Doenças da Orofaringe e Doenças da laringe Flashcards

1
Q

LEUCOPLASIA PILOSA ORAL

Clínica

Diagnóstico

A

Clinica

  • Placa branca não removível através de raspagem
  • Localizada nas bordas laterais da língua
  • Uni ou bilateral

Diagnóstico

  • Clínico e histopatológico. Tem relação com estado imunológico do paciente
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Q

LÍQUEN PLANO ORAL

Definição

Epidemiologia

A
  • Doença crônica imunologicamente mediada, que pode ou não estar associado à lesão cutânea→ Pode afetar pele, mucosa genital, couro cabeludo e unhas
  • Adultos de meia idade e raramente crianças → Predileção pelo sexo feminino
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Q

LÍQUEN PLANO ORAL

Etiologia

Clínica

A

Etiologia

  • Desconhecida
  • Pensar em Hepatite C

Clínica

  • Lesões intraorais que podem se situar na mucosa jugal, no bordo e no dorso da língua, no palato, na gengiva e no vermelhão dos lábios
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4
Q

LÍQUEN PLANO ORAL

Diagnóstico

Tratamento

A

Diagnóstico

  • Clínico e histopatológico

Tratamento

  • Corticosteróide tópico e sistemicos, que promovem alívio dos sintomas
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5
Q

CANDIDÍASE ORAL

Clínica

A
  • Lesões são facilmente removíveis com espátula revelando base eritematosa por baixo
  • Pode proliferar e levar aparecimento de sinais e sintomas de infecção: placas brancas na boca e dor e ardência na região
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6
Q

CANDIDÍASE ORAL

Tratamento

A
  • Nistatina por 10 dias (Antifúngico)
  • Correta higiene oral
  • Enxaguante bucal
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7
Q

CANDIDÍASE ORAL

Epidemiologia

A
  • Bebês devido sua imunidade pouco desenvolvida
  • Adultos com sistema imune enfraquecido, devido a gripes, doenças crônicas ou HIV
  • Candidíase esofágica: lembrar de HIV
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8
Q

LESÕES VESICO BOLHOSAS

Quais são?

A
  • Herpes (primária→gengivo estomatite herpética )
  • Herpes-Zooster
  • Eritema multiforme
  • Pênfigo
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9
Q

GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA PRIMÁRIA

Epidemiologia e Transmissão

A

Transmissão

  • via inoculação → contato, secreções

Epidemiologia

  • Atinge crianças de 2 à 5 anos
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10
Q

GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA PRIMÁRIA

Diagnóstico

Tratamento

A

Diagnóstico

  • Clínico ( anamnese e exame físico)

Tratamento

  • Sintomático
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11
Q

HERPES RECORRENTE

Fatores predisponentes

A

Fatores predisponentes

  • Traumatismo
  • Doença sistêmica
  • Stress
  • Exposição ao sol
  • Febre
  • Fadiga
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12
Q

HERPES RECORRENTE

Clínica

Tratamento

A

Clínica

  • Sensação de ardência ou prurido, com aparecimento de múltiplas vesículas

Tratamento

  • Aplicação tópica de aciclovir
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13
Q

HERPES ZOSTER

Fatores predisponentes

A
  • Diminuição da resistência devido à idade
  • Terapia imunossupressora
  • Tumores malignos
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14
Q

HERPES ZOSTER

Clínica

Tratamento

A

Clínica

  • Febre
  • Mal estar
  • Dor no trajeto do dermátomo afetado
  • Geralmente no tronco e na face
  • Unilaterais
  • Erupção de vesículas

Tratamento

  • Aciclovir tópico e sistêmico
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15
Q

ERITEMA MULTIFORME

Epidemiologia

Clínica

A

Epidemiologia

  • Adultos e jovens

Clínica

  • Início agudo
  • Vesículas, bolhas e úlceras em qualquer local da mucosa
  • Lesões cutâneas em alvo
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16
Q

ERITEMA MULTIFORME

Diagnóstico

Tratamento

A

Diagnóstico

  • Clínico e biópsia incisional

Tratamento

  • Corticoide tópico ou sistêmico
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17
Q

LESÕES ULCERATIVAS

Etiologia

Tratamento

A

Etiologia

  • Trauma
  • Queimaduras

Tratamento

  • Retirar causa da lesão
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18
Q

