos relacionados ao parto (0,7 milhão)
  3. infecções (0,6 milhão)
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3
Q

No país, em 2013, a mortalidade neonatal correspondeu a __% dos óbitos infantis e, dos 26.730 óbitos neonatais, __% ocorreram entre 0-6 dias após o nascimento.

A

No país, em 2013, a mortalidade neonatal correspondeu a 69% dos óbitos infantis e, dos 26.730 óbitos neonatais, 76% ocorreram entre 0-6 dias após o nascimento.

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4
Q

A mortalidade neonatal precoce associada à asfixia perinatal em recém-nascidos de baixo risco, ou seja, ___________________, é elevada em nosso meio.

A

A mortalidade neonatal precoce associada à asfixia perinatal em recém-nascidos de baixo risco, ou seja, com peso ao nascer ≥2500g e sem malformações congênitas, é elevada em nosso meio.

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5
Q

Peso normal ao nascimento

A

O peso normal de um recém-nascido varia entre 2.500 e 4.500 gramas (95%), sendo a média de 3.400 gramas.

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6
Q

Estudo feito pelo Programa de Reanimação Neonatal mostrou que, entre 2005 e 2010 no Brasil, ocorreram 5-6 mortes precoces por dia de neonatos ≥2500g sem anomalias congênitas por causas associadas à asfixia perinatal, sendo duas delas, em cada dia, decorrentes de _______________.

A maior parte dessas mortes aconteceu no _______ de vida

A

Estudo feito pelo Programa de Reanimação Neonatal mostrou que, entre 2005 e 2010 no Brasil, ocorreram 5-6 mortes precoces por dia de neonatos ≥2500g sem anomalias congênitas por causas associadas à asfixia perinatal, sendo duas delas, em cada dia, decorrentes de síndrome de aspiração de mecônio.

A maior parte dessas mortes aconteceu no primeiro dia de vida

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7
Q

As intervenções para reduzir a morbidade e a mortalidade neonatal associadas à asfixia perinatal e à síndrome de aspiração de mecônio incluem:

1) Medidas de prevenção primária, com melhora da saúde materna, reconhecimento de situações de risco no pré-natal, disponibilização de recursos humanos capacitados para atender ao parto e reconhecer complicações obstétricas, entre outras;

2) Tratamento do evento, que consiste na _________________;

3) Tratamento das complicações do processo asfíxico, compreendendo o reconhecimento da asfixia e suas complicações, com terapia dirigida à insuficiência de múltiplos órgãos

A

As intervenções para reduzir a morbidade e a mortalidade neonatal associadas à asfixia perinatal e à síndrome de aspiração de mecônio incluem:

1) Medidas de prevenção primária, com melhora da saúde materna, reconhecimento de situações de risco no pré-natal, disponibilização de recursos humanos capacitados para atender ao parto e reconhecer complicações obstétricas, entre outras;

2) Tratamento do evento, que consiste na reanimação neonatal imediata;

3) Tratamento das complicações do processo asfíxico, compreendendo o reconhecimento da asfixia e suas complicações, com terapia dirigida à insuficiência de múltiplos órgãos

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8
Q

As intervenções para reduzir a morbidade e a mortalidade neonatal associadas à asfixia perinatal e à síndrome de aspiração de mecônio incluem:

1) Medidas de prevenção primária, com melhora da saúde materna, reconhecimento de situações de risco no pré-natal, disponibilização de recursos humanos capacitados para atender ao parto e reconhecer complicações obstétricas, entre outras;

2) Tratamento do evento, que consiste na reanimação neonatal imediata;

3) Tratamento das complicações do processo asfíxico, compreendendo o reconhecimento da asfixia e suas complicações, com terapia dirigida à __________________

A

As intervenções para reduzir a morbidade e a mortalidade neonatal associadas à asfixia perinatal e à síndrome de aspiração de mecônio incluem:

1) Medidas de prevenção primária, com melhora da saúde materna, reconhecimento de situações de risco no pré-natal, disponibilização de recursos humanos capacitados para atender ao parto e reconhecer complicações obstétricas, entre outras;

2) Tratamento do evento, que consiste na reanimação neonatal imediata;

3) Tratamento das complicações do processo asfíxico, compreendendo o reconhecimento da asfixia e suas complicações, com terapia dirigida à insuficiência de múltiplos órgãos

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9
Q

A necessidade de procedimentos de reanimação é maior quanto menor a …

A

idade gestacional e/ou peso ao nascer.

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10
Q

O parto ____, entre ____ semanas de gestação, mesmo sem fatores de risco antenatais para asfixia, também eleva a chance de que a ventilação ao nascer seja necessária

A

O parto cesárea, entre 37 e 39 semanas de gestação, mesmo sem fatores de risco antenatais para asfixia, também eleva a chance de que a ventilação ao nascer seja necessária

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11
Q

As condições perinatais descritas no Quadro 1 chamam a atenção para a possibilidade de o RN precisar de ajuda para fazer a transição respiratória e cardiocirculatória ao nascer.

[Fatores Antenatais]

A

Fatores Antenatais

Idade < 16 anos ou > 35 anos

Idade gestacional < 39 ou > 41 semanas

Diabetes

Gestação múltipla

Síndromes hipertensivas

Rotura prematura das membranas

Doenças maternas

Polidrâmnio ou oligoâmnio

Infecção materna

Diminuição da atividade fetal

Aloimunização ou anemia fetal

Sangramento no 2o ou 3o trimestre

Uso de medicações

Discrepância de idade gestacional e peso

Uso de drogas ilícitas

Hidropsia fetal

Óbito fetal ou neonatal anterior

Malformação fetal

Ausência de cuidado pré-natal

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12
Q

As condições perinatais descritas no Quadro 1 chamam a atenção para a possibilidade de o RN precisar de ajuda para fazer a transição respiratória e cardiocirculatória ao nascer.

[Fatores Relacionados ao Parto]

A

Padrão anormal de frequência cardíaca fetal

Parto cesáreo

Anestesia geral

Uso de fórcipe ou extração a vácuo

Hipertonia uterina

Apresentação não cefálica

Líquido amniótico meconial

Trabalho de parto prematuro

Prolapso ou rotura de cordão

Parto taquitócico

Nó verdadeiro de cordão

Corioamnionite

Uso de opioides 4 horas anteriores ao parto

Rotura de membranas >18 horas

Descolamento prematuro da placenta

Trabalho de parto >24 horas

Placenta prévia

Segundo estágio do parto >2 horas

Sangramento intraparto significante

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13
Q

Quando, na anamnese, identificam-se _____________, podem ser necessários 2-3 profissionais treinados e capacitados a reanimar o RN de maneira rápida e efetiva.

Desse grupo de profissionais, pelo menos um médico apto a intubar e indicar massagem cardíaca e medicações precisa estar presente na sala de parto.

A

Quando, na anamnese, identificam-se fatores de risco perinatais, podem ser necessários 2-3 profissionais treinados e capacitados a reanimar o RN de maneira rápida e efetiva.

Desse grupo de profissionais, pelo menos um médico apto a intubar e indicar massagem cardíaca e medicações precisa estar presente na sala de parto.

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14
Q

Quando, na anamnese, identificam-se fatores de risco perinatais, podem ser necessários 2-3 profissionais treinados e capacitados a reanimar o RN de maneira rápida e efetiva.

Desse grupo de profissionais, pelo menos um médico apto a ___________________ precisa estar presente na sala de parto.

A

Quando, na anamnese, identificam-se fatores de risco perinatais, podem ser necessários 2-3 profissionais treinados e capacitados a reanimar o RN de maneira rápida e efetiva.

Desse grupo de profissionais, pelo menos um médico apto a intubar e indicar massagem cardíaca e medicações precisa estar presente na sala de parto.

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15
Q

No caso de gemelares, dispor de …

A

material e equipe próprios para cada criança.

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16
Q

Logo após a extração completa do produto conceptual da cavidade uterina, avalia-se se o RN ≥34 semanas _______________.

Se a resposta é “sim” a ambas as perguntas, indicar o clampeamento tardio do cordão, independentemente do aspecto do líquido amniótico.

A

Logo após a extração completa do produto conceptual da cavidade uterina, avalia-se se o RN ≥34 semanas começou a respirar ou chorar e se o tônus muscular está em flexão.

Se a resposta é “sim” a ambas as perguntas, indicar o clampeamento tardio do cordão, independentemente do aspecto do líquido amniótico.

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17
Q

Logo após a extração completa do produto conceptual da cavidade uterina, avalia-se se o RN ≥34 semanas começou a respirar ou chorar e se o tônus muscular está em flexão.

Se a resposta é “sim” a ambas as perguntas, indicar o clampeamento ____________, independentemente do aspecto do líquido amniótico.

