Piodermites Flashcards

1
Q

Conceito piodermite

A

Infecção de pele e/ ou anexos produzidos por cocos piogenicos
Principalmente staphylo aureus e strepto pyogenes

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2
Q

Epidemiologia piodermites

A

Mais comum no verão
Em hospitais, asilos, escolas, creches
Relação com faixa etária

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3
Q

Quais são os mecanismos da pele de defesa?

A

Camada córnea com células epiteliais queratinizadas fazem barreira física
Descamação epidêmico periódica
Ressecamwnto natural- ar,luz, temperatura
Composição química do manto lipidico
Ig circulantes e hipersensibilidade tardia
pH cutâneo ácido
Flora residente - permanente e transitória

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4
Q

Impetigo - acometimento principal

A

Face e MMSS, mas pode ocorrer disseminação

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5
Q

Bactérias impetigo

A

S aureus ou S hemoliticondo grupo A

Quando por strepto cepas 49,55, 57, 59 pode complicar
GNDA
Febre reumática (cepas orofaringe)

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6
Q

Acometimento camada pele impetigo

A

Camada superficial da epiderme
Não deixa cicatriz

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7
Q

Clínica impetigo

A

Vesículas- bolha- pustula- crostas melicericas
Lesões únicas ou numerosas
Sintomas geralmente ausentes

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8
Q

Bactéria impetigo não bolhoso

A

70% dos casos
S. Pyogenes b hemolitico do grupo a (países em desenvolvimento)
S aureus (países industrializados)

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9
Q

Lesões impetigo não bolhoso

A

Lesões satélite
Áreas expostas
Nariz , boca
Com linfadenomegalia

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10
Q

Impetigo bolhoso bactéria

A

S aureus coagulase positivo - libera toxina esfoliativa A
Clivagem desmogleína
Formação de bolhas na camada granulosa

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11
Q

Clínica impetigo bolhoso

A

Aspecto circinado das lesões
Acomete pp tronco
Linfadenomegalia ausente

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12
Q

DD impetigo

A

Herpes simples
Miliaria
Varicela
Candidiase

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13
Q

Tratamento impetigo

A

Tópico
- antisséptico- água boricada, permanganato de potássio
Atb - mupirocina, ácido fusidico, neomicina, bacitrocina

Sistêmico
Cefalexina, clindamicina, eritromicina

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14
Q

Tipos foliculite

A

Foliculite Ostial / Impetigo de Bockhart)Sicose da Barba
Hordéolo
Foliculite Decalvante
Foliculite Queloideana
Furúnculo
Carbúnculo

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15
Q

Classificação Foliculites

A

Superficial
Estafilocócica (principalmente), por pseudomonas, ptirospórica, pseudofoliculite da barba

Profundas
Furúnculo, carbúnculo, sicose da barba, por bactéria gramnegativa, foliculite eosinófilica, hordéolo

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16
Q

Principal agente foliculite

A

Staphylococcus aureus

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17
Q

foliculite da
banheira quente
(qual bactéria e descrição)

A

por Pseudomonas
aeruginosa
ocorre
entre 8h a 5 dias após a exposição, apresenta erupções eritematopruriginosas, seguida de pústulas, pp/ áreas mais úmidas e cobertas pela roupa de banho;

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18
Q

Fatores que potencializam a foliculite

A

transpiração, trauma, fricção, uso de produtos oleosos e oclusão da pele.

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19
Q

Hordéolo
o que é e está associado a que

A

Infecção profunda dos folículos ciliares de Zeis e Moll e glândulas de Meibomius;

Frequente em pacientes com blefarite crônica portador de dermatite seborreica;

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20
Q

O que ocorre na pseudo foliculite?

A

inflamação dos folículos pilosos. Os pelos raspados, ao crescerem, se curvam e voltam para o interior da pele

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21
Q

Furúnculo

O que é

Áreas mais propensas?

Quem está mais sujeito?

