Principais Doenças do nariz e seios paranasais Flashcards

1
Q

Vestibulite Nasal

Definição

Etiologia

Causa

A

Definição

  • Infecções menores, na entrada do nariz. Podem resultar em espinhas na base dos pelos do nariz (foliculite) e, por vezes, crosta ao redor da narina

Etiologia

  • Sthapylococcus Aureus

Causa

  • Cutucar e assoar excessivamente o nariz
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2
Q

Vestibulite nasal

Tratamento

A
  • Pomadas de bacitracina e mupirocina costumam curar as vestibulites nasais
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3
Q

Furúnculo nasal

Característica

A
  • . Os furúnculos nasais podem desenvolver uma infecção disseminada sob a pele (celulite) na ponta do nariz;
  • Pode ocorrer uma situação com risco letal, denominada TROMBOSE DO SEIO CAVERNOSO, caso as bactérias se propaguem para o cérebro através dessas veias.
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4
Q

Furúnculo nasal

Tratamento

A
  • Antibiótico por via oral
  • Aplicação de pomada de mupirocina e panos úmidos e quentes, 3 vezes ao dia, durante 15 a 20 minutos de cada vez.
  • O médico pode necessitar drenar cirurgicamente os furúnculos grandes ou aqueles que não respondem ao tratamento com antibiótico
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5
Q

Trombose do seio cavernoso

Causas

A
  • Trauma craniano, gestação, puerpério, uso de anticoncepcionais orais, tromboflebites migratórias, colite ulcerativa, colagenoses, neoplasias e distúrbios hematológicos;
  • Trombose séptica pode ocorrer através de disseminação por contiguidade (focos otorrinogênicos) - Staphylococcus aureus;
  • Quadro de extrema gravidade, com cefaléia, febre, vômitos, convulsões, taquicardia, leucocitose e anemia;
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6
Q

Trombose do seio cavernoso

Tríade

A

Quemose conjutival

Edema palpebral

Exoftalmia

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7
Q

Desvio de septo

Causas

A
  • Defeito de nascença ou pós traumático
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8
Q

Desvio de septo

Sintomas

A
  • Apenas grandes desvios costumam apresentar sintomas
  • Obstrução unilateral e propensão à inflamação dos seios paranasais (sinusite) caso obstrução da drenagem de um seio até a cavidade nasal.
  • Propensão a hemorragias nasais (ressecamento do fluxo de ar), dor na face, dores de cabeça e roncos;
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9
Q

Desio de septo

Diagnóstico e Tratamento

A

Diagnóstico

  • Durante rinoscopia anterior oi por endoscopia nasal

Tratamento

  • Apenas se sintomas importantes.
  • Nunca se opera crianças
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10
Q

Polipose Nasal

Definição

Associação

A

Definição

  • Formação de pólipos dentro do nariz

Associação

  • Associado a alergia ou asma. Alguns dos sintomas causados por pólipos são congestão e obstrução nasal
  • Não há associação com o risco de câncer. São apenas um reflexo da inflamação, embora possa haver um histórico familiar do problema
  • Associação com alergia à AAS e AINES→ Doenças respiratória exacerbada por aspirina (AERD) →Cuidado ao fazer aines nesses casos
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11
Q

Polipose nasal

Sintomas

A
  • Congestão nasal
  • Espirros
  • Drenagem de líquido pela garganta ( gotejamento pós-nasal)
  • Dores faciais
  • Secreção nasal excessiva
  • Perda de olfato (anosmia)
  • Habilidade olfativa reduzida (hiposmia)
  • Infecções crônicas dos seios paranasais
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12
Q

Polipose nasal

Tratamento

A

Corticóide nasal + anti-histamínico e cirurgia

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13
Q

Perfuração septal

Causas

A
  • Uso de cocaína
  • Cirurgia nasal
  • Lesões repetidas
  • Uso crônico de spray nasal
  • Inalação de oxigênio puro pelo nariz
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14
Q

Perfuração septal

Diagnósticos diferenciais

A
  • Tuberculose
  • Hanseníase
  • Granulomatose com poliangíte
  • Síflis
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15
Q

Perfuração septal

Tratamento

A

Medicação tópica ou cirurgia

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16
Q

Nariz em sela

No que pensar quando presente?

Tratamento

A

Síflis congênita

Tratamento

Rinoplastia

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17
Q

Rinite

Sintomas?

