Questões HCFMUSP Flashcards

1
Q

Mieloma Múltiplo

Mecanismos propostos para hipercalcemia no Mieloma Múltiplo?

A

Principal: Osteólise Local
Possível: Produção de PTH-rp

PTHrp - atenção substância análoga e não interpretada laboratorialmente como PTH

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2
Q

Como está o PTH no Mieloma Múltiplo? E em uma Síndrome Paraneoplásica?

A

Reduzido!

A osteólise local ou até mesmo uma síndrome paraneoplásica (produção de PTHrp) gera um aumento dos níveis séricos de cálcio e suprime o PTH.

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3
Q

Principais características sugestivas de malignidade para Tumores de Adrenal?

A

Tamanho > 4 cm
Radiodensidade elevada (> 20HU)

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4
Q

Bioestatística: Modelos de Regressão

É a forma mais simples de regressão. É uma técnica na qual a variável dependente é contínua na natureza.

A

Regressão Linear

A regressão linear é utilizada para variáveis de desfecho contínuas (dias de hospitalização ou VEF1, por exemplo), e a regressão logística é utilizada para variáveis de desfecho categóricas, como óbito

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5
Q

Bioestatística: Modelos de Regressão

Técnica na qual a variável dependente é de natureza binária (tendo duas categorias). É usada para calcular a probabilidade de ocorrências mutuamente exclusivas, como aprovado/reprovado, verdadeiro/falso

A

Regressão Logística

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6
Q

Bioestatística: Modelos de Regressão

Técnica mais adequada quando os dados das variáveis dependentes são contáveis. O número de alunos matriculados, a quantidade de visitantes de um parque…
Em todos estes casos, a variável resposta é discreta e assume um número finito de valores.

A

Regressão de Poisson

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7
Q

Bioestatística: Modelos de Regressão

Técnica adequada para dados de tempo até o evento?

Tempo após o tratamento do câncer até a morte.

Tempo do primeiro ataque cardíaco ao segundo.

A

Regressão de Cox

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8
Q

EDA com atrofia de vilos e infiltração linfocitária. Pensar em?

A

Doença Celíaca

Os pacientes apresentam-se oligossintomáticos, com predomínio de manifestações extraintestinais. Os achados mais frequentes são fadiga, anemia, ferropenia e osteoporose.

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9
Q

A seguinte imagem de uma colonoscopia é sugestiva de qual patologia?

A

Retocolite Ulcertativa

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10
Q

A seguinte imagem de uma colonoscopia é sugestiva de qual patologia?

A

Doença de Crohn

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11
Q

A seguinte imagem de uma colonoscopia é sugestiva de qual patologia?

A

Colite Pseudomembranosa

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12
Q

Órgãos mais acometidos pela Doença Relacionada a IgG4 (2)?

A

Pâncreas e glândulas salivares (parótidas).

Outros: ductos biliares, rins, pulmões, aorta, retroperitônio, paquimeninges e tireoide (tireoidite de Riedel)

O acometimento mais típico do pâncreas é o espessamento e perda da lobulação, com aspecto de “pâncreas em salsicha”

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13
Q

Quais formas clínicas de Doença Relacionada a IgG4 (pancreatobiliar, retroperitoneal/aórtica, limitada a cabeça e pescoço, e Mikulicz/sistêmica) cursam com níveis de IgG4 mais elevados?

A

As formas pancreatobiliar e Mikulicz/sistêmica.

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14
Q

Critérios para o diagnóstico de Doença Relacionada a IgG4?

A

Biópsia sugestiva.
Aumento de IgG4

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15
Q

Colite Pseudomembranosa

Além da identificação de pseudomembranas na Colono, quais os principais exames laboratoriais para o diagnóstico de Colite Pseudomembranosa (4)?