CLASSIFICAÇÃO DE BRODSKY

A
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19
Q

AMIGDALITE AGUDA

Etiologia

A
  • Viral (80% - 90%)
  • Bacteriana ( 10%-20%): S. pyogenes
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20
Q

AA - ERITEMATOSA OU ERITEMATO CATARRAL

Etiologia e Exame físico

A

Etiologia

  • Viral

Exame físico

  • Congestão da tonsila faríngea
  • Hiperemia difusa
  • As vezes, exsudato catarral
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21
Q

AA - ERITEMATOPULTÁCEA

Clínica

A
  • Odinofagia
  • Febre > 38,5 °C
  • Exsudato amigdaliano
  • Linfadenopatia submandibular dolorosa
  • Ausência de tosse ou coriza
22
Q

AA - ERITEMATOPULTÁCEA

Etiologia e Diagnóstico

A

Etiologia

  • S. pyogenes

Diagnóstico

  • Clínico e laboratorial (cultura)
23
Q

FARINGITE ESTREPTOCÓCICA

Complicação

A

Febre escarlatina

  • Língua em framboesa
  • Rash cutânea
  • Descamação em extremidades
  • Linha de Pastia na fossa do joelho
  • Sinal de Filatov
24
Q

AMIGDALITE AGUDA

Critérios diagnósticos

A
25
Q

AA - TRATAMENTO

A
26
Q

AA- TRATAMENTO

Penicilina reduz a probabilidade de febre reumática, mas não de glomerulonefrite pós-estreptocócica?

V ou F

A

Verdadeiro

27
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

Etiologias

A
  • Epstein-Bar vírus (79%);
  • Citomegalovírus (21%)
  • Toxoplasma gondii
  • Tripanossoma cruzi
  • Vírus da rubéola e o HVH tipo 6
  • Carbamazepina, difenilidantoína, isoniazida.
28
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

Clínica

A
  • Adenopatia generalizada
  • Esplenomegalia (50% - 75%)
  • Hepatomegalia ( 15%- 20%)
  • Petéquias no palato
  • Icterícia (11%)
    *
29
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

Diagnóstico

A
  • Hemograma
  • Teste de função hepática
  • Sorologia
30
Q

MONONUCLEOSE INFECCIOSA

Tratamento

A
  • Analgésico
  • Evitar AAS
  • Evitar prática de exercício devido esplenomegalia
31
Q

ABCESSO PERIAMGDALIANO

Etiologia

A
  • Geralmente surge de uma complicação da amigdalite aguda ou pode surgir sem amigdalite anterior
32
Q

ABCESSO PERIAMGDALIANO

Clínica

A
  • Adulto jovem, com história prévia de ataques repetidos de amigdalite aguda;
  • Precedido por uma dor de garganta por 2-3 dias que gradualmente se torna grave e unilateral;
  • Dor de garganta severa agravada pela deglutição
  • Voz característica
33
Q

ABCESSO PERIAMGDALIANO

Tratamento

A
  • Iniciar ATB
  • Realizar Drenagem
  • Internar
34
Q

NÓDULOS VOCAIS

Etiologia e Epidemiologia

A

Etiologia

  • Ocorrem habitualmente devido a abuso vocal ou uso incorreto da voz durante a fala ou canto

Epidemiologia

  • Ocorre principalmente em crianças do sexo masculino, mulheres jovens e profissionais da voz
35
Q

NÓDULOS VOCAIS

Clínica

A

Clínica

  • “Calos” - presentes em ambas pregas vocais, com aspecto simétrico, e estão associados a rouquidão, soprosidade, perda de alcance vocal e fadiga vocal

Tratamento

  • Fonoterapia
36
Q

PÓLIPOS VOCAIS

Definição, causa e tratamento

A
  • Os pólipos são lesões traumáticas das cordas vocais e podem surgir após trauma vocal intenso e agudo, como grito ou demanda vocal episódica e intensa;
  • Também está relacionado a refluxo gastroesofágico e IOT
  • O tratamento do pólipo vocal é essencialmente cirúrgico.
37
Q

POLIPOSE LARÍNGEA

Definição

Etiologia

A

Definição

  • Neoplasia benigna mais frequente em crianças

Etiologia

  • HPV 6 e 11
38
Q

POLIPOSE LARÍNGEA

Clínica

Diagnóstico

Tratamento

A

Clínica

  • Caracteriza-se pela presença de lesões proliferativas exofíticas e recidivantes sobre a mucosa das vias aérea, em especial na laringe

