Pneumo Flashcards

Asma, PAC, TB, DPOC

1
Q

Quadro clínico da asma

A

DISPNEIA + TOSSE + SIBILANCIA

Paciente jovem, com história de melhora espontânea dos sintomas, piora com aeroalergenos
Associar com atopia
Sintomas mais noturnos e nas primeiras horas do dia
Melhora com tto

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Q

Diagnóstico asma

A

Clínica + prova de função pulmonar

Prova pode ser
- espirometria (DVO) + prova broncodilatadora positiva (aumento de 12% e 200ml do VEF1 ou CVF)
ou
- PFE ( variação do VEF1 >20% em adulto e 30% em criança avaliando por 10 a 14d)

Lembrar que períodos intercrises pode dar resultado negativo nas espirometrias

Acompanhar resposta ao tto em 3/6 meses

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3
Q

Tratamento asma

A

Classificar em leve, moderada e grave
Classificar controle
Classificar o Step

Step 1: S/N CI+LABA ou CI+ SABA

Step 2: CI baixa dose ou CI+LABA S/N ou LTRA ou CI+SABA S/N

Step 3: CI+LABA ou CI (média dose) ou CI+LTRA

Step 4: CI(média dose)+LABA ou CI(alta dose)+Tiotropio

Step5: CO ou anti-IgE

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4
Q

Crise de asma, como classifica

A

Pode ser de :
- leve a moderada, com poucos sintomas sistêmicos e Peak Flow >50% do previsto

  • Grave a muito grave, com taquicardia, confusão mental, dispneia grave, cianose e Peak Flow < 50% do previsto
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5
Q

Conduta na exacerbação da asma

Como avaliar resposta ao tto e qual conduta para cada grau de resposta

A

Se muito grave (PFE <35%) &raquo_space; UTI
Caso contrario, vai receber as 3 doses de Beta-2-agonista de 20 em 20 min e O2 se SpO2 <95%
- Avaliar resposta em 30 min por meio da clínica e do PFE:
A) Resposta BOA, sem sinais de gravidade e PFE >70%: Alta hospitalar com orientação pra usar Beta-agonista de 4/4h por 48h e Predsin 1-2mg/kg por 7 d

B) Resposta PARCIAL, redução dos sinais de gravidade e PFE entre 50 e 70%: Manter no PS, com Beta2 a cada hora por 4h associado com Ipatrópio e Predsin (60mg)

C) Resposta AUSENTE, mantem sinais e PFE entre 35 e 50%: Manter no PS, /beta 2 de 30 em 30 min por 4h e associar Ipatrópio com corticoide IV. Considerar SulMg

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6
Q

Quadro clínico/ diagnóstico da pneumonia

A

Critérios diagnósticos: Quadro radiológico compatível + 1 critério maior OU 2 critério menores

Critérios maiores: (ocorrem em até 80% dos casos)

  • Tosse
  • Expectoração
  • Febre (T>37,8)

Critérios menores:

  • Dor torácica
  • Dispneia
  • Ausculta pulmonar alterada
  • Confusão mental
  • Leucocitose >12000

*Se RX normal, solicitar TC de tórax

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7
Q

Classificação/ Local de tto da pneumonia

A
- Fazer o CURB-65, ou PSI, ou SCAP
C: confusão mental
U: Ureia > 50
R: FR >30 ipm
B: PAS <100 ou PAD <60
65: mais de 65 anos

Se 0 ou 1 trata ambulatorialmente
Se 2 o trata em enfermaria
Se 3 ou mais trata em UTI

  • Se CRB-65, consideramos tto em enfermaria se 1 ponto.
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8
Q

Tratamento da pneumonia

A

Se ambulatorialmente (5-7 dias):

  • Sem comorbidades ou tto com ATB nos últimos 3 meses: Monoterapia com Macrolídeo ou Betalactâmico
  • Com comorbidades ou usou ATB recentemente: Macrolídeo + Betalactâmico e, se alergia, Quinolona

Se na enfermaria (7-10 dias):

