Prematuridade Flashcards

1
Q

Definição perinatologia

A

PERÍODO EM TORNO DO NASCIMENTO, CARACTERIZADO POR ALTA
MORBIMORTALIDADE FETAL E NEONATAL E QUE CURSA COM CAUSA DE MORTE
DIFERENTE DAS OBSERVADAS EM CRIANÇAS MAIS VELHAS.

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2
Q

Epidemiologia

A

Parto pré-termo é todo parto ocorrido antes do termo.
* Principal causa de morbimortalidade neonatal
* Taxas mundiais: ~10%
* Alto custo social

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3
Q

Tipos de prematuridade.

A

Prematuridade eletiva
* Causas maternas
* Causas fetais
* Prematuridade espontânea
* TPP ± RPPTMO (é um dos principais fatores causais)

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4
Q

Qual classificação por cronologia?
Critério ponderal?
Critério tamanho?

A

Pré-termo moderado 32 - 366/7 semanas
Muito pré-termo 28 - 316/7 semanas
Pré-termo extremo < 28 semanas e ≥ 20-22
semanas

Baixo peso ao nascer PN < 2.500g
Muito baixo PN PN < 1 .500g
Extremo baixo PN PN < 1.000g

Pequeno para IG (PIG) PN < p10
Adequado para IG (AIG)
Grande para IG (GIG) PN > p90
CIUR BP abaixo do esperado

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5
Q

Qual etiopatogenia?

A

Síndrome multicausal
* Inversão da relação entre estrogênio e progesterona
* infecção e inflamação
* isquemia e hemorragia uterina no 1o ou 2o trimestres
* hiperdistensão uterina
* estresse materno e fetal
* resposta imune a processos alérgicos
* insuficiência cervical
* doenças endócrinas

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6
Q

Tipos de prevenção e condutas?

A
  • Prevenção primária: medidas gerais de promoção à saúde
  • cessação do etilismo e tabagismo
  • cessação de drogas ilícitas
  • redução do estresse
  • controle nutricional
  • Prevenção secundária:
  • gestante assintomática
  • reconhecimento precoce dos fatores de risco
  • USTV
  • marcadores bioquímicos
  • fibronectina
  • Medidas preventivas:
  • repouso
  • cerclagem
  • uso de progesterona
  • Prevenção terciária:
  • gestante em trabalho de parto
  • tocólise
  • corticoterapia antenatal
  • antibioticoterapia profilática para o
    estreptococo grupo B
  • transferência para unidade de
    referência
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7
Q

Como é feito o diagnóstico?
A avaliação clínica?

A

-Diagnóstico:
Av Clínica
Testes bioquímicos
US do colo
Rastreio de infecções
Monitorar atividade uterina

-Avaliação clínica:
Monitorar fatores de risco
Fatores de risco
termo prévio
* Idade
* Etnia
* Hábitos de vida
* Condições socioeconômicas e culturais
* Doenças ginecológicas
* Miomatose
* IIC
* malformações uterinas
pré-natal inadequada ou
* Iatrogenia
* Parto pré-termo prévio
* Intercorrências obstétricas
* inerentes ao período gestacional
* manifestam durante a gestação
* doenças pré-existentes ou próprias da
gestação
* Traumas ou cirurgias
* Assistência pré-natal inadequada ou
ausente

Avaliação de início de trabalho de parto pré-termo
* Diagnóstico de trabalho de parto
* DU: 4/20-30”/10’ ou 8/20”/60’
* Modificação do colo uterino:
≥ 3cm de dilatação
±
≥ 50% de apagamento

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8
Q

Como se da a avaliação do colo?
Qual a relação do risco de parto e e o comprimento do colo?
Como é feita a medida do colo uterino e quais marcadores ultrassonográficos?
Quais marcadores bioquímicos?

