QCE MAPA III Flashcards

1
Q

A generalização é denominada de forma miliar, quando se dá por via linfática ou sanguínea, acometendo o próprio pulmão, linfonodos, fígado, baço, úbere, ossos, rins, sistema nervoso central, disseminando-se por, praticamente, todos os tecidos.

A

FALSO! A descrição é da forma Protraída:
1) miliar, quando ocorre de maneira abrupta e maciça, com entrada de um grande número de bacilos na circulação;

2) protraída, mais comum, que se dá por via linfática ou sanguínea, acometendo o próprio pulmão, linfonodos, fígado, baço, úbere, ossos, rins, sistema nervoso central, disseminando-se por, praticamente, todos os tecidos.

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2
Q

Descreva o teste em aves para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (HPAI)

A

Patogenicidade intravenosa em aves de 4 a 8 semanas de idade maior que 1,2
Ou mortalidade superior a 75% em 10 dias em galinhas de 4 a 8 semanas de idade, em teste feito com no mínimo 8 galinhas inoculadas por via intravenosa.

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3
Q

Descreva o teste em aves para Doença de Newcastle

A

Patogenicidade intracerebral em pintos de 1 dia maior que 0,7

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4
Q

Classifique o patótipo da Doença de Newcastle:
Viscerotrópico e velogênico, que causa doença severa e fatal, com alta mortalidade em galinhas, e os principais sintomas são apatia, diarreia esverdeada e lesões hemorrágicas, principalmente nos intestinos.

A

Forma de Doyle

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5
Q

Classificação de patótipos da Doença de Newcastle:
Neurotrópico e velogênico, que provoca problemas respiratórios como espirros e corrimento nasal ou ruído dos pulmões, inchamento da cabeça e face, fraqueza, sintomas nervosos como torcicolo, paralisia das pernas e tremores musculares e finalmente mortalidade, que pode chegar até a 100% das aves.

A

Forma de Beach

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6
Q

Classificação de patótipos da Doença de Newcastle:
Patótipos menos patogênicos classificados como mesogênicos, que podem causar apenas leves sintomas respiratórios nas aves, queda de postura em poedeiras e eventualmente podem ocorrer também sintomas nervosos, mas a mortalidade das aves é normalmente baixa e mais comum em aves jovens.

A

Forma de Beaudette

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7
Q

Classificação de patótipos da Doença de Newcastle:
Lentogênicos, são comumente usadas como cepas vacinais e podem causar sintomas respiratórios brandos em aves jovens, dependendo da cepa vacinal utilizada.

A

Forma de Hittchner

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8
Q

Classificação de patótipos da Doença de Newcastle:
Tipo não patogênico, que não causa sintomas ou lesões nas aves e também tem sido utilizado como cepa vacinal. Portanto, nem todas as cepas do vírus de Newcastle causam doença.

A

Conhecido como Entérico Assintomático

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9
Q

Diagnóstico Bacteriológico: O diagnóstico definitivo da tuberculose é realizado mediante o isolamento e a identificação do agente por métodos moleculares.

A

FALSO
O diagnóstico definitivo da tuberculose é realizado mediante o isolamento e a identificação do agente por métodos BACTERIOLÓGICOS.

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10
Q

Nos humanos, toda sintomatologia febril deve ser pesquisada para descartar a brucelose, ainda mais se o paciente é proveniente de área rural ou tiver contato frequente com animais. Na fase sub-aguda e crônica da enfermidade, torna-se difícil o diagnóstico clínico pois os sintomas são bastante vagos e se confundem com outras doenças. O diagnóstico bacteriológico ou sorológico pode ajudar a confirmar a suspeita.

A

VERDADEIRO

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11
Q

A tuberculose animal é uma doença cosmopolita e, portanto, está presente em todos os países.

A

FALSO
A tuberculose já foi erradicada em alguns países.

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12
Q

Segmentos grávidos da Taenia saginata têm 160 a 200 mm de comprimento e 40 a 70 mm de largura.

A

FALSO
Segmentos grávidos têm 16 a 20 mm de comprimento e 4 a 7 mm de largura.

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13
Q

As principais espécies domésticas acometidas pelo vírus da Raiva são os cães e gatos.

A

VERDADEIRO

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14
Q

Definição de Caso: “Cisticercose humana” Paciente suspeito, com ou sem sintomatologia clínica, que apresenta imagens radiológicas suspeitas de cisticercos; paciente suspeito com sorologia positiva para cisticercose e/ou exames por imagem sugestivos da presença dos cistos.

A

VERDADEIRO

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15
Q

Existem cinco tipos (A a E) de Cl. perfringens, os quais são divididos de acordo com a presença das principais toxinas letais, das quais três são de origem cromossomal. Os tipos A, C e D de Cl. perfringens são patógenos humanos, enquanto os tipos B, C, D e E são patógenos animais.

A

FALSO
Existem cinco tipos (A a E) de Cl. perfringens, os quais são divididos de acordo com a presença das principais toxinas letais, das quais três são de origem PLASMIDIAL. Os tipos A, C e D de Cl. perfringens são patógenos humanos, enquanto os tipos B, C, D e E são patógenos animais.

