QCE MAPA III Flashcards
A generalização é denominada de forma miliar, quando se dá por via linfática ou sanguínea, acometendo o próprio pulmão, linfonodos, fígado, baço, úbere, ossos, rins, sistema nervoso central, disseminando-se por, praticamente, todos os tecidos.
FALSO! A descrição é da forma Protraída:
1) miliar, quando ocorre de maneira abrupta e maciça, com entrada de um grande número de bacilos na circulação;
2) protraída, mais comum, que se dá por via linfática ou sanguínea, acometendo o próprio pulmão, linfonodos, fígado, baço, úbere, ossos, rins, sistema nervoso central, disseminando-se por, praticamente, todos os tecidos.
Descreva o teste em aves para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (HPAI)
Patogenicidade intravenosa em aves de 4 a 8 semanas de idade maior que 1,2
Ou mortalidade superior a 75% em 10 dias em galinhas de 4 a 8 semanas de idade, em teste feito com no mínimo 8 galinhas inoculadas por via intravenosa.
Descreva o teste em aves para Doença de Newcastle
Patogenicidade intracerebral em pintos de 1 dia maior que 0,7
Classifique o patótipo da Doença de Newcastle:
Viscerotrópico e velogênico, que causa doença severa e fatal, com alta mortalidade em galinhas, e os principais sintomas são apatia, diarreia esverdeada e lesões hemorrágicas, principalmente nos intestinos.
Forma de Doyle
Classificação de patótipos da Doença de Newcastle:
Neurotrópico e velogênico, que provoca problemas respiratórios como espirros e corrimento nasal ou ruído dos pulmões, inchamento da cabeça e face, fraqueza, sintomas nervosos como torcicolo, paralisia das pernas e tremores musculares e finalmente mortalidade, que pode chegar até a 100% das aves.
Forma de Beach
Classificação de patótipos da Doença de Newcastle:
Patótipos menos patogênicos classificados como mesogênicos, que podem causar apenas leves sintomas respiratórios nas aves, queda de postura em poedeiras e eventualmente podem ocorrer também sintomas nervosos, mas a mortalidade das aves é normalmente baixa e mais comum em aves jovens.
Forma de Beaudette
Classificação de patótipos da Doença de Newcastle:
Lentogênicos, são comumente usadas como cepas vacinais e podem causar sintomas respiratórios brandos em aves jovens, dependendo da cepa vacinal utilizada.
Forma de Hittchner
Classificação de patótipos da Doença de Newcastle:
Tipo não patogênico, que não causa sintomas ou lesões nas aves e também tem sido utilizado como cepa vacinal. Portanto, nem todas as cepas do vírus de Newcastle causam doença.
Conhecido como Entérico Assintomático
Diagnóstico Bacteriológico: O diagnóstico definitivo da tuberculose é realizado mediante o isolamento e a identificação do agente por métodos moleculares.
FALSO
O diagnóstico definitivo da tuberculose é realizado mediante o isolamento e a identificação do agente por métodos BACTERIOLÓGICOS.
Nos humanos, toda sintomatologia febril deve ser pesquisada para descartar a brucelose, ainda mais se o paciente é proveniente de área rural ou tiver contato frequente com animais. Na fase sub-aguda e crônica da enfermidade, torna-se difícil o diagnóstico clínico pois os sintomas são bastante vagos e se confundem com outras doenças. O diagnóstico bacteriológico ou sorológico pode ajudar a confirmar a suspeita.
VERDADEIRO
A tuberculose animal é uma doença cosmopolita e, portanto, está presente em todos os países.
FALSO
A tuberculose já foi erradicada em alguns países.
Segmentos grávidos da Taenia saginata têm 160 a 200 mm de comprimento e 40 a 70 mm de largura.
FALSO
Segmentos grávidos têm 16 a 20 mm de comprimento e 4 a 7 mm de largura.
As principais espécies domésticas acometidas pelo vírus da Raiva são os cães e gatos.
VERDADEIRO
Definição de Caso: “Cisticercose humana” Paciente suspeito, com ou sem sintomatologia clínica, que apresenta imagens radiológicas suspeitas de cisticercos; paciente suspeito com sorologia positiva para cisticercose e/ou exames por imagem sugestivos da presença dos cistos.
VERDADEIRO
Existem cinco tipos (A a E) de Cl. perfringens, os quais são divididos de acordo com a presença das principais toxinas letais, das quais três são de origem cromossomal. Os tipos A, C e D de Cl. perfringens são patógenos humanos, enquanto os tipos B, C, D e E são patógenos animais.
FALSO
Existem cinco tipos (A a E) de Cl. perfringens, os quais são divididos de acordo com a presença das principais toxinas letais, das quais três são de origem PLASMIDIAL. Os tipos A, C e D de Cl. perfringens são patógenos humanos, enquanto os tipos B, C, D e E são patógenos animais.