  • Cefa de 3 ou Ampi/Sulb + Macrolídeo
  • Amoxi/Clavu
  • Quinolona respiratória
Se na UTI  (7-14 dias)
 - Sem suspeita de Pseudomonas: 
       Cefa de 3 ou Ampi/Sulb + Macrolídeo
       Cefa de 3 + Quinolona
 - Com suspeita de Pseudomonas:
       Carbapen ou Cefepime + Quinolona
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9
Q

Quadro clínico de TB

A

Procurar pelos sintomáticos respiratórios :tosse por mais de 3 semanas (população geral), >2 semanas (privados de liberdade) e profissionais de saúde, indígenas, HIV + e moradorores de rua independente do tempo.

Quadro: Tosse + sintomas constitucionais (Febre, falta de apetite, perda de peso, sudorese noturna, dor torácida, hemoptise)
RX - lobos superiores são mais acometidos

  • Ocorre em pacientes institucionalizados e moradores de rua
  • A TB pode ser primária ou secundária (pós-latência ou reinfecção)
  • Reação granulomatosa ocorre em 90% dos casos, podendo gerar cicatrização, calcificação (complexo de Ghom) ou latência
  • Transmissão aerógena por pessoas bacilíferas
  • 40% dos infectados por HIV tem TB
  • Doença de notificação compulsória
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10
Q

Diagnóstico de TB

A

Clinica (sintomáticos respiratórios) + exame laboratorial (BAAR ou TRM-TB)

  • BAAR: Baciloscopia de escarro ou outros líquidos (pleural ou urina). Usado pra diagnóstico e avaliação após o início do tratamento. Deve solicitar a cultura junto ou depois da baciloscopia positiva pra avaliar resistência.
  • TRM: Faz diag da doença e avalia resistencia da rifampicina
  • PPD só serve pra dizer de teve contato com a TB, não para diag
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11
Q

Tratamento de TB

Esquema básico e p/ meningoencefalite

A

3 Regras básicas: Associação de medicamentos, regime prolongado e bifásico, tratamento regular.
- A fase de ataque reduz a população bacilar
- Solicitar baciloscopia a cada 2 meses
- ESQUEMA BÁSICO: 2RIPE/4RI
Rifampicina
Isoniazida
Pirazinamida
Etambutol
*Pacientes com mais de 50 kg tomam 4 comprimidos, de 36 a 50 toma 3 e se abaixo de 35 toma 2.

  • ESQUEMA MENINGOENCEFALITE: 2RIPE/7RI
  • Definições importantes: Retratamento (após 30d de tto, necessita novamente após cura ou abandono) e Falência terapêutica (persistência da baciloscopia positiva após tto)
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12
Q

Efeitos adversos do tratamento pra TB

Ordem da reintrodução e fatores de risco

A

ISONIAZIDA: Neuropatia periférica (corrige com B6 - Piridoxina)

RIFAMPICINA: Urina avermelhada

PIRAZINAMIDA: Hiperuricemia

ESTREPTOMICINA: Ototoxicidade e nefrotoxicidade

ETAMBUTOL: Alterações visuais

  • Hepatotoxicidade: Suspender todo o RIPE até 2xLSN e reintroduz da seguinte forma: R+E // I // P comintervalo de uma semana entre cada introdução
  • Dispepsia - tomar após o desjejum e a associar com IBP/procinético

Maior risco PARA: >40 anos, etilista crônico, desnutrido, história de doença hepática e portador de HIV

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13
Q

Profilaxia ou tratamento da TB latente

Esquema no sintomático e no assintomático

A

TTO profilático feito com:
Isoniazida: Por 9 meses, mais efetiva
Rifampicina: Por 4 meses, indicada para: >50 anos, hepatopatas e intolerantes a Isoniazida

  • Nunca inicia TTO sem antes descartar TB ativa
    Fazer bacterioscopia + RX nos sintomáticos
    Fazer PPD + RX nos assintomáticos, seguindo o esquema:
  • PPD < 5 mm?
    Repetir em 8 Semanas
    Se conversão continua investigação com RX
    Se RX normal faz profilaxia, se alterado faz baciloscopia
  • PPD> ou = 5mm?&raquo_space; RX !!
    Se normal faz profilaxia
    Se alterado faz baciloscopia