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16
Q

PERÍODO DE PATÊNCIA: é o período que decorre entre a penetração do agente etiológico e o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente etiológico.

A

FALSO
A definição dada é a de Período Pré Patente.

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17
Q

Botulismo Infantil: em crianças com até quatro anos de idade, a ingestão de esporos de C. botulinum pode culminar com a multiplicação deste no intestino, produção das neurotoxinas e ocorrência do quadro clínico.

A

FALSO
O Botulismo Infantil ocorre em crianças de até UM ANO.

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18
Q

Quantas são as espécies de Brucella que podem afetar o homem? Cite quais, em ordem de patogenicidade.

A

De todas as espécies do gênero Brucella, quatro podem transmitir-se dos animais ao homem, sendo raríssima a transmissão entre pessoas. São elas, em ordem de patogenicidade: B.melitensis, B.suis, B.abortus, B.canis.

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19
Q

Pequenos animais acometidos por dermatofitose desenvolvem, frequentemente, onicomicose ou infecção profunda da derme denominada de pseudomicetoma ou micetoma dermatofítico.

A

FALSO
Pequenos animais podem desenvolver, RARAMENTE, onicomicose ou infecção profunda da derme denominada de pseudomicetoma ou micetoma dermatofítico.

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20
Q

Após a ingestão de cistos de Toxoplasma gondii, e liberação de oocistos para a circulação sanguínea e linfática, se o hospedeiro intermediário for uma fêmea gestante, o parasito pode invadir os tecidos do feto.

A

FALSO
Após a ingestão de oocistos ou cistos de Toxoplasma gondii, e liberação de TAQUIZOÍTOS para a circulação sanguínea e linfática, se o hospedeiro intermediário for uma fêmea gestante, o parasito pode invadir os tecidos do feto.

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21
Q

A inexistência de vacinas, faz com que as medidas profiláticas sejam pouco importantes na prevenção da brucelose humana. Torna-se, portanto, fundamental a adoção de medidas que reduzam o risco de infecção como medidas de proteção nas diferentes atividades profissionais (proteção individual ao manipular fetos ou produtos de abortos) associadas à higiene alimentar (pasteurização de produtos lácteos).

A

VERDADEIRO

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22
Q

As colônias de Brucella spp. lisas apresentam o LPS constituído fundamentalmente por um polipeptídeo (cadeia O).

A

FALSO
As colônias de Brucella spp. lisas apresentam o LPS constituído fundamentalmente por um POLISSACARÍDEO (cadeia O).

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23
Q

A baixa incidência de Influenza Aviária nos períodos migratórios sub-tropicais das aves aquáticas pode explicar a baixa ou rara ocorrência no Brasil.

A

VERDADEIRO

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24
Q

A disseminação da brucelose entre rebanhos ocorre usualmente pela introdução de animais doentes.

A

FALSO
Lembrar do conceito de “doente” = animal que apresenta sinais clínicos.
A disseminação da brucelose entre rebanhos ocorre usualmente pela introdução de animais assintomáticos cronicamente infectados.

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25
Q

Nos humanos, toda sintomatologia febril deve ser pesquisada para descartar a brucelose, ainda mais se o paciente é proveniente de área rural ou tiver contato frequente com animais. Na fase aguda da enfermidade, torna-se difícil o diagnóstico clínico pois os sintomas são bastante vagos e se confundem com outras doenças. O diagnóstico bacteriológico ou sorológico pode ajudar a confirmar a suspeita.

A

FALSO
Nos humanos, toda sintomatologia febril deve ser pesquisada para descartar a brucelose, ainda mais se o paciente é proveniente de área rural ou tiver contato frequente com animais. Na fase SUB-AGUDA E CRÔNICA da enfermidade, torna-se difícil o diagnóstico clínico pois os sintomas são bastante vagos e se confundem com outras doenças. O diagnóstico bacteriológico ou sorológico pode ajudar a confirmar a suspeita.

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26
Q

Quanto à patogenia do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:

A disseminação da infecção para outros órgãos somente ocorre na fase tardia, provavelmente em função de uma queda na imunidade do animal.

A

FALSO
A disseminação da infecção para outros órgãos PODE OCORRER PRECOCEMENTE durante o desenvolvimento da doença, ou numa fase tardia, provavelmente em função de uma queda na imunidade do animal.

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27
Q

No Brasil a principal forma de transmissão da Leishmaniose é através da picada de fêmeas de insetos fleblotomíneos das espécies Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi infectados com as formas amastigotas do agente.

A

FALSO
No Brasil a principal forma de transmissão da Leishmaniose é através da picada de fêmeas de insetos fleblotomíneos das espécies Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi infectados com as formas PROMASTIGOTAS do agente.

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28
Q

O alto nível de recombinação genética, observado especialmente entre integrantes dos vírus da Influenza Aviária do tipo A, é consequência do genoma segmentado, que permite permutações de genes, em contraste com integrantes de Paramyxoviridae, por exemplo o vírus da doença de Newcastle, que não apresentam recombinação detectável por apresentar genoma não segmentado.

A

VERDADEIRO

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29
Q

O agente causador da Febre Maculosa apresenta morfologia de bacilo curto ou de cocobacilo e é bem pequeno.