Diagnóstico

  • Laringoscopia indireta

Tratamento

  • Cirúrgico
39
Q

CÂNCER DE LARINGE

Epidemiologia

Etiologia

Tratamento

A

Epidemiologia

  • O câncer de laringe ocorre predominantemente em homens acima de 40 anos e é um dos mais comuns entre os que atingem a região da cabeça e pescoço
  • Maioria carcinoma de células escamosas

Etiologia

  • Tabagismo

Tratamento

Cirúrgico → Radioterapia

40
Q

CRUPE

Etiologia

Epidemiologia

A

Etiologia

  • Causada mais comumente pelo vírus parainfluenza tipo 1;

Epidemiologia

  • 1 a 6 anos de idade, pico 18meses - Sexo masculino
  • Outono e inverno
41
Q

CRUPE

Clínica

Diagnóstico

Tratamento

A

Clínica

  • É caracterizado por tosse estridente e espasmódica e estridor inspiratório

Diagnóstico

  • Clínico ou radiografia anteroposterior do pescoço

Tratamento

  • Antipiréticos, hidratação, nebulização com adrenalina racêmica e corticoide
  • Bom prognóstico
42
Q

LARINGOTRAQUEOBRONQUITE

Etiologias

A
  • Viral
  • Parainfluenza(tipos 1, 2 e 3)
  • Influenza A e B
  • Vírus sincicial respiratório;
  • Adenovirus
  • Mycoplasma pneumoniae > 5anos
43
Q

LARINGOTRAQUEOBRONQUITE

Clínica

A
  • Coriza hialina
  • Tosse leve
  • Febre baixa
  • 12 a 72h: tosse de cachorro
  • Rouquidão
  • Raramento obstrução da via aérea progride
44
Q

LARINGOTRAQUEOBRONQUITE

Diagnóstico

A
  • Clínico
  • Sinal do Campanário
45
Q

LARINGOTRAQUEOBRONQUITE

Tratamento

A
  • Nebulização com ar úmido
  • Corticóides: – Dexametasona dose:0,15-0,6mg/kg dose única VO ou IM(dose máxima 10mg); – Busonide inalatório 2mg/dose, 2x por 5 dias
  • NBZ com epinefrina;
  • Antibióticos não são indicados
  • Internação: sinais mais graves.
46
Q

EPIGLOTITE AGUDA

Etiologia e Epidemiologia

A

Etiologia

  • – H. influenza(Vacina)
  • S. pneumoniae
  • S. pyogenes
  • S. aureus.

Epidemiologia

  • Incidência 2 à 3 anos
47
Q

EPIGLOTITE AGUDA

Clínica

A
  • Criança hígida, irritação na garganta
  • Febre alta toxemia
  • Horas após deglutição difícil, respiração forçada
  • Sialorréia, pescoço hiperextensão, posição tripé;
  • Estridor achado tardio, inspiratório;
  • Cianose e coma.
48
Q

EPIGLOTITE AGUDA

Diagnóstico

Tratamento

A

Diagnóstico

  • Laringoscopia

Tratamento

  • Intubação (dependendo do grau de angustia respiratória),UTI ou sala de cirurgia. Tamanho tubo – 0,5 a 1,0 mm menor que o estimado para idade
  • Oxigênio sob mascara;
  • Antibioticoterapia específica (Cefepime ou cefotaxime ou ampi e sulbactam, Ev, manter por 7 a 10 dias);
  • Epinefrina e corticóides ineficazes;
  • 2 a3 dias de intubação.
  • Colher cultura do sangue e da superfície epiglótica, LCR (alguns casos
49
Q

AA- HERPANGINA

Etiologia

A

Etiologia

  • Coxsackie do grupo A

Clínica

  • Verão / febre súbita, anorexia, disfagia e dor de garganta / epidêmica / exantema tipo rubéola
  • Pequenas vesículas nas amígdalas, úvula e palato mole, com o redor avermelhado
50
Q

AA- ANGINA PLAUT-VICENT

Clínica e tratamento

A

Clínica

  • Disfagia dolorosa unilateral, sem elevação da temperatura e queda do estado geral
  • Necrose e eliminação de exsudato de odor fétido

Tratamento

  • Penicilina IV ou Metronidazol
  • Gargarejo com solução antisépticas
  • Sintomáticos