A

Logo após a extração completa do produto conceptual da cavidade uterina, avalia-se se o RN ≥34 semanas começou a respirar ou chorar e se o tônus muscular está em flexão.

Se a resposta é “sim” a ambas as perguntas, indicar o clampeamento tardio do cordão, independentemente do aspecto do líquido amniótico.

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18
Q

Os estudos definem clampeamento precoce de cordão como aquele feito …

A

até 60 segundos após a extração completa do concepo

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19
Q

Estudos com RN a termo mostram que o clampeamento tardio do cordão é benéfico com relação aos ____________________.

Embora possa elevar a necessidade de fototerapia por hiperbilirrubinemia indireta na primeira semana de vida

A

Estudos com RN a termo mostram que o clampeamento tardio do cordão é benéfico com relação aos índices hematológicos na idade de 3-6 meses.

Embora possa elevar a necessidade de fototerapia por hiperbilirrubinemia indireta na primeira semana de vida

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20
Q

Estudos com RN a termo mostram que o clampeamento tardio do cordão é benéfico com relação aos índices hematológicos na idade de 3-6 meses.

Embora possa ___________________________ .

A

Estudos com RN a termo mostram que o clampeamento tardio do cordão é benéfico com relação aos índices hematológicos na idade de 3-6 meses.

Embora possa elevar a necessidade de fototerapia por hiperbilirrubinemia indireta na primeira semana de vida

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21
Q

Com base nesses estudos e nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde, recomendase, no RN ≥34 semanas com respiração adequada e tônus muscular em flexão ao nascimento, clampear o cordão umbilical 1-3 minutos depois da sua extração completa da cavidade uterina.

O neonato pode ser posicionado no

A

abdome ou tórax materno durante esse período

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22
Q

Quando se indica o clampeamento imediato do cordão em RN ≥ 34 semanas

A

Se a circulação placentária não estiver intacta (descolamento prematuro de placenta, placenta prévia ou rotura ou prolapso ou nó verdadeiro de cordão) ou se o RN ≥34 semanas não inicia a respiração ou não mostra tônus muscular em flexão, recomenda-se o clampeamento imediato do cordão

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23
Q

Estudo recente sugere que, em neonatos que não iniciam a respiração ao nascer, o clampeamento tardio do cordão pode …

A

retardar o início da ventilação com pressão positiva, com maior chance de admissão em unidade de cuidados intermediários/intensivos ou morte no primeiro dia de vida

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24
Q

Eficácia e segurança da ordenha de cordão em comparação ao clampeamento no RN a termo

A

Vale notar que, também, não existem evidências da segurança e eficácia da ordenha de cordão em comparação ao clampeamento precoce ou tardio de cordão, no RN a termo

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25
Q

Se RN é de termo, está respirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, qual a conduta?

A

Independentemente do aspecto do líquido amniótico, ele apresenta boa vitalidade e deve ser colocado junto de sua mãe depois do clampeamento do cordão umbilical (tardio).

Na sala de parto, enquanto o RN está junto à mãe, prover calor, manter as vias aéreas pérvias e avaliar a sua vitalidade de maneira continuada.

Nesse período, para manter a temperatura corporal entre 36,5-37,5ºC (normotermia), garantir a temperatura ambiente na sala de parto entre 23-26ºC

Secar o corpo e o segmento cefálico com compressas aquecidas e deixar o RN em contato pele-a-pele com a mãe, coberto com tecido de algodão seco e aquecido.

Cuidar para manter as vias aéreas pérvias, sem flexão ou hiperextensão do pescoço, verificando se não há excesso de secreções na boca e nariz.

Avaliar, inicialmente, a frequência cardíaca (FC) com o estetoscópio no precórdio, o tônus muscular e a respiração/choro.

Depois, de maneira continuada, observar a atividade, o tônus muscular e a respiração/choro do RN.

A amamentação na primeira hora pós-parto assegura que o RN receba o colostro, rico em fatores protetores.

O contato pele-a-pele entre mãe e bebê ao nascimento favorece o início precoce da amamentação e aumenta a chance do aleitamento materno exclusivo ser bem sucedido nos primeiros meses de vida

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26
Q

A temperatura corporal do RN à admissão na unidade neonatal é um forte preditor de _________ em todas as idades gestacionais, sendo considerada um indicador da qualidade do atendimento

A

A temperatura corporal do RN à admissão na unidade neonatal é um forte preditor de morbidade e mortalidade em todas as idades gestacionais, sendo considerada um indicador da qualidade do atendimento

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27
Q

Pacientes com idade gestacional diferente do termo (34-36 semanas - pré-termo tardios- ou ≥42 semanas - pós-termo), recém-nascidos que não iniciam movimentos respiratórios regulares e/ou aqueles em que o tônus muscular está flácido precisam ser _________________, indicando-se os passos iniciais da estabilização na seguinte sequência: prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar boca e narinas (se necessário) e secar. Tais passos devem ser executados em, no máximo, 30 segundos.

A

Pacientes com idade gestacional diferente do termo (34-36 semanas - pré-termo tardios- ou ≥42 semanas - pós-termo), recém-nascidos que não iniciam movimentos respiratórios regulares e/ou aqueles em que o tônus muscular está flácido precisam ser conduzidos à mesa de reanimação, indicando-se os passos iniciais da estabilização na seguinte sequência: prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar boca e narinas (se necessário) e secar. Tais passos devem ser executados em, no máximo, 30 segundos.

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28
Q

Pacientes com idade gestacional diferente do termo (34-36 semanas - pré-termo tardios- ou ≥42 semanas - pós-termo), recém-nascidos que não iniciam movimentos respiratórios regulares e/ou aqueles em que o tônus muscular está flácido precisam ser conduzidos à mesa de reanimação, indicando-se os passos iniciais da estabilização na seguinte sequência: _________________ .

A

Pacientes com idade gestacional diferente do termo (34-36 semanas - pré-termo tardios- ou ≥42 semanas - pós-termo), recém-nascidos que não iniciam movimentos respiratórios regulares e/ou aqueles em que o tônus muscular está flácido precisam ser conduzidos à mesa de reanimação, indicando-se os passos iniciais da estabilização na seguinte sequência: prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar boca e narinas (se necessário) e secar. Tais passos devem ser executados em, no máximo, 30 segundos.

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29
Q

O RN que é levado à mesa de reanimação, é levado envolto em ___________ e posicionado sob __________, em decúbito ________, com a cabeça_____________.

A mesa de reanimação não deve ter qualquer inclinação.

Depois das medidas para manter as vias aéreas pérvias, outro passo para manter a normotermia é secar o corpo e a região da fontanela e desprezar os campos úmidos.

Deve-se tomar cuidado especial para evitar a hipertermia (>37,5ºC), pois pode agravar a lesão cerebral em pacientes asfixiados

A

O RN que é levado à mesa de reanimação, é levado envolto em campos aquecidos e posicionado sob calor radiante, em decúbito dorsal, com a cabeça voltada para o profissional de saúde.

A mesa de reanimação não deve ter qualquer inclinação.

Depois das medidas para manter as vias aéreas pérvias, outro passo para manter a normotermia é secar o corpo e a região da fontanela e desprezar os campos úmidos.

Deve-se tomar cuidado especial para evitar a hipertermia (>37,5ºC), pois pode agravar a lesão cerebral em pacientes asfixiados

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30
Q

O RN que é levado à mesa de reanimação, é levado envolto em campos aquecidos e posicionado sob calor radiante, em decúbito dorsal, com a cabeça voltada para o profissional de saúde.

A mesa de reanimação não deve ter qualquer inclinação.

Depois das medidas para manter as vias aéreas pérvias, outro passo para manter a normotermia é secar __________________.

Deve-se tomar cuidado especial para evitar a hipertermia (>37,5ºC), pois pode agravar a lesão cerebral em pacientes asfixiados

A

O RN que é levado à mesa de reanimação, é levado envolto em campos aquecidos e posicionado sob calor radiante, em decúbito dorsal, com a cabeça voltada para o profissional de saúde.

A mesa de reanimação não deve ter qualquer inclinação.

Depois das medidas para manter as vias aéreas pérvias, outro passo para manter a normotermia é secar o corpo e a região da fontanela e desprezar os campos úmidos.

Deve-se tomar cuidado especial para evitar a hipertermia (>37,5ºC), pois pode agravar a lesão cerebral em pacientes asfixiados

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31
Q

O RN que é levado à mesa de reanimação, é levado envolto em campos aquecidos e posicionado sob calor radiante, em decúbito dorsal, com a cabeça voltada para o profissional de saúde.

A mesa de reanimação não deve ter qualquer inclinação.

Depois das medidas para manter as vias aéreas pérvias, outro passo para manter a normotermia é secar o corpo e a região da fontanela e desprezar os campos úmidos.