A

VERDADEIRO
A Ricketsia rickettsii, causadora da Febre Maculosa, apresenta características de bacilo curto ou de cocobacilo e é bem pequena.

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30
Q

Julgue se a relação “espécie acometida” x “agente causador” é verdadeira ou falsa

“Caninos” x “Brucella abortus”

A

VERDADEIRO
A brucelose em cães é causada pela Brucella canis e, eventualmente, por outras bactérias do gênero Brucella, como a B. abortus

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31
Q

Quanto à patogenia do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:
A segunda fase da infecção começa quando cessa a multiplicação do bacilo, cerca de 2 a 3 semanas após a inalação do agente infeccioso, e é caracterizada por resposta imune mediada por células e reação de hipersensibilidade retardada.

A

FALSO
A TERCEIRA FASE COMEÇA QUANDO CESSA ESSA MULTIPLICAÇÃO, CERCA DE 2 A 3 SEMANAS APÓS A INALAÇÃO DO AGENTE INFECCIOSO, E É CARACTERIZADA POR RESPOSTA IMUNE MEDIADA POR CÉLULAS E REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE RETARDADA.

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32
Q

A Influenza Aviária é provocada por vírus da família Orthomixoviridae, gênero Influenzavirus A, com genoma de RNA e não envelopado.

A

A Influenza Aviária é provocada por vírus da família Orthomixoviridae, gênero Influenzavirus A, com genoma de RNA e ENVELOPADO.

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33
Q

Os animais infectados podem eliminar a leptospira através da urina por até 28 dias, segundo a espécie animal e o sorovar envolvido.

A

FALSO
Os animais infectados podem eliminar a leptospira através da urina durante meses, anos ou por toda a vida, segundo a espécie animal e o sorovar envolvido.

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34
Q

Em humanos, a infecção alimentar causada por C. perfringens ocorre devido ao consumo de produtos cárneos contaminados com grande quantidade de células vegetativas de C. perfringens produtores de enterotoxina.

A

FALSO
Em humanos, a infecção alimentar causada por C. perfringens ocorre devido ao consumo de produtos cárneos contaminados com grande quantidade de ESPOROS de C. perfringens produtores de enterotoxina.

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35
Q

Em relação à Influenza Aviária, a estratégia denominada DIVA foi dividida em quatro tipos: vacinação e uso de aves sentinelas, vacinas com subunidades do vírus, vacinas com hemaglutinina heteróloga ao vírus do campo e vacinas desprovidas da proteína NS1.

A

FALSO
A estratégia denominada DIVA foi analisada “recentemente” e dividida em quatro tipos: vacinação e uso de aves sentinelas, vacinas com subunidades do vírus, vacinas com NEURAMINIDASE heteróloga ao vírus do campo e vacinas desprovidas da proteína NS1.

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36
Q

Os bacilos se multiplicam dentro dos macrófagos recém-chegados da corrente circulatória, atraídos por fatores quimiotáticos liberados pelos próprios bacilos.

A

VERDADEIRO

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37
Q

Larva Migrans Cutânea é causada por larvas de 1º estágio (L1) dos helmintos Ancylostoma braziliense, A. caninum, Uncinaria stenocephala, Gnathostoma spinigerum, A. duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis e formas imaturas de Dirofilaria.

A

FALSO
Larva Migrans Cutânea é causada por larvas de 3º ESTÁGIO (L3) dos helmintos Ancylostoma braziliense, A. caninum, Uncinaria stenocephala, Gnathostoma spinigerum, A. duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis e formas imaturas de Dirofilaria.

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38
Q

O principal vetor e reservatório da Febre Maculosa é o carrapato estrela — Amblyomma aureolatum.

A

FALSO
O principal vetor e reservatório é o carrapato estrela — Amblyomma CAJENNENSE.

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39
Q

A cultura é o método diagnóstico considerado padrão-ouro para confirmação da tuberculose.

A

VERDADEIRO
A cultura é o método diagnóstico considerado padrão-ouro para confirmação da tuberculose.

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40
Q

O agente etiológico da leptospirose é uma Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória da espécie Leptospira, do qual se conhecem atualmente sete espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans.

A

FALSO
O agente etiológico da leptospirose é uma Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do GÊNERO Leptospira, do qual se conhecem atualmente sete espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans.

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41
Q

HOSPEDEIRO PARATÊNICO: é o que apresenta o parasito em sua fase de maturidade ou em fase de reprodução sexuada. Ex.: o hospedeiro definitivo do Plasmodium é o Anopheles; os hospedeiros definitivos do S. mansoni são os humanos.

A

FALSO
HOSPEDEIRO PARATÊNICO OU DE TRANSPORTE: é o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento ou reprodução, mas permanece viável até atingir novo hospedeiro definitivo.

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42
Q

O botulismo intestinal em humanos manifesta-se, inicialmente, por constipação e irritabilidade, seguidas de sinais e sintomas neurológicos caracterizados por dificuldade de controle dos movimentos da cabeça, sucção fraca, disfagia, choro fraco, hipoatividade e paralisias bilaterais descendentes, que podem progredir para comprometimento respiratório.