A

-Pelo apagamento

-Aumenta proporcionalmente ao comprimento

-Avaliação do colo uterino
* toque vaginal
* USG
* Marcadores ultrassonográficos
* medida do colo uterino
* < 25mm (< 15mm em TP)
* funilização da membrana amniótica
* perda da região glandular
* sludge ou “lama/barro amniótica(o)”

-* hormônios liberadores da corticotropina
* estrogênio salivar
* colagenase sérica
* citocinas cérvico-vaginais
* elastase granulocítica
* phIGFBP-1 (proteína-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina-símile)
* fibronectina fetal (principalmente)

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9
Q

Qual o manejo clínico/ prevenção primária?
E a secundária?

A

-Avaliação dos riscos
* características maternas, risco social, etnia,
tabagismo, estresse, atividade física, desnutrição,
infecção do trato genital e extragenital, história de
parto pré-termo, espontâneo, presença de doenças
maternas (anomalias uterinas), cirurgias do colo
uterino, presença de sangramento na gestação
atual, gestações por TRA, gemelidade, aumento do
volume uterino, colo curto…

-* Identificação dos fatores preditivos:
Colo curto (USTV)
fFN positiva
* Repouso
* Cerclagem uterina / Pessário
* Progesterona

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10
Q

Quais características das medidas de prevenção secundária?

A

…..

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11
Q

Qual o manejo clínico quando ocorre diagnóstico de TPP/prevenção terciária?

A
  • tocólise
  • corticoterapia antenatal
  • profilaxia antiestreptococo grupo B
  • medidas para neuroproteção
  • ida a unidade de referência
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12
Q

Quais as características da Tocólise?
Quais indicações?
Quais as contraindicações?
Qual o manejo pós-tocólise?

A

-* Não evita a prematuridade
* manutenção das causas desencadeantes do TPP
Objetivo: postergar o parto em no mínimo 48-72h, para realização da corticoterapia
Assim, reduzir a morbimortalidade neonatal

-Feto com vitalidade e viabilidade confirmadas
Idade gestacional ≥ 20-22 semanas e < 34 semanas
Ausência de contraindicações

-CONTRAINDICAÇÕES DA TOCÓLISE
ABSOLUTAS
IG ≥ 34 semanas
Infecção intrauterina
RPMO
Malformação fetal*
Doença materna grave
Maturidade fetal alcançada
Óbito fetal
RELATIVAS
Sangramento da 2a
metade da gestação
RPMO
Colo dilatado ≥ 4cm

-* Não há indicação de tocólise profilática
* Progesterona
efeito promissor em poucos estudos

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13
Q

Como se dá a corticoterapia?

A
  • Redução da morbimortalidade fetal
  • Indicação: induzir ou acelerar a maturação pulmonar fetal
  • Redução da:
  • incidência e da gravidade da depressão respiratória,
  • hemorragia intraventricular,
  • enterocolite necrotisante
  • mortalidade neonatal
  • IG: 24 - 336/7 semanas
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14
Q

Como se dá a antibióticoterapia?

A
  • Não há indicação de antibioticoterapia no trabalho de parto pré-termo
    com membranas íntegras, exceto se houver infeção
  • Profilaxia para estreptococo beta-hemolítico do grupo B
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15
Q

Como se dá a neuroproteção?

A
  • Sulfato de magnésio
  • estabiliza a membrana dos vasos cerebrais e diminui a incidência de
    lesões relacionadas à hipóxia
  • Reduz incidência de paralisia cerebral
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16
Q

Como se dá a profilaxia de sepse?

A

Sempre que houver a possibilidade de o parto ocorrer antes do termo,
deve ser realizada profilaxia antibiótica para a infecção neonatal pelo
estreptococo do grupo beta

17
Q

Como se define a via de parto?

A
  • critérios baseados em características individuais materno-fetais
  • idade, gestacional (viabilidade), peso estimado do feto, apresentação
    fetal, condições do colo uterino, integridade das membranas ovulares e
    a possibilidade de monitoração fetal e experiência da equipe envolvida
  • Feto cefálico: cesárea se IG < 28 semanas e PFE < 1.000g
  • Feto pélvico: cesárea