QUESTÕES Flashcards
Em um paciente de 60 anos com otoscopia normal, mas queixando-se de dor intensa (“agulhadas”) na orelha
direita há 2 meses, qual lhe parece a conduta mais razoável dentre as abaixo?
Realizar um exame mais completo da via aérea superior, buscando um foco que justifique uma otalgia
secundária
A otalgia referida reflexa ou secundária justifica-se pelo padrão de inervação sensitiva (dolorosa) do aparato
auditivo periférico e do osso temporal. Todas as situações abaixo podem causar otalgia referida, com exceção de
uma
Presbiacusia
Uma otoscopia normal exclui a possibilidade da otalgia ser primária
VERDADEIRO OU FALSO
FALSO
Na patogênese da otite externa difusa está a alcalinização do conduto
VERDADEIRO OU FALSO
VERDADEIRO
Pseudomonas sp é um germe prevalente na otite média
VERDADEIRO OU FALSO
FALSO
Otite externa difusa aguda é causa de Otalgia primária ou secundária ?
primária
Você está fazendo uma aula de mergulho recreativo, com cilindro, e começa a sentir forte otalgia durante a descida até 20 metros de profundidade. Qual o motivo?
Pressão na orelha média menor que a do meio externo
Qual é o sinail/sintoma, qual lhe parece o mais específico para a presença de otite média aguda (OMA) em um lactente?
Otorreia mucopurulenta
Qual a prioridade no atendimento de um paciente com sangramento de origem nasal?
Garantir a permeabilidade da via aérea
O sangramento nasal/epistaxe pode ser intenso em alguns casos, necessitando atendimento caráter de urgência. Qual a artéria e respectivo ramo responsável pela epistaxe posterior resistente a um tamponamento nasal bem realizado?
Artéria carótida externa; artéria esfenopalatina
Observe esta otoscopia à esquerda em uma criança de 1 ano de idade. Há abaulamento da membrana timpânica, vasodilatação e presença de secreção na orelha média. Há febre, irritabilidade e recusa alimentar. Você é o médico assistente e prescreve antimicrobiano na dose adequada. Os pais são resistentes em relação ao uso de antibióticos e questionam quais as potenciais complicações no caso de não obedecerem a prescrição. Uma lista de
complicações possíveis deve incluir todas as abaixo, com exceção de uma. Indique qual:
Sangramento nasal
Em um paciente com tonsilite bacteriana apresentando trismo e com ausência de resposta a antimicrobianos o
provável diagnóstico é:
Abscesso peri-tonsilar
Como você diferencia, com a maior chance de sucesso, um quadro de tonsilite bacteriana aguda de um quadro
de faringite viral aguda?
Apenas pelo exame bacteriológico do exsudato
Em relação à tomada de decisão sobre uso ou não-uso de antimicrobiano em amigdalite/tonsilite aguda nãocomplicada em paciente imunocompetente, o mais importante a ser considerado é
Odinofagia intensa e aguda, exsudato amigdaliano e febre alta persistente
Um paciente adulto jovem vem à consulta com a seguinte queixa: “Doutor, estou com
infecção na garganta.” Você coleta uma boa história clínica e observa que o paciente não tem febre nem dor na garganta. Baseado nesta imagem da oroscopia, qual seu diagnóstico?
Cáseo (resíduo alimentar)
Um adolescente de 13 anos apresenta roncos e sono difícil. A mãe alega que o rapaz se “sufoca” enquanto dorme. É muito sonolento durante o dia, acorda cansado, e o desempenho escolar vem caindo nos últimos anos. Tonsilites eram raras, sendo que o último episódio foi há 6 anos. Não há outras co-morbidades, e a oroscopia está
representada nesta imagem. O rapaz tem 1,72 m e pesa 65 kg. Dentre as orientações
abaixo, uma está completamente errada. Indique, então, qual é o problema ?
a hipertrofia concomitante da tonsila faríngea
Paciente adulto jovem com quadro de tonsilite bacteriana aguda sem respostas a penicilina nas últimas 72 horas, vem a consulta com piora do quadro. Você tenta fazer a oroscopia mas não consegue pois o mesmo não consegue abrir a boca adequadamente. Qual a suspeita diagnóstica e a conduta a seguir?
Abcesso periamigdaliano – tomografia computadorizada de orofaringe e pescoço com contraste
Esta é a otoscopia de uma criança de 7 anos com história de ronco, respiração oral, sono
agitado, como se estivesse “sufocado” (segundo o relato da mãe). Apesar da marcada hipertrofia das tonsilas palatinas, a criança fez apenas 2 episódios (tonsilite), um aos 3 e outro aos 5 anos. A criança tem sobrepeso e razoável desempenho na escola. Os pais lhe questionam sobre a remoção das tonsilas. Qual seria a sua orientação?