A

Pesquisa de toxinas A e B nas fezes - boa especificidade, porém alta taxa de falsos-negativos;
Pesquisa do antígeno GDH - glutamato desidrogenase - melhor teste para screening;
NAAT - teste de amplificação de ácido nucleico - melhor teste para confirmação;
Coprocultura - Lembrar! O paciente pode ser portador assintomático do Clostridium e o quadro diarreico ser por outro patógeno!

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16
Q

Profilaxia TEV

Paciente submetida a artroplastia de quadril deve receber profilaxia TEV por quanto tempo? Com quais medicações?

A

4-5 semanas
Enoxaparina ou Inibidor de fator Xa.

Inibidores Xa: rivaroxabana (xarelto), a apixabana (Eliquis), edoxabana.

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17
Q

Profilaxia TEV

Quais as cirurgia consideradas de Alto Risco para TEV, independentemente do contexto (6)?

A
  • Artroplastia de Quadril
  • Artroplastia de Joelho
  • Fratura de Quadril
  • Oncológica Curativa
  • Trauma Raquimedular
  • Politrauma
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18
Q

Profilaxia TEV

Quando começar anticoagulação profilática em cirurgias de alto risco para TEV?

A

12 horas antes do procedimento

Caso não tenha sido realizada antes, 12-24 horas após o procedimento

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19
Q

Profilaxia TEV

Por quanto tempo anticoagular cirurgias “em geral”?

A

7-10 dias ou enquanto houver risco

É importante salientar que a profilaxia deve ser mantida pelo tempo indicado mesmo que o paciente tenha alta hospitalar.

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20
Q

Profilaxia TEV

Por quanto tempo anticoagular cirurgias oncológicas com intuito curativo?

A

4 semanas

É importante salientar que a profilaxia deve ser mantida pelo tempo indicado mesmo que o paciente tenha alta hospitalar.

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21
Q

Profilaxia TEV

Por quanto tempo anticoagular Artroplastias de Joelho?

A

Pelo menos 10-14 dias e sugere-se extensão por 4-5 semanas

É importante salientar que a profilaxia deve ser mantida pelo tempo indicado mesmo que o paciente tenha alta hospitalar.

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22
Q

Profilaxia TEV

Por quanto tempo anticoagular Artroplastia de Quadril?

A

4-5 semanas

É importante salientar que a profilaxia deve ser mantida pelo tempo indicado mesmo que o paciente tenha alta hospitalar.

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23
Q

Paciente com antecedente de bariátrica evolui com anemia macrocítica, ataxia e parestesia de pés e mãos, mesmo em vigência de reposição adequada de Ferro e B12. Pensar em?

A

Deficiência de Cobre

Possivelmente causada pela ingestão de zinco, o que impede a absorção de cobre pelo trato gastrintestinal

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24
Q

Anemias com reticulocitopenia, normocrômicas e normocíticas, pensar em quais (3)?

A

Doença Crônica
Deficiência de B12 + Deficiência de Fe (simultaneamente)
Aplasia Pura da Série Vermelha

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25
Q

Anemia grave com reticulocitopenia intensa (< 10.000) deve levantar qual hipótese?

A

Aplasia Pura da Série Vermelha

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26
Q

Método alternativo à biópsia que vem sendo empregado para diagnóstico de Hemocromatose:

A

Ressonância Magnética com estimativa do ferro hepático

Diagnóstico suspeito: ferro sérico elevado, ferritina > 200 e saturação de transferrina > 45%.
Diagnóstico confirmado: teste genético para as mutações C282Y/H63D ou pela biópsia hepática.

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27
Q

Tratamento de Hemocromatose:

A

Flebotomias seriadas (alvo é manter ferritina 50-100).
Os quelantes de ferro NÃO são habitualmente indicados

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28
Q

Indicações de retirada imediata de catéter tunelizado (longa permanência):

A

Instabilidade hemodinâmica persistente ou sepse grave
Infecção metastática
Infecção no local de saída

Um novo cateter de hemodiálise em túnel pode ser inserido assim que o paciente melhorar clinicamente e estiver em terapia antimicrobiana por no mínimo 48 horas

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29
Q

Quando podemos repassar um catéter tunelizado em paciente com ICSRC por S.aureus ou Candida albicans?