Deve-se tomar cuidado especial para evitar a hipertermia (>37,5ºC), pois pode _________________

A

O RN que é levado à mesa de reanimação, é levado envolto em campos aquecidos e posicionado sob calor radiante, em decúbito dorsal, com a cabeça voltada para o profissional de saúde.

A mesa de reanimação não deve ter qualquer inclinação.

Depois das medidas para manter as vias aéreas pérvias, outro passo para manter a normotermia é secar o corpo e a região da fontanela e desprezar os campos úmidos.

Deve-se tomar cuidado especial para evitar a hipertermia (>37,5ºC), pois pode agravar a lesão cerebral em pacientes asfixiados

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32
Q

A fim de assegurar a permeabilidade das vias aéreas, manter o pescoço do RN em _______.

Evitar a hiperextensão ou a flexão exagerada do mesmo.

Por vezes, é necessário colocar um ____________ para facilitar o posicionamento adequado da cabeça

A

A fim de assegurar a permeabilidade das vias aéreas, manter o pescoço do RN em leve extensão.

Evitar a hiperextensão ou a flexão exagerada do mesmo.

Por vezes, é necessário colocar um coxim sob os ombros para facilitar o posicionamento adequado da cabeça

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33
Q

A aspiração está reservada aos pacientes que apresentam …

A

obstrução de vias aéreas por excesso de secreções.

É prudente aspirar aqueles com líquido amniótico mecônial.

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34
Q

A aspiração está reservada aos pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas por excesso de secreções.

Nesses casos, aspirar delicadamente a ___ e depois ____ com _________ conectada ao _________, sob pressão máxima de ________ .

A

A aspiração está reservada aos pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas por excesso de secreções.

Nesses casos, aspirar delicadamente a boca e depois as narinas com sonda traqueal no 8-10 conectada ao aspirador a vácuo, sob pressão máxima de 100 mmHg.

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35
Q

A aspiração está reservada aos pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas por excesso de secreções.

Evitar a introdução da sonda de aspiração de maneira ____ ou na faringe _____, pois pode induzir à _______________.

A aspiração da hipofaringe também deve ser evitada, pois pode causar _________________________ .

A

A aspiração está reservada aos pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas por excesso de secreções.

Evitar a introdução da sonda de aspiração de maneira brusca ou na faringe posterior, pois pode induzir à resposta vagal e ao espasmo laríngeo, com apneia e bradicardia.

A aspiração da hipofaringe também deve ser evitada, pois pode causar atelectasia, trauma e prejudicar o estabelecimento de uma respiração efetiva.

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36
Q

No caso de RN que foram levados à mesa de reanimação por não serem de termo ou por não apresentarem respiração regular ou por hipotonia, se o líquido amniótico for meconial …

A

é prudente, durante a realização dos passos iniciais, aspirar a boca e as narinas com sonda de aspiração traqueal no 10.

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37
Q

Rn com boa vitalidade (termo, chorando ou respirando, tônus adequado) e líquido amniótico mecônial, vai para a mesa?

A

Não

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38
Q

As decisões quanto à estabilização/reanimação dependem da _________________

A

As decisões quanto à estabilização/reanimação dependem da avaliação simultânea da respiração e da FC

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39
Q

As decisões quanto à _______/_______ dependem da avaliação simultânea da respiração e da FC

A

As decisões quanto à estabilização/reanimação dependem da avaliação simultânea da respiração e da FC

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40
Q

Avaliação da Respiração

A

A avaliação da respiração é feita por meio da observação da expansão torácica do RN ou da presença de choro.

A respiração espontânea está adequada se os movimentos são regulares e suficientes para manter a FC >100 bpm.

Já se o paciente não apresentar movimentos respiratórios, se eles forem irregulares ou o padrão for do tipo gasping (suspiros profundos entremeados por apneias), a respiração está inadequada.

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41
Q

Avaliação da FC e conduta

A

A FC é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação.

Os métodos de avaliação da FC nos primeiros minutos de vida incluem a palpação do cordão umbilical, a ausculta do precórdio com estetoscópio, a detecção do sinal de pulso pela oximetria e da atividade elétrica do coração pelo monitor cardíaco.

Tanto a palpação do cordão quanto a ausculta precordial subestimam a FC.

A oximetria de pulso detecta de forma contínua a frequência de pulso, mas demora para detectá-la e subestima a FC.

Estudos recentes sugerem que o monitor cardíaco permite a detecção acurada, rápida e contínua da FC.

Todos os métodos que subestimam o valor da FC nos primeiros minutos de vida podem levar a um aumento desnecessário de intervenções na sala de parto para o recém-nascido.

Ou seja, o acompanhamento da FC por meio do monitor cardíaco com três eletrodos parece o mais indicado para a condução da reanimação em sala de parto.

Diante desses dados, fazer a avaliação inicial da FC, logo após os passos iniciais, por meio da ausculta do precórdio com o estetoscópio. Auscultar por seis segundos e multiplicar o valor por 10, resultando no número de batimentos por minuto (bpm).

Nesse momento, considera-se adequada a FC >100 bpm.

Se a FC for 100 bpm, avaliar as condições clínicas gerais e, sempre que possível, ainda na sala de parto, deixá-lo em contato pele-a-pele com a mãe, coberto com tecido de algodão seco e aquecido.

De maneira continuada, observar a atividade, o tônus muscular e a respiração/choro.

Já, naqueles RN em que foram realizados os passos iniciais da estabilização e a avaliação a seguir mostrou respiração ausente ou irregular ou FC <100 bpm, iniciar a VPP nos primeiros 60 segundos após o nascimento e acompanhar a FC pelo monitor cardíaco e a saturação de oxigênio (SatO2) pelo oxímetro de pulso.

42
Q

Qual o principal determinante da decisão de indicar manobras de reanimação ?

A

A FC é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação.

43
Q

Como a presença de líquido amniótico meconial pode indicar ________ e aumentar o risco de ____________, a equipe responsável pelos cuidados ao RN deve contar com um médico apto a realizar a ____________, presente no momento do nascimento.

A

Como a presença de líquido amniótico meconial pode indicar sofrimento fetal e aumentar o risco de a reanimação ser necessária, a equipe responsável pelos cuidados ao RN deve contar com um médico apto a realizar a intubação traqueal, presente no momento do nascimento.

44
Q

Na vigência de líquido amniótico meconial, independentemente de sua viscosidade, a aspiração das vias aéreas ao desprendimento do polo cefálico do concepto é indicada?

A

Na vigência de líquido amniótico meconial, independentemente de sua viscosidade, a aspiração das vias aéreas ao desprendimento do polo cefálico do concepto não deve ser realizada.

45
Q

Se o RN nasce banhado em mecônio com boa vitalidade, qual a conduta?

A

Na vigência de líquido amniótico meconial, independentemente de sua viscosidade, a aspiração das vias aéreas ao desprendimento do polo cefálico do concepto não deve ser realizada.

Logo após o nascimento, se o RN é de termo, está respirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, ele apresenta boa vitalidade e deve continuar junto de sua mãe depois do clampeamento do cordão.

.

46
Q

RN banhado em mecônio com má vitalidade: conduta

A

Na vigência de líquido amniótico meconial, independentemente de sua viscosidade, a aspiração das vias aéreas ao desprendimento do polo cefálico do concepto não deve ser realizada.

Se o paciente com líquido amniótico meconial é pré-termo tardio ou pós-termo ou não iniciou movimentos respiratórios regulares ou o tônus muscular está flácido, é necessário levá-lo à mesa de reanimação e realizar os passos iniciais, sendo prudente incluir a aspiração de vias aéreas superiores.

Ou seja: prover calor, posicionar o pescoço em leve extensão, aspirar boca e narinas suavemente com sonda traqueal no 10 e secar o paciente. Tais passos devem ser executados em, no máximo, 30 segundos.

Boa resposta ao passos iniciais:

A seguir, se a avaliação mostra que o RN está com respiração espontânea regular e FC >100 bpm, sempre que possível, ainda na sala de parto, deixá-lo em contato pele-a-pele com a mãe, coberto com tecido de algodão seco e aquecido. De maneira continuada, observar a atividade, o tônus muscular e a respiração/choro.

Má Resposta ao Passos Iniciais:

No RN com líquido amniótico meconial de qualquer viscosidade levado à mesa de reanimação para os passos iniciais, que apresenta apneia, respiração irregular e/ou FC <100 bpm, é fundamental iniciar a VPP com máscara facial e ar ambiente nos primeiros 60 segundos de vida.

As evidências revisadas para as recomendações do ILCOR 2015 indicam que a controvérsia persiste no tocante aos possíveis benefícios decorrentes da aspiração traqueal sob visualização direta.

Para tanto, não existem evidências para indicar de modo rotineiro a aspiração traqueal sob visualização direta no RN não vigoroso com líquido amniótico meconial.

