prática digestório Flashcards

1
Q

3 achados do exame físico de oclusão intestinal

A
  • abdome distendido;
  • timpanismo localizado ou difuso;
  • RHA aumentado;
  • vômitos fecaloides
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2
Q

descreva e demonstre o sinal de Gersuny

A

crepitações ao se palpar o fecaloma. palpação é feita na fossa ilíaca esquerda.

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3
Q

3 achados do exame físico da impactação fecal

A
  • dor abdominal;
  • distensão abdominal;
  • hipertimpanismo;
  • desaparecimento da macicez hepática
    (empurra o fígado p cima, não é Jobert);
  • palpação de fecaloma
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4
Q

3 achados do exame físico de perfuração de víscera oca

A
  • sinal de Jobert (pneumoperitônio);
  • abdome doloroso à palpação;
  • defesa abdominal involuntária;
  • dor à descompressão súbita (também há dor durante a compressão)
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5
Q

3 achados do exame físico de hemorragia digestiva

A
  • hipocorado (perda sanguínea);
  • visualização do sangramento;
  • história clínica;
  • náuseas e vômitos;
  • desconforto abdominal;
  • hipotensão (hipovolemia)
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6
Q

quais as irradiações das dores de apendicite e colecistite aguda

A

periumbilical e ombro direito

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7
Q

descreva e demonstre como é feita a hepatimetria

A

margem superior por percussão e inferior por palpação

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8
Q

como é realizada a ausculta do abdome e quais modificações podem ser encontradas

A

se faz antes da percussão e palpação. Deve-se auscultar todos os quadrantes por pelo menos 2 min antes de determinar silêncio abdominal. é feita p identificar os RHA, q é o movimento de gases e líquidos, escuta os 4 quadrantes iniciando pelo QID.
- aumento: borborigmos.
- diminuição: silêncio abdominal que pode evoluir para o íleo paralítico.

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9
Q

descreva e demonstre as manobras para ascite de médio volume

A
  • macicez móvel: percutir todo abdome com paciente em decúbito dorsal, macicez nos flancos e som timpânico na parte média. muda para decúbito lateral direito, em caso de ascite tem timpanismo no flanco esquerdo e macicez no flanco direito, o mesmo ocorre ao inverso no decúbito lateral esquerdo.
  • semicírculos de Skoda: percute o abdome a partir do epigástrio, radialmente em direção aos limites do abdome. transição entre o som timpânico para o submaciço e posteriormente para o maciço no sentido craniocaudal. a junção dos pontos de transição forma semicírculos com concavidade voltada para cima.
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10
Q

descreva e demonstre a manobra para ascite de grande volume

A
  • sinal de piparote: paciente em decúbito dorsal. o paciente ou um auxiliar coloca a borda cubital da mão sobre a linha mediana do abdome exercendo uma ligeira pressão de modo a impedir a transmissão do impacto provocado pelo piparote. passa-se então a golpear com o indicador a face lateral do hemiabdome direito. se houver liquido em quantidade suficiente, a mão esquerda vai captar os choque das ondas liquidas. Encontrado em ascite de grande volume.
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11
Q

descreva e demonstre o sinal de Jobert e qual sua patologia associada

A

desaparecimento da macicez hepática, dando lugar ao timpanismo, é indicativo de pneumoperitônio

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12
Q

descreva e demonstre a manobra da descompressão súbita

A

ao alcançar determinada compressão, informa-se que vai retirar a mão abruptamente, cabendo-lhe dizer a alteração ocorrida quanto à intensidade da dor.

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13
Q

descreva e demonstre a manobra do rechaço

A

com a palpa da mão comprime-se com certa firmeza a parede abdominal e com a face ventral dos dedos e polpas digitais provoca-se um impulso rápido na parede. retorna os dedos à posição inicial, sem afrouxar a compressão da parede abdominal. há rechaço quando, imediatamente após a impulsão, percebe-se um choque na mão.

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14
Q

quais os achados em um caso de esplenomegalia

A

baço percutível, ou seja, espaço de Traube apresenta macicez.
- toda esplenomegalia é percutível, mas nem sempre é palpável.

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15
Q

descreva e demonstre a técnica de Schuster utilizada para a palpação do baço

A

decúbito lateral direito, estando o paciente com a perna direita estendida e a coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90°. o ombro esquerdo é elevado, colocando-se o braço correspondente sobre a cabeça. Palpação em garra com o examinador no lado esquerdo.

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16
Q

descreva e demonstre a palpação do fígado pela técnica em garra

A

paciente em decúbito lateral esquerdo. o examinador do lado direito, voltado para os seus pés. mãos do examinador em garra, repousam sobre o hipocôndrio direito. em seguida, coordena-se a palpação com os movimentos respiratórios do paciente. À inspiração, procura reconhecer a borda hepática.

17
Q

descreva e demonstre a palpação do baço pela técnica em garra

A

paciente em decúbito lateral direito. o examinador do lado direito, voltado para os seus pés. mãos do examinador em garra, repousam sobre o hipocôndrio esquerdo. em seguida, coordena-se a palpação com os movimentos respiratórios do paciente. À inspiração, procura reconhecer o baço.

18
Q

descreva e demonstre a técnica de Lemos-Torres para palpação hepática

A

paciente em decúbito dorsal, relaxando tanto quanto possível à parede abdominal. palpar o hipocôndrio direito, o flanco direito e o epigástrio, partindo do umbigo até o rebordo costal. em seguida, executar a palpação junto ao rebordo, coordenando-a junto com os movimentos respiratórios. para aproximar o fígado da parede anterior do abdome: colocar a mão esquerda ao nível da loja renal direita, forçando-a para cima. na INSPIRAÇÃO mão do examinador comprime e movimenta para cima, buscando detectar a borda hepática.