Classificação

A

Sintomas

  • Espirros, rinorreia, congestão nasal

Classificação

  • Alérgica ou não alérgica
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18
Q

Rinite alérgica

Causas

Sintomas

A

Causa

  • Desencadeada por fatores ambientais: pólen, pó, mofos, ervas e animais

Sintomas

  • Coceira, espirros, secreção nasal, congestão nasal e olhos coçando e lacrimejando.
  • As pessoas podem apresentar cefaleias e pálpebras inchadas e também tosse e sibilos
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19
Q

Rinite alérgica

Diagnóstico

A
  • História familiar
  • Histórico dos sintomas
  • Teste de sangue ou cutâneo
20
Q

Rinite alérgica

Tratamento

A
  • Evitar a substância que desencadeiam a alergia.
21
Q

Rinite crônica

Tipos

A
  1. Rinite atrófica
  2. Rinite vasomotora
  3. Rinite medicamentosa
22
Q

Rinite crônica

Rinite atrófica: Clínica e tratamento

A
  • Membrana mucosa fica mais fina (atrofia) e endurece, fazendo com que os canais nasais se alarguem (dilatem) e ressequem
  • Atrofia ocorre comumente em idosos

Tratamento

  • Lavagem
23
Q

Rinite crônica

Rinite vasomotora: clínica e tratamento

A

Clínica

  • Congestão nasal, espirros e o corrimento nasal, sintomas habituais da alergia, ocorrem quando as alergias não parecem estar presentes

Tratamento

  • Tem por objetivo o alívio dos sintomas. Evitar o tabagismo, os fatores irritantes e usar um sistema de calefação central umidificador, ou um vaporizador para aumentar a umidade, pode trazer benefícios;
  • Corticosteroides nasais e sprays anti-histamínicos algumas vezes ajudam.
24
Q

Rinite crônica

Rinite medicamentosa: clínica e tratamento

A

Clínica

  • Congestão de rebote, é uma congestão nasal grave causada pelo uso excessivo (ao longo de 3 ou 4 dias de uso contínuo) de sprays e gotas nasais descongestionantes (não de sprays antiinfla-matórios);
  • Mucosa hiperemiada em rinoscopia.
  • Uso crônico principal risco de glaucoma

Tratamento

  • Suspender o medicamento que está causando o quadro clínico, gradativamemte, duluindo com sorofisiologico e usar um spray nasal de soro fisiológico.
  • Spray nasal de corticosteroide também pode ser usado, se necessário. (avamis/budesonida
    *
25
Q

Síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS)

Definição

Causas em crianças e adultos

A

Definição

  • Caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono

Causas

Crianças: Hipertrofia da amígdala e adenoide é uma das principais causas

Adulto: Prevalência aumenta com aumento do IMC e circunferência do pescoço

26
Q

SAHOS

Manifestação

Fisiopatologia

Diagnóstico

A

Manifestação

  • Redução (hipopnéia) ou cessação completa (apnéia) do fluxo aéreo apesar da manutenção dos esforços inspiratórios + ronco primário

Fisiopatologia

  • Durante o sono → Excesso de tecido mole e/ou relaxamento excessivo da musculatura local, com diminuição do calibre da via aérea → obstrução parcial ou total ao fluxo de ar episódios de hipopnéia ou apnéia

DIagnóstico

  • Clínico e Polissonografia
27
Q

SAHOS

Fatores de risco

A
  • Anormalidades crânio-faciais: Tamanho e posição de mandíbula e maxila (micrognatia e atresia de arcadas)
  • Anormalidade do tecido mole da nasofaringe e/ou orofaringe: Hipertrofia de amígdalas e de adenóide e estreitamento da cavidade nasal
  • Tabagismo, hereditariedade e congestão nasal
  • Fatores que agravam SAHOS: Drogas sedativas e álcool
28
Q

SAHOS

Tratamento

A
  • Perder peso e evitar decúbito dorsal para dormir
  • Retirada do álcool
  • Medidas de higiene do sono
29
Q

IVAS

Definição

Tratamentos

Patógeno mais prevalente

A

Definição

Infecção do nariz, faringe e laringe

Tratamentos

Ibuprofeno + lavagem nasal + hidratação

Patógeno prevalente

Vírus

30
Q

IVAS

Patógeno mais comum de resfriado comum?