Assim, no RN com líquido amniótico meconial que apresenta apneia, respiração irregular e/ou FC <100 bpm, iniciar a VPP com máscara facial e ar ambiente nos primeiros 60 segundos de vida.

Se após 30 segundos de ventilação efetiva, o neonato não melhora e há forte suspeita de obstrução de vias aéreas, pode-se indicar a retirada do mecônio residual da hipofaringe e da traqueia sob visualização direta.

A aspiração traqueal propriamente dita é feita através da cânula traqueal conectada a um dispositivo para aspiração de mecônio e ao aspirador a vácuo, com uma pressão máxima de 100 mmHg.

Nessa situação, aspirar o excesso de mecônio uma única vez.

Dessa maneira, enfatiza-se a necessidade do início rápido da VPP em todo RN que não apresenta respiração regular ou está bradicárdico no 1º minuto depois do nascimento.

47
Q

Qual o ponto crítico da reanimação neonatal (e indicação)

A

O ponto crítico para o sucesso da reanimação é a ventilação adequada, fazendo com que os pulmões se inflem e, com isso, haja dilatação da vasculatura pulmonar e hematose apropriada.

Assim, após os cuidados para manter a temperatura e a permeabilidade das vias aéreas do RN, a presença de apneia, respiração irregular e/ou FC <100 bpm indica a VPP.

Esta precisa ser iniciada nos primeiros 60 segundos de vida (“Minuto de Ouro”).

A ventilação pulmonar é o procedimento mais importante e efetivo na reanimação do RN em sala de parto.

Para discutir a VPP, é necessário entender qual a concentração de oxigênio suplementar a ser utilizada, como controlar a oferta de oxigênio, quais os equipamentos disponíveis para ventilar de forma efetiva e qual a técnica recomendada.

48
Q

Ao iniciar a VPP em RN ≥ 34 semanas, como se faz a monitorização e controle da oximetria ?

A

Quando a VPP é indicada no RN ≥34 semanas, iniciar com ar ambiente (oxigênio a 21%).

Uma vez iniciada a ventilação, recomenda-se o uso da oximetria de pulso para monitorar a oferta do oxigênio suplementar.

Aplicar sempre o sensor neonatal no membro superior direito, na região do pulso radial, para monitorar a SatO2 pré-ductal.

Após posicionar o sensor, conectá-lo ao cabo do oxímetro.

A leitura confiável da SatO2 demora cerca de 1-2 minutos após o nascimento, desde que haja débito cardíaco suficiente, com perfusão periférica.

Os valores desejáveis de SatO2 variam de acordo com os minutos de vida.

A monitorização da SatO2 possibilita o uso criterioso e racional de oxigênio.

Quando o RN não melhora e/ou não atinge os valores desejáveis de SatO2 com a VPP em ar ambiente, recomenda-se sempre verificar e corrigir a técnica da ventilação antes de oferecer oxigênio suplementar.

A necessidade de oxigênio suplementar é excepcional em RN ≥34 semanas se a VPP é feita com a técnica adequada.

Nos poucos casos em que isto é necessário, indica-se a aplicação da mistura O2/ar, ajustando-se a concentração de oxigênio por meio de um blender para atingir a SatO2 desejável (normal).

É necessário um período de cerca de 30 segundos para haver equilíbrio da concentração de oxigênio oferecida pela ventilação por toda a área pulmonar do RN.

Assim, sugere-se, nos raros pacientes em que há necessidade de oxigênio suplementar durante a ventilação, fazer incrementos de 20% e aguardar cerca de 30 segundos para verificar a SatO2 e indicar novos incrementos, ressaltando-se que a VPP com a técnica correta é fundamental para a melhora do paciente.

Lembrar que, em RN ≥34 semanas, o uso de concentrações elevadas de oxigênio associa-se a efeitos colaterais e deletérios

Como a SatO2>95% está associada a valores elevados e não previsíveis de pressão parcial arterial de O2, o oxigênio suplementar deve ser cuidadosamente titulado, de modo que a SatO2 nunca ultrapasse valores acima de 95% na sala de parto.

Quando o oxigênio suplementar é administrado ao RN, sua concentração deve ser reduzida o mais rápido possível, de acordo com a oximetria de pulso

49
Q

No processo de transição normal como é a Saturação do RN?

A

Os valores desejáveis de SatO2 variam de acordo com os minutos de vida.

Vale lembrar que, nos RN que não precisam de procedimentos de reanimação, a SatO2 com 1 minuto de vida se situa ao redor de 60-65%, só atingindo valores entre 87-92% no 5º minuto.

Assim, o processo de transição normal para alcançar uma SatO2 >90% requer 5 minutos ou mais em RN saudáveis que respiram ar ambiente.

Valores desejáveis:

0 -5 minutos: entre 70 e 80%

5 - 10 minutos: entre 80 e 90%

Mais de 10 minutos: entre 85 e 95%

50
Q

Efeitos deletérios da Suplementação com O2

A

Lembrar que, em RN ≥34 semanas, o uso de concentrações elevadas de oxigênio associa-se ao atraso para iniciar a respiração espontânea após o nascimento e à maior mortalidade, em comparação àqueles neonatos nos quais a VPP foi iniciada com ar ambiente.

Como a SatO2>95% está associada a valores elevados e não previsíveis de pressão parcial arterial de O2, o oxigênio suplementar deve ser cuidadosamente titulado, de modo que a SatO2 nunca ultrapasse valores acima de 95% na sala de parto.

Quando o oxigênio suplementar é administrado ao RN, sua concentração deve ser reduzida o mais rápido possível, de acordo com a oximetria de pulso

51
Q

Mecanismos fisiológicos da transição respiratória

A

Para ventilar o RN na sala de parto, é preciso levar em conta os mecanismos fisiológicos da transição respiratória ao nascimento, que consiste de três fases distintas, mas que se superpõem nos primeiros minutos de vida.

A primeira, na qual as vias aéreas estão cheias de líquido e o suporte respiratório deve se dirigir ao clareamento do líquido pulmonar das regiões responsáveis pela hematose;

Na segunda fase, a maior parte destas regiões já está preenchida por gás, mas o líquido pulmonar ainda está no espaço intersticial e pode retornar ao espaço aéreo se este não estiver expandido;

Na última fase, as questões relativas ao líquido pulmonar não são tão relevantes e aquelas ligadas às trocas gasosas e à ventilação uniforme passam a ser de maior importância para a homeostase respiratória.

52
Q

Condições de quipamento ideal para ventilação do RN nos primeiros minutos de vida e equipamentos mais utilizados

A

O equipamento ideal para a ventilação ao nascer deve possibilitar o controle confiável da pressão inspiratória e o seu tempo de administração, além de prover pressão expiratória final positiva (PEEP).

Os equipamentos mais utilizados para ventilar o RN em sala de parto compreendem o balão autoinflável e o ventilador mecânico manual em T e nenhum deles contempla todas as requisições acima delineadas.

53
Q

Balão Autoinflável

A

O balão autoinflável é de baixo custo, sendo o único equipamento de ventilação em sala de parto que não necessita de fonte de gás comprimido para funcionar, devendo estar sempre disponível e pronto para uso em todo nascimento.

A pressão inspiratória máxima é variável, podendo ser monitorada por manômetro nos modelos em que este é disponível. A pressão inspiratória é limitada pela válvula de escape, que deve estar ativada em 30-40 cmH2O para evitar o barotrauma.

Vale notar que a abertura da válvula de escape depende da velocidade com que a pressão é gerada pela compressão do balão, fazendo com que, algumas vezes, os limites de segurança sejam excedidos em compressões muito vigorosas.

No balão autoinflável não é possível fornecer um pico de pressão inspiratória constante e/ou prolongado.

O equipamento também não provê pressão de distensão contínua de vias aéreas (CPAP) nem PEEP confiável, mesmo que tenha uma válvula de PEEP.

Além disso, o balão autoinflável fornece concentração de oxigênio de 21% (ar ambiente, quando não está conectado ao oxigênio e ao reservatório) ou de 90-100% (conectado à fonte de oxigênio a 5L/minuto e ao reservatório).

A oferta de concentrações intermediárias de oxigênio varia de acordo com o fabricante do balão, o fluxo de oxigênio, a pressão exercida no balão, o tempo de compressão e a frequência aplicada.

54
Q

Ventilador mecânico manual em T

A

O ventilador mecânico manual em T tem sido empregado de maneira crescente na reanimação neonatal.

Trata-se de dispositivo controlado a fluxo e limitado a pressão.

Para o funcionamento do ventilador, há necessidade de uma fonte de gás comprimida.

A concentração de oxigênio ao paciente pode ser titulada quando o equipamento está ligado ao blender que, por sua vez, está conectado às fontes de ar comprimido e de oxigênio.