*Conversão é quando aumenta 10 do valor basal em 8 semanas (estava 3 e depois vai pra 13)

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14
Q

Quadro clínico da DPOC

A
  • Temos 2 fenótipos: o enfisematoso (mais magro e hiperinsuflado) e o bronquítico (com mais tosse e expectoração)
  • Está muito associado tabagismo e ocorre a partir da 4ª década de vida

A clínica é uma tríade:

  • Dispneia: Progressiva e que piora com esforço
  • Tosse crônica: Intermitente e seca (tosse matinal)
  • Catarro: Intermitente e com variações

No exame físico encontramos: tórax em tonel, sibilos, roncos. hipertimpanismo à palpação, expansibilidade diminuída e estertores ausentes

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15
Q

Diagnóstico da DPOC

A

Clinica + Espirometria (DVO) sem melhora pós BD
*Avaliar espirometria com BD
DVO : Relação VEF1/CVF <0,70 pós BD (negativo)
*Avaliamos a gravidade com o valor de VEF1 pós BD
GOLD 1) > ou = 80
GOLD 2) Entre 50 e 79
GOLD 3) Entre 30 e 49
GOLD 4) < que 30
*Avaliar se teve exacerbações nos últimos 12 meses e o grau de dispneia de acordo com o MRCm
A) Até 1 exacerbação + mMRC 0-1
B) Até 1 exacerbação + mMRC >2
C) Duas ou mais exacerbações + mMRC 0-1
D) Duas ou mais exacerbações + mMRC >2

Mais fácil encontrar pacientes B e mais difícil os C
DD com: Asma, ICC, Bronquiectasia, TB, TEP crônico

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16
Q

Tratamento da DPOC

A

É feito de acordo com a classificação exacerbação/dispneia

A) Usa um BD (pode ser de curta ação)
B) Usa um BD de longa ação (LABA ou LAMA)
C) Usa LAMA
D) LAMA ou LAMA+LABA (se muito sintomático) ou CI+LABA (se eosinófilo > ou = 300)

Conduta na exacerbação:

1) Olhar eosinófilos
2) Se > 300 coloca CI, se menor ou com PNM coloca LABA+LAMA
3) Se não melhora a gente olha se o eos >100
4) Se sim coloca CI, se não as opções são:
- Roflumilaste ( Se VEF1<50% ou bronquite crônica)
- Azitro ( Em ex-fumantes, 2ª-4ª-6ª)

  • LAMA: Anticolinérgico de longa ação, é melhor para evitar exacerbações. Pode causar boca seca, retenção urinária e glaucoma agudo. TIOTROPIO
  • O CI pode causar PNM e não deve ser usado se PNM
  • Não se usa Xantina
  • Orientar a parar de fumar, tomar vacina de gripe e pneumocócica e reabilitação pulmonar (B,C e D)
  • NENHUM MEDICAMENTO ALTERA MORTALIDADE, só cessar tabagismo ou usar O2 (>15h/d) quando indicado:
  • PaO2 < ou = 55mmHg ou SpO2 < ou = 88
  • PaO2 entre 55 e 60 ou SpO2 entre 88 e 90 naqueles com ICC (HP) ou policitemia
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17
Q

Conduta na exacerbação da DPOC

Dx , Gravidade, TTO

A

Dx é clínico de acordo com os 3 critérios:

  • Aumento da dispneia
  • Aumento da expectoração
  • Aumento da purulência

Maior mortalidade quando VEF1 < 50%
Maioria das vezes por infecção bacteriana
São fatores de risco: exacerbação prévia, inatividade física, DRGE, cardiopatia grave

Tratamento com:
- O2 se SpO2 entre 88-92, com VNI
- NBZ com SABA e/ou SAMA (10gt Fenoterol e 40gt de Ipratrópio)
- Corticoide sistêmico com Predsin 40 mg por 5 a 7d
- ATB (mais indicado com os 3 critérios e naqueles em VM), faz por 5-7 dias, de acordo com o esquema:
Vamos checar o VEF1 e presença de FR (>65a, comorbidades, BQT, 3 exac/ano, ATB há 15d)
1) Se VEF1 >50% E sem FR: Amoxi/Clavu OU Cefuroxima OU Azitro OU Claritro
2) Se VEF1 >50% + FR: Anteriores ou Quinolona
3) Se VEF1 <50%: Quinolona (Pseudomonas)

+Principais bacterias: Haemophilus influenzae, S. pneumoniae e Moraxella

18
Q

Como classificar Derrame pleural exsudativo?