A

Estafilococcia necrotizante do
aparelho pilossebáceo;

Áreas pilosa sujeitas a fricção (axilas e nádegas);

Mais comum em idosos,
imunodeprimidos, alcoólatras,
desnutridos e diabéticos;

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22
Q

Descrição lesão furúnculo

A

Grandes nódulos eritematosos,
dolorosos, centrados por pelo

Na sua evolução, flutua,
chegando a eliminar o centro necrótico, chamado carnegão

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23
Q

DD furúnculo

A

DD – míiase furunculóide, abscesso

24
Q

Tto furúnculo

A

geralmente autolimitado; antibiótico sistêmico na prevençãoda furunculoses.

25
Q

Furunculose

A

lesões (furúnculos) múltiplas, próximas ou não

26
Q

Bactérias carbúnculo

A

Staphylococcus aureus coagulase positivos
S. aureus meticilina-resistente da comunidade (CA-MRSA).

27
Q

Predominância do carbúnculo

A

Predominantemente emhomens, geralmente adultos ou idosos. Maiscomum na presença de diabetes, má nutrição,falência cardíaca, toxicodependência, dermatosesgeneralizadas como pênfigo ou dermatiteesfoliativa, e durante uso prolongado deesteroides

28
Q

clínica carbúnculo

A

coalescência de vários
furúnculos;

  • A secreção purulenta é eliminado através de múltiplos orifícios de drenagem;
  • Atinge o tecido subcutâneo mais profundamente;
  • Afeta áreas que possuem pele mais espessa como: região cervical posterior, dorso, ombro, quadril e coxas;
  • Pode ocorrer febre pode ser alta e a prostração intensa;
29
Q

risco complicações carbúnculo

A

celulite e septicemia

30
Q

Tratamento carbúnculo

A

Drenagem do pus;

cloxacilina 500 mg 6/6 h ou amoxicilina ácido clavulânico 875/125 mg 8/8 h; 10 a 14 dias.

31
Q

Tratamento foliculite

A

 Tópico
Clindamicina a 1%, em loção ou gel, 2 vezes/dia, 7-10 dias;
Mupirocina pomada, ácido fusídico creme, etc
Peróxido de benzoíla a 5%, durante o banho, por 5 a 7 dias;

Sistêmico
Cefalexina 250-500 mg, 4xdia, 7-10 dias.
Carbúnculo - Oxacilina, Meticilina,
Cloxacilina, Dicloxacilina 500 mg 6/6h ou amoxicilina-ácido clavulânico 875/125 mg
8/8h; 10 a 14 dias.

Dependente da forma clínica
Cuidados gerais:
 Compressa morna
 Drenagem cirúrgica (ex.: carbúnculo)
 Mudanças de hábitos (roupas justas etc)

32
Q

ectima - bactéria

A

Estrepto beta-hemolítico do grupo A ou estafilo

33
Q

Ectima - processo

A

Inicia-se com pústula sobre base eritematoedematosa que ulcera, originando uma crosta aderente, o que resulta em uma lesão exulcerocrostosa.

No momento em que
a crosta se destaca, há a permanência de uma lesão crateriforme com superfície
amarelada

34
Q

ectima - clínica

localização
quem afeta

A

Localizado pp/ MMII; idosos, diabéticos, imunosuprimidos

Geralmente lesão única;

Atinge níveis mais profundos da epiderme e derme;

35
Q

DD ectima

A

leishmaniose, tuberculose,
esporotricose, goma ulcerada e úlcera flebótica;

36
Q

Tto ectima

A

Cuidados locais

Cefalexina 250 a 1.000 mg 6/6 h durante 7 a 14 dias

Dicloxacilina 125 a 500 mg 6/6 h durante 7 a 10 dias

Cloxacilina 250 a 500 mg 6/6 h durante 7 a 10 dias.