19
Q

cite 5 características de uma massa palpável que devem ser analisadas na palpação profunda

A
  • localização;
  • forma;
  • volume;
  • sensibilidade;
  • consistência;
  • mobilidade;
  • pulsatilidade
20
Q

defina hérnia e seus achados na palpação superficial

A
  • solução de continuidade por onde penetram uma ou mais estruturas intra-abdominais.
  • deve-se reconhecer o orifício ou a área da parede abdominal. pedir ao paciente que faça a manobra de Valsalva, observando região inguinal, umbilical e femoral.
21
Q

defina diástase e seus achados na palpação superficial

A
  • separação dos mm. reto abdominais, é possível insinuar um ou mais dedos entre eles. diferencia-se de uma grande hérnia por não haver saco herniário nem anel palpável.
  • deslocar a mão que palpa por toda a parede e, ao encontrar área de menor resistência, tenta inserir uma ou mais polpas digitais.
22
Q

como pode-se cessar a contração involuntária da parede abdominal

A

desviando atenção do paciente, conversar com ele, solicitar que respire profundamente ou pedir que flexione as pernas.

23
Q

qual a localização dos pontos ureterais e como é feito seu exame

A
  • borda lateral dos mm. reto abdominais na interseção com uma linha horizontal que passa pelo umbigo e no cruzamento da linha que passa pela espinha ilíaca anterossuperior.
  • com as mãos superpostas, usa-se as polpas digitais dos dedos indicador, médio, anular e mínimo.
24
Q

descreva e demonstre o sinal de Blumberg

A

comprimir o ponto apendicular com pressão progressiva, lenta e contínua, e averiguar se provoca sensação dolorosa. descomprime-se bruscamente, causando um estiramento rápido do peritônio. se estiver inflamado, ocorrerá dor aguda e intensa

25
Q

descreva e demonstre o sinal de Murphy

A

ao se comprimir o ponto cístico, pedir para o paciente inspirar profundamente. com a inspiração, o diafragma faz o fígado descer e a VB alcança a extremidade do dedo que está comprimindo a área. em caso de colecistite aguda, a manobra desperta uma dor que obriga o paciente a interromper subitamente a inspiração.

26
Q

cite 5 pontos dolorosos e onde se localizam

A
  • xifoidiano;
    ○ epigástrico: meio da linha xifoumbilical;
    ○ cístico: borda externa do m. reto do abdomen com o RCD;
    ○ esplênico: abaixo do RCE, no início de seu terço externo;
    ○ apendicular (de McBurney): na extremidade dos 2/3 da linha que une a espinha ilíaca anterosuperior direita ao umbigo
    ○ uretrais: borda lateral dos mm. reto abdominais na interseção com
    uma linha horizontal que passa pelo umbigo e no cruzamento da linha que passa pela espinha ilíaca anterossuperior.
27
Q

o que a palpação superficial avalia e como ela é feita

A

avalia a presença de pulsações e a sensibilidade, continuidade e resistência da parede abdominal, é realizada com uma única mão.

28
Q

qual localização e direção da obstrução pilórica

A
  • epigástrio
  • de cima para baixo, da esquerda para direita
29
Q

qual localização e direção da obstrução do intestino delgado

A
  • mesogástrio
  • sem direção constante, pode ser observada mais de uma onda ao mesmo tempo
30
Q

qual localização e direção da obstrução do intestino grosso

A
  • cólon transverso
  • direita para esquerda
31
Q

cite 3 possíveis cirurgias de parede abdominal e as regiões em que elas seriam encontradas

A
  • flanco d: colescistectomia
  • flanco e: colectomia
  • fossa d: apendicectomia, herniorrafia
  • fossa e: herniorrafia
  • hipogástrio: histerectomia
  • linha média: laparotomia
  • região lombar: nefrectomia
32
Q

quais as formas de abdômen que existem

A
  • atípico ou normal;
  • globoso;
  • ventre de batráquio;
  • pendular ou ptótico;
  • em avental;
  • escavado.
33
Q

o que é analisado na inspeção do abdômen e como deve ser realizada

A
  • paciente em decúbito dorsal.
  • observa-se a forma e volume; a cicatriz umbilical; abaulamentos ou retrações localizadas; veias superficiais; cicatrizes da parede abdominal e movimentos.
34
Q

quais as 9 regiões do abdômen e como elas são delimitadas

A
  • hipocôndrio direito, epigástrio, hipocôndrio esquerdo, flanco direito, mesogástrio, flanco esquerdo, fossa ilíaca direita, hipogástrio e fossa ilíaca esquerda.
  • traçam-se duas linhas horizontais, uma na altura do ângulo de Charpy e uma que une as espinhas ilíacas anterosuperiores. traçam-se duas linhas que acompanham os rebordas costais - linhas costais. duas linhas ligeiramente oblíquas, uma de cada lado do abdome, que ligam o ponto de cruzamento da linha hemiclavicular com o rebordo costal e o tubérculo do púbis.
35
Q

quais os pontos de referência anatômicos do abdômen

A
  • Rebordos costais,
  • Ângulo de Charpy,
  • Cicatriz umbilical,
  • Cristas e espinhas ilíacas anteriores,
  • Ligamento inguinal ou de Poupart,
  • Sínfise pubiana,
  • Junção dos rebordos costais
  • processo xifóide
36
Q

sinal do psoas

A

paciente em DLE, p investigar o psoas no lado direito, uma mão no quadril do paciente e a outra faz uma extensão da perna do paciente, joga ela toda p trás. sugestivo de apendicite

37
Q

sinal do obturador

A

paciente em decúbito dorsal, posiciona sua coxa sobre a bacia e faz uma rotação interna dela, jogando p dentro do quadril