A

Somente quando hemoculturas negativas.

No caso de outros organismos um novo cateter de hemodiálise em túnel pode ser inserido assim que o paciente melhorar clinicamente e estiver em terapia antimicrobiana por no mínimo 48 horas

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30
Q

Quais antibióticos preferenciais podem ser utilizados para tratar ICS por MSSA (2)?

A

Oxacilina
Cefazolina

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31
Q

Como calcular a Fração Excretora de Sódio?

A

FENa = (Na urinário / Na sérico) / Cr urinária / Cr sérica)

Em geral, uma FENa abaixo de 1% sugere doença pré-renal.
Um valor acima de 2% geralmente indica NTA

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32
Q

Síndrome Hepatorrenal (SHR)

Mecanismo central que justifica a Síndrome Hepatorrenal:

A

Vasodilatação arterial na circulação esplâncnica

Desencadeada pela hipertensão portal, parece desempenhar um papel central nas alterações hemodinâmicas e no declínio da função renal.

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33
Q

Síndrome Hepatorrenal (SHR)

Descreva os tipos de Síndrome Hepatorrenal (2):

A

SHR tipo 1: mais grave, definido como aumento de pelo menos 2 vezes na creatinina sérica, para um nível acima de 2,5 mg/dL, em um período inferior a 2 semanas.

SHR tipo 2: menos grave, sendo definida como a presença de ascite resistente aos diuréticos.

A SHR é um diagnóstico de exclusão, portanto outras causas de lesão renal devem ser excluídas. A biópsia renal normalmente não é necessária. O prognóstico é ruim, especialmente no tipo 1.

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33
Q

Síndrome Hepatorrenal (SHR)

O que fazer na suspeita de Síndrome Hepatorrenal (SHR)?

A

Albumina EV 1g/kg/dia por 2 dias + Suspensão de diureticoterapia

Ausência de resposta = SHR (Diagnóstico de Exclusão)

Suspender também betabloqueadores, outros antihipertensivos e agentes potencialmente nefrotóxicos.

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34
Q

Síndrome Hepatorrenal (SHR)

Uma vez confirmado o diagnóstico de Síndrome Hepatorrenal (SHR), qual o tratamento? E nos casos de hipotensão?

A

Terlipressina e Albumina
Se hipotensão: Noradrenalina (nesses casos, não deve ser dada a terlipressina).

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35
Q

Lesão Medular e Dermátomo associado:
C6

A

1º quirodáctilo

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36
Q

Lesão Medular e Dermátomo associado:
T4

A

Mamilos

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37
Q

Lesão Medular e Dermátomo associado:
T10

A

Cicatriz Umbilical

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38
Q

Diagnóstico de Cefaleia pós-punção dural (CPPD):

A

Eminentemente clínico.
Se imagem: RM de Encéfalo.

Cefaleia que ocorre dentro de cinco dias após uma punção lombar, causada por vazamento de líquido cefalorraquidiano através da punção dural

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39
Q

Tratamento de Cefaleia pós-punção dural (CPPD) (3):

A

Repouso;
Cafeína (dose entre 300-500mg);
Blood Patch (refratários).

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40
Q

Principal neoplasia que cursa com SIADH como Sd. Paraneoplásica:

A

Ca. Pulmonar Pequenas Células

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41
Q

Ordem decrescente de mecanismos envolvidos hipercalcemia da malignidade (4):

A
  1. Paraneoplasia por fatores secretados (peptídeo relacionado a paratireoide - PTHrP)
  2. Osteólise local por invasão óssea tumoral
  3. Hipercalcemia absortiva por excesso de vitamina D produzido pela malignidade
  4. Secreção de PTH ectópico
42
Q

Etiologias mais comuns de Hipercalcemia Humoral Maligna, i.e. associada a secreção do PTHrP (5):

Responsável por até 80% dos pacientes com hipercalcemia maligna

A

Carcinomas Espinocelulares (pulmão, cabeça e pescoço);
Carcinomas renais, da bexiga;
Câncer de mama ou dos ovários.