A

VERDADEIRO
A questão descreve o Botulismo Infantil, que também é humano.

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43
Q

Os resfriamentos rápidos de 55 para 15°C reduzem a possibilidade de germinação dos endosporos de Clostridium perfringens que possam ter sobrevivido.

A

VERDADEIRO
Apesar de não serem temperaturas muito extremas, observar o “reduzem a possibilidade”.

44
Q

O tratamento do botulismo em humanos é baseado no protocolo de profilaxia pós-exposição com vacina botulínica e tratamento suporte.

A

FALSO
O tratamento em humanos é baseado na administração de SORO antitoxina botulínica e tratamento suporte.

45
Q

A Taenia solium (suíno) e Taenia saginata (bovino) são cestódeos que causam doença intestinal (teníase) e os ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas (cisticercose).

A

VERDADEIRO
Observar que a assertiva se refere a humanos.

46
Q

Há cerca de 900 espécies de carrapatos, sendo que os transmissores da Febre Maculosa pertencem à família Ixodida.

A

FALSO
Há cerca de 900 espécies de carrapatos, agrupadas em uma única subordem – Ixodida, que se divide em três famílias – Argasidae, Ixodidae e Nuttalliellidae.

47
Q

Julgue se a relação “espécie acometida” x “agente causador” é verdadeira ou falsa

“Suídeos, lebres, renas, roedores” x “Brucella suis”

A

VERDADEIRO

48
Q

Bactérias que invadem a camada mucosa e iniciam multiplicação intracelular, tal como Shigella spp.

Bactérias que penetram a camada mucosa e espalham-se na lâmina própria e nos nódulos linfáticos, tais como Yersinia spp.

A

Verdadeiro

49
Q

Bactérias que invadem a camada mucosa e iniciam multiplicação intracelular, tal como Yersinia spp.

Bactérias que penetram a camada mucosa e espalham-se na lâmina própria e nos nódulos linfáticos, tais como Shigella spp.

A

FALSO. Afirmativas estão trocadas.
Bactérias que invadem a camada mucosa e iniciam multiplicação intracelular, tal como Shigella spp.

Bactérias que penetram a camada mucosa e espalham-se na lâmina própria e nos nódulos linfáticos, tais como Yersinia spp.

50
Q

Cite as três fases da infecção por M. bovis.

A

1ª: Bactéria atinge o alvéolo, podendo causar ou não a infecção.
2ª: Caso não sejam destruídos, os bacilos irão se multiplicar dentro dos macrófagos, que chegam atraídos pela própria bactéria.
3ª: Quando cessa a multiplicação, cerca de 2 a 3 SEMANAS após a inalação do agente, e é caracterizada por resposta imune mediada por células e reação de hipersensibilidade retardada, necrose de caseificação, formação de granulomas.

51
Q

Descreva a presença de flagelos na Yersinia enterocolitica nas diferentes faixas de temperatura (Em temperatura subótima X temperatura ótima)

A

A multiplicação ótima do micro-organismo ocorre na faixa de 30 a 37 ºC. Quando está a 35 ºC não possui flagelos, mas possui flagelos peritríquios quando se multiplica a 25 ºC.

52
Q

Gênero e Família das doenças diferenciais de Febre Aftosa:
Estomatite Vesicular

A

Estomatite Vesicular: Vesiculovirus Rhabdoviridae

Febre Aftosa: Aphtovirus Picornaviridae
Doença Vesicular do Suíno: Enterovirus Picornaviridae
Exantema Vesicular do Suíno: Versivirus Caliciviridae

53
Q

Gênero e Família das doenças diferenciais de Febre Aftosa:
Febre Aftosa

A

Febre Aftosa: Aphtovirus Picornaviridae

Doença Vesicular do Suíno: Enterovirus Picornaviridae
Exantema Vesicular do Suíno: Versivirus Caliciviridae
Estomatite Vesicular: Vesiculovirus Rhabdoviridae

54
Q

Gênero e Família das doenças diferenciais de Febre Aftosa: Doença Vesicular do Suíno

A

Doença Vesicular do Suíno: Enterovirus Picornaviridae

Febre Aftosa: Aphtovirus Picornaviridae
Exantema Vesicular do Suíno: Versivirus Caliciviridae
Estomatite Vesicular: Vesiculovirus Rhabdoviridae

55
Q

Gênero e Família das doenças diferenciais de Febre Aftosa: Exantema Vesicular do Suíno

A

Exantema Vesicular do Suíno: Versivirus Caliciviridae
LEMBRAR QUE O “X” DO EXANTEMA LEMBRA UM CÁLICE

Doença Vesicular do Suíno: Enterovirus Picornaviridae
Febre Aftosa: Aphtovirus Picornaviridae
Estomatite Vesicular: Vesiculovirus Rhabdoviridae

56
Q

Em relação a detecção das variações temporais, o método das médias móveis reduz a variação devida ao acaso, no entanto, inconvenientemente, a média é afetada pelos valores extremos.

