PUNHO Flashcards

1
Q

Punho - incidencias na radiografia convencional (4)

A

Principais incidências:
- PA
- Perfil

Outras –> geralmente para avaliar TRAUMATISMO.
- Oblíqua – eliminar sobreposição
- Dinâmicas – para avaliar integridade/ESTABILIDADE LIGAMENTAR, são pouco utilizadas devido risco de lesão (risco de iatrogenia!!!)

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2
Q

AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DO PUNHO

A

ABC’S
* A – Adequação/ Alinhamento
* B – Bones
* C – Cartilagem (espaço articular)
* S – Soft tissues (partes moles)

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3
Q

AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA DO PUNHO - particularidades (2)

A

ALINHAMENTO:
* Arcos de Gilula
* “Zig-zag” carpo-metacarpal
* Radio-semilunar-capitato-3ºMTC

PARTES MOLES:
* Coxim adiposo pronador quadrado

–> Sinais de fraturas “ocultas” / luxações!!

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4
Q

Punho em PA - avaliar (2)

A
  • ESPAÇOS ARTICULARES entre os ossos do carpo
  • ARCOS DE GILULA
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5
Q

Punho - ESPAÇOS ARTICULARES entre os ossos do carpo

A

São sempre semelhantes (entre 1-2 mm em adultos)
- AMPLIAÇÃO: sugere lesão TRAUMÁTICA (ligamentar ou óssea).
- REDUÇÃO: indica lesão da cartilagem articular (distúrbios DEGENERATIVOS, osteoartrite)

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6
Q

Punho - ARCOS DE GILULA

A

Ajudam a ver se tem LUXAÇÃO
* Borda proximal da 1ª fileira do carpo
* Borda distal da 1ª fileira do carpo
* Borda proximal da 2ª fileira do carpo

Os arcos devem se curvar suavemente. Interrupção –> pesquisa fratura/ lesão LIGAMENTAR.

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7
Q

Punho em PERFIL - avaliar (2)

A

A sobreposição óssea dificulta a avaliação!

Dicas:
* 1º tente identificar a configuração do semilunar
* Depois, procure os contornos do escafoide e capitato

Avaliação:

  • O rádio, o semilunar, o capitato e o 3º MTC devem estar alinhados!
  • Obs.: o semilunar pode ser reconhecido por sua configuração em forma de lua.

Detalhe importante:
- A superfície da articulação do rádio normalmente se inclina um pouco para o palmar –> Se não, esteja alerta para uma fratura. Geralmente tem um ângulo de 10° (intervalo de 2 a 20°).

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8
Q

LESÕES COMUNS NO PUNHO (7)

A
  • Fratura de Colles – mais importante e frequente de todas
  • Fratura de Smith
  • Fratura de Barton (e Barton invertida)
  • Fratura do escafoide
  • Fratura piramidal
  • Fratura oculta do rádio distal
  • Dissociação escafo-semilunar
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9
Q

FRATURA DE COLLES
- epidemiologia
- mecanismo
- descrição

A

Lesão mais frequente na porção distal do antebraço.

MECANISMO: queda com a mão estendida e o pulso em DORSIFLEXÃO (flexão dorsal).

DESCRIÇÃO:
* FRATURA transversal do RÁDIO DISTAL associado a angulação/ deslocamento dorsal do fragmento distal.
* EXTRA-ARTICULAR (não acomete superfície articular)!

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10
Q

FRATURA DE SMITH
- Mecanismo
- Descrição
- Anormalidades concomitantes

A

Oposto de uma fratura de Colles! Menos comum.

MECANISMO: queda com a mão estendida e o punho em FLEXÃO PALMAR.

DESCRIÇÃO: FRATURA transversal do RÁDIO DISTAL associado à angulação/ deslocamento VOLAR (palmar) do fragmento distal.

Anormalidades concomitantes:
* Encurtamento do rádio em relação a ulna
* Fratura do processo estiloide da ulna.

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11
Q

FRATURA DE BARTON (DORSAL)
- mecanismo
- descrição
- articulação

A

“Similar” à fratura de Colles!
- Há acometimento da superfície articular

DESCRIÇÃO:
- TRAÇO DE FRATURA acometendo margem DORSAL da PORÇÃO DISTAL DO RÁDIO até a ARTICULAÇÃO RADIOCARPAl.
- Geralmente há subluxação/ deslocamento dorsal associada.

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12
Q

FRATURA DE BARTON INVERTIDA (FRATURA DE BARTON VOLAR)

A

Há acometimento da superfície articular.

MECANISMO: queda com a mão em FLEXÃO PALMAR

DESCRIÇÃO:
- Traço de fratura acometendo margem VOLAR (palmar) da porção distal do rádio até a articulação radiocarpal.
- Geralmente, há subluxação/ deslocamento volar associada.

