PROCEDIMENTO DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA Flashcards

1
Q

O Tribunal do Júri decorre de direito fundamental?

A

Sim. INCISO 33.

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2
Q

Quais são os princípios constitucionais do Tribunal do Júri?

A

a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

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3
Q

A quesitação obrigatória acerca da absolvição do réu decorre de qual princípio constitucional do júri?

A

Plenitude de defesa.

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4
Q

Por que o julgamento no Tribunal do Júri não precisa ser unânime igual nos EUA?

A

Respeito ao sigilo das votações.

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5
Q

O Tribunal do Júri só julga crime doloso contra a vida?

A

Não. Esta é a competência mínima, que pode ser alargada, o que ocorre, inclusive, em casos de conexão ou continência.

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6
Q

Como se compõe o Tribunal do Júri?

A

Um juiz presidente + 25 jurados; juiz-presidente é o juiz de direito, os jurados são juízes dos fatos

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7
Q

Como se subdivide o rito especial do júri?

A

PRIMEIRA FASE: semelhante ao procedimento comum ordinário; chama-se de juízo de admissibilidade, sumário de culpa, juízo de acusação ou judicium accusationis; fase de filtro; a ação penal só vai a julgamento pelo Tribunal do Júri se o juízo primário pronunciar o réu.

SEGUNDA FASE: só ocorre se houver pronúncia do acusado; denomina-se judicium causae ou juízo de mérito; os fatos são apreciados pelos jurados, sob a presidência do juiz de direito do Tribunal do Júri; há o efetivo julgamento.

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8
Q

Quando ocorre a ação penal adesiva?

A

Ação penal adesiva ocorre quando há conexão entre crime doloso contra a vida e outro de iniciativa privada, havendo litisconsórcio ativo entre MP e querelante.

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9
Q

Quantas testemunhas podem ser arroladas na primeira fase?

A

08.

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10
Q

Qual o prazo máximo de duração da primeira fase do júri?

A

90 dias.

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11
Q

Quais são as possíveis condutas do magistrado ao julgar a primeira fase?

A
  1. PRONUNCIAR O RÉU;
  2. IMPRONUNCIAR O RÉU;
  3. ABSOLVÊ-LO SUMARIAMENTE;
  4. DESCLASSIFICAR A INFRAÇÃO DOLOSA CONTRA A VIDA.
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12
Q

Quando o juiz pronunciará o acusado?

A

O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.

Enquanto para o recebimento da denúncia se faz um preciso um suporte probatório mínimo, para a pronúncia é necessário um suporte probatório mais robusto, médio, que, no entanto, não é equivalente ao conjunto probatório que se exige para a condenação.

Não há juízo de certeza; apenas possibilidade de acusação. Os fatos estão aptos ao julgamento pelos leigos, seja para absolver ou condenar.

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13
Q

Qual o limite cognitivo da pronúncia? Que cautelas deve o magistrado adotar para evitar nulidades?

A

Conterá fundamentação que se limitará à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena.

Apenas há juízo de admissibilidade da acusação.

A pronúncia é uma decisão com fundamentação técnica. Não se deve tecer valorações subjetivas em prol de uma parte ou de outra. As teses de acusação e defesa não são rechaçadas na totalidade.

O magistrado deve fazer menção à viabilidade da imputação e da impossibilidade de se acolher, naquele momento, a tese defensiva que visa a absolvição do réu, salientando a possibilidade do júri acolhê-la ou rejeitá-la

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14
Q

O que deve constar do dispositivo da pronúncia?

A

A decisão de pronúncia fixa os limites da imputação para que tenha início a segunda fase.

Indica-se o tipo penal, as qualificadoras e as causas de aumento - apenas no que tange ao crime doloso contra a vida (os crimes conexos e continentes seguem a sorte deste).

Circunstâncias judiciais, agravantes e atenuantes não são consideradas nessa fase, apenas na individualização da pena.

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15
Q

Quando o magistrado impronunciará o acusado?

A

Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.

Encerra o judicium accusationis sem inaugurar a segunda fase.

Deve ter lugar em situações excepcionais.

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16
Q

Quais são os recursos cabíveis contra a impronúncia e a pronúncia?

A

Contra impronúncia é cabível apelação. RESE só em caso de pronúncia.

17
Q

Quando ocorre a despronúncia?

A

Termo doutrinário.

Impronúncia de um acusado que havia anteriormente sido pronunciado – ou seja, quando houver retratação após a propositura de recurso em sentido estrito ou reforma do julgado pelo juízo ad quem.

18
Q

Do que trata a sentença de absolvição sumária?

A

Julgamento do mérito da ação penal em momento antecipado.

Exige-se do magistrado um extremo grau de certeza, evitando-se, assim, a desgastante etapa da submissão ao plenário popular, autorizando a absolvição preliminar.

19
Q

Quais são as hipóteses que autorizam a absolvição sumária no rito do júri?

A
  1. PROVADA A INEXISTÊNCIA DO FATO
  2. PROVADO NÃO SER O RÉU AUTOR OU PARTÍCIPE DO FATO
  3. O FATO NÃO CONSTITUIR INFRAÇÃO PENAL
  4. DEMONSTRADA CAUSA DE ISENÇÃO DE PENA OU DE EXCLUSÃO DE CRIME
20
Q

O que acontece com os crimes conexos/continentes em caso de absolvição sumária ou impronúncia?

A

Seguem ao juízo competente, vez que o Tribunal do Júri não é mais o competente para julgá-los.

21
Q

A decisão que desclassifica o crime doloso contra a vida na primeira fase do rito especial do júri pode ser considerada como um declínio de competência?

A

Sim.

22
Q

Qual é o primeiro passo que inaugura a segunda fase do rito especial do júri?

A

Ao receber os autos, o presidente do Tribunal do Júri determinará a intimação do órgão do Ministério Público ou do querelante, no caso de queixa, e do defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência.

Após, juiz sana qualquer nulidade, delibera sobre as provas a serem produzidas em plenário e fará relatório dos autos, solicitando a inclusão dos autos em pauta do Tribunal do Júri.

23
Q

Em qual momento e em quais hipóteses pode ocorrer o desaforamento?

A

A qualquer tempo após a pronúncia.

A) INTERESSE DA ORDEM PÚBLICA;

B) DÚVIDA SOBRE A IMPARCIALIDADE DO JÚRI;

C) SEGURANÇA PESSOAL DO ACUSADO;

D) QUANDO O JULGAMENTO NÃO SE REALIZAR NO PRAZO DE 06 MESES CONTADO DO TRÂNSITO EM JULGADO DA PRONÚNCIA

24
Q

Aonde é feito o pedido de desaforamento e para onde segue o feito caso seja deferido?

A

É feito diretamente no Tribunal respectivo.

Segue para a Comarca mais próxima aonde não subsista o motivo que determinou o desaforamento.

25
Q

Do que trata a organização da pauta?

A

O juiz marca a data para instrução e julgamento, marcando data também para sorteio dos jurados.