Além de seu manuseio ser relativamente fácil, o ventilador mecânico manual em T permite administrar pressão inspiratória e PEEP constantes, ajustáveis de acordo com a resposta clínica do RN.

Esse ventilador permite a aplicação de CPAP nos pacientes que respiram espontaneamente.

O uso do equipamento em manequins fornece pressão inspiratória, volume corrente e tempo inspiratório de modo mais consistente, em comparação ao balão autoinflável.

Apesar destas vantagens em termos de mecânica pulmonar, as evidências são insuficientes para sugerir que tais características resultem na superioridade do ventilador mecânico manual em T quanto à morbidade e mortalidade neonatal, em comparação ao balão autoinflável

55
Q

Equipamentos de interface entre o ventilador e o RN

A

Quanto à interface entre o equipamento para ventilação e o RN ≥34 semanas, pode-se utilizar a máscara facial, a máscara laríngea ou a cânula traqueal.

No Brasil, as salas de parto dispõem, em geral, da máscara facial e da cânula traqueal

56
Q

Máscaras Faciais

A

A máscara facial deve ser constituída de material maleável transparente ou semitransparente, borda acolchoada e planejada para possuir um espaço morto <5 mL.

As máscaras faciais estão disponíveis em três tamanhos: para o RN a termo, para o prematuro e para o prematuro extremo.

O emprego de máscara de tamanho adequado, de tal forma que cubra a ponta do queixo, a boca e o nariz, é fundamental para obter um bom ajuste entre face e máscara.

O selo entre face e máscara é crítico para o sucesso da ventilação.

Dificuldades na ventilação com máscara são descritas, destacando-se a presença de volume corrente irregular e escape entre 50-70% da mistura gasosa pela região perioral.

Assim, contar com máscaras faciais adequadas e profissionais altamente treinados a aplicá-las com um mínimo de escape pode minimizar de modo importante a chance de a intubação traqueal ser necessária

57
Q

Cânulas traqueais

A

As cânulas traqueais devem ser de diâmetro uniforme, sem balão, com linha radiopaca e marcador de corda vocal.

Vale notar que o desenho e a posição dos marcadores de corda vocal nas cânulas traqueais usadas no período neonatal variam entre os diferentes modelos e fabricantes.

O uso do marcador da corda vocal, de maneira isolada, para estimar a profundidade de inserção da cânula traqueal pode, portanto, levar a resultados variáveis, dependendo da cânula empregada.

Em neonatos com idade gestacional entre 34-38 semanas e peso de 2000-3000g, indica-se a cânula de diâmetro interno de 3,5mm;

Para os >38 semanas ou >3000g, a cânula de 3,5-4,0mm.

Deixar sempre à disposição uma cânula de diâmetro superior e outra inferior àquela escolhida.

58
Q

VPP com máscara facial

A

De modo geral, iniciar com pressão inspiratória ao redor de 20 cmH2O, sendo raramente necessário alcançar 30-40 cmH2O naqueles pacientes com pulmões imaturos ou doentes.

Após as cinco primeiras ventilações, reajustar a pressão inspiratória de modo a visualizar o movimento torácico leve e auscultar a entrada de ar nos pulmões.

É recomendável monitorar a pressão oferecida pelo balão com o manômetro.

Para o uso do ventilador mecânico manual em T, fixar o fluxo gasoso em 5-15 L/minuto, limitar a pressão máxima do circuito em 30-40 cmH2O, selecionar a pressão inspiratória a ser aplicada em cada ventilação, em geral ao redor de 20-25 cmH2O, e ajustar a PEEP ao redor de 5 cmH2O.

Após as cinco primeiras ventilações, reajustar a pressão inspiratória de modo a visualizar o movimento torácico leve e auscultar a entrada de ar nos pulmões.

Ventilar com frequência de 40- 60 movimentos por minuto, que pode ser obtida com a regra prática “ocluuui/solta/solta”, “ocluuui/solta/solta”…, sendo o “ocluuui” relacionado à oclusão do orifício da peça T do ventilador mecânico manual.

Não existem evidências para o uso da insuflação sustentada na prática clínica em sala de parto, fora de protocolos de pesquisa.

A ventilação objetiva uma adequada expansão pulmonar, sem levar à superdistensão.

Durante a VPP, observar a adaptação da máscara à face, a permeabilidade das vias aéreas e a expansibilidade pulmonar.

A ventilação com máscara não é um procedimento simples, havendo dificuldade do profissional que reanima o RN se assegurar de que o volume corrente está adequado, pois, são frequentes o escape de gás de grande magnitude entre face e máscara e a obstrução de vias aéreas.

O profissional de saúde deve ser capaz de detectar e corrigir essas falhas de modo rápido. Portanto, a verificação contínua da técnica da ventilação, com ênfase no ajuste adequado entre face e máscara, permeabilidade das vias aéreas e uso de pressão adequada (não insuficiente nem excessiva) é crítica para o sucesso da reanimação.

Com o início da VPP com máscara facial, é preciso monitorar a FC, a respiração e a SatO2.

O indicador mais importante de que a VPP está sendo efetiva é o aumento da FC.

A ventilação efetiva deve provocar inicialmente a elevação da FC e, depois, o estabelecimento da respiração espontânea.

O uso de monitores da mecânica respiratória e de capnografia nesse contexto é factível, mas as evidências não apoiam a sua aplicação rotineira, uma vez que os estudos não mostram melhora de desfechos clínicos relevantes.

59
Q

Qual o indicador mais importante da efetividade da VPP ?

A

O indicador mais importante de que a VPP está sendo efetiva é o aumento da FC.

60
Q

Como avaliar o resultado da VPP e qual a conduta ?

A

Se, após 30 segundos de VPP com máscara, o paciente apresentar FC >100 bpm e respiração espontânea e regular, suspender o procedimento.

É importante ressaltar que, de cada 10 RN que recebem VPP com máscara ao nascer, nove melhoram e não precisam de outros procedimentos de reanimação.

Considera-se como falha se, após 30 segundos de VPP com máscara, o RN mantém FC <100 bpm ou não retoma a respiração espontânea rítmica e regular.

Nesse caso, verificar o ajuste entre face e máscara, a permeabilidade das vias aéreas (posicionando a cabeça, aspirando secreções e mantendo a boca aberta) e a pressão inspiratória, corrigindo o que for necessário.

Verificar também se o balão ou o ventilador mecânico manual em T está funcionando adequadamente.

Quando o RN não melhora com a VPP em ar ambiente, recomenda-se sempre verificar e corrigir a técnica da ventilação antes de oferecer oxigênio suplementar.

A necessidade de oxigênio suplementar é excepcional em RN ≥34 semanas se a VPP é feita com a técnica adequada.

Titular a oferta de oxigênio suplementar de acordo com a SatO2.

Se o paciente, após a correção da técnica da ventilação, não melhorar está indicado o uso da cânula traqueal como interface para a VPP.

Recomenda-se, durante períodos prolongados de ventilação com máscara, a inserção de sonda orogástrica para diminuir a distensão gástrica.

61
Q

Indicações de ventilação por cânula traqueal

A

As indicações de ventilação através de cânula traqueal em sala de parto incluem:

Ventilação com máscara facial não efetiva, ou seja, se após a correção de possíveis problemas técnicos, a FC permanece < 100 bpm;

Ventilação com máscara facial prolongada, ou seja, se o paciente não retoma a respiração espontânea;

Aplicação de massagem cardíaca.

Além dessas situações, a intubação traqueal e a inserção imediata de sonda gástrica são indicadas nos pacientes portadores de hérnia diafragmática que necessitam de VPP.

A indicação da intubação no processo de reanimação depende da habilidade e da experiência do profissional responsável pelo procedimento.

62
Q

Taxa de suscesso de intubação traqueal (cânula) e riscos associados

A

Estima-se que o sucesso da intubação em sala de parto ocorra em apenas cerca de 50% das tentativas.

Em mãos menos experientes, existe um elevado risco de complicações como hipoxemia, apneia, bradicardia, pneumotórax, laceração de tecidos moles, perfuração de traqueia ou esôfago, além do risco de infecção.

63
Q

Quanto dura cada tentativa de intubação traqueal e o que fazer no caso de insucesso ?

A

Cada tentativa de intubação deve durar, no máximo, 30 segundos.

Em caso de insucesso, o procedimento é interrompido e a VPP com máscara deve ser iniciada, sendo realizada nova tentativa de intubação após a estabilização do paciente.

Quando a intubação traqueal não é possível, a máscara laríngea é uma alternativa para manter as vias aéreas pérvias e assegurar a ventilação pulmonar do RN ≥34 semanas com peso >2000g

64
Q

Confirmação do posicionamento da cânula

A

A confirmação de que a cânula está localizada na traqueia é obrigatória, sendo prioritária nos pacientes bradicárdicos, que não estão respondendo às medidas de reanimação.