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13
Q

FRATURA DO ESCAFOIDE

A
  • Fratura mais comum dos ossos do carpo
  • Podem não ser visíveis no cenário agudo
    –> Quando for clinicamente suspeita e sem anormalidades radiológicas:
    - Ressonância magnética
    - Repetir os raios X após cerca de 10 dias –> A reabsorção óssea ocorrerá após alguns dias melhorando a visibilidade da fratura.

MECANISMO: queda com a mão estendida e punho em FLEXÃO DORSAL

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14
Q

FRATURA DO ESCAFOIDE - consequências (5)

A
  • Atraso na consolidação – pois a porção está recebendo pouco fluxo sanguíneo
  • Não consolidação – causa instabilidade carpal
  • NECROSE AVASCULAR – também causa instabilidade carpal e osteoartrite de maneira mais grave
  • Instabilidade
  • Osteoartrite secundária (pseudoartroses).
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15
Q

Conceito importante = vascularização do escafoide

A

Realiza-se de DISTAL para PROXIMAL por ramos da artéria radial (volar e dorsal) –> a porção proximal (mais desvascularizada) do escafoide pode sofrer necrose avascular, pois está mais longe da origem da vascularização

A principal complicação está relacionada com a vascularização do escafoide

Localização do escafoide = face radial do carpo

OBS.:
* Face radial = lateral
* Face ulnar = medial.

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16
Q

Possível achado na imagem da fratura do escafoide

A

Calcificação do escafoide - mais cinza claro na radiografia (devido a calcificação da medula óssea).

Dentro do osso tem medula óssea (densidade de partes moles – gordura e sangue), quando necrosa ela calcifica –> osso mais cinza claro na radiografia (devido a calcificação da medula óssea). A ressonância é o método mais sensível para ver isso, consegue ver antes da calcificação.

17
Q

Locais mais acometidos na fratura do escafoide em adultos e crianças

A

Percentual de fraturas:
* Nos adultos – acometem mais o terço MÉDIO
* Crianças – acometem mais terço DISTAL

Quanto mais proximal a fratura, pior, pois o pedaço que “sobra” está mal vascularizado –> chance de não unir é maior do que em fratura no terço distal
Quanto mais proximal a fratura, pior – maior a chance de complicações. Isso influencia no tempo de imobilização, fratura mais proximal = maior tempo de imobilização.

18
Q

FRATURA DO PIRAMIDAL
- epidemiologia
- local mais comum
- incidência
- mecanismo
- imagem

A
  • 2ª fratura dos ossos do carpo mais comum
  • Muito discreta
  • Geralmente ocorre no LADO DORSAL –> Fratura-avulsão do ligamento radiopiramidal dorsal
  • 99% das vezes NÃO É VISTA EM PA

MECANISMO: queda com a mão estendida em DESVIO ULNAR –> estira o ligamento radiopiramidal –> fratura por avulsão

IMAGEM: pequeno FRAGMENTO ÓSSEO junto a face dorsal do piramidal (perfil).

19
Q

FRATURA OCULTA DO RÁDIO E ULNA DISTAL

A

Não é uma fratura específica, é um sinal presente em fraturas que acometem o radio e a ulna distal –> indica que tem fratura em ossos que compõe articulações entre radio e a ulna e o carpo

20
Q

FRATURA OCULTA DO RÁDIO E ULNA DISTAL
- Avaliar
- Imagem
- Incidencia

A

Avaliar o COXIM ADIPOSO DO PRONADOR QUADRADO:
- RX de PERFIL do punho:
* Deslocamento da camada de gordura que fica superficial ao músculo pronador quadrado.
* Fratura –> derrame articular

IMAGEM: fina linha radiotransparente paralela / deslocada junto ao rádio distal (~90%).

21
Q

DISSOCIAÇÃO ESCAFO-SEMILUNAR
- O que é
- Causa
- Etiologias (2)
- Consequências se não tratado
- Imagem e incidencia

A
  • É o afastamento do escafoide em relação ao semilunar – devido a LESÃO LIGAMENTAR (ligamento escafo-semilunar)
  • FORMA MAIS COMUM DE INSTABILIDADE CÁRPICA.

PRINCIPAIS ETIOLOGIAS: (lesão do ligamento escafo-semilunar secundaria a)
- trauma
- artrite (reumatoide geralmente)

Consequências (se não tratado):
* Dor crônica, deformações, osteoartrite e perda da função articular.
* Instabilidade carpal (osso instável)

Atrito entre ossos devido a instabilidade –> dano cartilagem articular –> osteoartrite –> dor crônica e perda da função articular (movimento)

IMAGEM (PA):
- Aumento do espaço entre o escafoide e o semilunar:
* Normal < 2 mm.
* > 2 mm = suspeita
* Se > 4 mm = patognomônica. Sinal de Terry Thomas.