A

Pelos critérios de Light:

  • Prot pleural/sérica > 0,5
  • DHL pleural/sérica > 0,6
  • DHL pleural/sérico > 2/3
  • Situação especial (Uso de Furosemida)
  • Alb sérica - Alb pleural < 1,2

Após contextualizar a clínica (tosse, dor e dispneia) com RX (>100-150ml) ou USG faz a investigação com toracocentese.
A toracocentese faz uma análise Bioquímica (pH, DHL, prot, ADA, Gli, TGL e amilase) e Citológica:
- Neutrofilia: DP parapneumônico ou fase inicial de TB
- Linfocítico: TB, neoplasia e colagenoses
- Eosinófilo: TEP

Principais causas de transudato: ICC, insuf hepática, sind nefrótica e hipoalbuminemia
Principais causas de transudato: Infec, Neo, Hemo, Quilo, Colagenose, Digest e Ginecol

19
Q

Quando realizar drenagem de tórax no derrame pleural?

A

Dentre as opções terapêuticas invasivas para DP, temos: Toracocentese, Drenagem torácica, Pleurodese

  • Drenagem: Presença de pus, Gram ou cultura positiva, pH <7,2, DP volumoso mas sem pus
  • Pleurodese: DP maligno recidivante sintomático com pulmão expansível e Karnofsky > 70
20
Q

Quais classes de ATB tem boa penetração para pleura?

A

Usar: Penicilinas+inib B-lact OU Cefa OU Metronidazol

Após a drenagem de tórax para retirada de conteudo purulento devemos avaliar retirar o dreno 5-7 dias após a colocação caso apresente melhora clínica e imagem sem DP no RX.

21
Q

Quadro clínico da TEP

A

Dispneia de início súbito + dor torácica + Tosse + Hemoptise
No exame físico: taquipneia, estertoração, hiperfonese de B2, sinal de TVP

  • Relacionar com FR: Fratura de MMII, uso de ACO, trombofilia, TEV prévio, IAM

Lembrar da tríade de Virchow: estase, lesão endotelial e hipercoagulabilidade

  • Pode ser agudo ou crônico
  • A gravidade do TEP depende da resposta do VD e do aumento da RVP
22
Q

Como diagnósticar TEP

A

Paciente com quadro + FR&raquo_space; Aplicar Wells

  • Critérios: TEV prévio, hemoptise, imobilização, taquicardia, cancer, sinais de TVP, Dx mais provável
  • Se 2 pontos ou mais manda pra Angio-TC
  • Se menos de 2 faz D-dímero
  • Se D-dímero negativo TEP afastado. Se D-dímero positivo manda pra Angio-TC
  • Angio-TC positivo trata, se negativo > pensar em outra causa
  • No paciente com instabilidade hemodinâmica e sem TC disponível pode ser feito ECO pra avaliar VD sobrecarregado: se NAO afastar TEP, mas se SIM trata
  • Importante fazer ECO pra avaliar VD e PSAP
  • Sinais importantes do RX: Hampton( corcova), Palla (hipertrofia da artéria) e Westermack (oligoemia)
  • A principal alteração no ECG é taquicardia sinusal, mas pode apresentar o S1Q3T3 (S em D1, Q em D3 e T invertida em D3)
23
Q

Como tratar TEP aguda

A

Após fechar o diagnóstico de TEP, temos que estratificar o risco do paciente pra avaliar o local onde será tratado e a agressividade do tratamento