O melhor indicador de que a cânula está na traqueia é o aumento da FC.

Na prática, costuma-se confirmar a posição da cânula por meio da inspeção do tórax, ausculta das regiões axilares e gástrica e observação da FC.

Com essa avaliação subjetiva, a demora pode ser de 30-60 segundos antes de se concluir que a cânula está mal posicionada.

Assim, a detecção de dióxido de carbono (CO2) exalado é recomendada, pois além de ser uma medida objetiva, diminui o tempo para confirmar a posição da cânula.

O método mais utilizado é o colorimétrico, no qual o detector pediátrico é posicionado entre o conector da cânula e o balão/ventilador.

Entretanto, quando o débito cardíaco está comprometido e o fluxo pulmonar é baixo, o resultado pode ser um falso-negativo, ou seja, o RN está intubado adequadamente, mas não há detecção de CO2 exalado.

65
Q

Qual a posição correta da cânula e como estimar o comprimento a ser inserido?

A

A ponta distal da cânula deve estar localizada no terço médio da traqueia, na altura da 1ª vértebra torácica.

Uma vez não ser possível a confirmação radiológica da posição da cânula traqueal logo após o nascimento, na sala de parto, recomenda-se usar a idade gestacional para calcular o comprimento da cânula a ser inserido na traqueia, considerando a distância entre a ponta da cânula e a marca, em centímetros, a ser fixada no lábio superior, conforme Quadro 3.

Caso a idade gestacional seja desconhecida, usar a regra prática “peso estimado (kg) + 6” para calcular o comprimento da cânula a ser inserido na traqueia, sendo o resultado correspondente à marca, em centímetros, a ser fixada no lábio superior

66
Q

Parametros de ventilação com a cânula traqueal

A

Após a intubação, inicia-se a ventilação com balão autoinflável ou com ventilador mecânico manual em T na mesma frequência e pressão descritas na ventilação com máscara.

Ou seja, se for utilizado o balão autoinflável, ventilar na frequência de 40-60 movimentos/minuto e usar pressão inspiratória ao redor de 20 cmH2O, mas individualizar para que se observe expansão torácica e FC >100 bpm.

Se for aplicado o ventilador mecânico manual em T, fixar o fluxo gasoso em 5-15 L/minuto, limitar a pressão máxima do circuito em 30-40 cmH2O, selecionar a pressão inspiratória a ser aplicada em cada ventilação, em geral ao redor de 20-25 cmH2O, e ajustar a PEEP ao redor de 5 cmH2O.

67
Q

Uso Suplementar de O2 na Ventilação com Cânula Traqueal

A

Quanto ao uso de oxigênio suplementar durante a VPP por meio da cânula traqueal, este depende da indicação da intubação.

Quando a intubação foi indicada por ventilação com máscara facial inadequada (a tentativa de correção da técnica da VPP não foi bem sucedida), é possível iniciar a VPP por cânula traqueal com ar ambiente e, após 30 segundos, monitorar a SatO2.

É necessário um período de cerca de 30 segundos para haver equilíbrio da concentração de oxigênio oferecida pela ventilação por toda a área pulmonar do RN.

Assim, sugere-se, nos raros pacientes em que há necessidade de aumentar a oferta de oxigênio durante a ventilação, fazer incrementos de 20% e aguardar cerca de 30 segundos para verificar a SatO2 e indicar novos incrementos, ressaltando-se que a VPP com a técnica correta é fundamental para a melhora do paciente.

Quando, por outro lado, a intubação foi indicada porque o RN permaneceu com FC <100 bpm em ventilação com máscara facial e técnica adequada, a VPP com cânula traqueal pode ser iniciada na mesma concentração de O2 que estava sendo oferecida antes da intubação, monitorando-se a SatO2 após 30 segundos.

68
Q

Avaliação dos resultados da ventilação com cânula traqueal e condutas

A

Uma vez iniciada a ventilação com cânula traqueal, após 30 segundos avalia-se respiração, FC e SatO2.

melhora se o RN apresenta FC >100 bpm, movimentos respiratórios espontâneos e regulares.

Nesta situação, a ventilação é suspensa e o RN extubado.

Titular a oferta de oxigênio suplementar de acordo com a SatO2.

Considera-se como falha se, após 30 segundos de VPP por meio da cânula traqueal, o RN mantém FC <100 bpm ou não retoma a respiração espontânea ou, ainda, a SatO2 permanece abaixo dos valores desejáveis/não detectável.

Nesse caso, verificar a posição da cânula, a permeabilidade das vias aéreas e a pressão que está sendo aplicada no balão ou no ventilador em T, corrigindo o que for necessário.

Após essa correção, pode-se aumentar a oferta de oxigênio até 60-100%.

Se o RN mantém apneia ou respiração irregular, continuar a ventilação por cânula traqueal.

Se a FC está <60bpm, indicar a massagem cardíaca.

69
Q

A asfixia pode desencadear _____________________.

A ventilação adequada reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da VPP parecer efetiva, é provável que a hipoxemia e a acidose metabólica importante estejam deprimindo o miocárdio, de tal maneira que o fluxo sanguíneo pulmonar esteja comprometido e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso, a massagem cardíaca está indicada.

A

A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada cardíaca.

A ventilação adequada reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da VPP parecer efetiva, é provável que a hipoxemia e a acidose metabólica importante estejam deprimindo o miocárdio, de tal maneira que o fluxo sanguíneo pulmonar esteja comprometido e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso, a massagem cardíaca está indicada.

70
Q

A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada cardíaca.

A _______________ reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da VPP parecer efetiva, é provável que a hipoxemia e a acidose metabólica importante estejam deprimindo o miocárdio, de tal maneira que o fluxo sanguíneo pulmonar esteja comprometido e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso, a massagem cardíaca está indicada.

A

A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada cardíaca.

A ventilação adequada reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da VPP parecer efetiva, é provável que a hipoxemia e a acidose metabólica importante estejam deprimindo o miocárdio, de tal maneira que o fluxo sanguíneo pulmonar esteja comprometido e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso, a massagem cardíaca está indicada.

71
Q

A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada cardíaca.

A ventilação adequada reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da __________, é provável que a hipoxemia e a acidose metabólica importante estejam deprimindo o miocárdio, de tal maneira que o fluxo sanguíneo pulmonar esteja comprometido e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso, a massagem cardíaca está indicada.

A

A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada cardíaca.

A ventilação adequada reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da VPP parecer efetiva, é provável que a hipoxemia e a acidose metabólica importante estejam deprimindo o miocárdio, de tal maneira que o fluxo sanguíneo pulmonar esteja comprometido e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso, a massagem cardíaca está indicada.

72
Q

A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada cardíaca.

A ventilação adequada reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da VPP parecer efetiva, é provável que a _______________ importante estejam ____________, de tal maneira que o ________________________ e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso, a massagem cardíaca está indicada.

A

A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada cardíaca.

A ventilação adequada reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da VPP parecer efetiva, é provável que a hipoxemia e a acidose metabólica importante estejam deprimindo o miocárdio, de tal maneira que o fluxo sanguíneo pulmonar esteja comprometido e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso, a massagem cardíaca está indicada.

73
Q

A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada cardíaca.

A ventilação adequada reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da VPP parecer efetiva, é provável que a hipoxemia e a acidose metabólica importante estejam deprimindo o miocárdio, de tal maneira que o fluxo sanguíneo pulmonar esteja comprometido e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso,_____________ está indicada.

A

A asfixia pode desencadear vasoconstrição periférica, hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e, eventualmente, parada cardíaca.

A ventilação adequada reverte esse quadro, na maioria dos pacientes.

Mas, quando não há reversão, apesar da VPP parecer efetiva, é provável que a hipoxemia e a acidose metabólica importante estejam deprimindo o miocárdio, de tal maneira que o fluxo sanguíneo pulmonar esteja comprometido e o sangue não seja adequadamente oxigenado pela ventilação em curso.

Nesse caso, a massagem cardíaca está indicada.

74
Q

Indicação de Massagem Cardíaca

A

Dessa maneira, a massagem cardíaca só é indicada se, após 30 segundos de VPP com técnica adequada, a FC estiver <60 bpm.

Como a massagem cardíaca diminui a eficácia da ventilação e a última é a ação mais efetiva na reanimação neonatal, as compressões só devem ser iniciadas quando a expansão e a ventilação pulmonares estiverem bem estabelecidas.

Assim, na prática clínica, a massagem cardíaca é iniciada se a FC estiver <60 bpm após 30 segundos de VPP com técnica adequada por meio da cânula traqueal e uso de concentração de oxigênio de 60-100%.

75
Q

Massagem Cardíaca: técnica

A

A compressão cardíaca é realizada no terço inferior do esterno, onde se situa a maior parte do ventrículo esquerdo.