43
Q

SAHOS

Qual a finalidade do uso de CIPAP no SAHOS?

A

Melhora da qualidade de vida!

Nenhum efeito convincente sobre a mortalidade foi demonstrado.

44
Q

Índivíduos que praticarão atividade física em locais com mais de 2000 metros de altitude devem realizar qual exame antes de iniciar a atividade?

A

Eletroforese de Hemoglobina

A fim de descartar hemoglobinopatias.

45
Q

Todos atletas profissionais devem realizar pelo menos este exame antes de iniciar a prática esportiva:

A

ECG

Atentar que o ECG é obrigatório apenas para atletas profissionais.

46
Q

Miopatia que acomete homens idosos, com acometimento predominante de MMII:

A

Miosite por Corpúsculos de Inclusão

46
Q

Tratamento de Miosite por Corpúsculos de Inclusão?

A

Desconhecido;
Habitualmente refratária a corticoides e imunossupressores

Corticoide pode ser tentado inicialmente. Caso a resposta não seja duradoura, a descontinuação é recomendada.

47
Q

Fraqueza dos músculos flexores distais dos dedos é achado característico de:

A

Miosite por Corpúsculos de Inclusão

48
Q

O que é o Teste de Hodge Modificado?

A

Teste para confirmar a presença de bactérias produtoras de carbapenemases, sendo validada para KPC (grupo das β-lactamases tipo A).

KPC = resist. a todos os carbapenêm., cefas de amplo esp. e aztreonam

São inibidas pelos inibidores de β-lactamases, como o clavulanato, sulbactam e tazobactam

49
Q

O que é o Teste do EDTA?

A

Inibe as metalo-β-lactamases (grupo das β-lactamases tipo B), as quais, diferentemente das KPC, não são inibidas por inibidores da β-lactamase tais como Tazobactam, Clavulanato, Avibactam e Sulbactam.

Teste positivo significa presença de metalo-β-lactamase

Essa última confere resistência a todos os β-lactâmicos, com exceção do Cefiderocol e do Aztreonam

50
Q

Klebsiella multi-R com Teste de Hodge - e Teste de EDTA + trata como?

A

Aztreonam

51
Q

Alternativas para tratamento de bactérias KPC (4)?

A

Inibidores de β-lactamases;
Aminoglicosídeos;
Tigeciclina;
Polimixina B.

Não apresentando boa resposta com Aztreonam

Inibidores de β-lactamases: Clavulanato, sulbactam e tazobactam, por exemplo.

52
Q

Alternativas para tto de bact. produtoras de metalo-β-lactamases (2)?

A

Aztreonam ou Cefiderocol

Sem resposta aos inibidores de β-lactamases como o Avibactam

Ceftazidima-avibactam pode ser acrescido ao esquema devido a sinergismo.

53
Q

Principais características da Doença de Still (3):

A

Febres cotidianas;
Artrite;
Rash Salmão evanescente

54
Q

Ferritina acima de 3.000 lembrar imediatamente de:

A

Doença de Still

Mesmo na ausência de SAM (Síndrome de Ativação Macrofágica)

55
Q

Sinônimo de Sd. Hemofagocítica:

A

Sd. da Ativação Macrofágica

A SAM é uma complicação rara de reumatopatias crônicas, espec. AIJ

Inicia com irritação do SNC, acompanhado de falências hepática e renal, além de pancitopenia.

56
Q

Tratamento de D. de Still leve a moderada? E se refratario?