37
Q

bactéria Erisipela

A

Estreptococos do grupo A, eventualmente grupo B, C e G; raro por estafilococos;

38
Q

clínica erisipela

A

Início = solução de continuidade;

Processo inflamatório intenso com dor, edema, superfície
quente, eritematosa e brilhante; pode ocorrer bolhas e áreas de necrose;

Principalmente membros inferiores e face;

39
Q

sintomas associados erisipela

A

linfangite, adenomegalia regional, febre alta, calafrios, mal estar, cefaléia, hipotensão, necrose tecidual;

40
Q

erisipela de repetição e principais complicações

A

Erisipela de repetição →comprometimento linfático →Elefantíase Nostra;

Principais complicações: nefrite e septicemia

41
Q

DD erisipela

A

celulite infecciosa, trombose
venosa profunda e tromboflebite

42
Q

Tratamento erisipela

A

Penicilina procaína 400 a 600.00 U, IM, 12/12h

Penicilina cristalina 3 milhões U,
IV, 4/4h

Cefalosporinas

Ampicilina

Clavulanato+amoxicilina

Cuidados gerais: elevação membro, debridamento, compressa fria

43
Q

Bactérias celulite infecciosa

A

Principalmente estreptococo, mas também pode ser ocasionado por S. aureus, H. Influenza cças <5 anos, celulite pré-septal e orbitária), pneumococos, pseudomonas e outros.

44
Q

DD celulite infecciosa

A

DD: erisipela (pp/), trombose venosa profunda,
Sind. Sweet.

45
Q

clínica celulite infecciosa

,pessoas acometidas

A

Bordas mal definidas, superfície lisa e opaca, e localização mais profunda (hipoderme) e extensa.

É comum em pessoas com déficit de circulação linfática.;

A celulite perianal, sintomas: prurido, defecação dolorosa e
raias de sangue nas fezes

46
Q

celulite facial

público
fatores predisponentes

A

crianças

Fatores predisponentes: trauma, sinusite, dacriocistite, infecção dentária, infecção de pele, amigdalite, etc.

47
Q

celulite facial - classificação

exames complementares

A

Pode ser pré-septal (região anterior ao septo orbitário) ou orbitária (quando ultrapassa o septo), que constitui uma situação aguda, extremamente grave, pelo risco de trombose séptica do seio cavernoso

Nos casos de celulite facial significativa, é mandatória uma avaliação oftalmológica para descartar diplopia, defeito pupilar aferente e redução da motilidade ocular. Tomografia de globo ocular é exame complementar ao
diagnóstico.

48
Q

Tratamento celulite

A

Cuidados gerais: elevação membro, analgesia, antitérmico
Por estreptococo = erisipela

Por estafilococo
 Oxacilina 100-150mgkgdia, IV,
4/4h
 Cefalotina 100-150mgkgdia, IV
6/6h

49
Q

Erisipela e celulite
Diagnóstico

A

Diagnóstico =

clínico
Cultura e gram – sensibilidade 30%

Hemocultura – casos
suspeitos de bacteremia

Ultrassonografia com doppler
– p/ DD com trombose
venosa profunda

TC e RM – DD com fasceíte e
osteomielite

50
Q

Abcesso bactéria

A

Principalmente estreptococo do grupo A, mas também pode ser ocasionado por S. Aureus;

51
Q

Clínica abcesso

A

Normalmente decorrente de trauma local;

Nódulos com sinais flogísticos,
dolorosos, com tendência a flutuação e drenagem de grande quantidade de pus;

52
Q

Tto abcesso

A

drenagem cirúrgica,
antibioticoterapia (cefalexina,
cefalotina ou cefazolina)

53
Q

Hidroadenite - o que é

A

Processo obstrutivo folicular seguido de inflamação e extensão infecciosa estafilocóccica das glândulas sudoríparas apócrinas

54
Q

Hidroadenite

localização

quando surge

quem acomete

A

Localização: axilas, virilha, períneo, aréola mamária;

Surge a partir da puberdade; também denominada de acne inversa;

Acomete pp/ adulto jovem do sexo feminino;

55
Q

Hidroadenite - fatores predisponentes

A

desodorantes em bastão, depilação e roupas justas;

56
Q

clínica hidroadenite

A

Nódulos eritematosos inflamatórios duros e
dolorosos com posterior aumento de volume, fistulização e cicatrizes aderidas aos planos
profundos, deformantes; evolução crônica e
recidivante.

57
Q
A