A

VERDADEIRO
Cálculo das médias móveis
É uma média aritmética de grupos consecutivos de medições. Como exemplo, a partir de dados mensais, podem ser calculadas médias trimestrais. Por esse cálculo, a média para fevereiro é igual à média aritmética entre os dados de janeiro, fevereiro e março, e assim sucessivamente.
A vantagem desse método é que reduz a variação devida ao acaso, permitindo melhor indicação das tendências.
Esse método apresenta duas desvantagens: uma é que não se pode obter a média para o primeiro e para o último dado da série, e a outra desvantagem é que a média é afetada pelos valores extremos.
O cálculo das médias móveis é uma maneira simples de reduzir a influência das variações devidas ao acaso.

57
Q

O isolamento individual consiste em segregar os animais susceptíveis a determinada enfermidade durante o período transmissão do agente etiológico.

A

FALSO
Consiste em isolar a FONTE DE INFECÇÃO em um local determinado pelas autoridades sanitárias ou pelo proprietário (quando há local disponível na propriedade), devendo-se evitar o contato com outros animais.
As instalações devem sofrer rigorosa desinfecção, e as fezes, a urina e a cama devem ter destino apropriado.

58
Q

O erro de medida refere-se ao fracasso em obter o resultado da análise em algumas das unidades incluídas na amostra.

A

FALSO
A assertiva apresentada a definição de Erro de não resposta.
O erro de medida é quando há um problema no procedimento de medição das amostras: as condições não são iguais para todas, o aparelho está desregulado, o observador não está bem treinado, técnica inadequada de medição…

59
Q

Em relação aos estudos experimentais, variáveis causais são aquelas de caráter independente, que podem influir sobre a hipótese causal.

A

FALSO
A definição se trata de VARIÁVEL INDEPENDENTE. A variável causal é aquela que se estuda pra descobrir se sua presença/ausência causa a variável dependente (doença).

60
Q

O Índice vital de Pearl expressa a dinâmica populacional e é obtido pela relação entre o número de nascidos vivos e o número de óbitos observados em determinada população, em determinado período de tempo.

A

VERDADEIRO

61
Q

Comunicante ou contato é um invertebrado que não participa ativamente na transmissão, mas que pode ser indispensável para o ciclo evolutivo do agente ou pode desempenhar importante papel na sua proteção durante a permanência no meio exterior.

A

FALSO
A afirmativa usa o conceito de HOSPEDEIRO INTERCALADO. O comunicante/contato é, na verdade, um vertebrado que foi exposto ao agente, esteve de alguma forma em risco de contrair a infecção.

62
Q

Foco é um episódio de uma enfermidade acima dos limites esperados em uma população.

A

FALSO
A afirmativa mistura o conceito de Foco com Epidemia. Foco é um episódio de uma enfermidade, ocorrido em um rebanho, no qual todos os seus indivíduos estão expostos ao risco de contrair a enfermidade.

63
Q

Erro de amostragem é a discrepância entre a quantidade de indivíduos que compõem uma amostra e quantidade que seria necessária para representar todas as unidades da população.

A

FALSO!
Erro de amostragem é a discrepância entre o valor obtido com uma amostra e o valor que seria obtido caso fossem examinadas todas as unidades da população.

64
Q

Para as estimativas intercensitárias, o método aritmético apresenta resultados mais elevados, ao passo que para as estimativas pré-censitárias e pós-censitárias o método geométrico apresenta resultados mais elevados que o método aritmético.

A

VERDADEIRO

65
Q

Coeficiente de concepção é obtido pela relação entre o número de nascidos vivos e a população feminina em idade de reprodução, tem a finalidade de avaliar o desempenho reprodutivo de um rebanho.

A

FALSO
A afirmativa usa o conceito de Coeficiente geral de FERTILIDADE. O Coeficiente de CONCEPÇÃO é a relação entre o número de fêmeas em gestação e o número de fêmeas inseminadas/cobertas.

66
Q

Entre outras, são vantagens do estudo de coortes a relativa simplicidade na seleção dos controles e o menor risco de conclusões falsas ou inexatas.

A

VERDADEIRO
Não entendi bem a parte da seleção de controles, uma vez que não são feitos grupos de caso-controle. Mas ok

67
Q

Entre outros, os indicadores de medidas de ocorrência poderão ser expressos por proporcionalidade e diferença.

A

FALSO
Proporcionalidade e diferença são medidas para ASSOCIAÇÃO. Os indicadores para medidas de OCORRÊNCIA são:
- Medidas de tendência central (média, mediana ou moda)
- Frequência (absoluta ou relativa)
- Coeficientes (incidência ou prevalência)

68
Q

Cite a classificação de gordura e umidade do queijo parmesão

A

O queijo parmesão é um queijo semi-gordo (25% a 44,9%) com baixo teor de umidade e consistência dura.

69
Q

A coagulação enzimática do leite ocorrerá pela utilização de bactérias ácido-lácticas envolvendo a enzima lactase.

A

FALSO!
A coagulação enzimática se dará pela utilização de enzimas coagulantes, como a quimosina e renina.

70
Q

O creme de leite com baixo teor de gordura – ou creme leve/ semi-creme – possui entre 10g a 19,9g de gordura por 100g de creme.