A

Rinovírus

31
Q

IVAS

Manifestações clínicas

A
  • Rinofaringites agudas (Resfriado Comum e Gripe) (COVID-19);
  • Tonsilites (faringoamigdalite bacteriana);
  • Rinossinusite Bacteriana Aguda (RBA);
  • Abscesso Periamigdaliano;
  • Otites Externas e Médias
  • Outros.
32
Q

Rinofaringites agudas

Resfriado comum: Etiologia e epidemiologia

A

Etiologia

Rinovírus (30- 40%) e pelo menos 50% dos resfriados em adultos, Influenza, Parainfluenza, Coronavírus e Adenovírus;

Epidemiologia

  • IVAS incidem principalmente do início do outono ao início da primavera.
  • Pode afetar de 3-4 x um adulto ao ano e 6–8 X uma criança. muitos acham estranho mas é normal.
33
Q

Rinofaringites agudas

Resfriado comum: Clínica

A
  • Síndrome catarral aguda por 1 semana
  • Rinorréia ( geralmente clara no início, podendo se tornar esbranquiçada ou amarelo-esverdeada) + congestão nasal
  • Irritação da orofaringe + tosse
  • Febre > 38° é incomum
  • Mialgia, conjutivite (adenovírus)
34
Q

Rinofaringites agudas

Resfriado comum: Tratamento

A
  • Não usar ATB
35
Q

Rinofaringite agudas

Gripe: Patógeno mais comum e Clínica

A

Patógeno + comum:

  • Vírus RNA. Família ortomixovírus

Clínica:

  • Início abrupo
  • Febre 38°-40°
  • Calafrios
  • Cefaleia (generalizada ou frontal)
  • Mialgia e artralgia
  • Febre abaixa em 2-3 dias
    *
36
Q

Rinofaringites agudas

Gripe: Complicações

A

Complicações

  • Mulheres no 2º ou 3º trimestre de gravidez podem ter as complicações aumentadas
  • 3⁄4 das mortes atribuídas ao Influenza;
  • Infecção bacteriana;
  • Idosos e pacientes com doenças metabólicas ou cardio- pulmonares crônicas;
  • Reaparecimento de febre, aparecimento de tosse produtiva ou dor torácica após 7-14 dias do quadro agudo
37
Q

Rinofaringites Agudas

Gripe: Tratamento

A
38
Q

Rinossinusite aguda

Etiologia

A
  • Grande maioria dos casos é viral
  • Sinusite bacteriana: S. pneumoniae; H. influenzae; M. catarrhalis,
39
Q

Rinossinusite aguda

Epidemiologia da fúngica

A

Suspeitar em imunossuprimidos

  • Neoplasias hematológicas
  • Neutropenia
  • AIDS avançado
  • Diabetes
40
Q

Rinossinusite aguda

Clínica

A
  • Dor/pressãofacial;
  • Obstruçãonasal;
  • ↓olfato;
  • Secreção nasal purulenta (também na viral);
  • Gotejamento nasal posterior;
  • Espirros;
  • Cefaleia;
  • Dormaxilar;
  • Febre
  • Edema periorbitário, sem hiperemia ou sinais infecciosos, que neste caso levantariam suspeita de alguma complicação.
  • Halitose, causada pela presença de secreções purulentas.
  • Dor palpação facial correspondente região dos seios (maxilar, frontal e etmoidal).
  • Secreção em região de meato médio ou nas fossas nasais.
  • Drenagem posterior de secreção mucopurulenta.
  • Hiperemia da parede posterior da orofaringe.
41
Q

Rinossinusite aguda

Diagnóstico

A
  • Clínico.
  • Sinusite bacteriana é incomum em pacientes com sintomas por menos de 7 dias
41
Q

Rinossinusite aguda

Diagnóstico

A
  • Clínico.
  • Sinusite bacteriana é incomum em pacientes com sintomas por menos de 7 dias
41
Q

Rinossinusite aguda

Diagnóstico

A
  • Clínico.
  • Sinusite bacteriana é incomum em pacientes com sintomas por menos de 7 dias
42
Q

Rinossinusite aguda

Tratamento

A

Tratamento sintomático

  • Descongestionante oral x nasal;
  • Anti-histamínico (pacientes alérgicos);
  • Anti-inflamatórios: AINEs (sem evidência)
  • Corticoide intranasal.
  • ATB (amoxilina= 500mg 3xdia de 7-14dias, se alergia, utilizar azitromicina
43
Q

Rinossinusite aguda

Complicações

A
  • Celulite periorbitária
  • Meningite
  • Empiema subdural
  • Abcesso cerebral