Sint. leves a mod. (febre, artrite, rash cutâneo) e na ausência de SAM

A

AINES;
Se refr: Glicocorticoides Orais

Glicocorticoide EV em pulsoterapia é tipicamente reserv. p/ SAM

57
Q

Tratamento de D. de Still moderada a grave?

Pacientes incapazes de reduzir os glicocorticóide

A

DMARD (e.g. MTX);
Imunobiol. (IL1/IL6);
ou ambos.

58
Q

Deficiência de Vitamina D causa na infância? E no adulto?

A

Raquitismo
Osteomalácia

Dg: vitamina D baixa + cálcio normal ou baixo + PTH intacto elevado.

59
Q

Padrão-Ouro para diagnóstico de Osteomalácia?

A

Biópsia óssea da crista ilíaca com dupla marcação de tetraciclina com avaliação histomorfométrica.

Dg: vitamina D baixa + cálcio normal ou baixo + PTH intacto elevado.

60
Q

Medidas no pré-op de cxs com mod. a alto risco de compl. pulmonares (3):

Além do controle da pneumopatia de base e inf. resp. prévias

A

Cessação de tabagismo idealmente 8 semanas antes da cirurgia;
Início de fisioterapia respiratória;
Corticosteroides antes e após a cirurgia nos sintomáticos de asma e DPOC;

61
Q

Quando solicitar espirometria no pré-op?

A

Cxs de ressecção pulmonar;
Dispneia de causa a/e;
Doença pulmonar obstrutiva (asma ou DPOC) descompensadas.

62
Q

Medidas no pós-op de cxs com mod. a alto risco de compl. pulmonares (3):

A

Fisioterapia Respiratória;
Analgesia;
VNI (CPAP ou BiPAP) pós EOT nos hipoxêmicos

63
Q

Qual a classe de antidiabéticos orais que pode ser mantido na internação?

A

Inibidores da DPP-4

(Sitagliptina, Vidagliptina, Saxagliptina, Linagliptina)

64
Q

Como evitar reação alérgica transfusional?

A

Bolsas lavadas

Tto com suspensão da transfusão e anti-histamínicos

65
Q

Hemotransfusão

Tipos (2) com maior prevalência de contaminação bacteriana? Agentes?

A

1º) Plaquetas&raquo_space; S. aureus
2º) Hemácias&raquo_space; Yersinia

66
Q

Hemotransfusão

Tratamento de TRALI (2):

A

Suporte!!
Diuréticos e Corticoides não estão indicados!!

67
Q

Hemotransfusão

Principal tipo associado a TACO?

A

Plasma Fresco

Grande volume gerando sobrecarga volêmica

Tratamento: diureticoterapia, suporte clínico respiratório.

68
Q

TVC + HIP: Qual a conduta?

A

Anticoagular!

Frente uma HIP, cuja origem é aumento de p. capilar e trombose venosa

69
Q

Por que dosar fator anti-Xa?
Qual o valor indica anticoagulação?

A

Casos em que se busca anticoagulação, porém pTTA não é confiável.
Alvo: 0,3 - 0,7

Ex: Pct em estado inflamatório - FBNG e Fator VIII aum. reduzem pTTa

Pacientes que fazem uso de mais de 35000 unidades dia de heparina devem testar Antifator Xa

70
Q

Exames complementares para estadiamento de Ca. Colorretal (4):

A

TC de tórax;
TC de abdome e pelve;
Ressonância de pelve.

71
Q

Estatística que reflete heterogeneidade da amostra do estudo:

A

I2 global

Valores > 50% representam alta heterogeneidade

72
Q

Análise de Efeitos - Bioestatística

Modelo no qual estudos maiores sempre tem pesos maiores:

A

Modelo de Efeitos Fixos

73
Q

Análise de Efeitos - Bioestatística

Modelo no qual estudos menores podem ter pesos maiores:

A depender de critérios previamente selecionandos

A

Efeitos Aleatórios

Melhor utilizar quando há variabilidade entre os efeitos.