Estão descritas duas técnicas para realizar a massagem cardíaca: a dos dois polegares e a dos dois dedos.

A técnica dos dois polegares é mais eficiente, pois gera maior pico de pressão sistólica e de perfusão coronariana, além de ser menos cansativa.

Na técnica dos dois polegares, estes podem ser posicionados sobrepostos ou justapostos no terço inferior do esterno.

Os polegares sobrepostos geram maior pico de pressão e pressão de pulso, enquanto os polegares justapostos aumentam a chance de lesão dos pulmões e do fígado. Assim, aplicar os dois polegares sobrepostos no terço inferior do esterno, ou seja, logo abaixo da linha intermamilar e poupando o apêndice xifoide.

O restante das mãos circunda o tórax, dando suporte ao dorso durante a massagem.

O profissional de saúde que vai executar a massagem cardíaca se posiciona atrás da cabeça do RN, enquanto aquele que ventila se desloca para um dos lados.

Tal posicionamento dos reanimadores facilita a abordagem do cordão umbilical, caso o cateterismo venoso seja necessário.

A profundidade da compressão deve englobar 1/3 da dimensão ânteroposterior do tórax, de maneira a produzir um pulso palpável.

É importante permitir a reexpansão plena do tórax após a compressão para haver enchimento das câmaras ventriculares e das coronárias; no entanto, os dedos não devem ser retirados do terço inferior do tórax.

76
Q

Complicações da massagem cardíaca

A

As complicações da massagem cardíaca incluem a fratura de costelas, com pneumotórax e hemotórax, e laceração de fígado.

77
Q

Relação da massagem cardíaca com a ventilação

A

A ventilação e a massagem cardíaca são realizadas de forma sincrônica, mantendo-se uma relação de 3:1, ou seja, 3 movimentos de massagem cardíaca para 1 movimento de ventilação, com uma frequência de 120 eventos por minuto (90 movimentos de massagem e 30 ventilações).

A coordenação da ventilação e da massagem é importante na reanimação neonatal, pois assegura a expansão plena pulmonar, que desempenha um papel central para a transição cardiocirculatória ao nascimento.

A única situação em que se pode considerar a aplicação de 15 compressões cardíacas intercaladas com 2 ventilações é a do paciente internado em unidade neonatal, cuja origem da parada cardiorrespiratória é provavelmente cardíaca, como nos portadores de cardiopatias congênitas.

78
Q

Suplementação de O2 na VPP com massagem cardíaca

A

É de bom-senso oferecer concentração de oxigênio até 100% no RN que está recebendo VPP e massagem cardíaca.

Essa recomendação leva em conta os efeitos deletérios da hipóxia profunda e persistente no RN asfixiado e a impossibilidade de ajustar a concentração de oxigênio a ser oferecida, pois a oximetria de pulso não é capaz de detectar um sinal confiável em pacientes bradicárdicos.

Para reduzir o risco de complicações associadas à hiperóxia, a oferta de oxigênio suplementar deve ser reduzida assim que houver recuperação da FC.

A partir desse momento, é possível ajustar a oferta de oxigênio segundo as saturações-alvo.

79
Q

Após iniciada a massagem cardíaca, quanto tempo esperar para reavaliar? Como monitorar a FC durante o processo? Até quando a massagem deve continuar?

A

Deve-se aplicar a massagem cardíaca coordenada à ventilação por 60 segundos, antes de reavaliar a FC, pois este é o tempo mínimo para que a massagem cardíaca efetiva possa restabelecer a pressão de perfusão coronariana.

Um estudo mostra que os profissionais de saúde demoram até 17 segundos para detectar a FC durante a reanimação neonatal avançada.

O monitor cardíaco é útil, portanto, para avaliar de forma contínua e instantânea a FC, sem interromper a ventilação e a massagem.

A massagem deve continuar enquanto a FC estiver <60 bpm.

Lembrar que a VPP, durante a massagem cardíaca, deve ser ministrada através da cânula traqueal para garantir a expansão plena pulmonar.

É importante otimizar a qualidade das compressões cardíacas (localização, profundidade e ritmo), interrompendo a massagem apenas para oferecer a ventilação.

A VPP, por sua vez, é crítica para reverter a bradicardia decorrente da insuflação pulmonar inadequada, característica da asfixia ao nascer.

80
Q

Melhora e falha da massagem cardíaca e condutas

A

A melhora é considerada quando, após a VPP acompanhada de massagem cardíaca por 60 segundos, o RN apresenta FC >60 bpm. Neste momento, interrompe-se apenas a massagem.

Caso o paciente apresente respirações espontâneas regulares e a FC atinja valores >100 bpm, a ventilação pode ser suspensa.

Em geral, quando o RN recebeu massagem cardíaca na sala de parto, é prudente transportá-lo intubado à unidade de terapia intensiva neonatal, sendo a decisão quanto à extubação realizada de acordo com a avaliação global do paciente na unidade.

Considera-se a falha do procedimento se, após 60 segundos de VPP com cânula traqueal e oxigênio a 100% acompanhada de massagem cardíaca, o RN mantém FC <60 bpm.

Nesse caso, verificar a posição da cânula, a permeabilidade das vias aéreas e a técnica da ventilação e da massagem, corrigindo o que for necessário.

Vale ressaltar que o sucesso da massagem cardíaca depende fundamentalmente da sua técnica de aplicação, o que inclui a otimização da sincronia entre ventilação e compressões cardíacas, de uma frequência de compressões adequada, com a profundidade correta, e a oferta de um tempo de diástole para o enchimento coronariano e ventricular.

Se, após a correção da técnica da VPP e massagem, não há melhora, considera-se o cateterismo venoso umbilical de urgência e indica-se a adrenalina.

81
Q

A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da ______________.

A ventilação adequada é o passo mais importante para corrigir a bradicardia.

A

A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da insuflação pulmonar insuficiente e/ou da hipoxemia profunda.

A ventilação adequada é o passo mais importante para corrigir a bradicardia.

82
Q

A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da insuflação pulmonar insuficiente e/ou da hipoxemia profunda.

A ______________ é o passo mais importante para corrigir a bradicardia.

A

A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da insuflação pulmonar insuficiente e/ou da hipoxemia profunda.

A ventilação adequada é o passo mais importante para corrigir a bradicardia.

83
Q

O que fazer quando a FC permanece <60 bpm, a despeito de ventilação efetiva por cânula traqueal com oxigênio a 100% e acompanhada de massagem cardíaca adequada?

A

Quando a FC permanece <60 bpm, a despeito de ventilação efetiva por cânula traqueal com oxigênio a 100% e acompanhada de massagem cardíaca adequada, o uso de adrenalina, expansor de volume ou ambos está indicado.

Bicarbonato de sódio, naloxone, atropina, albumina e vasopressores não são recomendados na reanimação do RN em sala de parto

84
Q

Qual a indicação para uso de adrenalina e/ou exponsor de volume ?

A

Quando a FC permanece <60 bpm, a despeito de ventilação efetiva por cânula traqueal com oxigênio a 100% e acompanhada de massagem cardíaca adequada, o uso de adrenalina, expansor de volume ou ambos está indicado.

Bicarbonato de sódio, naloxone, atropina, albumina e vasopressores não são recomendados na reanimação do RN em sala de parto

85
Q

Vias de admnistração de medicações

Via preferencial e técnica

A

A via preferencial para a infusão de medicações na sala de parto é a endovenosa, sendo a veia umbilical de acesso fácil e rápido.

O cateter venoso umbilical deve ser inserido de emergência, assim que há indicação do uso de medicações na sala de parto.

Introduzir o cateter na veia e progredir apenas 1-2 cm após o ânulo, mantendo-o periférico, de modo a evitar sua localização em nível hepático.

É preciso cuidado na manipulação do cateter para que não ocorra embolia gasosa.

A administração de medicações por via traqueal só pode ser usada para a adrenalina e uma única vez, sabendo-se que a absorção por via pulmonar é lenta, imprevisível e a resposta, em geral, é insatisfatória

86
Q

Admnistração de adrenalina

A

A adrenalina está indicada quando a ventilação adequada e a massagem cardíaca efetiva não produziram elevação da FC para valores >60 bpm.

A adrenalina aumenta a pressão de perfusão coronariana, principalmente por meio da vasoconstrição periférica.

Recomenda-se sua administração por via endovenosa.

Enquanto o cateterismo venoso umbilical está sendo realizado, pode-se administrar uma única dose de adrenalina (0,05-0,10 mg/kg) por via traqueal, mas sua eficácia é questionável.

Caso utilizada a via traqueal, se não houver aumento imediato da FC, administrar a adrenalina endovenosa.

Esta é aplicada na dose de 0,01-0,03 mg/kg.