PERÍODO DE PATÊNCIA: é o período que decorre entre a penetração do agente etiológico e o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente etiológico.
FALSO
A definição dada é a de Período Pré Patente.
Botulismo Infantil: em crianças com até quatro anos de idade, a ingestão de esporos de C. botulinum pode culminar com a multiplicação deste no intestino, produção das neurotoxinas e ocorrência do quadro clínico.
FALSO
O Botulismo Infantil ocorre em crianças de até UM ANO.
Quantas são as espécies de Brucella que podem afetar o homem? Cite quais, em ordem de patogenicidade.
De todas as espécies do gênero Brucella, quatro podem transmitir-se dos animais ao homem, sendo raríssima a transmissão entre pessoas. São elas, em ordem de patogenicidade: B.melitensis, B.suis, B.abortus, B.canis.
Pequenos animais acometidos por dermatofitose desenvolvem, frequentemente, onicomicose ou infecção profunda da derme denominada de pseudomicetoma ou micetoma dermatofítico.
FALSO
Pequenos animais podem desenvolver, RARAMENTE, onicomicose ou infecção profunda da derme denominada de pseudomicetoma ou micetoma dermatofítico.
Após a ingestão de cistos de Toxoplasma gondii, e liberação de oocistos para a circulação sanguínea e linfática, se o hospedeiro intermediário for uma fêmea gestante, o parasito pode invadir os tecidos do feto.
FALSO
Após a ingestão de oocistos ou cistos de Toxoplasma gondii, e liberação de TAQUIZOÍTOS para a circulação sanguínea e linfática, se o hospedeiro intermediário for uma fêmea gestante, o parasito pode invadir os tecidos do feto.
A inexistência de vacinas, faz com que as medidas profiláticas sejam pouco importantes na prevenção da brucelose humana. Torna-se, portanto, fundamental a adoção de medidas que reduzam o risco de infecção como medidas de proteção nas diferentes atividades profissionais (proteção individual ao manipular fetos ou produtos de abortos) associadas à higiene alimentar (pasteurização de produtos lácteos).
VERDADEIRO
As colônias de Brucella spp. lisas apresentam o LPS constituído fundamentalmente por um polipeptídeo (cadeia O).
FALSO
As colônias de Brucella spp. lisas apresentam o LPS constituído fundamentalmente por um POLISSACARÍDEO (cadeia O).
A baixa incidência de Influenza Aviária nos períodos migratórios sub-tropicais das aves aquáticas pode explicar a baixa ou rara ocorrência no Brasil.
VERDADEIRO
A disseminação da brucelose entre rebanhos ocorre usualmente pela introdução de animais doentes.
FALSO
Lembrar do conceito de “doente” = animal que apresenta sinais clínicos.
A disseminação da brucelose entre rebanhos ocorre usualmente pela introdução de animais assintomáticos cronicamente infectados.
Nos humanos, toda sintomatologia febril deve ser pesquisada para descartar a brucelose, ainda mais se o paciente é proveniente de área rural ou tiver contato frequente com animais. Na fase aguda da enfermidade, torna-se difícil o diagnóstico clínico pois os sintomas são bastante vagos e se confundem com outras doenças. O diagnóstico bacteriológico ou sorológico pode ajudar a confirmar a suspeita.
FALSO
Nos humanos, toda sintomatologia febril deve ser pesquisada para descartar a brucelose, ainda mais se o paciente é proveniente de área rural ou tiver contato frequente com animais. Na fase SUB-AGUDA E CRÔNICA da enfermidade, torna-se difícil o diagnóstico clínico pois os sintomas são bastante vagos e se confundem com outras doenças. O diagnóstico bacteriológico ou sorológico pode ajudar a confirmar a suspeita.
Quanto à patogenia do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:
A disseminação da infecção para outros órgãos somente ocorre na fase tardia, provavelmente em função de uma queda na imunidade do animal.
FALSO
A disseminação da infecção para outros órgãos PODE OCORRER PRECOCEMENTE durante o desenvolvimento da doença, ou numa fase tardia, provavelmente em função de uma queda na imunidade do animal.
No Brasil a principal forma de transmissão da Leishmaniose é através da picada de fêmeas de insetos fleblotomíneos das espécies Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi infectados com as formas amastigotas do agente.
FALSO
No Brasil a principal forma de transmissão da Leishmaniose é através da picada de fêmeas de insetos fleblotomíneos das espécies Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi infectados com as formas PROMASTIGOTAS do agente.
O alto nível de recombinação genética, observado especialmente entre integrantes dos vírus da Influenza Aviária do tipo A, é consequência do genoma segmentado, que permite permutações de genes, em contraste com integrantes de Paramyxoviridae, por exemplo o vírus da doença de Newcastle, que não apresentam recombinação detectável por apresentar genoma não segmentado.
VERDADEIRO
O agente causador da Febre Maculosa apresenta morfologia de bacilo curto ou de cocobacilo e é bem pequeno.