Variabilidade/ Heterogeneidade: Valores de I² acima de 50%

74
Q

NNT = …

A

1/RAR

RAR = Redução Absoluta de Risco

RAR = R - r

75
Q

Pré-Operatório: Medidas Protetoras em pacientes alto risco CV

Indicações e Manejo de Betabloqueadores.

A

Manter nos que já fazem uso;
Introduzir para cirurgia vascular e nos pacientes com ≥ 2 fatores de risco ou coronariopatia isolada.

Titular dose objetivando FC 60-70 bpm, connforme tolerância de PA

Outras: Estatinas e AAS.

76
Q

Pré-Operatório: Medidas Protetoras em pacientes alto risco CV

Indicações e Manejo de Estatinas.

A

Manter nos que já fazem uso;
Introduzir em cirurgias vasculares, pacientes coronariopatas e pacientes de alto risco.
Introduzir 2 semanas antes e manter até 30º PO (avaliar indicação de manutenção pelas comorbidades);

77
Q

Pré-Operatório: Medidas Protetoras em pacientes alto risco CV

Quando suspender o AAS utilizado como profilaxia secundária?

A
  1. Neurocirurgia.
  2. RTU Próstata ou Bexiga.
  3. Cirurgia Oft. de Câmara Posterior.
78
Q

Paciente com lesões eritematosas, pruriginosas e fugazes + angioedema por > 6 semanas. Qual o diagnóstico?

A

Urticária Crônica Espontânea

79
Q

Urticária Crônica Espontânea

Etapas do Tratamento da UCE (4)?

A
  1. AINES: Se melhora, manter.
  2. Anti-H1: Idealmente Cetirizina, Desloratadina (1xd até 4xd).
  3. Anti-IgE: Omalizumabe - caso refratário.
  4. Ciclosporina - caso de refratariedade persistente.

O corticoide não é reconhecido como tratamento adequado por EA’s.

80
Q

Falcêmico que apresenta queda abrupta de Hb dias após Transfusão.

Qual o Diagnóstico?

A

Crise Hiper Hemolítica

Piora da hemólise e da anemia apesar da produção de reticulócitos.

Fator de Risco: pacientes com múltiplas transfusões.

81
Q

Anemia Falciforme

Tratamento de Crise Hiper Hemolítica?

A

Imunoglobulina Intravenosa

E Suspender transfusões!!

82
Q

A platipneia e a ortodeoxia são manifestações clássicas de:

A

Síndrome Hepatopulmonar (SHP)

Platipneia: piora da dispnéia ao levantar-se e aliviio ao decúbito

Ortodeoxia: queda da Saturação ou PaO2 ao assumir ortostatismo.

83
Q

Síndrome Hepatopulmonar

Explique a fisiopatologia da Síndrome Hepatopulmonar:

A

Doença Hepática libera fatores de angiogênese e vasodilatação que causam a formação de vasos pulmonares sem interface com os alvéolos = vasos perfundidos mas não ventilados = shunt.

84
Q

Passo a passo para realização do Teste de Apneia (7):

A
  1. Ventilar com FiO2 de 100% por, no mínimo,10 minutos para atingir PaO2 igual ou maior a 200 mmHg e otimizar parâmetros para atingir PaCO2 entre 35 e 45 mmHg
  2. Instalar oxímetro digital e colher gasometria arterial inicial
  3. Desconectar a ventilação mecânica
  4. Estabelecer fluxo contínuo de O2 por um cateter intratraqueal ao nível da carina (6 L/min), ou tubo T (12 L/min) ou CPAP (até 12 L/min + até 10 cm H20)
  5. Observar a presença de qualquer movimento respiratório por 8 a 10 minutos. Prevemos uma elevação da PaCO2 de 2 mmHg/min em adultos e de 5 mmHg/min em crianças.
  6. Coletar nova gasometria arterial.
  7. Reconectar ventilação mecânica.