A

CORRETO!
· Creme de baixo teor de gordura ou creme leve ou semi-creme (10g a 19,9g de gordura/100g de creme);
· Creme (20g a 49,9g de gordura/100g de creme);
· Creme de alto teor de gordura (acima de 50g de gordura/100g de creme)”.

71
Q

Após a redução da acidez do creme de leite, ele será submetido à homogeneização a fim de que o glóbulo de gordura seja transformado em partículas menores com o objetivo de retardar a separação de gordura do produto final.

A

CORRETO

72
Q

As granjas leiteiras devem dispor de dependências de beneficiamento e industrialização em prédios separados da dependência de ordenha, com isolamento e condução do leite da ordenha em circuito fechado.

A

FALSO!
As granjas leiteiras devem dispor de dependências de beneficiamento e industrialização no mesmo prédio da dependência de ordenha ou contíguas a esta, com isolamento e condução do leite da ordenha em circuito fechado”.

73
Q

O queijo minas fresco é obtido por meio da coagulação enzimática do leite pasteurizado com coalho ou com outras enzimas coagulantes apropriadas ou com ambos, complementada ou não pela ação de bactérias lácticas específicas, com a obtenção de uma massa cozida, dessorada, não prensada, salgada e não maturada.

A

FALSO!
Entende-se por queijo minas frescal o queijo fresco obtido por meio da coagulação enzimática do leite pasteurizado com coalho ou com outras enzimas coagulantes apropriadas ou com ambos, complementada ou não pela ação de bactérias lácticas específicas, com a obtenção de uma massa COALHADA, dessorada, não prensada, salgada e não maturada.

74
Q

O estabelecimento deve realizar o controle diário do leite cru refrigerado de cada compartimento do tanque do veículo transportador contemplando a análise da acidez, teor de gordura e pesquisa de sólidos totais e não gordurosos, entre outros.

A

CORRETO

75
Q

Após incubação da embalagem fechada do leite UAT por 15 dias a 35°C-37°C, deve-se obedecer à contagem de micro-organismos mesófilos inferior a 100UFC/mL em todas as cinco unidades amostrais do lote.

A

FALSO!
Deve sofrer incubação da embalagem fechada a 35°C - 37°C, durante 7 DIAS, obedecendo ao seguinte critério microbiológico: contagem de micro-organismos mesófilos inferior a 100UFC/mL em todas as cinco unidades amostrais do lote.

76
Q

Os leites fermentados são obtidos por coagulação e diminuição do pH do leite.

A

CORRETO!

77
Q

Compete aos estabelecimentos a realização da validação dos métodos de ensaio de triagem de antibióticos em leite empregados no seu âmbito de atuação como laboratório credenciado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A

FALSO!
Compete aos laboratórios da RBQL a realização da validação dos métodos de ensaio de triagem de antibióticos em leite empregados no seu âmbito de atuação como laboratório credenciado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

78
Q

A muçarela é um queijo de massa semicozida.

A

FALSO!
A muçarela é um queijo de massa COZIDA.

79
Q

Tanque de uso comunitário é o o tanque de refrigeração dimensionado de modo a permitir a refrigeração do leite cru até temperatura igual ou inferior a 4,0°C (quatro graus Celsius) no tempo máximo de três horas, independentemente de sua capacidade, com as características de desempenho e eficiência de acordo com regulamento técnico específico.

A

FALSO.
Essa definição é a de Tanque de Expansão Direta. A definição correta do tanque de uso comunitário é:
Tanque de uso comunitário: é o tanque de expansão direta, utilizado de forma coletiva exclusivamente por produtores de leite;

80
Q

Laboratório da Rede Agropecuária Dos Alimentos é o conjunto de laboratórios distribuídos em áreas geográficas de abrangência estratégica, com a finalidade precípua de monitorizar e, dessa forma, contribuir para o aperfeiçoamento da qualidade do leite, em consonância com os objetivos do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite - PNQL.

A

FALSO!
O nome foi inventado. A definição descrita é a da REDE BRASILEIRA DE LABORATÓRIOS DE CONTROLE DA QUALIDADE DO LEITE.
Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite - RBQL: conjunto de laboratórios distribuídos em áreas geográficas de abrangência estratégica, com a finalidade precípua de monitorizar e, dessa forma, contribuir para o aperfeiçoamento da qualidade do leite, em consonância com os objetivos do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite - PNQL.

81
Q

A bebida láctea possui como base láctea pelo menos 80% massa/massa do total de ingredientes do produto.

A

FALSO!
A base láctea representa pelo menos 51% massa/massa do total de ingredientes do produto.
Não confundir com LEITE AROMATIZADO, que tem 85% no mínimo.

82
Q

O aspecto talhado pelo excesso de ácido ou excesso de gordura é um dos possíveis defeitos que podem ocorrer na produção do doce de leite.

A

VERDADEIRO

83
Q

O leite cru refrigerado de tanque individual ou de uso comunitário deve apresentar médias geométricas trimestrais de Contagem de Células Somáticas de no máximo 500.000 CCS/mL.

A

CORRETO
O leite cru refrigerado de tanque individual ou de uso comunitário deve apresentar médias geométricas trimestrais de Contagem Padrão em Placas de no máximo 300.000UFC/mL e de Contagem de Células Somáticas de no máximo 500.000 CCS/mL.