A remoção das tonsilas palatinas deve ser considerada devido às repercussões na qualidade do sono
Qual a bactéria mais comumente temida em tonsilite aguda?
Streptococcus pyogenes
Entre as 4 afirmativas abaixo, 2 estão corretas e 2 estão incorretas. Assinale as 2 que, na sua opinião, estão
CORRETAS.
a) A bactéria mais temida das faringites bacterianas é o Streptococcus pneumoniae
b) O exame bacteriológico (cultural) da tonsila palatina pode ser de extremo valor para o diagnóstico da
tonsilite bacteriana
c) A causa mais comum das faringites são de origem infecciosa viral
d) O uso de antimicrobianos de última geração como as quinolonas respiratórias são primeira escolha no
tratamento das tonsilites bacterianas
B e C
Febre reumática e glomerulonefrite difusa aguda são complicações não-supurativas das tonsilites por Streptococcus pyogenes.
VERDADEIRO OU FALSO
VERDADEIRO
Um rapaz de 22 anos, estudante de arquitetura, consulta numa UBS com você, referindo que está tratando uma “infecção de garganta” há 5 dias com amoxicilina e paracetamol prescritos por seu colega de plantão. Ao contrário, se sente pior, com febre persistente e dificuldade de falar e abrir a boca (trismo). Observe a oroscopia realizada e assinale a opção que você entende como sendo a responsável pelo quadro clínico.
Provável abcesso periamigdaliano à esquerda
Quantos dias, em média, pode demorar o início do uso de penicilina para o tratamento de uma tonsilite aguda pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A e, ainda assim, se conseguir a prevenção da febre reumática?
9 dias
O que é ?
Cáseo
Menina de 15 anos, apresenta-se com dor de garganta de forte intensidade. O quadro iniciou há 5 dias e vem
piorando desde então. Tem febre baixa, cansaço e falta de apetite, refere otalgia bilateral. Apresenta sintomas de
vias aéreas superiores como congestão nasal, coriza e tosse. A oroscopia revela exsudato em ambas tonsilas
palatinas e adenopatias cervicais altas dolorosas a palpação. Qual a sua conduta inicial?
Solicitar hemograma, proteína C reativa e sorologia para vírus Epstein Baar (IgM)
Essa imagem representa uma complicação supurativa de uma faringotonsilite bacteriana, na qual ocorre, por
exemplo, trismo. A intervenção cirúrgica é, muitas vezes, necessária. Qual o germe envolvido nestas situações?
Streptococcus pyogenes
Uma paciente adolescente vem à consulta com dor de garganta intensa de início agudo acompanhada de febre
de 39 graus. Nega rouquidão ou congestão nasal. A oroscopia demonstra exsudato em ambas as tonsilas palatinas
e adenopatias cervicais bilaterais dolorosas a palpação. Qual a sua conduta inicial?
Prescrever amoxicilina e acompanhar a evolução
Independentemente da sua conduta na questão anterior, a paciente retorna após 4 dias. O quadro persiste,
porém com febre mais baixa de 37,5 graus. No restante o quadro clínico é semelhante e a paciente se sente muito
cansada e sem apetite. Qual sua hipótese diagnóstica e conduta?
Mononucleose infecciosa e sorologia para vírus Epstein Baar
Um indivíduo de 50 anos queixa-se de voz soprosa e cansaço ao falar. Tem um exame de laringoscopia realizado há 2 semanas indicando, no lado, uma “paresia em abdução da corda vocal esquerda”. Qual a conduta mais adequada nesta situação?
Pesquisar lesão cervical ou no mediastino
No campo das disfonias, qual seria a manifestação laríngea esperada em um indivíduo com lesão expansiva no
mediastino?
Paralisia da hemilaringe esquerda
Um paciente de 60 anos procura assistência médica pois há 4 meses tem apresentado cansaço ao falar, “fôlego
curto” e voz soprosa. Nesta imagem, percebe-se que apenas a hemilaringe DIREITA se movimenta (adução e
abdução). A hemilaringe ESQUERDA está paralisada em uma posição paramediana. Perceba que não há nenhuma
alteração no aspecto da mucosa da laringe. A palpação cervical não demonstra alteração. O paciente tem histórico
de tabagismo leve e trata hipertensão arterial. Entre as 4 condutas iniciais
abaixo descritas, qual a que lhe parece mais lógica?
Avaliar a presença de uma lesão do tórax ou mediastino
Paciente ILS, 62 anos, bibliotecário, vem à consulta com queixa de rouquidão e dor de garganta. Refere que
pigarro é também uma queixa frequente. Os sintomas pioram quando deita a noite e quando come muito
chocolate. Nega azia ou regurgitação. Além disto, é fumante passivo e bebe álcool moderadamente e
semanalmente. Sem outros achados relevantes de história clínica, exceto pelo uso de estatinas para reduzir o
colesterol. Assinale a alternativa correta quanto a conduta a seguir e a hipótese diagnóstica.