Embora em outros países existam seringas de adrenalina prontas para uso na diluição 1:10.000, em nosso meio a adrenalina disponível apresenta-se em ampolas na diluição de 1:1.000. Desse modo, até o momento, é obrigatório preparar a adrenalina na diluição de 1:10.000 em soro fisiológico, para aplicação na reanimação neonatal.

Quando não há reversão da bradicardia com a adrenalina endovenosa, assegurar que a VPP e a massagem cardíaca estão adequadas, repetir a administração de adrenalina a cada 3-5 minutos (sempre por via endovenosa na dose 0,03 mg/kg) e considerar o uso do expansor de volume.

87
Q

Admnistração de altas doses de adrenalina

A

Doses elevadas (>0,1 mg/kg) não devem ser empregadas no período neonatal, pois levam à hipertensão arterial grave, diminuição da função miocárdica e piora do quadro neurológico.

88
Q

Admnistração de adrenalina: o que fazer quando não há reversão da bradicardia

A

Quando não há reversão da bradicardia com a adrenalina endovenosa, assegurar que a VPP e a massagem cardíaca estão adequadas, repetir a administração de adrenalina a cada 3-5 minutos (sempre por via endovenosa na dose 0,03 mg/kg) e considerar o uso do expansor de volume.

89
Q

Expansores de Volume

A

O expansor de volume pode ser necessário para reanimar o RN com hipovolemia.

A suspeita é feita se não houve aumento da FC em resposta às outras medidas de reanimação e/ou se há perda de sangue ou sinais de choque hipovolêmico, como palidez, má perfusão e pulsos débeis.

É preciso cautela na indicação do expansor de volume, pois pode ser deletério se há lesão miocárdica induzida pela asfixia.

A expansão de volume é feita com soro fisiológico na dose de 10 mL/kg lentamente, em 5-10 minutos, podendo ser repetida a critério clínico.

Administrar o volume lentamente.

Com o uso do expansor, espera-se o aumento da FC e a melhora dos pulsos e da palidez.

Se não houver resposta, verificar a posição da cânula traqueal, o uso do oxigênio a 100%, a técnica da ventilação e da massagem e a permeabilidade da via de acesso vascular

90
Q

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais.

Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal.

A

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais.

Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal.

91
Q

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de ___________________________.

Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal.

A

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais.

Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal.

92
Q

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais.

Nesses casos, é necessário ter _______________________ para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal.

A

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais.

Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal.

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Q

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais.

Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita ____________.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal.

A

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais.

Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal.

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Q

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais.

Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, _______________________________ .

A

O primeiro aspecto ético controverso refere-se à decisão de não iniciar a reanimação na sala de parto.

Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais.

Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto.

A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento.

Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal.

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Q

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de ___________________, que pode ser inferida pelo _________________ depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com assistolia após 10 minutos de reanimação, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem se os procedimentos de reanimação foram aplicados de forma adequada, se os cuidados intensivos neonatais são disponíveis, incluindo a hipotermia terapêutica, qual foi a causa e a duração da agressão hipóxico-isquêmica e qual o desejo da família, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a mortalidade e a morbidade neurológica na idade de 18-24 meses de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam hipotermia terapêutica, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

A

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de assistolia aos 10 minutos de vida, que pode ser inferida pelo Apgar=0 aos 10 minutos depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com assistolia após 10 minutos de reanimação, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem se os procedimentos de reanimação foram aplicados de forma adequada, se os cuidados intensivos neonatais são disponíveis, incluindo a hipotermia terapêutica, qual foi a causa e a duração da agressão hipóxico-isquêmica e qual o desejo da família, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a mortalidade e a morbidade neurológica na idade de 18-24 meses de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam hipotermia terapêutica, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

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Q

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de assistolia aos 10 minutos de vida, que pode ser inferida pelo Apgar=0 aos 10 minutos depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com _______________________, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem se os procedimentos de reanimação foram aplicados de forma adequada, se os cuidados intensivos neonatais são disponíveis, incluindo a hipotermia terapêutica, qual foi a causa e a duração da agressão hipóxico-isquêmica e qual o desejo da família, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a mortalidade e a morbidade neurológica na idade de 18-24 meses de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam hipotermia terapêutica, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

A

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de assistolia aos 10 minutos de vida, que pode ser inferida pelo Apgar=0 aos 10 minutos depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com assistolia após 10 minutos de reanimação, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem se os procedimentos de reanimação foram aplicados de forma adequada, se os cuidados intensivos neonatais são disponíveis, incluindo a hipotermia terapêutica, qual foi a causa e a duração da agressão hipóxico-isquêmica e qual o desejo da família, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a mortalidade e a morbidade neurológica na idade de 18-24 meses de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam hipotermia terapêutica, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

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Q

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de assistolia aos 10 minutos de vida, que pode ser inferida pelo Apgar=0 aos 10 minutos depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com assistolia após 10 minutos de reanimação, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem ___________________________________, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a mortalidade e a morbidade neurológica na idade de 18-24 meses de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam hipotermia terapêutica, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

A

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de assistolia aos 10 minutos de vida, que pode ser inferida pelo Apgar=0 aos 10 minutos depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com assistolia após 10 minutos de reanimação, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem se os procedimentos de reanimação foram aplicados de forma adequada, se os cuidados intensivos neonatais são disponíveis, incluindo a hipotermia terapêutica, qual foi a causa e a duração da agressão hipóxico-isquêmica e qual o desejo da família, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a mortalidade e a morbidade neurológica na idade de 18-24 meses de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam hipotermia terapêutica, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

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Q

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de assistolia aos 10 minutos de vida, que pode ser inferida pelo Apgar=0 aos 10 minutos depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com assistolia após 10 minutos de reanimação, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem se os procedimentos de reanimação foram aplicados de forma adequada, se os cuidados intensivos neonatais são disponíveis, incluindo a hipotermia terapêutica, qual foi a causa e a duração da agressão hipóxico-isquêmica e qual o desejo da família, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a _____________________________ de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam hipotermia terapêutica, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

A

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de assistolia aos 10 minutos de vida, que pode ser inferida pelo Apgar=0 aos 10 minutos depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com assistolia após 10 minutos de reanimação, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem se os procedimentos de reanimação foram aplicados de forma adequada, se os cuidados intensivos neonatais são disponíveis, incluindo a hipotermia terapêutica, qual foi a causa e a duração da agressão hipóxico-isquêmica e qual o desejo da família, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a mortalidade e a morbidade neurológica na idade de 18-24 meses de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam hipotermia terapêutica, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

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Q

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de assistolia aos 10 minutos de vida, que pode ser inferida pelo Apgar=0 aos 10 minutos depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com assistolia após 10 minutos de reanimação, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem se os procedimentos de reanimação foram aplicados de forma adequada, se os cuidados intensivos neonatais são disponíveis, incluindo a hipotermia terapêutica, qual foi a causa e a duração da agressão hipóxico-isquêmica e qual o desejo da família, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a mortalidade e a morbidade neurológica na idade de 18-24 meses de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam ___________________, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

A

Outro aspecto ético controverso refere-se à interrupção da reanimação em sala de parto.

A presença de assistolia aos 10 minutos de vida, que pode ser inferida pelo Apgar=0 aos 10 minutos depois do nascimento, é um forte preditor de mortalidade e morbidade em todas as idades gestacionais.

Em RN ≥34 semanas com assistolia após 10 minutos de reanimação, é razoável interromper os procedimentos de reanimação.

Entretanto, a decisão de continuar ou interromper tais procedimentos precisa ser individualizada.

As variáveis a serem consideradas incluem se os procedimentos de reanimação foram aplicados de forma adequada, se os cuidados intensivos neonatais são disponíveis, incluindo a hipotermia terapêutica, qual foi a causa e a duração da agressão hipóxico-isquêmica e qual o desejo da família, quando houve tempo para uma conversa prévia ao nascimento.

Essa recomendação se baseia na revisão sistemática sobre a mortalidade e a morbidade neurológica na idade de 18-24 meses de RN com Apgar=0 aos 10 minutos.

No que se refere à mortalidade ou sequelas neurológicas moderadas ou graves, essa foi referida em 81% de 142 pacientes ≥35 semanas.

Em 103 neonatos estudados após 2007, dos 67 que receberam hipotermia terapêutica, 28% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves e, dos 36 que não receberam hipotermia terapêutica, 19% sobreviveram sem sequelas moderadas ou graves.

Vale lembrar que, nesses estudos, o número de neonatos com Apgar=0 aos 10 minutos que morreram na sala de parto é desconhecido. Ou seja, diante das evidências mais recentes, não há uma resposta clara quanto ao tempo que a reanimação deve se prolongar após o nascimento.

100
Q

Fluxograma de Reanimação Neonatal

A

E manter normotermia em todo processo

101
Q

Boletim de Apgar

A
102
Q

Medicações na reanimação Neonatal

Diluição, preparo, doses

A