  • Critérios de PESIs, leva em conta: >80 anos, cancer, IC ou DPOC, FC>110, PAS<100 e SpO2 <90%
  • Cada parâmetro soma 1 ponto
  • Se 0 pontos: paciente de baixo risco, da Anticoagulante e alta com acomp ambulatorial
  • Se 1 ou mais pontos: Risco intermediário, interna e solicita ECO (ver função do VD) e Troponinas/CKMB, se os dois positivos (pensar em trombolizar) se só um positivo (só internar e dar anticoagulante)
  • Se paciente chocado: alto risco, não precisa de PESI, faz trombólise (Alteplase)
  • Se primeiro TEP, mantem AC por 3-6 meses. Se segundo ou idiopático, manter indefinidamente.
  • Inicia com HBPM (Enoxaparina) com Warfarina até manter RNI entre 2 e 3, depois tira a HBPM (em 5d)

Se contraindicação de AC ou com novo TEV mesmo com AC&raquo_space; Filtro de veia cava

24
Q

Como diagnósticar TEP crônico

A

Vamos suspeitar quando o paciente apresentar hipertensão de artéria pulmonar (PSAP>35) após os 3 meses de AC, sem outra causa aparente

  • Diagnóstico com cintilografia: Variação V/Q vista pela redução do contraste sérico em comparação ao inalado
25
Q

Quadro clínico das doenças parenquimatosas difusas

A

Dispneia progressiva, tosse intensa e seca, fadiga, perda ponderal, anorexia
Ao exame físico, taquipneico, com estertoração basal, sibilos e grasnido (pensar em pneumonite por hipersensibilidade)

FIP`(fibrose pulmonar idiopática) é a mais frequente, tem pior prognóstico e causa piora progressiva da dispneia e da função pulmonar (restrição e

26
Q

Como diagnosticar uma doença parenquimatosa difusa

A

Clínica + prova de função pulmonar mostrando um distúrbio restritivo:
- Espirometria : Queda de VEF1 e CVF proporcional, com relação entre os dois normal ou aumentada

  • Pletismografia: Redução da CPT
  • Difusão de CO: Reduzida, é um marcador precoce!
  • No RX podemos ver pulmões diminuídos e presença de cistos nos pulmões
  • o LBA pode ser usasdo pra diferenciar PH de Sarcoidose: Se relação CD4/CD8 for >3,5 é Sarcoidose, se < 1 é pneumonite por hiperssensibilidad
  • Sarcoidose também tem acometimento de gânglio hilar e padrão de colar de contas na imagem
27
Q

Como tratar doenças pulmonares parenquimatosas difusas

A
  • Tentar achar a causa pra um tto mais específico
  • Quanto mais rápido o Dx melhor para evitar fibrose sequelar
  • Na maioria das vezes o tto envolve imunossupressão para parar o processo inflamatório que causa a fibrose
  • O transplante pulmonar tem como indicação pacientes que não respondem bem
  • Corticoide e terapia antifibrótica para a FIP, mas devemos avalia Tx pulmonar precoce
  • Corticoide pra PH
  • Tratar a Sarcoidose quando tiver envolvimento cardíaco, ocular, hepático ou do SNC, além de hipercalcemia e hipercalciúria acentuada
28
Q

Quais as vasculites pulmonares mais importantes

QC e Dx

A
  • Temos a Granulomatose com poliangeíte, que tem acometimento sistêmico (olhos, nariz, muscular, cutâneo e neurológico) e positiva o C-ANCA (antiproteinase 3 e antimieloperoxidase), com sedimento urinário anormal, febre e perda ponderal
    Dx com 2 de 4 (úlcera oral ou nasal; achado no RX; hematúria ou cilindros hemáticos; infla granulomatosa)
  • Granulomatose eosinofílica com poliangeíte : Paciente apresenta sintomas asmatiformes, p-ANCA +
    Classificação se tem padrão p-ANCA ou eosinofílico
    Dx com 4 de 6 (sintomas asmatiformes, eosinofilia >10%, neuropatia, infiltrados pulmonares migratórios, alteração de seios paranasais e biopsia com infiltrado eosinofílico extravascular) S E M Neu A BIcho
29
Q