Laringoscopia – Refluxo Gastroesofágico
Paciente do sexo masculino, com 55 anos, agricultor, vem à consulta com queixa de rouquidão há 3 meses.
Além disto, tem muito pigarro. Sem outras queixas no momento. Hipertenso em tratamento irregular. Fuma 1
carteira ao dia (20 cigarros). Bebe álcool diariamente, à noite. Diante do acima exposto, qual sua conduta inicial?
Solicitar uma laringoscopia diagnóstica
A laringe humana é formada por um arcabouço cartilaginoso sustentado por ligamentos e músculos. Os
músculos intrínsecos da laringe, em número de 5, são os responsáveis pelos movimentos de adução e abdução dos
ligamentos vocais, que ocorrem a partir do(a):
Rotação das cartilagens aritenoides
A vertigem é uma forma de tontura na qual ocorre uma ilusão de movimento, rotatória ou não. Pode ocorrer
espontaneamente ou induzida por movimento ou estímulos visuais. Sobre esse tópico, indique a alternativa
incorreta entre as opções abaixo:
Perda auditiva neurossensorial unilateral costuma ocorrer em casos agudos de cinetose
A vertigem é uma forma de tontura na qual ocorre uma ilusão de movimento. Pode ter caráter rotatório, ocorrendo espontaneamente ou induzida por movimentos e estímulos visuais. Sobre este tópico, indique a alternativa incorreta entre as opções abaixo:
Nistagmo é um sinal importante que ocorre exclusivamente em doenças vestibulares
A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) é uma forma clássica de vestibulopatia. Sintomas
náusea
vertigem, cuja duração costuma durar 1 minuto ou menos
Tratamento da vertigem posicional paroxística benigna (VPPB)
manobras de reposicionamento de otólitos
A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) pode ser desencadeada por:
movimentos da cabeça como, por exemplo, na mudança de decúbito
Um menino de 8 anos é trazido à consulta pela mãe que refere que, durante viagens de automóvel, a criança
queixa-se de tontura e náusea. Foram orientados a utilizar 1 comprimido de dimenidrinato antes de sair de casa.
Na estrada, a queixa tem sido imensa. A criança não tolera atividades em parques de diversão, como carrossel ou
roda-gigante. No mais, desenvolve-se bem. Qual o diagnóstico e a causa do problema em questão?
Cinetose por dificuldade no processamento de informações vestibulares e visuais
Você está de plantão no HPS de Canoas e atende uma senhora de 55 anos com queixa de vertigem que dura 30 a 60 segundos que ocorre quando está deitada e gira o corpo para o lado direito. Refere que todo o quarto “gira”. Está assustada, pois acha que está tendo um “derrame”. Você logo identifica que se trata de uma doença
Vertigem vestibular. O otorrino de plantão é chamado e faz uma manobra na própria maca da sala de urgência. Após a manobra, o colega se dirige a você e afirma já ter o diagnóstico. Qual seria?
Vertigem posicional paroxística benigna por desprendimento de cristais (otocônias)
Às 03h00 da madrugada, você é chamado para avaliar uma paciente de 42 anos que
acordou com uma crise vertiginosa, porém rápida (menos de 1 minuto). Teve um pouco
de náusea também. Apesar de sentir-se melhor, resolveu ir ao HPS onde você é o
plantonista. A paciente diz que, há cerca de 5 anos, teve um quadro similar. Foi atendida
por um otorrinolaringologista que fez uma manobra com mudança de posição da cabeça que resolveu o problema. A paciente inclusive guardou um folheto com a descrição da manobra que lhe foi dado pela colega.
Vertigem posicional paroxística benigna
Crise vestibular secundário á Doença de Ménière sintomas:
Vertigem
Nistagmo
Zumbido
Perda auditiva
Náusea
Palidez
A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) costuma aparecer após determinadas mudanças de posição da
cabeça dura alguns segundos. A vertigem costuma ser rotatória e sintomas neurovegetativos podem aparecer.
Qual condição está por trás desta doença?
Deslocamento de otocônias (cristais) pelos líquidos vestibulares
Um paciente de 23 anos, universitário, refere que ao observar imagens que simulem movimento, como a ao
lado, sente-se tonto e tem náuseas. Em situações como leitura dentro do ônibus e viagens de carro por estradas sinuosas, tem os mesmos sintomas (geralmente quando está na carona do automóvel). Qual o seu diagnóstico nesta situação?
Cinetose