84
Q

As boas práticas agropecuárias implementadas na execução do plano de qualificação de leite devem contemplar o controle integrado de pragas, a fabricação de projetos, a capacitação dos trabalhadores, entre outros.

A

INCORRETO
“fabricação de projetos” não está incluído no plano de boas práticas.

85
Q

O queijo semi-gordo possui 25% a 44,9% de gordura.

A

CORRETO
a) extra gordo ou duplo creme: mínimo- de 60%
b) gordo: 45% a 59,9%
c) semi-gordo: 25% a 44,9%
d) magro: 10 a 24,9%
e) desnatado: menos de 10% de gordura

86
Q

Após o corte do coágulo, é obrigatório colocar a massa em formas e realizar uma leve prensa para posteriormente ser realizada a salga.

A

INCORRETO
Depois do corte, a massa será colocada em formas e levemente prensada – tal etapa não é obrigatória para todos os tipos de queijo -, para posteriormente ser realizada a salga.

87
Q

Para fins de produção de dados estratégicos de mapeamento espacial e temporal da qualidade do leite, em relação aos resultados dos mensurandos de gordura, proteína total, lactose anidra, sólidos não gordurosos e sólidos totais, os estabelecimentos em seu autocontrole e os laboratórios da RBQL devem proceder ao cálculo das médias aritméticas mensais respectivas aos produtores de leite, quando houver no período mais de um resultado analítico para o mesmo mensurando.

A

CORRETO
Este trecho é o único que descreve médias ARITMÉTICAS, nos outros trechos desta lei são usadas as médias GEOMÉTRICAS.

88
Q

O leite em pó integral deverá ter matéria gorda igual ou superior a 25%.

A

CORRETO
O leite em pó integral deverá ter matéria gorda igual ou superior a 25%, umidade máxima de 4,0%, acidez titulável máxima de 18°D, índice de solubilidade máximo de 1 e máximo de 15mg de partículas queimadas.

89
Q

O conteúdo de nitrogênio da proteína do soro não desnaturada do leite em pó pode ser igual ou maior que 6mg/g, entre 1,51mg/g e 5,99mg/g, e menor do que 1,50mg/g, respectivamente de acordo com o processamento em baixo, médio e alto tratamento térmico.

A

CORRETO
Quanto MENOR tratamento térmico, MAIS proteína NÃO DESNATURADA.
Quanto MAIOR o tratamento térmico, MENOS proteína NÃO DESNATURADA.

90
Q

As embalagens do leite UAT são estocadas em temperaturas entre 15°C e 25°C e a expedição do lote se dá após 7 dias.

A

CORRETO
Não confundir com o TESTE DE INCUBAÇÃO que é a 37ºC. A afirmativa se refere ao leite estocado simplesmente esperando a expedição. Ele ficará no mínimo sete dias pois espera o resultado final das amostras incubando a 37ºC.

91
Q

O queijo muçarela é maturado por aproximadamente 60 dias.

A

INCORRETO
Lembrar do “mozare11a”
É um produto consumido após maturação de aproximadamente 11 dias (mínimo 24 horas).

92
Q

A caramelização envolve temperaturas elevadas acima de 120°C e tem como produtos finais compostos escuros de composição química complexa. Envolve várias reações: hidrólise, degradação, eliminação e condensação.

A

CORRETO
Reação de Maillard (formação de melanoidinas): Envolve proteínas/aminoácidos e carboidratos/açúcares, temperatura por volta de 100ºC.
Caramelização (polimerização): Envolve apenas carboidratos (açúcares), temperatura de 110 a 200ºC (dependendo do tipo de açúcar).
Tostamento/pirólise: Envolve altíssimas temperaturas (400 a 1200ºC), em ausência ou quase ausência de oxigênio.

93
Q

O leite cru refrigerado é utilizado como matéria-prima para produção do queijo minas frescal, na qual será pasteurizado a fim de reduzir a carga microbiana – seja pela pasteurização rápida ou lenta. Posteriormente à pasteurização, o leite é resfriado a 35°C e adicionado o coalho na proporção de 10% para promover a coagulação da caseína e o cloreto de cálcio para recuperar o cálcio que foi insolubilidade durante a pasteurização e melhorar a consistência do coágulo.

A

INCORRETO
Coalho é na proporção de 1%, e não 10%

94
Q

O preparo do doce de leite é realizado a partir do leite cru refrigerado, sendo, posteriormente, feita a neutralização da acidez do leite com a adição de bicarbonato de sódio. A neutralização é importante para evitar o talhamento do doce causado pela precipitação de proteínas. Após a neutralização, o leite deve ser concentrado sob pressão.

A

CORRETO

95
Q

A Shigella dysenteriae povoa o colo, onde adere ao epitélio intestinal sem penetrar nas células mucoides, provocando inflamação intensa na lâmina própria e na camada mucoide, e a resposta inflamatória acarreta a presença de sangue e muco nas fezes da vítima.