Como tratar as vasculites pulmonares

A
  • Granulomatose com poliangeíte: Corticoideterapia com 1-2 mg/kg/dia de Pred por 4 a 6 semanas OU Ciclofosfamida, 2-3mg/kg/dia, quando potencial inflamatório alto
  • Fazer o desmame da Pred em 6 meses, retirando 5mg a cada 15 dias
  • Deve dosar linfócitos quando usa Ciclofosfamida, deixando sempre >1000
  • Granulomatose eosinofílica com poliangeíte : Avaliamos a gravidade (Sintomas TGI, Proteinúria, IR, alteração de SNC e cardiopatia)
    Faz corticoterapia com metilpred (1 mg/kg/dia) + CFF (4-5 mg/kg/dia) se mais de 1 ponto
  • Desmame com corticoide oral
30
Q

Quadro clínico de bronquiectasia

A

Paciente com tosse crônica, dispneico e bastante secretivo, além de sibilos e hemoptise. Associar também quando referir uso prévio de ATB.

Na bronquiectasia há uma inflamação neutrofílica (proteases), que acabam causando destruição da via aérea e distorção (bronquiectasias), levando a um clearance anormal do muco, o que predispõe a infecções e, por sua vez, mais inflamação neutrofílica

Em geral, requer duas condições: um insulto infeccioso e clearance inadequado de secreções (seja por aumento na produção ou deficiencia dos cilios)

  • Existem várias etiologias, desde autoimunes e colagenoses a pós-infecção
31
Q

Diagnóstico de bronquiectasia

A

História clinica + imagem
Pode ser feito a partir de exames de imagem, como: Broncografia, RX, TC mostrando calibre aumentado dos brônquios mesmo distalmente.
- TC é padrão ouro, podem apresentar os seguintes padrões:
> Focal - Pensar pós infecciosa
> Difuso/apical - Fibrose cística
> Difuso/basal - Discinesia ciliar(situs inversus*)
> Central - Aspergilose broncopulmonar alérgica

Se relacionado com:
> Rinossinusite+infertilidade+ <40a+pancreatite - Pensar em fibrose cística
> Rinossinusite+infertilidade+otite+HF - Discinesia ciliar
> Infec de repetição+otite+sinusite - Imunodeficiência
> Artralgia+Autoimunidade+DM - Conectivopatias
> Asma*, IgE aumentado - ABPA

32
Q

Tratamento da bronquiectasia

A

Pode agir na melhora do clearance mucociliar:
> Inalação de salina hipertônica 7% (após BD)
> Manitol

Agindo na inflamação neutrofílica:
> Macrolídeo (Azitro 2°4°6°)

Agindo na colonização bacteriana:
> Monitorar com cultura de escarro
> Fisioterapia respiratória
> ATB agressiva cobrindo Pseudomonas nas infecções

*Existe o BSI e E-FACED, um score de risco que avalia onde deve ser manejado o paciente

33
Q

Quadro clínico da fibrose cística

A

É um tipo de doença causadora de bronquiectasia. Ocorre por deficiência do gene CFTR, que altera o canal de Cl na célula ciliar

O quadro clássico é pacientes emagracidos, com broquiectasias, com esteatorreia por insuf pancreática, sinusopatia, que cresce S aureus

Quadro atípico tem Dx mais tardio e a doença é mais leve, com pâncreas suficiente, mas tem infertilidade (azoospermia obstrutiva)

34
Q

Diagnóstico da fibrose cística

A

Diagnóstico clínico e laboratorial:
>Com pelo menos uma da características clínicas:
- Bronquiectasia
- Sinusopatia
- Insuf pancreática e/ou desnutrição (uma leva a outra)
- Azoospermia obstrutiva
- FC em familiares de 1º grau
- Triagem neonatal positiva (teste do pesinho)

> Um dos critérios laboratoriais:

  • Dois testes do suor alterados (Titulométrico(>60) ou condutividade(>80))
  • Duas mutações para FC identificadas (Delta-F-508)
35
Q

Quadro clínico gripe

A

O quadro clínico é de uma síndrome gripal, com:
> Febre, tosse e/ou odinofagia
+
> Cefaleia, mialgia ou artralgia