Teste + = pCO2 > 55 mmHg na gaso final sem movimentos respiratórios

Realizar uma ventilação protetora nestes pacientes com baixos volumes correntes (4-6 ml/kg) e platô menor que 30 cmH20, pensando na preservação do pulmão para transplante.

85
Q

Exames para investigação de Adenocarcinoma de Sítio Indeterminado

A

TC/ RM de tórax + abdômen e pelve;
Imuno-histoquímica;
Para Mulheres: mamografia e exame pélvico;
Para Homens: avaliação prostática para homens.

86
Q

Êmese Pós-Quimioterapia

Profilaxia para êmese aguda pós-Qt (2):

Em até 24h da administração da QT

A

Dexametasona e ondansetrona

87
Q

Êmese Pós-Quimioterapia

Profilaxia para êmese tardia pós-Qt (2)

De 24h até 5 dias após QT

A

Dexametasona e Aprepitanto

88
Q

Principal risco associado ao uso de Tamoxifeno?

A

Tromboembolismo

89
Q

Principal risco associado ao uso de Inibidores da Aromatase?

Anastrozol ou Letrozol

A

Osteopenia, osteoporose e fraturas

90
Q

Bactérias classicamente associadas a produção de ampC:

A
  • Morganella,
  • Yersinia,
  • Serratia,
  • Proteus (da espécie vulgaris) + Providencia,
  • Aeromonas,
  • Citrobacter,
  • Enterobacter.

Habitualmente resistentes a Ceftriaxone, Ceftazidima e Pipe-Tazo

Alternativas: Quinolonas, Sulfas, Carbapenêmicos, Aminoglicosídeos

91
Q

Chemoman

Efeitos Adversos associados a Cisplatina e Carboplatia (2):

A

Ototoxicidade e Nefrotoxicidade

92
Q

Chemoman

Efeito Adverso associado a Vincristina (1):

A

Neuropatia Periférica

93
Q

Chemoman

Efeito Adverso associado a Bleomicina e Busulfan (1):

A

Fibrose Pulmonar

94
Q

Chemoman

Efeito Adverso associado a Trastozumabe e Doxorubicina (1):

A

Cardiotoxicidade

95
Q

Chemoman

Efeito Adverso associado a Ciclofosfamida (1):

A

Cistite Hemorrágica

96
Q

Chemoman

Efeito Adverso associado a Metotrexato, 5-FU (Fluorouracil) e 6-MP (Mercaptopurina) (1):

A

Mielossupressão

97
Q

Hemotransfusão - Procedimentos

Modalidade que visa evitar reação febril não-hemolítica e aloimunização:

A

Desleucocitação

Interessante para pacientes imunossuprimidos e politransfundidos

Também chamada de Filtração (“Bolsas Filtradas”)

98
Q

Hemotransfusão - Procedimentos

Modalidade que visa evitar doença do enxerto vs. hospedeiro:

A

Irradiação
Obj: Inativação dos linfócitos T.

Interessante para pacientes imunossuprimidos e transplantados

99
Q

Hemotransfusão - Procedimentos

Modalidade que visa evitar reações alérgicas:

Também útil em pacientes com deficiência de IgA

A

Lavagem
Objetivo: Redução do plasma.

Indicada em reação alérgica grave prévia ou deficiência de IgA

100
Q

Sarcoidose - Componentes da Sd. de Löfgren (4):

A
  1. Febre.
  2. Eritema Nodoso.
  3. Poliartrite
  4. Linfonodomegalia Hilar bilateral

Taxa de Remissão Espontânea > 85%

101
Q

Angioedema Hereditário: Tratamento (3)?

A
  1. Icatibanto - bloqueio da Bradicinina.
  2. Inibidor de C1 ou Plasma Fresco Congelado - regular niveis de C1.
  3. Acido Tranexâmico - Inibir a Plasmina.