A

INCORRETO
A Shigella dysenteriae povoa o colo e ENTRA NAS CÉLULAS MUCOIDES, onde se multiplica com rapidez, e move-se em direção lateral para infectar as células mucoides adjacentes, provocando inflamação intensa na lâmina própria e na camada mucoide, e a resposta inflamatória acarreta a presença de sangue e muco nas fezes da vítima.

96
Q

A Shigella dysenteriae povoa o colo e entra nas células mucoides, onde se multiplica com rapidez, e move-se em direção lateral para infectar as células mucoides adjacentes, provocando inflamação intensa na lâmina própria e na camada mucoide, e a resposta inflamatória acarreta a presença de sangue e muco nas fezes da vítima.

A

CORRETO

97
Q

O leite em pó deve ser avaliado para presença de Salmonella spp., além de contagem de Staphylococcus coagulase positiva e Clostridium perfringens.

A

INCORRETO
Não é C. perfringens, é mesófilos:

O leite em pó deverá ser avaliado para presença de enterobacterias e Salmonella spp., e contagem de Staphylococcus coagulase positiva e micro-organismos aeróbios MESÓFILOS viáveis/g”

98
Q

O veículo transportador de leite cru refrigerado deve ser provido de refrigerador ou caixa isotérmica de material não poroso de fácil limpeza, para o transporte de amostras que devem ser mantidas sem congelamento em temperatura de até 7,0°C (sete graus Celsius) até a chegada ao estabelecimento.

A

CORRETO

99
Q

A temperatura de secagem elevada pode acarretar valores de pH baixo no leite em pó, sendo uma falha tecnológica.

A

INCORRETO
A temperatura de secagem elevada por ocasionar presença de sedimentos, e os valores de pH baixo indicam uso de de matéria-prima de baixa qualidade.
“Falhas tecnológicas durante o processamento, que acarretarão defeitos no produto final: temperatura de secagem elevada, ocasionando presença de sedimentos; valores de pH baixo, indicando uso de matéria-prima de baixa qualidade e ocasionando acidez”

100
Q

Na obtenção da contagem padrão em placas pelos laboratórios da RBQL poderá ser empregado, segundo critérios estabelecidos pelo MAPA, método de ensaio instrumental desde que baseado no princípio da citometria de fluxo, e que a resposta instrumental seja convertida em contagem padrão em placas por meio de modelo matemático obtido por regressão linear entre o método instrumental e o método de referência, empregando-se amostras experimentais de leite cru que representem qualitativa e quantitativamente as populações microbianas das amostras de leite cru analisadas na rotina.

A

CORRETO

101
Q

O leite cru refrigerado de tanque individual ou de uso comunitário deve apresentar médias geométricas mensais de Contagem Padrão em Placas de no máximo 300.000UFC/mL e de Contagem de Células Somáticas de no máximo 500.000 CCS/mL.

A

INCORRETO
Os parâmetros estão corretos, mas médias geométricas são TRIMESTRAIS.

102
Q

Após a clarificação, padronização, pasteurização e homogeneização da matéria-prima do leite em pó, ocorrerá a concentração por evaporação para a eliminação parcial da água e redução de custos da posterior desidratação parcial.

A

INCORRETO
O procedimento prévio de concentração/evaporação do leite em pó é seguido de desidratação TOTAL e não parcial.

103
Q

Entende-se por bebida láctea o produto lácteo resultante da mistura do leite e soro de leite, adicionado ou não de produtos, substâncias alimentícias, gordura vegetal, leite fermentado, fermentos lácteos e outros produtos lácteos.

A

CORRETO.
“Entende-se por bebida láctea o produto lácteo resultante da mistura do leite e soro de leite, adicionado ou não de produto (s) ou substância (s) alimentícia (s), gordura vegetal, leite (s) fermentado (s), fermentos lácteos selecionados e outros produtos lácteos. A base láctea representa pelo menos 51% massa/massa do total de ingredientes do produto”

104
Q

Os ingredientes adicionais do leite fermentado (creme, manteiga, butter oil, leite em pó, suco, frutas etc), sozinhos ou combinados, devem estar presentes em uma proporção máxima de 20% (m/m) do produto final.

A

INCORRETO
“Os ingredientes opcionais não lácteos, sozinhos ou combinados, deverão estar presentes em uma proporção máxima de 30% (m/m) do produto final”.

105
Q

O responsável pelo procedimento de coleta do leite na propriedade rural deve informar ao estabelecimento quando coletar leite que estiver em desacordo com o teste de alizarol.

A

INCORRETO
O responsável pelo procedimento de coleta do leite deve DEIXAR DE COLETAR o leite que não atenda à exigência quanto ao teste do Álcool/Alizarol previsto em regulamento técnico de identidade e qualidade específico e ao critério de temperatura estabelecido no programa de autocontrole do estabelecimento

106
Q

As bactérias do gênero Brucella são parasitas intracelulares obrigatórios, com morfologia de cocobacilos Gram-negativos, imóveis; apresentando-se em cultivos primários com morfologia colonial lisa.

A

FALSO
As bactérias do gênero Brucella são parasitas intracelulares facultativos, com morfologia de cocobacilos Gram-negativos, imóveis; podem apresentar-se em cultivos primários com morfologia colonial lisa ou rugosa (rugosa estrita ou mucóide)