VERDADEIRO
A Ricketsia rickettsii, causadora da Febre Maculosa, apresenta características de bacilo curto ou de cocobacilo e é bem pequena.
Julgue se a relação “espécie acometida” x “agente causador” é verdadeira ou falsa
“Caninos” x “Brucella abortus”
VERDADEIRO
A brucelose em cães é causada pela Brucella canis e, eventualmente, por outras bactérias do gênero Brucella, como a B. abortus
Quanto à patogenia do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:
A segunda fase da infecção começa quando cessa a multiplicação do bacilo, cerca de 2 a 3 semanas após a inalação do agente infeccioso, e é caracterizada por resposta imune mediada por células e reação de hipersensibilidade retardada.
FALSO
A TERCEIRA FASE COMEÇA QUANDO CESSA ESSA MULTIPLICAÇÃO, CERCA DE 2 A 3 SEMANAS APÓS A INALAÇÃO DO AGENTE INFECCIOSO, E É CARACTERIZADA POR RESPOSTA IMUNE MEDIADA POR CÉLULAS E REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE RETARDADA.
A Influenza Aviária é provocada por vírus da família Orthomixoviridae, gênero Influenzavirus A, com genoma de RNA e não envelopado.
A Influenza Aviária é provocada por vírus da família Orthomixoviridae, gênero Influenzavirus A, com genoma de RNA e ENVELOPADO.
Os animais infectados podem eliminar a leptospira através da urina por até 28 dias, segundo a espécie animal e o sorovar envolvido.
FALSO
Os animais infectados podem eliminar a leptospira através da urina durante meses, anos ou por toda a vida, segundo a espécie animal e o sorovar envolvido.
Em humanos, a infecção alimentar causada por C. perfringens ocorre devido ao consumo de produtos cárneos contaminados com grande quantidade de células vegetativas de C. perfringens produtores de enterotoxina.
FALSO
Em humanos, a infecção alimentar causada por C. perfringens ocorre devido ao consumo de produtos cárneos contaminados com grande quantidade de ESPOROS de C. perfringens produtores de enterotoxina.
Em relação à Influenza Aviária, a estratégia denominada DIVA foi dividida em quatro tipos: vacinação e uso de aves sentinelas, vacinas com subunidades do vírus, vacinas com hemaglutinina heteróloga ao vírus do campo e vacinas desprovidas da proteína NS1.
FALSO
A estratégia denominada DIVA foi analisada “recentemente” e dividida em quatro tipos: vacinação e uso de aves sentinelas, vacinas com subunidades do vírus, vacinas com NEURAMINIDASE heteróloga ao vírus do campo e vacinas desprovidas da proteína NS1.
Os bacilos se multiplicam dentro dos macrófagos recém-chegados da corrente circulatória, atraídos por fatores quimiotáticos liberados pelos próprios bacilos.
VERDADEIRO
Larva Migrans Cutânea é causada por larvas de 1º estágio (L1) dos helmintos Ancylostoma braziliense, A. caninum, Uncinaria stenocephala, Gnathostoma spinigerum, A. duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis e formas imaturas de Dirofilaria.
FALSO
Larva Migrans Cutânea é causada por larvas de 3º ESTÁGIO (L3) dos helmintos Ancylostoma braziliense, A. caninum, Uncinaria stenocephala, Gnathostoma spinigerum, A. duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis e formas imaturas de Dirofilaria.
O principal vetor e reservatório da Febre Maculosa é o carrapato estrela — Amblyomma aureolatum.
FALSO
O principal vetor e reservatório é o carrapato estrela — Amblyomma CAJENNENSE.
A cultura é o método diagnóstico considerado padrão-ouro para confirmação da tuberculose.
VERDADEIRO
A cultura é o método diagnóstico considerado padrão-ouro para confirmação da tuberculose.
O agente etiológico da leptospirose é uma Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória da espécie Leptospira, do qual se conhecem atualmente sete espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans.
FALSO
O agente etiológico da leptospirose é uma Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do GÊNERO Leptospira, do qual se conhecem atualmente sete espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans.
HOSPEDEIRO PARATÊNICO: é o que apresenta o parasito em sua fase de maturidade ou em fase de reprodução sexuada. Ex.: o hospedeiro definitivo do Plasmodium é o Anopheles; os hospedeiros definitivos do S. mansoni são os humanos.
FALSO
HOSPEDEIRO PARATÊNICO OU DE TRANSPORTE: é o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento ou reprodução, mas permanece viável até atingir novo hospedeiro definitivo.
O botulismo intestinal em humanos manifesta-se, inicialmente, por constipação e irritabilidade, seguidas de sinais e sintomas neurológicos caracterizados por dificuldade de controle dos movimentos da cabeça, sucção fraca, disfagia, choro fraco, hipoatividade e paralisias bilaterais descendentes, que podem progredir para comprometimento respiratório.
VERDADEIRO
A questão descreve o Botulismo Infantil, que também é humano.