  • Pico da febre em 24h e cessa em 2-3 dias
  • Os sintomas costumam durar 7 dias
    Tem comprometimento sazonal
    O vírus Influenza pode ser de 3 tipos:
  • A (maiores epidemias - animais e humanos)
  • B ( epidemias menores e pega só humano)
  • C (não faz epidemia)
    A transmissão ocorre 1-2 dias após o sintoma até 4 dias da doença
36
Q

Diagnóstico da gripe

A

Diagnóstico clínico, avaliando presença de síndrome gripal
Algumas gripes podem ser mais complicadas, se apresentando como uma SRAG quando:
> Sindrome gripal + dispneia ou SpO2 < 95% ou FR>20 ou piora de doença de base ou hipotensão
Nesses casos há necessidade de internação

*Confirmação diagnóstica com PCR-RT com SWAB, devendo ser feita em todos com SRAG

37
Q

Tratamento da gripe

A

Hidratação, repouso e sintomáticos

Dentre as indicações para uso do Oseltamivir, 75mg 12/12h por 5d, estão:
> SRAG
> Idosos ou <2 anos
> Pneumopata, DM, nefropata, cardiopata, hepatopata, com doença neurológica, obeso, falsiforme
> Imunossupresso
> Indígena

Profilaxia com Oseltamivir, 75mg/dia por 10 dias, para:
> Pessoas com risco elevado e não imunizadas
> Criança < 9a sem imunização completa
> AIDS
> Profissionais de saúde não vacinados
> Institucionalizados

Tem indicação de imunização:
> Crianças e idosos
> indígenas
> Gestantes e puérperas
> Trabalhadores da saúde
> Presidiário e funcionário do presídio
> Portador de doança crônica
38
Q

Quadro clínico das neoplasias pulmonares

A

Quadro de: tosse, perda ponderal, dispneia, dor torácica, hemoptise, dor óssea, febre, etc
Alguns sinais são rouquidão, SVCS, sind de pancoast e Sind de Horner (miose, ptose, anidrose e enoftalmia)

  • Sintomas depois de 2/3 do crescimento do tumor
  • 90% dos casos de neo estão relacionadas com tabagismo. Alto risco para aqueles com 20 anos/maço
  • Risco diminui após 15-20 anos
  • Exposição a sílica e radiação, asbestose, DPOC, sarcoidose, HIV, HF de carcinoma são FR

Principais locais de metátase são: fígado, osso, SNC

39
Q

Diagnóstico de Neoplasia pulmonar

A

1) Adenocarcinoma: Menor relação com tabagismo, mais comum, localização periférica, invasão de pleuras Dx com imagem com atapetamento. Associado com Osteoartropatia hipertrófica (baqueteamento, artrite)
2) CEC: 2º mais comum, mais central, alta relação com tabagismo, da hemoptise, atelectasia, HIPERCALCEMIA e cavitação. Dx com broncoscopia.
3) Carcinoma de pequenas células: 3º mais comum, central com maior relação com tabagismo, maior potencial de metástase. Bem associado a sind de produção do ADH (retenção hídrica e hipernatremia) e Cushing
4) Carcinoma de grandes células: Menos comum, mais agressivo, periférico, muito proliferativo, grande massa tumoral e com potencial de cavitação

  • Avaliar teste de difusão de CO e espirometria pra ver função pulmonar
  • Fazer broncoscopia e biopsia pra dar nome e sobrenome ao tumor, além de TC pra estadiar
40
Q

Tratamento de neoplasia pulmonar

A

Critérios de indicação de pneumectomia:

  • VEF1 > 2L e 80% do predito
  • DLCO > 80%

Critérios de indicação de lobectomia:
- VEF1 >1,5 e 80%
- DLCO >80%
+ Se nenhum dos dois devemos fazer o cálculo do valor predito pós operatório, se >40ml faz Cx
+ Se > 30 faz TCPE e VO2max > 15ml - FAZ Cx
+ Se menor que 10ml ou <30% deve pensar em outra opção